Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Mercado tem realizado lucros após o relatório do USDA e somado as chuvas na Argentina estamos vendo os preços derreterem. O ponto positivo é que o sol tem deixado alguns produtores colher.

Acredito ainda que não vamos ver produção de 24 MILHÕES de Tons no Mato Grosso, quando foi divulgado já era um pouco "puxado".

Continuo acreditando que os preços vão melhorar no longo prazo, a soja está bem vendida (65% da produção) e a redução de produção por excesso de chuvas deve dar suporte para os preços.

Fazendo a conta do que está vendido e o que falta, somente as duas esmagadoras de Rondonópolis mais a de Primavera (Bunge, ADM e Cargill) consomem o que falta ser comercializado (35%), e ainda faltam as outras...!!!

Vamos ficar de olho nos EUA (safra/clima) e nos estoques da China (baixos) e o que os chineses vão usar de estratégia, comprar muito e reabastecer ou comprar pouco e manter esperando 2014?!

Sou otimista no longo prazo, e acho o 2º semestre muito tenso com todos estes fatores de clima e estratégia de compra dos maiores consumidores.

Soja: somatória de fatores negativos pressionam preços na CBOT


Nesta quinta-feira (14), o mercado internacional de grãos opera com pequenas baixas registrando um movimento de realização de lucros. Após cinco pregões em queda, os futuros encerraram a sessão anterior com leves ganhos, próximos da estabilidade, confirmando o momento de volatilidade no mercado. Por volta das 11h00 (horário de Brasília) os principais vencimentos registravam mais de 3 pontos de queda. 

Segundo o economista da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter, a tendência é que haja um momento de volatilidade, em que o mercado não tem direção definida em busca de novas notícias que estimulem os investidores. “O quadro mudou, alguns fatores negativos entraram em ação e fez com que os fundos liquidassem suas posições de forma maciça. A partir do relatório do USDA os preços se sustentam acima de US$ 14 por bushel quando anteriormente estavam próximos de US$ 15 por bushel”, afirma. 

O economista destaca que o mercado aguardava certo recuo nas exportações norte-americanas e o comprometimento dos estoques finais dos EUA. No entanto, o órgão manteve os números dos embarques no país e aumentou a produção brasileira, que deverá alcançar 83,5 milhões de toneladas. Já a safra argentina diminuiu para 53 milhões de toneladas. 

“Então, tivemos o desencadeamento de uma série de fatores negativos, primeiro o relatório, que aumentou a produção brasileira, a combinação de melhores chuvas no RS e na Argentina, embora haja problemas pontuais e com a China fora do mercado em função do feriado de Ano Novo no país, contribuem para a formação desse cenário”, explica Motter. 

Da mesma forma, a ineficiente logística brasileira que pode atrasar a entrada efetiva da produção no mercado também influencia a formação desse quadro, mas por outro lado, aumenta a oferta do produto no mercado, conforme relata o economista. Fator que também pode pressionar, sazonalmente, os preços futuros em Chicago.

Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódi