Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 8 de julho de 2015

Cotação

FECHAMENTO EM 08/07 /2015

Dólar R$ 3,2333(1,6120)

Máxima R$ 3,2359
Minima R$ 3,1931
Dólar 05/10/15: R$ 3,20

FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês            Pontos        Bushel
Jul15      (+4,2)       10,06
AGO       (+4,2)        9,96
Set            (+1,4)        9,86
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês            Pontos          Bushel
JUL15  (+0,4)        4,16
Set15    
(+1,0)        4,24
DeZ      (0,0)          4,33

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA DISPONÍVEL
L. do Rio Verde: R$ 54,00
Rondonópolis: R$ 60,00
Alto Garça: R$ 60,00                                                       
Sorriso: R$ 56,00
Itiquira: R$ 60,50

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA 2016:
L. do Rio Verde: R$55,00
Rondonópolis: R$ 62,00
Alto Garça: R$ 60,50                                                      
Sorriso: R$ 56,00
Itiquira: R$62,00

FECHAMENTO DOS PREÇO DE MILHO SAFRINHA 2015 
L. do Rio Verde: R$15,50
Rondonópolis: R$ 18,70
Alto Garça: R$ 20,00                                                        
Sorriso: R$ 16,00
Itiquira: R$ 20,00

Milho: Frente às novas previsões de chuvas nos EUA, mercado volta a operar em campo positivo na CBOT

Ao longo das negociações na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho reverteram as perdas e voltaram a trabalhar em campo positivo. Por volta das 12h41 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 3,75 e 4,25 pontos. O contrato julho/15 era cotado a US$ 4,20 por bushel, depois de ter iniciado o pregão a US$ 4,11 por bushel.
Segundo informações do noticiário internacional, os investidores voltaram a focar o comportamento do clima no Meio-Oeste dos EUA. Conforme os últimos mapas do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país -, entre os dias 8 a 15 de julho, alguns estados como Indiana e Ohio poderão acumular chuvas de até 76,2 milímetros. Ambas as regiões estão entre as mais afetadas com as precipitações recentes, no caso do milho.
De acordo com o último boletim de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), em torno de 21% das lavouras de milho em Indiana apresentavam condições ruins ou muito ruins, até o último domingo (5). Em Ohio, o índice era de 15%, em Missouri, cerca de 16% das plantações estavam condições ruins e na Carolina do Norte, o número era de 18%.
Chuvas nos EUA entre os dias 8 a 15 de julho - Fonte: NOAA
Chuvas nos EUA entre os dias 8 a 15 de julho - Fonte: NOAA
Principalmente, nas duas últimas semanas o clima tem sido a principal variável de suporte aos preços do cereal. Isso porque, apesar de concluído o plantio, há muitas especulações em relação às perdas nas lavouras devido aos altos índices acumulados de chuvas e as áreas encharcadas. E, segundo dados da Somar Meteorologia, a segunda quinzena de julho deverá ser mais chuvosa nos EUA, o que poderá manter as condições não tão favoráveis ao pleno desenvolvimento das lavouras. Destacando que o mês de julho é o mais importante para a consolidação da produção do milho norte-americano.
Na visão do analista de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, há duas hipóteses para o mercado. "Caso haja a consolidação do excesso de chuvas nas próximas duas semanas e o impacto sobre o potencial produtivo das plantas nos EUA, voltaremos a ver cotações mais firmes para o milho. Se tivermos uma estiagem e o clima voltar ao ideal, os produtores devem estar preparados, pois podemos voltar a trabalhar abaixo dos US$ 4,00 por bushel", destaca.
Contudo, o analista ainda ressalta que a visão para o mercado de milho nesta temporada é de neutra para altista. "Temos estoques globais ajustados e a demanda internacional é firme. A África do Sul, que é um país importante para o abastecimento do cereal no continente, está tendo que importar o grão devido à quebra na safra do país", afirma Galvão.
Além disso, há a configuração de um El Niño em 2015, o que poderá impactar a produção de cereais, de uma forma geral, em outros países, ainda conforme diz o analista. "Poderemos ter chuvas abaixo do normal na Índia, China e Austrália, o que pode implicar em uma produção menor de cereais, fator que traz sensibilidade e nervosismo ao mercado, no sentido de ajudar a sustentar as cotações", completa.
BM&F Bovespa
As cotações do milho praticadas na BM&F Bovespa operam com forte alta nesta quarta-feira. Por volta das 11h58 (horário de Brasília), os contratos do cereal registravam ganhos entre 3,44% e 3,50%. O setembro/15 era cotado a R$ 28,25 a saca.
Para o consultor de mercado MGS Rural, Marcio Genciano, a alta na bolsa brasileira é decorrente da previsão de chuvas no Brasil. Em muitas localidades, as chuvas constantes paralisaram os trabalhos nos campos e há preocupação em relação ao índice elevado de umidade e grãos ardidos. E, por enquanto, para os próximos dias, as previsões climáticas ainda indicam precipitações. Até o momento, os estados com maior volume acumulado é o Paraná, Santa Catarina e sul de Mato Grosso do Sul.
"Os preços de milho na BM&F sobem forte, previsão de mais chuvas, o que deixa o mercado apreensivo. Com isso, o vencimento setembro/15 pode subir até R$ 28,70 onde temos uma forte resistência", ressalta Genciano.
Mercado interno
A quarta-feira é de estabilidade aos preços do milho no Porto de Paranaguá, a saca do cereal é cotada a R$ 30,00 para entrega agosto/15. Já no mercado interno, os preços ainda são pressionados com a oferta da segunda safra do cereal. As perspectivas são bastante otimistas em relação à safrinha brasileira, podendo ficar acima dos 53 milhões de toneladas.
"Não ficaria surpreso se chegássemos a 55 milhões de toneladas. Claro que estamos na boca da safra e é natural a pressão pela oferta, um frete e armazém mais complicado, porém, com as exportações começando a girar devemos trazer liquidez ao mercado e ajudando a sustentar as cotações e também contribuir para enxugar o mercado", acredita Galvão.
Ainda para o analista, as exportações brasileiras deverão ficar próximas de 23 milhões de toneladas nesta temporada. "O sistema logístico se mostra capaz de levar até 30 milhões de toneladas de milho, caso o mercado internacional seja tomador dessa quantidade. Frente aos problemas com o clima em outros países poderemos ver compras para o suprimento doméstico dos mesmos. É um momento de bastante cautela", sinaliza Galvão.

Soja: Últimas previsões trazem mais chuvas para os EUA e preços testam recuperação na CBOT

Os preços da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago no final da manhã desta quarta-feira (8) e, por volta das 11h40 (horário de Brasília), as posições mais negociadas subiam mais de 10 pontos e as duas primeiras já recuperavam o patamar dos US$ 10,00 por bushel. 
O mercado vinha tentando consolidar uma recuperação depois das baixas registradas nas últimas sessões, as quais foram intensificadas, principalmente, pelas notícias negativas vindas do mercado financeiro internacional. 
"A queda da soja nesses últimos dias tem mais a ver com o nervosismo do financeiro e a alta do dólar index frente a uma cesta de moedas, o que tira as atividades das commodities de um modo geral. E eu não acredito que isso vá continuar, com a possibilidade de uma recuperação em Chicago", explica Márcio Genciano, consultor de mercado da MGS Rural.
As preocupações no quadro macroeconômico internacional continuam chegando, já impactam em um dólar ultrapassando os R$ 3,20 na sessão desta quarta-feira e o foco permanece mantido na situação da crise grega e nas especulações sobre a economia da China. Porém, novas previsões climáticas divulgadas hoje mostram mais e novas chuvas para o Meio-Oeste americano, indicando adversidades mais severas do que as últimas projeções. 
E essa alta do dólar reflete bem, principalmente, na formação dos preços no Brasil. Nesta quarta, por volta de meio-dia (Brasília), a soja disponível valia R$ 73,00 e a futura R$ 74,00 por saca no porto de Paranaguá. Em Rio Grande, esse valores eram de R$ 75,30 e R$ 76,40, respectivamente. 
De acordo com informações do agrometeorologista e analista de mercado do site internacional DTN, Bryce Anderson, "mais chuvas estressantes e severas são esperadas para porção leste do Meio-Oeste dos EUA. E essas são os principais itens de atenção dos traders nesta quarta-feira". Os mapas a seguir mostram que no período de 8 a 15 de julho, as chuvas em estados como Missouri, Illinois e Indiana, os acumulados podem variar de 50,8 a 101,6 mm
Chuvas nos EUA entre os dias 8 a 13 de julho - Fonte: NOAA
Previsão de Chuvas nos EUA de 8 a 13 de julho - Fonte: NOAA
Chuvas nos EUA entre os dias 8 a 15 de julho - Fonte: NOAA
Previsão de Chuvas nos EUA de 8 a 15 de julho - Fonte: NOAA
Anderson afirma ainda que as últimas previsões da DTN alertam para uma nova "rodada" de chuvas fortes no leste e sul do Meio-Oeste nos próximos dois dias. "Essa umidade excessiva é desfavorável para as culturas de verão neste momento, uma vez que promove a incidência de doenças e compromete o bom desenvolvimento das plantas. Enquanto isso, as condições de tempo muito chuvoso prejudicam ainda a colheita do trigo de inverno e do soft", explica o agrometeorologista.
De acordo com as últimas informações do site internacional Farm Futures, os mapas dos próximos sete dias divulgado nesta quinta pelo NOAA - departamento oficial de clima do governo dos EUA - mostra que essas chuvas fortes se estendem do leste do Texas até o vale do rio Ohio, trazendo acumulados de precipitações bastante elevados para áreas que já estão muito úmidas. 
Os futuros da soja são quem lidera a recuperação nesta sessão e, complementando as informações de clima, há ainda o reposicionamento dos fundos e notícias vindas da demanda, com sinalizam os analistas internacionais. "A soja lidera a alta entre os grãos com força também nas compras de farelo de soja", diz Todd Hultman, analista de grãos do DTN. 
Além disso, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou hoje uma nova venda de soja dos EUA nesta quarta-feira (8). Foram 240 mil toneladas da safra 2015/16 e o destino, porém, não foi revelado.


Paralelamente, o mercado trabalha ainda com as expectativas para o boletim mensal de oferta e demanda que o departamento agrícola norte-americano traz nesta sexta-feira, 10 de julho e a espera é, principalmente, para conhecer a postura dos USDA sobre os impactos das adversidades climáticas na safra 2015/16 com os números que serão revelados. 



Segundo Bryce Knorr, analista de mercado do portal internacional Farm Futures, "os traders têm expectativas altistas, mas frágeis, para o relatório desta sexta. Enquanto o USDA poderia reduzir os estoques finais da safra velha, o corte pode vir modesto - na casa de 30 milhões de bushels (820 mil toneladas). Da mesma forma, poderiam ser reduzidos ainda - e também de forma tímida - os estoques da safra nova, em algo perto de 25 milhões de bushels (680 mil t)".