Demanda aquecida. Os futuros de algodão subiram ontem pelo terceiro dia seguido em Nova York com sinais de aumento da demanda mundial. Os contratos com vencimento em outubro fecharam em 80,01 centavos de dólar a libra-peso, em alta de 45 pontos. De acordo com informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), informados pela Bloomberg, as exportações de algodão americanas na semana encerrada em 17 de junho totalizaram 311.253 fardos, alta de 20% em relação à semana anterior. Os embarques ainda devem subir 10% para 13,5 milhões de fardos no ano que inicia em 1º de agosto, segundo previsão do USDA. No mercado interno, o dia foi de alta. A pluma foi negociada em leve valorização de 0,27% a R$ 162,29 centavos de reais a libra-peso, de acordo com o Indicador Cepea/Esalq.
Recuo em Chicago. Os contratos futuros da soja encerraram o pregão de quinta-feira em baixa na bolsa de Chicago. Os papéis com vencimento em agosto fecharam a US$ 9,3975 por bushel, com queda de 6,25 centavos de dólar. De acordo com analistas ouvidos pela agência Dow Jones, o resultado foi impulsionado por previsões climáticas e pela exaustão de compras da safra antiga. Os papéis referentes à nova safra, que será colhida no terceiro trimestre nos EUA, chegaram a atingir o menor preço em quase duas semanas, na medida em que o bom desenvolvimento da lavoura devido ao tempo pesou nos preços. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos da soja ficou em R$ 36,51, com alta diária de 0,27%, segundo o Cepea/Esalq. No mês, a commodity acumula alta de 2,47%.