Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Soja e milho sentem pressão da turbulência no clima e na economia dos EUA

A atuação do clima nos Estados Unidos segue bastante aquecida no mercado da soja e do milho na Bolsa de Chicago. Ontem, depois de fecharem com altas de dois dígitos por conta da piora das condições das lavouras no país, os preços da soja e do milho recuam nesta quarta-feira com a previsão de chuvas.

Embora ainda se espere que o intenso calor volte a castigar as plantações norte-americanas, o que as cotações refletem hoje é a previsão de novas chuvas no Meio-Oeste dos EUA, a principal região produtora do país. Analistas acreditam que o estresse pelo qual a produção vem passando poderia ser minimizado com essas precipitações, evitando números como os que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou na última segunda-feira (24), informando um recuo do índice de lavouras de soja e milho em boas ou excelentes condições.

Paralelamente aos fatores fundamentais, as incertezas que assombram o cenário econômico nos Estados Unidos também exercem uma pressão negativa no mercado de grãos em Chicago.

O Congresso americano tem até o dia 2 de agosto para elevar o teto da dívida nacional, atualmente em US$ 14,3 trilhões. Caso isso não aconteça, os EUA correrão o risco de não ter dinheiro para honrar o serviço da dívida, o que poderia ocasionar um default (calote), gerando um sério impacto na economia mundial.

Até agora, o presidente Barack Obama e os líderes republicanos no Congresso falharam em alcançar um acordo para elevar o limite da dívida e aprovar um grande pacote para reduzir o déficit público. Os políticos vêm condicionando a elevação do teto da dívida a cortes nos gastos.

Alguns analistas afirmam ainda que os EUA podem perder seu rating AAA mesmo se o Congresso alcançar um acordo para elevar o teto da dívida nacional.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Governo taxa derivativos para conter queda do dólar

O governo publicou nesta quarta-feira (27) Medida Provisória no Diário Oficial que permite a taxação em até 25% operações de derivativos feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no país. A medida entra em vigor hoje.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia acenado com a possibilidade de adoção de medidas para conter a especulação no mercado futuro. Nesta terça-feira, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) em Brasília, ele afirmou que medidas cambiais combinadas com ações na área comercial seriam adotadas no Brasil para combater os efeitos de desvalorizações cambiais "artificiais" de moedas estrangeiras. Ele chegou a dizer que não iria deixar a guerra cambial derrotar o país.

Economistas também já haviam alertado que as operações dos bancos no mercado futuro de dólar têm contribuído para a baixa cotação. Tanto que em junho, segundo eles, houve mais saída do que entrada de recursos no Brasil, no valor de US$ 2,55 bilhões, e, mesmo assim, o dólar recuou para R$ 1,55.

A medida tem como alvo as operações com derivativos cambiais, que, mesmo sendo operações no mercado futuro de dólar, têm grande influência na formação de preços da moeda norte-americana no mercado à vista.

Os derivativos são instrumentos financeiros que podem ser usados de diferentes maneiras. Uma delas funciona como se fosse um seguro de preço e tem como objetivo proteger o investidor contra variações de taxas, moedas ou preços. Para ter proteção contra as variações do câmbio, por exemplo, os investidores podem optar por uma operação de derivativos. No caso de empresas, esse tipo de derivativo cambial busca proteger as exportações contra a desvalorização excessiva do dólar.

A MP autorizou o Conselho Monetário Nacional (CMN) a estabelecer condições específicas para negociação de contratos de derivativos. Além da fixação dos depósitos sobre os valores de referência dos contratos, o CMN poderá definir limites, prazos e outras condições sobre negociação dos derivativos.

Dólar em queda
Na terça-feira, pelo sexto dia seguido de baixa, a divisa americana fechou vendida a R$ 1,538, em baixa de 0,35%. Na mínima do dia, o dólar chegou a ter queda de cerca de 1%, a R$ 1,5284. A taxa Ptax, usada como referência para contratos futuros e outros derivativos, fechou a R$ 1,5345 para venda, em queda de 0,67%.

Embora agrade aos consumidores e turistas brasileiros que podem gastar mais nas compras em viagens para o exterior com o dólar barato, a acentuada desvalorização da moeda americana em relação ao real prejudica os exportadores, que passam a ganhar menos nas vendas para outros países.

Ingresso de dólares
O ingresso de dólares na economia brasileira somou US$ 750 milhões na semana passada, segundo números divulgados nesta terça-feira (26) pelo Banco Central. Já no acumulado deste ano, a entrada de dólares na economia brasileira chegou à marca dos US$ 50 bilhões.

O resultado semanal, no entanto, registrou queda frente à forte entrada de US$ 8,6 bilhões verificada na semana anterior, ocasionada pela medida do BC que obrigou os bancos a reduzir sua posição vendida no mercado de câmbio.


Fonte: Do G1, com informações de agências