Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

MERCADO: SOJA TEM QUARTA TRAVADA E DE PREÇOS NOMINAIS

O mercado brasileiro de soja esteve praticamente parado
nesta quarta-feira. Os vendedores seguem ausentes e, com isso, os preços são
apenas uma sinalização nominal. As expectativas se voltam para o relatório do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na sexta-feira.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 80,00. Na região
das Missões, o preço da saca subiu de R$ 79,00 para R$ 79,50. No porto de Rio
Grande, os preços seguiram indicados em R$ 81,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço permaneceu em R$ 80,00 por saca. No porto
de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 81,50 por saca, contra R$ 81,00
de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço seguiu em R$ 73,00 por saca. Em
Dourados (MS), a saca fechou em R$ 82,00, contra R$ 81,50 de ontem.

Chicago

Os preços da soja subiram nesta quarta-feira, na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT). Os ganhos foram acelerados no final da sessão, com fundos e
especuladores procurando um melhor posicionamento frente ao relatório de agosto
do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado
na sexta, dia 10.
A expectativa é de que o Departamento corte a projeção para a safra
americana, seguindo a sinalização dos institutos privados. A recente seca
sobre a região produtora americana deverá comprometer o potencial produtivo da
safra americana.
Os contratos da soja em grão com vencimento em agosto fecharam com alta de
24,75 centavos de dólar a US$ 16,30 por bushel. A posição setembro teve
ganho de 23,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 16,00 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 500,10
por tonelada, com alta de US$ 8,50. Os contratos do óleo com vencimento em
agosto fecharam a 51,58 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,29 centavo
frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje na BM&FBovespa com
queda de 0,29%, a R$ 2,0200 para compra e R$ 2,0220 para venda. A divisa oscilou
entre a cotação mínima de R$ 2,0200 e a máxima de R$ 2,0370 durante o
dia.


FONTE: Safras e Mercado.

Grãos: Após sessão volátil, mercado toma fôlego e fecha em alta

Os futuros da soja, do milho e do trigo enfretaram mais um pregão volátil no mercado internacional nesta quarta-feira (8). Até que seja divulgado o novo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e que o clima se defina nos Estados Unidos, o mercado opera sem direção. Porém, os preços conseguiram retomar o fôlego e fechar os negócios em alta. A soja e o milho fecharam com ganhos de dois dígitos.

Nesta sexta-feira (10), o departamento norte-americano divulga seu novo reporte de oferta e demanda e os analistas esperam que o órgrao faça ajustes, principalmente, nos números do milho.

Segundo Daniel D'Ávilla, analista de mercado da NewEdge, de Nova York, as perdas nas lavouras do cereal podem chegar a 100 milhões de toneladas. Espera-se que o USDA reporte uma produção entre 264 milhões e 280 milhões de toneladas. A projeção inicial era de uma colheita de 365 milhões de toneladas.

No caso da soja, a quebra pode ser de cerca de 20 milhões de toneladas e os prejuízos financeiros já são calculados em, aproximadamente, US$ 33 milhões. Em importantes estados produtores, como Iowa e Illinois, o enchimento das vagens já começa a dar sinais de desaceleração por conta da seca e isso compromete a produtividade da oleaginosa.

Além disso, há ainda a entrada de novas chuvas nos Estados Unidos. No entanto, ainda são volumes baixos e precipitações nada regulares, o que, portanto, não ameniza a situação das lavouras norte-americanas.

"O mercado vinha trabalhando com clima quente e seco por muito tempo. Agora, essas chuvas têm um efeito psicológico e ainda não são suficientes para reverter o quadro", explicou D'Ávilla. O analista explicou ainda que a tendência de alta no curto prazo não muda. As perdas existem e isso deve continuar trazendo sustentação aos preços.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes