Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 24 de abril de 2012

Oferta restrita impulsiona soja e mercado tem forte alta em Chicago

O mercado internacional da soja opera com forte alta nesta terça-feira na Bolsa de Chicago. Após encerrar o pregão noturno com ganhos de mais de 10 pontos, na sessão regular, por volta das 13h30 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa registravam avanços de mais de 23 pontos nos principais vencimentos.

Os fundamentos continuam bastante positivos e dando um importante suporte para os preços, apesar da realização de lucros dos últimos dias. A oferta é perigosamente restrita, principalmente por conta da quebra da safra da América do Sul, e a a demanda continua bastante aquecida, que deve focar os EUA após as perdas no Brasil e na Argentina.

Hoje, a Oil World voltou a reduzir suas estimativas para a safra de soja da Argentina e estimou a colheita em 42 milhões de toneladas, 15% a menos do que há um ano.

Atualmente, os argentinos são os principais exportadores de ração e óleo de soja para alimentação. Na semana encerrada no último dia 12, as vendas de soja para ração dos Estados Unidos dobraram em relação ao mesmo período do ano anteriore atingiram o maior índice desde 2003, de acordo os últimos dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

A volatilidade tem estado bem presente no mercado da soja, o qual vem se mostrando nervoso e ansioso. Analistas afirmam que o momento é de bastante incerteza e que os traders vêm se apegando a muitos boatos, mesmo que eles não se confirmem mais adiante.

O dia também é positivo no mercado do milho. O cereal, assim como a soja, fechou o pregão noturno em alta e continua avançando no regular pelo segundo dia consecutivo.

No caso do grão, o suporte para o mercado vem das especulações de que a China, segundo maior produtor mundial de milho, está aumentando suas compras da commodity como forma de recompor e garantir seus estoques.

Hoje, o USDA anunciou a venda de 480 mil toneladas de milho para destinos não revelados, confirmando esse bom momento da demanda. De acordo com um relatório do instituto de pesquisa do país, o Grain.gov.cn, a nação asiática teria comprado cerca de 1 milhão de toneladas do cereal na semana passada.

Segundo a agência Shanghai JC Intelligence Co., o custo de importação de milho dos Estados Unidos caiu, no dia 19 de abril, para o menor nível este mês, condições que estimulam ainda mais as compras.

No entanto, mesmo diante de um cenário positivo, por volta das 13h55, os preços do milho já operavam em território misto, com os vencimentos mais distantes - dezembro/12 e março/2013 - perdendo 3 pontos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

SOJA: ESTIMATIVA É DE QUEDA HISTÓRICA PARA PREÇO NO EXTERIOR

Um dos produtos com maior peso na pauta de exportação do
Brasil, a soja pode sofrer uma retração "histórica" de preços
internacionais nos próximos meses. Pelo menos é o que prevê o presidente da
Hackett Financial Advisors, Shawn Hackett, em relatório divulgado ontem a seus
clientes.

"Os produtores deveriam aproveitar os preços atuais e vender da forma
mais agressiva possível. Estamos próximos das [cotações] máximas para o
resto do ano e, possivelmente, para os próximos vários anos". Hackett enumera
as razões que o levam a apostar na queda. Segundo ele, a safra sul-americana,
que foi duramente castigada pela estiagem em 2011/12, é "provavelmente maior"
do que se imagina e deverá ser revisada para cima.

Além disso, Hackett avalia que os preços atuais da commodity tornaram-se
"muito atrativos" e devem convencer os agricultores dos EUA a plantar entre
800 mil e 1,2 milhão de hectares a mais do que o esperado em 2012/13, "o que
deve garantir um aumento expressivo nos estoques de passagem para 2013".

O analista afirma, ainda, que os fundos especulativos detêm um volume
recorde de contratos futuros de soja na bolsa de Chicago, "de fato, mais de 35%
da produção esperada para os EUA". "Os fundos raramente mantêm uma
posição por mais de três meses, e cada um desses contratos será devolvido ao
mercado quando chegar a colheita. Duvido que o mercado vai aceitar 35 milhões
de toneladas de soja a US$ 14 por bushel", afirma.

Hackett chama a atenção, finalmente, para os efeitos do câmbio no
Brasil. Para ele, a alta do dólar frente ao real (que infla os preços
domésticos da commodity) abre caminho para que as cotações internacionais
caiam e, mesmo assim, mantenham-se atraentes para estimular o plantio
necessário no país.

"[Um preço entre] US$ 8 e US$ 10 por bushel pode resolver o problema",
afirma. Por fim, ele afirma que as margens de esmagamento de soja na Ásia
estão "terríveis" e devem frustrar as elevadas expectativas de exportação
dos Estados Unidos para a China.

Depois de atingir o patamar mais elevados em sete meses na semana passada,
os futuros da soja fecharam a segunda-feira em queda em Chicago. Os contratos
para julho caíram 8,50 centavos de dólar, para US$ 14,41 por bushel,
devolvendo parte dos ganhos registrados na sexta-feira. Os preços da soja já
subiram 19,3% em 2012.

Vinícius Ito, analista da Jefferies Bache, afirma que há uma tendência
sazonal de queda das cotações a partir de julho, quando o cenário para a
safra americana fica mais evidente. Mas ele pondera que ainda é cedo para fazer
previsões sobre a extensão do movimento.

"A intensidade da queda depende de onde o mercado vai estabelecer o pico
de precificação, e isso não está claro. Por enquanto, o plantio segue com
clima favorável nos Estados Unidos. Se houver algum problema, é possível que
o mercado tenha fôlego para subir mais ainda", diz o analista. De acordo com
ele, os fundamentos do mercado indicam que a soja pode atingir até US$ 15 por
bushel. As informações partem do Valor Econômico.


FONTE: Safras e Mercado