Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 14 de agosto de 2012

MERCADO: SOJA SEGUE COM PREÇOS NOMINAIS E RITMO LENTO

Poucas alterações no ritmo do mercado brasileiro de soja
nesta terça-feira. Os preços oscilaram pouco, mas permanecem em patamares
nominais. Sem muita oferta e com agentes retraídos, poucos negócios foram
registrados, limitando-se ao Rio Grande do Sul.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 80,00. Na região das
Missões, o preço da saca permaneceu em R$ 79,50. No porto de Rio Grande, os
preços caíram de R$ 82,00 para R$ 80,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 81,50 para R$ 80,00 por saca.
No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 83,00 por saca, contra R$
82,00 da segunda. Em Rondonópolis (MT), o preço passou estabilizou em R$
74,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 82,00, contra R$ 80,00 de ontem.

Chicago

Os preços da soja fecharam a terça-feira mistos, na Bolsa de Mercadorias
de Chicago (CBOT). Os contratos seguiram pressionados pela previsão de clima
favorável ao desenvolvimento das lavouras, com o retorno das chuvas para o Meio
Oeste americano. Mesmo assim, o quadro de oferta e demanda segue apertado,
dando suporte fundamental aos preços.
As lavouras americanas se encontram no estágio de desenvolvimento de
vagem, vital para a definição do potencial produtivo da safra americana. O
retorno das chuvas pode, ao menos, minimizar as perdas decorrentes da forte
estiagem. O fato é que a oferta global da oleaginosa, após problemas de climas
nos três principais produtores mundiais - Estados Unidos, Brasil e Argentina
-, ainda é muito apertado.
Os contratos da soja em grão com vencimento em agosto fecharam com alta de
23,75 centavos de dólar a US$ 16,80 por bushel. A posição setembro teve
ganho de 1,25 centavo de dólar, encerrando a US$ 16,23 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 506,60
por tonelada, com alta de US$ 1,80. Os contratos do óleo com vencimento em
agosto fecharam a 52,83 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,12 centavo
frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,29%,
cotado a R$ 2,0250 na compra e a R$ 2,0270 na venda. Durante o pregão, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0200 e a máxima de R$ 2,0300.


FONTE: Safras e Mercado.

Em Chicago, grãos têm dia volátil e soja fecha em campo misto

A soja encerrou a terça-feira (14) em território misto depois de um pregão bastante volátil na Bolsa de Chicago. Entre os vencimentos de maior liquidez, o novembro/12 fechou com 2,75 pontos de queda e o março/13 subindo 4 pontos.

A tendência de alta continua no mercado em função do quadro de oferta e demanda bastante ajustado. A quebra de safra nos Estados Unidos pode chegar à casa das 20 milhões de toneladas e isso já vem sendo refletido pelos preços. A relação de estoque x consumo para a soja é a menor dos últimos anos.

Por outro lado, essa volatilidade, como já vinha sendo sinalizado por analistas de mercado, deve continuar permeando os negócios no mercado internacional até que haja uma definição climática nos Estados Unidos.

Novas previsões indicam novas chuvas no Meio-Oeste norte-americano, principal região produtora dos EUA. Tais precipitações poderiam amenizar a situação das lavouras de soja, que há meses vêm sendo deterioradas pelo calor intenso e pela falta de chuvas. Essa possibilidade, portanto, acaba pressionando as cotações, mesmo que a curto prazo.

Já os futuros do milho fecharam com todos os vencimentos em território negativo na Bolsa de Chicago, com perdas de 3 a 4,50 pontos. Segundo analistas, o grão ainda não encontra novas informações que estimulem uma renovação das altas.

Além disso, o mercado se deparou com dados divulgados pelo relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) altistas, porém, que já vinham sendo esperados.

Paralelamente, há ainda circulando no mercado internacional os boatos de uma menor demanda de milho para a produção de etanol nos Estados Unidos em função de um pedido da ONU e do G20 para a redução do mandato do combustível no país. As entidades, com esse apelo, têm o objetivo de aumentar a oferta do grão para consumo animal e humano, dessa forma freando uma alta muito intensa nos preços.

Entretanto, alguns analistas já afirmam que a probabilidade de que isso seja aprovado é bem remota já que os Estados Unidos estão em ano de eleições presidenciais e a indústria de etanol de milho representa uma expressiva parcela da economia do país.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes