Jesus

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Oferta brasileira pressiona e preços recuam em Chicago

Os preços da soja estendem suas perdas de mais de 30 pontos registradas ontem e trabalham novamente no vermelho em Chicago. Por volta das 10h30, as cotações já recuavam mais de 10 pontos.

A cautela permanece no mercado frente às boas condições das lavouras sul-americanas, principalmente do Brasil e a redução do temor sobre o abastecimento global, fato que pesa negativamente sobre as cotações. Além disso, rumores de novos cancelamentos de compras de soja nos Estados Unidos também contribuem para a queda.

Às 10h54, o vencimento maio, referência para a safra brasileira, era cotado a US$ 13,73 por bushel, perdendo 7,75 pontos.

Bolsa de Dalian - Na China, a soja encerrou em queda, seguindo as perdas do pregão noturno na CBOT. O mercado realizou lucros e levou os preços a recuarem. A expectativa de alguns analistas, no entanto, é de que a demanda mundial mantenha as cotações em alta na Bolsa de Dalian no longo prazo.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Importação chinesa de soja sofre pressão da alta dos preços

As importações chinesas de soja em março e abril deverão ser mais baixas que as registradas nos mesmos meses do ano anterior, após um ritmo mais lento de compras em fevereiro, quando as processadoras pararam de funcionar para o feriado do Ano Novo Lunar, num momento em que a alta global dos preços atinge a demanda.

A China importará um volume estimado em 3,13 milhões de t de grãos de soja em fevereiro, previu nesta quarta-feira o Ministério do Comércio, contra uma previsão anterior de 2,73 milhões de t. São previstas importações para março e abril em cerca de 3 milhões de t por mês, abaixo dos 4 e 4,2 milhões de t no mesmo período do ano anterior, disse em relatório o National Grain and Oils Information Centre.

As importações normalmente sobem após o Ano Novo Lunar, mas compradores chineses adiaram carregamentos de soja e alguns postergaram os negócios, preferindo o produto da América do Sul.

Outra razão chave para o declínio esperado, dizem traders, é que Pequim, preocupada com a resistente inflação dos alimentos domésticos, pediu aos principais esmagadores de grãos que não aumentem os preços dos óleos comestíveis no varejo até o fim de março. Também têm sido liberadas reservas estatais

para limitar o aumento dos preços no mercado doméstico.

O relatório do ministério, publicado duas vezes por mês, falha em abordar todos os embarques, mas dá referência da dimensão dos carregamentos aos compradores.


Fonte: Reuters