Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

SOJA: PERDAS PERMANECEM EM 10% EM CAMPOS NOVOS (SC)

Em Campos Novos, centro de Santa Catarina, as perdas na safra
de soja 2012/13 permanecem em 10% do total. A quebra se deu pela implantação
da soja, e as perdas anteriores de 20% foram recuperadas com o clima de chuvas e
sol, o qual normalizou a situação na localidade, de acordo com agrônomo da
cooperativa local, Copercampos, Marcelo Capelari. No momento, o clima é seco, e
a previsão para os próximos dias é de poucas precipitações.
As condições das lavouras de soja são boas, em geral, apesar disso. A
produtividade estimada para a região é de 50 a 55 sacas por hectare este ano,
e o preço da saca hoje foi de R$ 59,00 contra R$ 61,00 no disponível da semana
passada.
As fases de desenvolvimento das plantas alcançam o desenvolvimento
vegetativo (40%), florescimento (40%) e enchimento de grãos (20%). A colheita
da soja na localidade deve iniciar somente em março, e a área semeada de soja
deve aumentar de 15% a 20% em relação ao ano passado, alcançando os 49 mil
hectares, em função dos altos valores da oleaginosa.


Fonte: Safras e Mercado

Em Chicago, soja volta a subir nesta quarta-feira focada nos fundamentos

Nesta quarta-feira (16) as cotações da soja operam em alta na Bolsa de Chicago, após encerrar a sessão de ontem (15) com leves recuos. Por volta das 10h30 (horário de Brasília) os futuros da oleaginosa trabalhavam do lado positivo da tabela com mais de 9 pontos de ganhos nos principais vencimentos.

Segundo o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, nessa semana, o mercado ainda reflete o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulgado na última sexta-feira (11). E os fundamentos de oferta e demanda voltam a ser o foco principal do mercado. Brandalizze diz ainda que a irregularidade climática na Argentina, terceiro maior produtor mundial de soja, também exerce pressão positiva nas cotações.

“A situação de clima irregular na Argentina e ausência de chuvas e as altas temperaturas nas lavouras e a demanda por produtos contribuem para esse cenário. Há boatos de que a China estaria de volta às negociações essa semana comprando soja, então, o mercado já recuperou as perdas de ontem”, explica Brandalizze.

Com o retorno dos fundamentos ao mercado, os fatores financeiros deixam de ter tanta importância, pelo menos durante essa semana. E com isso, os grandes investidores voltam a atuar no mercado de commodities uma vez que enxergam que há uma possibilidade de lucros maior diante de menores "flutuações" do mercado financeiro, conforme diz o analista.

“Os preços da soja podem passar da faixa dos atuais US$ 14 por bushel e chegar a US$ 15 por bushel. E esse nível de preços não afeta a demanda e os países não controlam o consumo”, afirma o analista.

Mercado Interno - Essa recuperação dos preços das commodities em Chicago pode ser refletida nos valores no mercado interno. Ontem, foram registrados negócios com o milho entre R$ 33,50 e R$ 35,00 nos portos brasileiros, os números representam um aumento de quase R$ 2,00 em relação aos preços praticados na semana anterior. Do mesmo modo, a cotação da saca da soja apresentou uma elevação entre R$ 1,00 e R$ 1,50 ante o valor da semana passada. A oleaginosa está sendo negociada entre R$ 64,00 e R$ 65,00 nos portos.

“Estamos com o nível um pouco maior, os reflexos já começam a aparecer. No caso do milho, os produtores estão vendendo mais, e os produtores da safrinha aguardam uma valorização maior nos contratos de agosto e setembro”, acredita Brandalizze.

Ainda de acordo com o analista, uma possível recuperação do dólar também deve favorecer os produtores rurais brasileiros, haja vista que se o mercado avançar a barreira dos US$ 15 por bushel e o dólar ficar acima de R$ 2,10 os preços da saca da soja no Brasil podem registrar aumento de R$ 7,00, o que tornaria os valores mais atrativos para os agricultores.


Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio