Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 30 de junho de 2011

Grãos: Números do USDA dão um tombo nas cotações em Chicago

As cotações dos grãos estão desabando no pregão diurno da Bolsa de Chicago nesta quinta-feira. O mercado reagiu negativamente aos números divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na manhã de hoje que trouxeram estoques de soja, milho e trigo acima das expectativas.

Para a soja, o departamento informou que os estoques em 1º de junho ficaram em 16,85 milhões de toneladas, acima das 16,25 milhões de toneladas esperadas pelo mercado. No caso do milho, as reservas somaram 93,22 milhões de toneladas ante o volume esperado de 84,43 milhões de toneladas.

Além disso, o USDA ainda estimou um aumento na área plantado do cereal para 37,35 milhões de hectares, índice que também pressiona expressivamente os preços hoje. Para o analista Shwan McCambridge, da Prudential Bache, a área de milho plantada acima das expectativas e os números dos estoques são definitivamente baixistas para o mercado. No entanto,

McCambridge diz ainda que essas estimativas para o plantio "não condizem com todos os problemas que os produtores tiveram ao cultivar milho nesta primavera ou com o ajuste de área no relatório mensal de oferta e demanda divulgado no último dia 9". A expectativa do analista é de que o USDA reporte algumas reduções nestes números nos próximos meses.

Às 12h15 (horário de Brasília), os principais vencimentos da soja já registravam baixas de mais de 25 pontos. No caso do milho, o vencimento julho recuava 71,75 pontos e os demais contratos perdiam 30 pontos por bushel.



Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Milho: com geadas, perdas chegam a 80% em casos isolados

O frio que cobriu as lavouras de gelo ampliou as perdas climáticas, agora estimadas em até 80% nas áreas de milho. Justamente porque os efeitos da geada tendem a se agravar com as novas chuvas previstas para esta semana. Parte das plantações já tinha sido atingida também pela estiagem de maio.

“A seca fez a média cair e agora a geada acabou com parte do que restava da lavoura”, lamenta o agricultor Marcelo Riva, que esperava colher 5 mil quilos de milho por hectare e pode registrar menos de 1 mil. “Com a chuva, os grãos podem apodrecer.” Ele plantou 140 hectares de milho em Campo Mourão (Centro-Oeste), metade para o consumo humano (milho verde). Os grãos leitosos foram os mais prejudicados pelo gelo.

Por causa de perdas de 50% por conta da geada, o agricultor Amarildo Walker pretende destinar metade dos 84 hectares de milharal diretamente para silagem (alimentação animal). “A área mais adiantada vai render 60% do previsto.” Ele não fez seguro e fechou contrato de venda de R$ 23 a saca. “Vamos tentar cumprir o contrato.”

Entre os produtores de hortaliças, as perdas chegaram a 100% no Sul e no Oeste. Mesmo em regiões mais quentes houve danos estimados em 15%. “O impacto será visto melhor daqui uns 15 dias”, afirma o horticultor Bento Basílio. A alface, mais prejudicada, teve o preço automaticamente dobrado em feiras e supermercados.


Fonte: Gazeta do Povo

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Brasil doará alimentos para formar estoque de emergência global

O Brasil deverá contribuir diretamente com o fornecimento de alimentos para a criação do estoque de emergência aprovado pelos ministros de agricultura do G-20 para atender países pobres em crise alimentar aguda. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, acha que os países produtores poderão contribuir com alimentos e os desenvolvidos importadores, com dinheiro para formação do estoque.

"O Brasil já tem feito doações, como 500 mil toneladas de alimentos (recentemente) e achamos que todos os membros do G-20 devem participar do mecanismo, para atender situações de dificuldade crônica", afirmou ele, à margem da assembleia anual da FAO.

Países desenvolvidos do G-8 costumavam anunciar pacotes de ajuda sem depois cumprir as promessas. Agora, no G-20, parecem aliviados por dividir a fatura com os emergentes.

O Programa Alimentar Mundial (PAM) lista 30 países em situação de insegurança alimentar. A discussão agora é sobre que países poderão recorrer ao estoque, como e qual o volume das reservas.

Para a ONG Oxfam, uma reserva global de cereais de 105 milhões de toneladas custaria US$ 1,5 bilhão, ou US$ 10 por cada pessoa a mais que entrou na categoria de desnutrido como resultado da mais recente crise alimentar.

O diretor eleito da Agência da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, não tem dúvida: "temos que voltar a ter estoques". Reservas emergenciais são consideradas essenciais para evitar distúrbios em caso de crises alimentares em países pobres. "Numa situação de preços já voláteis, havendo crise, seca, guerra e tendo que se comprar grandes quantidades, o preço vai ainda mais para cima", diz Graziano.

A FAO foi criada há 66 anos para enfrentar a fome no mundo. Há 20 anos, os governos se comprometeram a cortar pela metade o número de famintos até 2015. Hoje, 970 milhões de pessoas não têm o suficiente para comer.

A FAO vai trabalhar com o PAM num projeto-piloto de estoques. Mas a Oxfam considera que os ministros de agricultura deram um "pequeno" passo ao abordarem só os impactos dos preços altos e voláteis e não suas causas.

"Os ministros do G-20 fracassaram em reconhecer que reservas estratégicas de alimentos ou estoques de segurança têm também um papel essencial para ajudar países pobres a enfrentar a volatilidade dos preços", diz a ONG.


Fonte: Valor Económico

Grécia aprova plano de austeridade e impulsiona mercado

Os grãos continuam subindo ana Bolsa de Chicago. Nesta quarta-feira, soja, milho e trigo fecharam o pregão noturno com altas de dois dígitos e iniciaram a sessão diurna ampliando seus ganhos. O milho estendeu, segundo analistas da agência Bloomberg, seu maior ganho em quase três meses.

O que os preços refletem hoje, principalmente, são as boas notícias vindas da Grécia, que tranquilizam o mercado e já sinalizam o início de uma recuperação em vários setores, inclusive no de commodities.

A Grécia aprovou nesta quarta-feira (29), um plano de austeridade que prevê corte de gastos e privatizações. O pacote atende a exigência do FMI e também da União Europeia para que seja liberado dinheiro para saldar as dívidas do país.

Diante disso, por volta das 11h50 (horário de Brasília), a soja já registrava altas de mais de 12 pontos e o milho mais de 20. Com as boas notícias vindas da Grécia, a economia já pode respirar um pouco mais aliviada, o que incentiva os investidores a voltarem às compras no mercado de commodities depois da signficativa baixa registrada pelos preços nos últimos dias.

Fundamentos e USDA - Além dessas informações, o mercado reflete ainda a redução do índice que registra as lavouras em boas ou excelentes condições nos Estados Unidos, que é o principal exportador de ambas as commodities. Os números ainda estão abaixo do registrado nesse mesmo período do ano passado.

De acordo com o boletim divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), 68% das plantações de milho estão em plena forma frente a 73% de 2010. Sobre a soja, são 65% ante 67% na mesma época do ano passado.

"As condições da safra norte-americana registraram uma certa deterioração na última semana. E esse declínio nos índices está oferecendo suporte aos preços dos grãos. O foco agora é a condição e evolução das lavouras", disseram analistas do banco Rabobank.

Além das questões de desempenho da safra, as preocupações com o abastecimento e com os estoques apertados estão vindo a tona novamente. Nesta quinta-feira, o USDA divulga seu boletim de estoques trimestrais e de área plantada.

A expectativa para o relatório é de que o departamento reporte uma nova redução nas reservas norte-americanas, fato que também impulsiona o avanço das cotações.

"Nossa análise fundamental indica que os preços devem refletir o que foi registrado em 2010, com uma mudança mais alta", informou o Rabobank.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 28 de junho de 2011

Fazendas de MT serão fiscalizadas para evitar plantio no vazio sanitário

Cerca de 1,2 mil propriedades de Mato Grosso serão fiscalizadas no período do vazio sanitário. A intenção é descobrir se as unidades estão respeitando o prazo de proibição do plantio da soja, que começou no dia 15 de junho e se estende até o dia 15 de setembro. O objetivo do vazio sanitário é reduzir a sobrevivência do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática da soja, evitando assim ataques precoces da doença na safra seguinte.

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) irá fiscalizar uma extensão de aproximadamente 7 milhões de hectares em 101 municípios mato-grossenses. Os números são os mesmos observados no vazio sanitário de 2010.

De acordo com o coordenador de Defesa Sanitária do Indea-MT, Carlos Roberto Gomes Ferraz, as equipes estão orientadas em distinguir se houve um plantio involuntário ou se foi proposital. No primeiro caso, ele explica que pode ocorrer germinação da soja em áreas próximas a rodovias. “No transporte do grão, alguns acabam caindo no chão. Com isso pode ocorrer o plantio”. Nesta situação, o produtor responsável ou dono da área será notificado para eliminar as plantas em um prazo máximo de 72 horas.

Já no plantio proposital, o produtor será penalizado com multa de 30 Unidade de Padrão Fiscal (UPF), o equivalente a R$ 1.080, somado a dois UPFs por hectare cultivado, ou seja, mais R$ 72,06. Por exemplo, em uma área de mil hectares, o produtor teria que desembolsar cerca de R$ 73,1 mil.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Exportações de MT para a China chega a 63%

As exportações mato-grossenses de soja têm apenas um único grande destino: a China. Conforme análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), do total embarcado até maio deste ano, 63,6% do volume foi comprado pelos chineses, o maior parceiro comercial do Estado. Mas os números, mesmo superlativos, apontam para um nível de dependência preocupante, como destaca o Instituto, já que a China é responsável por mais de 50% do consumo da soja estadual.

No acumulado de janeiro a maio deste, foram exportados 4,56 milhões de toneladas. Deste total, os chineses compraram 2,90 milhões de toneladas. Em valores financeiros, isso representa US$ 1,41 bilhão vindo do país asiático, enquanto o total recebido pelas exportações de soja de Mato Grosso somaram US$ 2,23 bilhões.

Nestes cinco primeiros meses do ano, Mato Grosso atingiu receita de US$ 4,11 bilhões em vendas totais. O maior consumidor foi o continente asiático que importou US$ 2 bilhões, ou 48,65% do faturado pelo Estado. Neste bloco, a China foi responsável por 35,20%, com US$ 1,44 bilhão. Comprando o total de compras efetivado pelos chineses com o volume gasto com a aquisição de soja, observa-se que mais de 97% dos recursos foram para compra da soja.

O segundo maior consumidor da soja estadual é a União Europeia que importou no período 20,4% do total das exportações do Estado, 932 mil toneladas, uma diferença de 43,2 pontos percentuais a menos em relação à China. “Vale considerar que os europeus dão preferência à soja convencional, que representou 35% da produção total de Mato Grosso da safra 10/11”.

Ainda como destaca o Imea, no relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pode-se observar que tanto a China como a União Europeia são altamente importadores da oleaginosa. Segundo os dados projetados, a China passará a importar 7% a mais que na safra passada. Já a União Europeia irá diminuir em 5% suas importações, destacando que grande parte da soja despachada para a Europa é convencional. “O maior consumidor é a China, com 26% do consumo mundial na safra atual (10/11), e o USDA projeta que esta participação no consumo mundial será de 28% na próxima safra (2011/12). Com esses fatores, a tendência dos estoques finais da China e da União Europeia será menor cerca de 3% e 6%, respectivamente, o que traz boas perspectivas para os preços no decorrer dos próximos meses”.

POUPANÇA - A disputa por grãos é uma tendência já anunciada pelo mercado – e aguardada pelos produtores – em razão da diminuição do produto disponível para comercialização em nível mundial. Levantamento do Imea revela que o estoque atual de soja, em Mato Grosso, representa apenas 10,5% do total produzido nesta safra 10/11, ou seja, 2,2 milhões de toneladas. “Restando ainda sete meses para a colheita da próxima safra, este produto passa a ser uma poupança do produtor, podendo trazer maior lucratividade, pois a maior parte das dívidas de plantio e colheita está quitada, fazendo assim com que este produto restante seja contabilizado como lucro líquido. Como neste período de entressafra nacional os preços adotados estão menores que em outras épocas, este produto entrará no mercado quando as cotações tomarem rumos ascendentes, que historicamente costuma ocorrer a partir de setembro.


Fonte: Diário de Cuiabá

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Desconfianças sobre a economia mundial pressionam mercado

Nos últimos dias, o mercado de grãos vem operando baseado em boatos, desconfianças e incertezas, e não em fundamentos. Os investidores continuam focados no desenvolvimento da economia mundial e na situação financeira de alguns países europeus, principalmente a Grécia.

Diante de informações que chegam a todo o tempo, os agentes de mercado acabam aumentando sua aversão ao risco e migrando para ativos mais ativos do que as commodities. Com isso, os operadores se retiram do mercado, esperando novas baixas nos preços para retornarem às compras. Além disso, essas incertezas aceleram ainda mais a volatilidade entre as commodities agrícolas.

Nesta segunda-feira, soja, milho e trigo fecharam o pregão noturno em queda na Bolsa de Chicago, sentindo essa pressão das dúvidas sobre a macroeconomia. Os preços da oleaginosa chegaram a perder mais de 10 pontos durante a madrugada.

No início do pregão diurno, porém, os primeiros contratos da soja - julho e agosto/11 - registravam leves altas, encontrando sustentação na notícia de que a China importou 132 mil toneladas da oleaginosa, safra 10/11,

Segundo analistas da agência Bloomberg, outro fator que pesa sobre os grãos neste início de semana é a especulação sobre um possível declínio da demanda mundial por commmodities refletindo essa redução no ritmo do crescimento global.

Paralelamente a estes fatores externos, o chamado "weather market" segue atuante, e a melhora nas condições climáticas nos Estados Unidos - com o tempo mais quente e seco - favorecem o desempenho da soja e do milho e contribuem para os bons níveis de produtividade do trigo.

USDA - O que se pode notar também é o mercado de grãos na defensiva á espera dos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta semana. Hoje, o órgão deverá reportar o boletim de acompanhamento de safra e na quinta-feira (30), o relatório de estoques trimestrais e de área.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Colheita de soja na Argentina chega a 98% da área

A colheita de soja na Argentina chega a 98% da área, que está estimada em 18,651 milhões de hectares, na temporada 2010/11. Conforme o Ministério da Agricultura argentino, até o dia 23 de junho foram colhidos 17,325 milhões de hectares. No ano passado, a colheita estava indicada em 100% em igual período.


Fonte: Só Notícias

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Brasil pressiona G20 para conter volatilidade de preços dos alimentos

A criação de mecanismos para conter a volatilidade dos preços das commodities agrícolas será um dos principais tópicos discutidos pelos líderes de governo na reunião do G20 Agrícola, realizada na quarta e quinta-feira (22 e 23 de junho), em Paris, na França. O ministro da Agricultura do Brasil colocou o tema em discussão e cobrou a participação dos demais governantes. “O único mecanismo que existe para reduzir os preços é ampliar a oferta de alimentos. “Isso não significa que venhamos a controlar os preços”, disse.

O ministro lembrou que o Brasil é um dos poucos países do mundo com condições de ampliar a oferta de produtos agrícolas para abastecer o mercado interno e garantir suprimentos a outros mercados. Atualmente, o país destina parte do seu excedente agrícola a 180 países.

A posição do país é compartilhada pela Argentina e outras nações. "Por 30, 40 anos, os preços dos alimentos permaneceram baixos e ninguém procurou o Brasil para discutir sobre tal fenômeno”, apontou o ministro. Os 20 países que participam do encontro representam 85% da produção agrícola mundial.

Em entrevista coletiva, Wagner Rossi declarou que o Brasil está disposto a discutir a agenda apresentada pelo governo francês sem restrições. Ele destacou que o país é favorável à criação de instrumentos de coordenação internacional de políticas que garantam a segurança alimentar.

Rossi comentou que o Brasil precisa discutir a regulação da relação entre a produção e o mercado financeiro. “Não se deve deixar pontas soltas porque uma financeirização das commodities pode gerar especulação”, admitiu. Ele declarou que é preciso algum grau de regulamentação dos mercados futuros para evitar a manipulação dos agentes financeiros.



Proposta

O plano proposto pela França aos ministros da Agricultura – que será apresentado aos presidentes na reunião do G20 em novembro – inclui linhas de ação para aumentar a produção e a produtividade, além de criar mecanismos de informação para dar transparência aos mercados. A França quer a coordenação de políticas internacionais e a criação de mecanismos para reduzir os efeitos da volatilidade dos preços para os países mais vulneráveis, além de algum grau de regulação dos mercados financeiros.

Wagner Rossi anunciou que o Brasil é favorável às linhas gerais do plano apresentado pelo governo Sarkozy, mas insiste que não se pode restringir os preços. Ele defende a formação de estoques humanitários de alimentos, um dos temas a serem discutidos pelos ministros dos 20 países.

Ele também considera positiva a proposta de criação de um sistema de informação dos mercados agrícolas, a ser conduzido pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). O sistema teria como objetivo reunir informações sobre os níveis mundiais de produção de alimentos, bem com o consumo e até estoques de commodities como milho, soja, arroz e trigo.


Fonte: Globo Rural On-Line

Valorização do milho deve compensar perdas de produtividade, diz Pozzobon

Apesar de atrasada, a colheita de milho segue avançando. Até agora, os produtores de Sorriso colheram cerca de 8% da safrinha. Segundo o presidente do Sindicato Rural, Elso Pozzobon, os trabalhos estão dentro da normalidade, uma vez que o plantio também foi tardio, consequentemente, a colheita teve que ser adiada em cerca de 20 dias.

Este atraso se justifica pela falta de chuva durante a janela de plantio do grão. Com o tempo seco, cerca de 20% da safra devem ser perdidos, assim como a qualidade do grão também deve ser afetada. “Até agora nós ainda não vimos grandes perdas, mas acredito que vamos perceber mais para o final da colheita. Isto porque muitos produtores plantaram o milho ainda mais tarde, acreditando que iria chover, porém a chuva não apareceu prejudicando a safrinha”, disse Pozzobon, em entrevista ao Só Notícias.

Em contrapartida outro fator vem animando os agricultores, que é o preço. Neste ano já foram comercializados 70% do que foi plantado e o principal estímulo é a valorização do grão, que foi comercializado desde janeiro com preços entre R$ 13 a R$ 18. “O preço, de certa forma, vai compensar a perda de produtividade e qualidade motivada pela falta de chuva”, finalizou.


Fonte: Só Notícias/Aline Dessbesell

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Grãos: Clima pode melhorar nos EUA e preços recuam na CBOT

Depois das fortes altas registradas nesta terça-feira, os grãos recuam novamente na Bolsa de Chicago, devolvem os ganhos de ontem e estendem as perdas do fechamento negativo do pregão noturno de hoje.

Segundo analistas, as cotações são pressionadas, principalmente, pelos movimentos dos mercados externos e o mau humor do mercado financeiro. A dívida grega ainda é o principal motivo que gera a desconfiança do mercado e acaba refletindo nas commodities.

Além disso, o weather market (mercado climático) segue atuando, dessa vez de forma desfavorável. A previsão para as próximas semanas é de uma melhora nas condições do clima norte-americano, com temperaturas, quantidade de chuvas e umidade do solo adequadas para o bom desenvolvimento das lavouras de soja e milho.

Já no caso do trigo, o fator climático que pressiona os preços são as chuvas que podem impulsionar a produtividade das safras da Ucrânia, Rússia e outros países produtores da Europa, concorrentes diretos dos Estados Unidos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Cooplantio remeterá soja à China

Depois de um ano de negociação, a Cooplantio deve enviar, em 60 dias, o primeiro navio com 65 mil toneladas de soja para a China. Durante o 26 Seminário Cooplantio, em Gramado, o presidente da cooperativa, Daltro Benvenutti, salientou que o embarque será possível porque o Sul do Brasil é o único a ter sobra do grão. A estimativa é enviar seis navios até o final do ano, somando 390 mil toneladas (150 milhões de dólares). O presidente acredita que esse vínculo pode ser duradouro já que a produção do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná é caracterizada pelo plantio direto, que garante maior teor de óleo. "Isso é muito importante porque vamos estabelecer uma associação direta com uma empresa o que antes fazíamos via tradings."

Via tradings, a Cooplantio vem obtendo bons resultados financeiros na exportação de soja. No ano passado, foram R$ 110 milhões. Neste, os contratos fechados somam R$ 160 milhões, com previsão anual de faturar R$ 240 milhões.


Fonte: Correio do Povo

terça-feira, 21 de junho de 2011

Em Chicago, grãos se recuperam e operam com alta firme

A terça-feira mostra forte recuperação para as commodities agrícolas. Na Bolsa de Chicago, os grãos fecharam o pregão noturno de hoje com expressiva alta encontrando sustentação principalmente no clima dos Estados Unidos.

A preocupação vem com as áreas na região noroeste do Corn Belt - um dos principais pólos produtores norte-americanos - e com as lavouras próximas às margens do rio Missouri.

Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório de acompanhamento de safra apontando que o plantio da soja chegou a 94%, e que 75% das lavouras de milho estão em boas ou excelentes condições.

Entretanto, uma notícia divulgada ontem pelo Notícias Agrícolas mostra que embora os números mostrem que a safra está indo muito bem, os agricultores dizem que não é exatamente isso que acontece.

Em algumas regiões, por conta do excesso de chuvas no início da primavera norte-americana, os produtores tiveram que replantar uma grande parte da área. Agora, depois de outro forte período de 10 dias de fortes chuvas, o processo poderá ter que ser feito novamente.

Além disso, há ainda a previsão de que as temperaturas acima do normal podem se mover do norte para o sul das Grandes Planícies e também para o Meio -Oeste dos Estados Unidos em meados da semana que vem. Essas altas temperaturas poderiam comprometer o bom desenvolvimento das lavouras.

Nesta terça-feira, além dos fundamentos positivos, os fatores externos também contribuem com as altas. O petróleo já ensaia uma recuperação e o euro volta a ganhar terreno frente ao dólar.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Milho enfrenta variação de preços no mercado internacional

Analistas de mercado esperam maior variação de preços do milho no mercado internacional. Só na última semana, a cotação do grão teve queda de 11% na bolsa de Chicago, Estados Unidos. Os especialistas descartam, pelo menos por enquanto, relação com a possível queda dos subsídios ao etanol de milho norte-americano.

Há 10 dias, o milho negociado na bolsa de Chicago atingiu a maior cotação da história. Chegou a US$ 7,99 por Bushel. Mas o preço começou a cair. Segundo analistas, a expectativa de aumento na produtividade das lavouras americanas e as vendas por parte de fundos de investimentos ajudaram a empurrar as cotações para baixo.

– Essa questão da queda dos subsídios nos Estados Unidos ainda não impactou nos preços. Quanto mais próximo, a possível decisão vai ter forte impacto – disse Sebastião Gulla, analista de mercado.

O economista Flávio Oliveira e o analista de mercado agrícola, Anderson Nascimento, concordam. Como ainda não houve uma aprovação definitiva do fim dos subsídios ao etanol americano, o mercado ainda não foi influenciado por isso. A perspectiva para as próximas semanas é de variação ainda maior nas cotações do milho na CBOT. Especialistas acreditam que a incerteza deve permanecer pelo menos até o fim do mês.

– A tendência é ficar volátil junto ao movimento de dólar, petróleo e euro até que tenha uma colocação no dia 30 deste mês, quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) soltar o relatório trimestral que define os números da safra nova americana de milho e níveis de produtividade acompanhando o clima. Até lá, o mercado fica ligado ao macro, e a volatilidade é grande – disse Flávio Oliveira.

Para o analista de mercado agrícola, Anderson Nascimento, a volatilidade vai estar muito presente. Segundo ele, podemos ter preços melhores, como piores.


Fonte: Canal do Produtor

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Soja opera em alta firme, milho perde patamar dos US$ 7 em Chicago

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam em alta nesta segunda-feira, depois das fortes baixas registradas na semana passada, que refletiram a crise na economia da Grécia. Um dos fatores de alta da oleaginosa, segundo analistas, é a conta da baixa do dólar index.

O dia é de estabilização nos preços e a ausência de notícias frescas vindas dos tumultos na economia europeia contribuem para essa movimentação. Os ganhos registrados vêm na esteira de movimentos técninos que tentam corrigir as expressivas perdas dos últimos cinco dias.

O mercado climático também continua atuando, oferecendo suporte à soja com a indefinição da área nos EUA já que há muitos pontos em torno do rio Missouri que ainda sofrem com riscos de alagamento.

Na última sexta-feira, um movimento de vendas generalizadas derrubou os preços dos grãos na CBOT, e por isso a atenção permanece entre os investidores. A soja rompeu a barreira psicológica dos US$13,50 por bushel e, durante a última semana, registrou uma baixa de 3,9%.

A principal pressão negativa veio das previsões de chuva em áreas que vinham sofrendo com uma séria estiagem, na região sul do Corn Belt.

Expectativa - Nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)divulga mais um relatório de acompanhamento de safra e as expectativas para o boletim são positivas e acabam limitando as altas da oleaginosa nesta segunda-feira.

Os agentes de mercado apostam em uma alta de 2% nos números sobre as lavouras em boas excelentes condições. Na última semana, eram 67% das plantações, para esta semana, o esperado é de 69%.

Milho - Já o milho chegou a operar vermelho em boa parte da sessão diurna . O mercado estendeu as baixas da semana passada, ainda refletindo os temores acerca da economia mundial, principalmente a crise da Grécia. Porém, por volta das 14h20 (horário de Brasília), passou a trabalhar em alta, mas já sem o patamar dos US$ 7 por bushel.

Além disso, a previsão de clima favorável às lavouras e à produção de grandes safras na região oeste do meio-oeste norte-americano, uma das principais regiões produtoras dos EUA. O mercado também aguarda os dados do USDA para o cereal.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Clima nos EUA e movimentos técnicos pressionam mercado

Depois das fortes baixas de ontem, na Bolsa de Chicago, a soja opera em baixa nesta sexta-feira. Por volta das 13h37, os principais vencimentos perdiam pouco mais de 11 pontos. Segundo analistas, esse recuo de hoje é resultado de movimentos técnicos com operações de spreads com o milho.

Além disso, o mercado do clima continua atuando nas cotações da oleaginosa. A previsão é de que as áreas mais secas no sul do cinturão de produção recebam chuvas na próxima semana, melhorando ainda mais as condições das lavouras, confirmando a boa forma da produção e aumentando as boas perspectivas de produtividade das lavouras.

Essa volatilidade é normal das sextas-feiras, uma vez que os investidores ampliam sua aversão ao risco frente à chegada do fim de semana. Diante de incertezas, portanto, acabam saindo do mercado da soja.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Exportações de Lucas do Rio Verde crescem 3%; soja lidera vendas

As vendas para o exterior de soja, milho e demais produzidos em Lucas do Rio Verde registraram, de janeiro a maio, pouco mais de US$ 160,1 milhões em negócios, número 3,04% superior ao contabilizado no mesmo período do ano passado, quando foram de US$ 155,3 milhões.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, grãos de soja, incluindo triturados, encabeçam a lista dos principais produtos enviados a outros países, com US$ 132,4 milhões, o que corresponde a pouco mais de 82% dos negócios contabilizados em cinco meses.

Em seguida, aparecem os bagaços e outros tipos de resíduos sólidos provenientes da extração do óleo de soja, com US$ 16,8 milhões. O óleo de soja é o terceiro item mais vendido, somando US$ 7,8 milhões. Milho em grão (exceto para semeadura) também está na lista, com pouco mais de US$ 2 milhões. Algodão e glicerol bruto completam a relação.

Somente em maio, a balança comercial registrou US$ 55,7 milhões com as vendas ao comércio exterior. Em relação a maio de 2010, quando os negócios fecharam na casa de US$ 43,7 milhões, o aumento foi de 27,44% aponta o levantamento.

A China é o principal países de destino, com US$ 91,6milhões. Países baixos (Holanda), aparece em seguida com US$ 35,3 milhões. Com a Espanha, os negócios chegaram a US$ 9,2 milhões. Há ainda outros dez destinos.

Fonte: Só Notícias

Em Chicago, grãos refletem mau humor do mercado financeiro

O caos instalado na economia da Grécia vem causando temores nos mercados nesta quinta-feira. Segundo informou uma matéria do jornal Valor Econômico hoje, a situação reforça a sensação de que é inevitável que a zona do euro enfrente seu primeiro default da dívida.

"Ao mesmo tempo que o premiê grego George Papandreou prepara uma mudança em seu governo na tentativa de obter aval do Parlamento para as medidas de austeridade, políticos europeus expressaram seu desânimo enquanto preparam o que pode ser o encontro crucial de líderes da União Europeia", diz a notícia do Valor.

Como não poderia ser diferente, as commodities - tanto agrícolas, como energéticas e metálicas - enfrentam mais uma dia de baixas diante deste cenário. Em Chicago, os grãos estendem suas perdas de ontem, quando o milho encerrou o dia próximo do limite de baixa e o trigo recuando mais de 20 pontos.

Esse mau humor do mercado financeiro acaba estimulando a migração dos investidores para ativos mais seguros, como o dólar, afastando-se das commodities, que são bastante voláteis. Com isso, o dólar index avança e pesa sobre as cotações das agrícolas nesta quarta-feira.

Há ainda temores acerca de uma desaceleração do crescimento econômico mundial e da demanda, o que também influencia fortemente a queda das commodities.

No caso da soja, os preços podem sentir ainda o peso do forte recuo do milho, o qual também reflete o maum momento do mercado financeiro. O cereal não consegue nem mesmo encontrar um ligeiro suporte nos dados divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na semana passada sobre uma expressiva redução nos estoques finais e na produção norte-americana para a sara 11/12.

"É impressionante como o medo dos Estados Unidos virtualmente ficarem sem milho na última sexta-feira foi substituído pelo pânico sobre a Grécia", disseram analistas da consultoria AgResource, em Chicago.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Soja: Mercado recua na CBOT diante de avanço do dólar

Depois das fortes baixas de ontem, a soja com volatilidade nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago, registrando leves altas no início da sessão diurna, passando, em seguida, para o lado negativo da tabela.

O que dá suporte à oleaginosa hoje é a expectativa de clima ainda desfavorável nos EUA, com alagamentos em diversos pontos do rio Missouri. Além disso, ainda entre os fundamentos positivos, estão os estoques finais de soja, que seguem abaixo do nível considerado "confortável" para o mercado.

Por outro lado, as informações do mercado financeiro exercem uma pressão negativa nos preços, limitando a as altas. As commodities e ações sentiram o peso da falta de acordo entre líderes europeus para resgatar a Grécia, que enfrenta sérios problemas econômicos.

"O euro despencou, puxando o dólar norte-americano para as máximas em duas semanas e meia. Contudo, as perdas nos mercados de grãos dos EUA foram limitadas pelo fato que os preços caíram muito na terça-feira", explicou Arlan Sunderman, analista da publicação agrícola Farm Futures.

Por volta das 12h19 (horário de Brasília), os principais vencimentos da soja perdiam baixas de mais de 6 cents.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Produção de grãos poderá crescer 23% até 2020/21

A forte elevação do consumo doméstico de alimentos, combinada com a crescente demanda por comida nos países emergentes, levará o Brasil a dar um salto de 23% na produção global de grãos, fibras, cereais e carnes nos próximos dez anos.

A projeção, divulgada ontem pelo Ministério da Agricultura, avalia que a forte expansão se dará com o crescimento de apenas 9,5% na área plantada até o ano-safra 2020/2021, calcula a Assessoria de Gestão Estratégica do ministério. O Brasil deve elevar sua produção de grãos a 175,8 milhões em dez anos. A produção de carnes será elevada em 26%, de 24,6 milhões para 31,2 milhões de toneladas até 2020. \"Os números são conservadores mesmo. Pessoalmente, acho que vamos passar disso, mas é para evitar um otimismo exagerado que leve a uma frustração\", disse o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.

As projeção do governo apontam para um crescimento sustentado do consumo interno de alimentos. A demanda por carne bovina, por exemplo, crescerá 83% em dez anos. Em frango, seriam 67%. Suínos, 81%. E para milho seriam 85,4% de consumo adicional em dez anos. \"Há uma emergência da população que não tinha acesso à comida. Elevou a demanda sobretudo de proteína animal\", disse o ministro Rossi. \"Temos potencial para ser o primeiro produtor e exportador mundial de proteína animal e vegetal\", afirmou.

Os dados, calculados pelo especialista José Garcia Gasques, apontam que o Brasil passará a deter, em 2021, uma fatia de 49% das exportações mundiais de carne de frango. Na soja, passaria de 31% para 33,2%. Na carne bovina, de 28% para 30,1%. A fatia do Brasil no comércio internacional de carne suína subiria de 10,1% para 12%. No milho, a participação passaria de 10% para 12%. \"Há uma tendência de termos preços mais altos. Há muito preocupação com isso em vários organismos internacionais\", disse Gasques.

Na edição de ontem, o Valor informou que a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) preveem uma década de preços elevados e grande volatilidade no mercado internacional de commodities. E o Brasil será um dos países mais beneficiados pela tendência, prevê o estudo \"Perspectivas Agrícolas 2011-2020\", que será apresentado na sexta-feira, em Paris.

A projeção do Ministério da Agricultura aponta que a produtividade da agricultura brasileira garantirá safras cada vez maiores. \"A produção crescerá com base na produtividade. O Brasil tem mostrado que é possível elevar a produção sem ampliar o crescimento da área plantada, com investimentos em tecnologia\", destaca Rossi. \"A expansão da área de grãos no país se dará em percentual bem abaixo do seu crescimento histórico\".

As estimativas do estudo \"Brasil - Projeções do Agronegócio 2010/11 a 2020/21\", realizado em parceria com a Embrapa, indica algodão em pluma, milho, café, açúcar, soja em grão, leite, celulose, carnes de frango e bovina como os produtos agropecuários brasileiros com maior potencial de crescimento. O estudo mostra que a variação da área cultivada será inferior à média dos últimos dez anos, que foi de 21%. O Brasil deve se manter como um dos grandes fornecedores de proteína animal no mercado mundial.

No algodão, principal destaque, a estimativa é de altas de 47,8 % na produção e 68,4% nas exportações. Hoje, o país produz 1,6 milhão de toneladas de pluma. A produção vai superar 2,3 milhões de toneladas em dez anos. E os embarques subirão para 800 mil, em comparação às atuais 500 mil. A região entre sul do Maranhão, norte do Tocantins, sul do Piauí e noroeste da Bahia (Matopiba) é uma das apostas do Ministério da Agricultura como a nova fronteira agrícola do país. O ministério prevê salto de 13,3 milhões para 16,6 milhões de toneladas de grãos no início da próxima década. Em compensação, a área de colheita deve aumentar de 6,4 milhões hectares para 7,5 milhões de hectares. (MZ)

Fonte: Valor Económico

terça-feira, 14 de junho de 2011

Exportação de soja do Brasil para a China cai mais de 10% no ano

As exportações de soja do Brasil para a China acumulam queda de 11,3 por cento entre janeiro e maio deste ano em relação ao mesmo período de 2010, para 9,2 milhões de toneladas, de acordo com dados detalhados divulgados nesta segunda-feira (13) pelo Ministério da Agricultura.

A redução nas exportações brasileiras para o maior comprador global de soja influenciou nas vendas totais do Brasil, que atingiram 13,5 milhões de toneladas, ante 14,4 milhões de toneladas entre janeiro e maio de 2010 (-6 por cento na comparação anual).

A redução nas compras ocorreu "em função da medida adotada pelo governo chinês, que acabou por leiloar os estoques públicos de óleo de soja, fato que afetou o movimento de compra por parte das esmagadoras chinesas", apontou nesta segunda-feira a consultoria Clarivi.

Os chineses compraram menos soja em meio a elevados preços no mercado global, com a China tentando controlar a sua inflação. De janeiro a maio, a alfândega chinesa registrou uma queda de 1 por cento nos desembarques da oleaginosa de todas as origens no país asiático, para 19,4 milhões de toneladas.

Houve também um atraso na colheita da soja no Brasil, na comparação com o ano passado, devido ao clima.

Em maio, o Brasil voltou a exportar para a China um menor volume (3,7 milhões de toneladas) do que o exportado no mesmo mês do ano passado (4,2 milhões de toneladas), mas a associação das indústrias (Abiove) avalia que houve uma melhora em relação a meses anteriores que indica que as previsões de exportações recordes do Brasil ainda poderão ser mantidas.

"A principal região consumidora está abaixo..., porém no último mês já aconteceu uma retomada de embarques", afirmou o economista da Abiove, Rodrigo Feix.

Segundo ele, a China terá uma "alta de demanda sazonal a partir de junho", e o setor acredita que o país precisará recompor seus estoques.

"Acreditamos em um aumento no ritmo de embarques a partir de agora, pelo que temos ouvido das empresas... O dado de maio foi um pouco alentador para a retomada de embarques para a região...", disse.

A Abiove, que estima um crescimento de mais de 10 por cento nas exportações de soja nesta temporada, para 32,4 milhões de toneladas , deverá atualizar em breve suas previsões. Mas, de acordo com o economista, não devem ocorrer "correções significativas" nos novos números.

Feix observou ainda um dado interessante em relação à China, "a retomada de compra de farelo de soja por parte da China".

Segundo ele, o volume ainda é pequeno, equivale a apenas 8 milhões de dólares, mas "é uma quebra de tendência... é um dado para observarmos se continua".

MAIS ÓLEO

Se comprou menos soja em grão, a China elevou as suas compras de óleo de soja, de acordo com os dados do Ministério da Agricultura.

Entre janeiro e maio, as exportações para os chineses do produto processado brasileiro atingiram 186,7 mil toneladas, quase o dobro das 89 mil toneladas no mesmo período do ano passado.

O volume importado pela China do produto brasileiro representa cerca de um terço do total exportado pelo Brasil.

As indústrias brasileiras exportaram de janeiro a maio 568,6 mil toneladas de óleo de soja, contra 352 mil toneladas no mesmo período do ano passado.

Além da China, outros países como Egito e Argélia ampliaram as compras de óleo de soja do Brasil, de acordo com o governo.


Fonte: Reuters

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Plantio da soja estará proibido

A partir do dia 15 o plantio da soja, em Mato Grosso, estará proibido pelo período de 90 dias. Até 15 de setembro, estará em vigor o vazio sanitário da soja, período no qual não será permitida a existência de plantas vivas de soja em áreas sob sistema de irrigação, em áreas de cultivo tradicional ou qualquer outra modalidade de cultivo. A medida busca a eliminação de todas as plantas de soja como forma de evitar que o fungo causador da ferrugem asiática se multiplique.

De acordo com o supervisor de campo da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja/MT), o engenheiro agrônomo, Rodrigo Fenner, o período proibitivo interrompe o ciclo do fungo hospedeiro da ferrugem asiática, principal doença fúngica que ataca a soja no cerrado. Ele explicou que os produtores não podem manter plantas vivas em suas propriedades. As mesmas devem ser eliminadas com produtos químicos ou outro meio.

Segundo informações do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), as unidades regionais estão se preparando para as fiscalizações nesse período. Já foi realizado o levantamento de plantadas da soja, objetivando a fiscalização. Somente são autorizados os plantios da oleaginosa nesse período para fins de pesquisa, mas com rigoroso controle. O produtor que não obedecer ao Vazio estará sujeito ao pagamento de multas.

Conforme determinação do Indea/MT, ficam os proprietários, arrendatários ou detentores a qualquer título de áreas cultivadas com soja sob sistema de irrigação ou não, obrigados a eliminarem as plantas vivas de soja "cultivadas" ou "guaxas" em áreas de seu domínio, imediatamente antes do período de "vazio sanitário", inclusive, as "plantas vivas" de soja ao redor de seus armazéns e à beira das estradas dentro da área de seu domínio.

A DOENÇA - A ferrugem da soja também conhecida como ferrugem asiática é uma doença causada por fungos. Os primeiros sintomas se manifestam nas folhas com o aparecimento de minúsculos pontos escuros. Posteriormente ao aparecimento das lesões ocorre a desfolha da planta que evita a formação dos GRÃOS com redução da produtividade. O desenvolvimento da doença é extremamente rápido e ela se espalha com facilidade pelo vento e causa grandes prejuízos à produção.

O objetivo é evitar ou retardar ao máximo o aparecimento do fungo causador da ferrugem asiática, doença que ataca a cultura e causa sérios prejuízos econômicos aos produtores.


Fonte: Diário de Cuiabá

Exportações do agronegócio brasileiro cresceram 17,5% em maio

As exportações do agronegócio brasileiro atingiram o valor de US$ 8,4 bilhões em maio, um aumento de 17,5% em relação ao mesmo mês de 2010, que teve US$ 7,2 bilhões. Embora o superávit também tenha crescido mais de 10%, totalizando US$ 6,9 bilhões, o que mais aumentou, à taxa de 53,8%, foi o volume de importações, passando de US$ 1 bilhão para cerca de US$ 1,5 bilhão.
De acordo com os dados publicados hoje (10) pelo Ministério da Agricultura, as principais importações foram de produtos florestais (US$ 302 milhões), de cereais, farinhas e preparações (US$ 270 milhões), e de fibras e produtos têxteis (US$ 215 milhões). Em relação a maio do ano passado, as compras desses produtos cresceram 28,5%, 23,5% e 134,6%, respectivamente. Juntos, eles representaram cerca de 50% das importações brasileiras de produtos agropecuários. As compras de carnes (US$ 38 milhões) e lácteos (US$ 50 milhões) tiveram crescimento de 116,7% e 95,7%.

No acumulado dos últimos 12 meses, o Brasil conseguiu comercializar com outras nações US$ 82,6 bilhões em produtos agropecuários nacionais. Em relação à renda dos agropecuaristas, o diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio do Mapa, Marcelo Junqueira, disse que "ainda que haja uma forte apreciação do real, os produtores foram compensados pela valorização, em dólar, dos preços dos produtos do agronegócio, que permitiu bons ganhos nesta safra".

Os produtos mais exportados em maio foram soja (US$ 3,37 bilhões), com crescimento de 27% na comparação com maio do ano passado, e carnes (US$ 1,37 bilhões), aumento o volume de vendas em 14%. A quantidade de soja em GRÃOS e carnes exportadas sofreu redução entre os dois períodos, mas o aumento significativo dos preços foi responsável pelo aumento da receita.

Os países que mais aumentaram proporcionalmente suas importações de produtos do agronegócio brasileiro em maio de 2011, na comparação com o mesmo mês do ano passado, foram Tailândia (276%), Espanha (99%), Arábia Saudita (67%), Argélia (45 %), Japão (44 %) e Alemanha 41%. (Informações da ABr)


Fonte: O GIRASSOL - TO

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Produção corre risco de ficar a céu aberto

Produção mato-grossense de milho 2ª safra corre o risco de ser armazenada a céu aberto mais uma vez. Com um volume total estimado em 30,7 milhões de toneladas de grãos nesta safra 2010/11, conforme levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a projeção é que falte espaço nos 2,123 mil armazéns cadastrados no Estado, os quais dispõem de uma capacidade estática de 27,007 milhões de toneladas.

O problema, segundo o analista de mercado da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Daniel Sebben, resulta da logística. "A estrutura de armazenagem já é limitada e as safras dos últimos 3 anos registraram volume muito grande, resultando em transtornos no escoamento". Afirma que não há silos para atender toda a produção do Estado e a condição logística inadequada agrava a situação. "Fica impossível retirar os grãos com agilidade, como aconteceu neste ano com a soja". Sebben lembra que em 15 dias deve ter início a colheita do milho safrinha. "Provavelmente, teremos grão armazenado à céu aberto".

Ele afirma que no ano passado, os sojicultores começaram a colheita mais cedo, entre dezembro e fevereiro, o que facilitou a retirada da safra. "Neste ano, com o atraso no plantio, a colheita se concentrou entre janeiro e março e isso prejudicou o escoamento da soja". De acordo com a Conab, neste ano houve um ligeiro acréscimo (0,90%) na capacidade estática dos armazéns estaduais em relação a 2010, consequência do aumento de 0,37% no número de silos cadastrados.

Enquanto em 2010 havia 2,115 mil unidades armazenadoras com capacidade para 26,766 milhões de toneladas de grãos, até este mês o número evoluiu para 2,123 mil unidades, adequadas para receber uma produção de 27,007 milhões de toneladas de grãos. Na opinião do gerente de operações da Conab em Mato Grosso, Charles Córdova, a disponibilidade dos armazéns é suficiente para abrigar mais do que é produzido no Estado. "Nesta safra, temos estoque de passagem e produção de milho menor que da safra anterior, além de preços melhores", analisa Córdova ao analisar que não deverá haver problema com o armazenamento e retirada do milho.

No início de 2010, o estoque de passagem do milho era de 3,3 milhões de toneladas e neste ano se mantém em 1,3 milhão (t), segundo o analista na Conab. "Tínhamos estoque e produção maiores". Mas, na avaliação do gerente de mercado da Aprosoja, apesar da confirmada redução na produção de milho, a de soja aumentou. "Serão colhidas cerca de 1,5 milhão de toneladas a menos de milho que no ano passado, mas a soja teve aumento de 1,5 milhão de toneladas", diz Sebben.

O gerente de operações da Conab afirma que a principal dificuldade encontrada no armazenamento de grãos no Estado está relacionada ao credenciamento das unidades para receber o produto do governo quando é feita a intervenção na comercialização (como ocorreu na última safra de milho). "Muitas empresas não têm interesse em estocar produtos do governo, mesmo sendo remunerados a cada 15 dias por isso". Atualmente, a Conab mantém 5 silos no Estado com capacidade para 200 mil toneladas de grãos. Córdova acrescenta que do total de 2115 armazéns registrados em Mato Grosso no ano passado, apenas 73 estavam credenciados para receber a produção comercializada pela estatal, ou seja, apenas 3,45% do total existente.

Pesquisa - Nesta semana, foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os resultados da Pesquisa de Estoques do segundo semestre de 2010, revelando que houve acréscimo de 3,5% no número de estabelecimentos ativos, comparativamente ao primeiro semestre. No final do segundo semestre, a rede armazenadora de produtos agrícolas contava com 9,092 mil estabelecimentos ativos, dos quais 43,9% encontravam-se na região Sul, 22,9% na região Sudeste, 21,6% na Centro-Oeste, 8,3% na Nordeste e 3,3% na região Norte.

A capacidade útil dos armazéns convencionais, estruturais e infláveis somou 78,834 milhões de metros cúbicos, sendo que pouco mais de 70% estava concentrado nas regiões Sudeste e Sul.


Fonte: A Gazeta

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Produção de grãos chega a 161 milhões de toneladas

A produção nacional de grãos para a safra 2010/2011 deve ser de 161,5 milhões de toneladas. Os números são do nono levantamento realizado pela Conab e divulgado nesta quarta-feira (8), em Brasília.

Os números confirmam o recorde já anunciado, com um aumento de 8,2% ou cerca de 12,2 milhões de toneladas a mais que a safra passada, que foi de 149,2 milhões de toneladas. A produção cresceu 1,25% ou o equivalente a 2 milhões de toneladas, comparada ao último levantamento, realizado em maio. Também a área cultivada cresceu, com um aumento de 3,8%, atingindo 49,2 milhões de hectares, ou seja, 1,82 milhões de ha a mais que em 2009/10, quando chegou a 47,4 milhões de ha .

As ampliações das áreas de cultivo do algodão, do feijão 1ª e 2ª safras, da soja e do arroz foram os principais responsáveis pelo crescimento, juntamente com a boa influência do clima sobre o desenvolvimento das plantas.
Algodão – Teve o maior crescimento percentual em área (1,39 milhão de ha), com cerca de 66,4% a mais que no ano passado (836 mil ha). A produção deve chegar a 2 milhões de toneladas de pluma, ou seja, cerca de 800 mil t a mais que o número do levantamento anterior (1,2 milhão de t).

Feijão - A área deverá crescer 7,1%, chegando a 3,9 milhões de hectares contra 3,6 milhões de ha no ano passado. Já a produção eleva-se em 14,3 %, podendo alcançar 3,8 milhões de toneladas. A área da 1ª safra é de 1,4 milhão de hectares, enquanto que a da 2ª safra deverá atingir 1,7 milhão de ha e a da 3ª safra, 771 mil ha.

Soja – O aumento de área foi de 2,9 %. Saiu dos 20,4 milhões de hectares para 24,1 milhões de ha, enquanto que a produção cresceu 9,2%, subindo para 75 milhões de toneladas. A colheita do grão está encerrada.

Arroz – A área elevou-se em 3,6%, devendo chegar a 2,86 milhões de hectares, assim como a produção que apresenta um aumento de 18,4%, ampliando para 13,8 milhões de toneladas a safra anterior que foi de 11,7 milhões de t.

Milho - No caso do milho total, a produção deverá ser de 56,7 milhões de toneladas, pouco acima da safra passada, quando atingiu 56 milhões de t. Para o milho 2ª safra, a estimativa é de semear 5,7 milhões de hectares, ou seja, um aumento de 8,8%, devendo, no entanto, produzir 21,7 milhões de toneladas.

Canola - Outra cultura de inverno em destaque é a canola que, nesta safra, deve ter um cultivo de 89 mil hectares, com um aumento de 11,4% sobre a área anterior que foi de 80 mil ha. A produção esperada é de 290,8 mil toneladas, 15% a mais que na safra anterior (252,9 mil t). O cultivo é realizado sobretudo no Sul do país.

Trigo - Por outro lado, o trigo deve diminuir em 4,3% a área de 2,1 milhões de hectares anteriores, chegando a 2 milhões de ha. A produção deve ser de 5,4 milhões de toneladas, com uma redução de 7,6% sobre a anterior (5,9 milhões de t). As variedades mais semeadas neste ano são as destinadas à panificação.

A pesquisa foi realizada por técnicos, no período de 16 a 21 de abril, quando foram consultados representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de parte da região Norte.


Fonte: Conab

China quer investir na soja do Oeste baiano

A ChongQing Grain Group Corporation, estatal chinesa que tem entre suas atividades a industrialização e comércio de óleos comestíveis vegetais, anunciou que vai instalar uma planta de esmagamento de soja no município de Barreiras, região Oeste do estado. Uma delegação chinesa lançou domingo a pedra fundamental da esmagadora de grãos, objeto de um protocolo de intenções assinado em Pequim.

Os chineses investirão inicialmente cerca de US$ 300 milhões para a implantação do projeto, que terá como contrapartida a doação, pela Prefeitura de Barreiras, de uma área de 100 hectares para instalação da empresa no polo industrial da cidade. Durante o lançamento, os chineses sinalizaram a intenção de implantar também uma indústria têxtil no município.


Fonte: Correio 24 Horas

terça-feira, 7 de junho de 2011

Embarques brasileiros em ritmo acelerado

Enquanto as atenções de agentes se voltam para o avanço do cultivo da safra norte-americana, os embarques brasileiros, tanto do grão quanto de derivados, seguem em ritmo acelerado. Agentes mantêm a expectativa de que a demanda mundial para a safra 2011/12 cresça ainda mais, elevando a necessidade de importação de soja e derivados pela União Européia, que tem enfrentado problemas com seca nas últimas semanas.

Em maio, os embarques brasileiros de soja e derivados subiram expressivamente, após registrarem quantidades abaixo da média nos primeiros meses do ano, devido ao atraso no plantio. Segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior), as exportações de soja somaram 5,3 milhões de toneladas em maio, 4,2% a mais que as de abril, mas 6,9% inferiores às de maio/10. No acumulado do ano, os embarques somam 13,6 milhões de toneladas, contra o recorde de 14,5 milhões verificado nos primeiros cinco meses de 2010 – o acumulado neste ano é o segundo maior para o período.

Quanto aos preços no Brasil, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá subiu 2,24% entre 27 de maio e 3 de junho, finalizando a US$ 31,03/sc de 60 kg (em moeda nacional, o Indicador subiu 0,66% no mesmo período, finalizando em R$ 48,91/sc). Quanto à média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, a alta foi de apenas 0,09% nos últimos sete dias, fechando a R$ 46,00/sc nessa sexta-feira.


Fonte: Cepea

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mercado em 06/06/11

A já esperada realização de lucros por parte dos fundos veio hoje (06/06/11), devido à falta de novos fundamentos para o mercado.
Como o movimento é técnico, possivelmente se surgirem novas notícias de clima desfavorável nas lavouras, teremos novamente uma alavancada nas cotações.
Mesmo com o recuo da Bolsa de Chicago, os preços permaneceram nas mesmas bases da semana passada em algumas empresas compradoras, isso devido à necessidade particular.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Soja: Mercado continua focando clima adverso nos EUA e avança

Uma sexta-feira típica para a soja na Bolsa de Chicago. O mercado opera com leves altas na sessão diurna de hoje expandindo o ligeiro avanço do fechamento do pregão noturno, onde os preços registraram o maior patamar em nove meses.

As cotações continuam encontrando suporte no ritmo lento do plantio nos Estados Unidos, que já preocupa os traders. A oleaginosa parece estar bastante focada neste mercado climático, uma vez que nem mesmo a queda acentuada do milho e a falta de direção do trigo pressionam os preços.

O que provoca esse recuo dos grãos é um movimento de realização de lucros, resultado da opção feita pelos agentes de mercado em reduzir sua exposição ao risco às vésperas do final de semana. Essa maior aversão ao risco reflete também alguns números fracos sobre o desempenho da economia norte-americana.

Ainda assim, o cenário tanto para o milho quanto para o trigo ainda é favorável, uma vez que o clima também não é favorável para ambas as culturas.

A atenção deve continuar. Em uma nota divulgada hoje, a Benson Quinn Commodities informou que "os grãos têm conseguido se desconectar das influências externas nesta semana, mas é preciso cautela, uma vez que a desaceleração do crescimento de empregos nos EUA direciona o fluxo de capital para ativos mais seguros".


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Soja: Mercado recupera patamar dos US$ 14 por bushel com clima adverso nos EUA

Na abertura da sessão diurna da Bolsa de Chicago, a soja recuperou o patamar dos US$ 14 por bushel, registrando altas de mais de 20 pontos. O clima adverso nos Estados Unidos continua sendo o principal fator de sustentação para os preços nesta quarta-feira. O milho também avança.

As condições climáticas desfavoráveis em importantes regiões produtoras norte-americanas, como a porção leste do Corn Belt e as planícies do norte, por exemplo, pode provocar uma redução da área de plantio. Além disso, os estoques seguem bastante apertados, o que exige um desempenho muito bom das lavouras. Enquanto isso não se confirma, os preços registram bons ganhos na CBOT.

A liberação de água do rio Missouri para reduzir o risco de enchentes nas cidades atingiu a Dakota do Norte e Dakota do Sul. Embora as chuvas dos últimos dias não tenham atingido os dois estados, essa liberação inundou diversas áreas de produção. Áreas estas que também seguem com os trabalhos de campo atrasados.

Paralelamente, os fatores externos contribuem com o avanço. O dólar índex opera em queda nesta quinta-feira, depois de ter atingido uma nova máxima de 74,90 pontos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Com quebra na produção, China pode aumentar importações de soja para 58 milhões de toneladas

As importações de soja da China deverão aumentar de 54,5 milhões de toneladas - estimadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para 58 milhões de toneladas, de acordo com informações do próprio departamento.

Esse incremento deverá ser resultado da quebra da produção chinesa por conta de uma severa estiagem que castiga o país, a pior em 60 anos. A safra de soja da nação asiátic deverá recuar de 15,2 para 14,45 milhões de toneladas.

De acordo com os números divulgados pelo Ministério do Comércio no último dia 31, as importações da China de maio devem somar 5,43 milhões de toneladas. Caso se confirme, o volume será o maior do ano e 40% maior do que o importado em abril.

Para junho, a previsão é de que os chineses comprem cerca de 4,8 milhões de toneladas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Nos EUA, plantio da soja e do miho segue atrasado

Segundo o relatório de acompanhamento de safra divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), até o último domingo (29), o plantio da soja chegava a 51% da área estimada em 31 milhões de hectares.

O processo segue atrasado no Estados Unidos, uma vez que, no mesmo período do ano passado, a semeadura estava em 71% da área e a média dos últimos cinco anos também é de 71%.

Ainda de acordo com o reporte, a emergência das lavouras também é lenta. Até o último domingo, 27% das plantações já haviam emergido, ante 43% do mesmo período de 2010 e 39% na média plurianual.

Milho - No caso do milho, a área plantada chegava a 86% da área estimada pelo departamento em 31,313 milhões de toneladas. Assim como na soja, a semeadura segue atrasada. No ano passado, nesta mesma época, o plantio já registrava 99% e a média dos últimos cinco anos é de 93%.

O USDA informou ainda que 66% das lavouras haviam emergido, frente os 83% de 2010 e os 78% da média plurianual.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Crédito a partir de 1° de julho

Os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Fazenda e do Desenvolvimento Agrário anunciaram ontem as principais medidas do Plano Agrícola 2011/2012, aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), na quinta-feira (26/5). “As medidas visam permitir que os agentes financeiros possam iniciar as contratações da nova safra já no dia 1º de julho, conforme determinação do Ministro Wagner Rossi”, informou José Carlos Vaz, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. A expectativa do Mapa é lançar o PAP 11/12 no dia 17 de junho.

De acordo com a orientação do ministro, imediatamente após o início da operacionalização do Plano Safra 2011/2012, o governo começará a implementação de ajustes estruturais no modelo de gestão da política agrícola.

Entre as inovações do Plano Safra 2011/2012 está a criação de duas linhas de crédito, à taxa de juros fixa de 6,75% ao ano: uma linha de até R$ 1 milhão para lavouras de cana e outra, de até R$ 750 mil, para a pecuária, destinada à aquisição de reprodutores e matrizes bovinas ou bubalinas. Também foi criada uma Linha Especial de Crédito (LEC) para a cultura da laranja, no valor de até R$ 30 milhões.


Fonte: Diário de Cuiabá