Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 31 de maio de 2011

Comercialização de soja da safra 2011/12 está adiantada com 18% da produção comprometida

GARANTINDO O MERCADO FUTURO: A comercialização para a nova safra mato-grossense de soja 2011/12 começa a todo vapor, com 18% comprometidos já no mês de maio, tão precoce que faltam números comparativos para o mesmo período das safras passadas. Para comparar a estes números, teremos que remeter a julho da safra passada, quando 15% da produção estava comprometida. Um fator muito importante para esse adiantamento da comercialização da próxima safra foi o alto preço da saca da soja no mercado futuro; outro também, associado a esse, foi a precaução para adquirir insumos antes de possíveis aumentos de preço e/ou do dólar. Como os produtores de soja, principalmente os que fazem sucessão com algodão, aproveitam a capitalização pela ótima colheita 10/11 da oleaginosa e dos bons travamentos futuros da pluma, podem apostar em fazer trocas à vista dos grãos armazenados por produtos como sementes, fertilizantes e defensivos para a safra 11/12.


Fonte: Imea

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fluxo e cenário externo pressionam dólar para baixo

O real está subindo mais fortemente, acompanhando de perto a trajetória da moeda americana no exterior. O analista de câmbio da BGC Liquidez Corretora, Mario Paiva, explica que, nesta sexta-feira, há uma série de fatores conspirando a favor da queda do dólar.

Por volta das 12h30, o dólar comercial recuava 0,86%, cotado a R$ 1,601 na compra e a R$ 1,603 na venda.

No mercado futuro, o contrato de junho negociado na BMFBovespa declinava 0,92%, a R$ 1,602.

Ontem, o dólar comercial fechou com baixa de 0,73%, maior perda diária em duas semanas, a R$ 1,617 na venda.

"O fluxo de recursos ao país permanece alto, porque as captações privadas no exterior estão aquecidas e a perspectiva do investidor estrangeiro para a economia brasileira é positiva. Isso pode ser comprovada pela forte posição vendida (que ganha com a queda do dólar) dos não residentes na BMF, de US$ 18,78 bilhões, considerando os mercados futuro de dólar e de cupom cambial (DDI)", explica Paiva.

Além disso, as bolsas de valores têm uma jornada positiva, assim como as commodities, o que favorece a apreciação do real. O analista lembra ainda que há um excesso de dólares no mundo, por conta do programa de compra de bônus de US$ 600 bilhões do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o chamado "quantitative easing" 2 (QE2), que deve se encerrar ao fim do próximo mês. "O Fed inundou o mercado com dólares para superar a crise "subprime" e esse dinheiro está circulando", afirma.

Outra razão para a perda de valor do dólar, não apenas no mercado interno, mas no mundo todo, é a continuidade da trajetória de queda da taxa de retorno (yield) dos títulos de 10 anos da dívida americana. O movimento demonstra a desconfiança dos investidores com relação à economia global.

Por fim, dados econômicos divulgados pela manhã nos Estados Unidos vieram piores do que o esperado, o que também pressiona a divisa americana para baixo. O gasto do consumidor americano subiu 0,4% em abril, menos que o previsto por analistas. A renda registrou elevação da mesma ordem no período, conforme levantamento do Departamento de Comércio dos Estados Unidos. Em março, após revisão, o gasto tinha avançado 0,5% e a renda, 0,4%.

Além disso, as vendas pendentes de casas nos Estados Unidos caíram em abril, após dois meses de crescimento. O indicador que mensura essas vendas declinou 11,6% de março para abril, indo de 92,6 para 81,9. O dado reflete contratos assinados, mas não fechados, o que geralmente ocorre dentro de um ou dois meses após a firma, explicou a Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês) do país.

Segundo o analista de câmbio, a tendência para a moeda americana permanece sendo de baixa, com picos de alta em momentos de maior aversão ao risco.

No câmbio externo, o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de seis divisas rivais, cedia 0,75%, aos 74,98 pontos.

O euro tem uma jornada positiva ante o dólar, apesar da crise das dívidas soberanas enfrentada por países da zona do euro. Há pouco, a moeda subia 0,88% ante o dólar, a US$ 1,425.

No mercado de commodities, o índice CRB avançava 0,73%, aos 345,87 pontos.

Nas bolsas de valores, os principais índices americanos observam alta de cerca de 0,5%, instantes atrás, enquanto no mercado interno o Índice Bovespa subia 0,43%, aos 64.373 pontos.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/05/27/fluxo-cenario-externo-pressionam-dolar-para-baixo-924549257.asp#ixzz1NZo1Cyib


Fonte: Valor Online

Soja: Sentindo volatilidade, mercado opera sem direção

Na próxima segunda-feira (30), comemora-se nos Estados Unidos o feriado do Memorial Day. Diante desse final de semana prolongado, os investidores já adotam uma posição mais cautelosa e operam na defensiva. Com isso, os preços da soja na Bolsa de Chicago registram uma leve queda na abertura do pregão diurno desta sexta-feira e em seguida passaram para o lado positivo da tabela.

A forte alta registrada ontem, por conta do clima adverso e do atraso do plantio nos Estados Unidos, não se sustentou e o mercado acabou recuando. Nem mesmo a chegada de mais uma massa de instabilidade no cinturão de produção foi suficiente para impulsionar os preços.

Além disso, em alguns pontos do país, o tempo um pouco mais seco e as temperaturas um tantinho mais elevadas podem contribuir com o processo do plantio do milho, que tem que ser finalizado em uma semana.

Essa volatilidade e leve pressão nos preços atinge a soja e o milho. O trigo parece resistir e opera em leve alta. O clima seco na Europa ainda prejudica as lavouras e dá uma leve sustentação ao mercado.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Soja: Com excesso de chuvas nos EUA, mercado opera em forte alta

O clima adverso nos Estados Unidos continua dando bastante sustentação aos grãos na Bolsa de Chicago. No início da sessão diurna desta quinta-feira, a soja já registrava uma alta de quase 20 pontos por conta das chuvas que atingiram o cinturão de produção norte-americanao.

Nas últimas 24 horas, os estados onde o plantio ainda está bastante atrasado receberam mais de 100mm de precipitação. Diante disso, o risco de uma séria quebra na produção da milho e soja cresce e impulsiona as cotações na CBOT.

Além disso, a demanda pela soja norte-americana parece estar dando sinais de recuperação. Segundo o relatório de exportações semanais divulgado hoje pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), as exportações semanais de soja dos EUA ficaram dentro das expectativas e somaram 163,2 milhões de toneladas.

Porém, o que não se viu muito foi as compras dos Estados Unidos para a China, fato que acaba limitando ligeiramente o avanço dos preços. Outro fator que impede uma alta ainda maior é o dólar index em alta.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Estiagem se agrava e ameaça produção de milho de inverno

O risco de estiagem que assombrou os produtores rurais durante o verão vem se tornando uma ameaça cada vez mais real para a safra de inverno do Paraná. Sem receber chuvas de volume expessivo há mais de um mês, lavouras de milho safrinha das regiões Norte e Noroeste do estado começam a sentir a falta de água e têm seu rendimento limitado.

Levantamento divulgado ontem pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultu ra e do Abastecimento (Seab) re ve la que a estiagem durante o último mês reduziu em 1,6% o potencial produtivo do cereal. O rendimento médio da segunda safra paranaense, que há um mês era estimado em 4,42 mil quilos por hectare, foi rebaixado para 4,35 mil quilos.
Ainda assim, o volume total de produção pode ser maior que o projetado em abril. Isso porque, segundo a Seab, os produtores dedicaram ao milho safrinha uma área maior que a prevista inicialmente. Nas contas da se cretaria, o cereal ocupa 1,7 mi lhão de hectares neste inverno do estado, 480 mil hectares a mais do que o estimado há um mês.

Os números tendem a mudar. “Ainda não dá para falar em quebra, mas, se não voltar a chover nos próximos dez dias, haverá perdas, principalmente em regiões onde a situação é mais crítica, como no Norte”, alerta o economista do Deral Marcelo Moreira.

Mapas climáticos do Instituto Somar mostram que o risco de quebra é grande. Segundo a meteorologista Olívia Nunes, não há previsão de chuva considerável para as próximas semanas no Paraná. “Há uma frente fria chegando ao estado entre os dias 2 e 3 de junho e outra perto do dia 10. Mas, nos dois casos, as precipitações não garantem reserva hídrica.”

De acordo com o Somar, a tendência é que as chuvas continuem abaixo da média pelo menos até o início do inverno no estado. Também existe risco de geadas precoces, na segunda quinzena de junho, e tardias, em setembro.

Acumulados

O Norte paranaense recebeu apenas metade das chuvas esperadas para este mês, considerando médias históricas. Levantamento do Somar mostra que as precipitações de maio, que deveriam acumular entre 50 mm e 100 mm, ficaram entre 25 mm e 50 mm na região. Conforme o Simepar, depois de 23 dias sem receber uma gota d’água, o município de Londrina registrou somente 5,2 mm dos 107 mm que seriam normais para o quinto mês do ano.

Oeste e Sudoeste do estado também enfrentam problemas. Nessas regiões, as precipitações dos últimos 25 dias acumularam entre 10 mm e 20 mm, contra 100 mm a 150 mm da média histórica, de acordo com o Somar. Cascavel, onde costuma chover 190 mm ao longo do mês de maio, ficou dez dias sem chuva e acumulou apenas 13,2 mm até agora, segundo o Simepar. O município de Pato Branco, que deveria ter recebido mais de 200 mm de água, registrou 4,8 mm desde o início do mês.


Fonte: Gazeta do Povo

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Porto de Santos na liderança

O porto de Santos (SP) se manteve na liderança das exportações de soja e milho de Mato Grosso. Somente no primeiro quadrimestre deste ano, as exportações dos grãos, via o porto, totalizaram 3,13 milhões de toneladas, ou seja, 61,36% do total embarcado no período, considerando outros portos de embarque. O porto de Manaus (AM) respondeu por 715,29 mil toneladas, seguido de Paranaguá (PR), com 343,26 mil toneladas, Vitória (ES), com 212,99 mil toneladas e, Santarém (PA), 270,39 mil toneladas.

A soja foi o produto com o maior volume embarcado no período de janeiro a abril de 2011, com 3,23 milhões de toneladas. Desse total, 2,07 milhões de toneladas saíram pelo porto de Santos, vindo a seguir Paranaguá (343,27 mil toneladas), Manaus (274,80 mil toneladas), Vitória (212,99 mil toneladas) e, Santarém, 212,50 mil toneladas. O porto de São Francisco do Sul (SC) participou com 62,80 mil toneladas e, São Luiz (MA), 50,71 mil toneladas.

Os cinco principais destinos da soja de Mato Grosso este ano foram a China, com 2,11 milhões de toneladas, Holanda (216,41 mil toneladas), Espanha (175,00 mil toneladas), Reino Unido (158,64 mil toneladas) e Noruega (122,46 mil toneladas).

Já as exportações de milho fecharam em 1,88 milhão de toneladas no primeiro quadrimestre, destaque para o porto de Santos, com 1,06 milhão de toneladas, seguido de Manaus (440,49 mil toneladas), 172,58 mil toneladas), Paranaguá (110,33 mil toneladas) e, Santarém, 57,89 mil toneladas. Outros portos que também embarcaram o milho mato-grossense: São Francisco do Sul (SC), com 36,82 mil toneladas, Assis (AC), 563 toneladas, Cáceres (428 toneladas) e Guajará Mirim (RO), 282 toneladas.

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as exportações mato-grossenses de milho dos últimos 10 meses (junho de 2010 a abril passado) superaram as exportações de todos os mesmos períodos anteriores. O Estado originou 7,1 milhões de toneladas, representativo de 84,5% de sua produção da safra 09/10 e 62% das exportações brasileiras de milho.

O Irã foi o país que mais comprou o milho mato-grossense em 2011. Das 1,88 milhão de toneladas embarcadas no primeiro quadrimestre, o país importou 417,09 mil toneladas, seguido da Espanha, com 232,51 mil toneladas, Malásia (164,57 mil toneladas), Marrocos (80,65 mil toneladas e Colômbia (47,69 mil toneladas). (Veja quadro)

EXPANSÃO - Graças à segunda safra de Mato Grosso, a exportação brasileira de milho no primeiro trimestre deste ano foi a maior da série histórica. “Um dos fatores que levaram grande parte do milho à exportação foi o escoamento propiciado pelos leilões de PEP e Pepro do governo federal, realizados no final de 2010, e que permitiram a movimentação das cargas pelos portos do Norte, acarretando grandes despachos por estas vias nos três primeiros meses de 2011”, avalia o Imea.

Com a conclusão da pavimentação da BR-163, tendência é de que Mato Grosso passe a escoar grande parte de sua produção via Santarém. O porto, atualmente, está com uma pequena estrutura para exportação. Para se ter uma idéia, utiliza-se hoje apenas 50% da sua capacidade em função da falta de estrutura, vias de acesso precárias e problemas de trânsito. Com as obras de ampliação e o fim dessas deficiências, o porto deverá receber cerca de 10 milhões de toneladas de soja já a partir do ciclo 2011/2012, transformando-se na melhor opção de embarque para os produtores.

De acordo com estudos, a rota Cuiabá-Santarém vai reduzir em até US$ 40 o custo do frete por tonelada de soja transportada, em relação ao que se paga atualmente pelo escoamento do produto via Santos (SP) e Paranaguá (PR). No caso da região Norte do Estado, por exemplo, o custo do frete aos portos exportadores chega a até US$ 140 por tonelada de soja. Por Santarém, este custo poderia ser reduzido em até 28,58%, garantindo maior competitividade aos grãos produzidos em Mato Grosso. Os produtores acreditam que Santarém se tornará a melhor opção de escoamento, a partir da pavimentação da BR-163 e da reestruturação do porto, com a ampliação do sistema de embarque até 2012.


Fonte: Diário de Cuiabá

Código Florestal proporcionará investimentos no setor rural

A Câmara aprovou na noite desta terça-feira (24.05), o texto-base do projeto do novo Código Florestal, legislação que estipula regras para a preservação ambiental em propriedades rurais. Com a aprovação do texto principal do relator Aldo Rebelo, os deputados começaram a analisar hoje (25.05) as emendas ao texto. Em seguida, a matéria será enviada ao Senado, onde deverá sofrer novas modificações. O relator será o senador Luiz Henrique da Silveira, ex-governador de Santa Catarina.

Entre as emendas, o principal motivo de divergência é a 164, uma emenda que estende aos estados a decisão sobre a consolidação das Áreas de Preservação Permanente (APPs). O governo é contra a emenda porque quer exclusividade para definir as atividades permitidas nessas áreas.

O projeto do Código Florestal prevê dois mecanismos de proteção ao meio ambiente. O primeiro são as chamadas APPs, locais como margens de rios, topos de morros e encostas, que são considerados frágeis e devem ter a vegetação original protegida. Há ainda a reserva legal, área de mata nativa que não pode ser desmatada dentro das propriedades rurais.

Para o presidente da Aprosoja, Gláuber Silveira, o projeto do novo Código Florestal, representa um grande avanço. “Pode ser que não resolva todos os problemas dos agricultores, mas proporcionará importante ganho ao setor rural.” Segundo acredita, será ainda mais útil aos produtores das regiões Sul e Sudeste. “A segurança jurídica no campo deverá contribuir para o desenvolvimento da atividade agrícola e atrair investimentos”, concluiu.

Depois de um longo período de negociações, o relator conseguiu garantir no texto dispositivo a isenção de pequenos produtores da obrigatoriedade de recompor reserva legal em propriedades de até quatro módulos fiscais – um módulo pode variar de 40 hectares a 100 hectares. Outra decisão foi a garantia de que atividades consolidadas em APPs, como o cultivo de maçã ou plantio de café, por exemplo, serão mantidas pelo governo. O impasse sobre a especificação de quais culturas poderão ser permitidas, no entanto, ainda deve ser resolvido no Senado.


Fonte: Ascom Aprosoja

terça-feira, 24 de maio de 2011

Preço do milho valoriza 115%

Em um ano a valorização do milho foi de até 115% em Mato Grosso. Cidades como Diamantino (a 208 km de Cuiabá) e Sorriso (a 420 km da Capital) vendiam a commodity em 21 de maio de 2010 por R$ 9 (saca com 60 kg). Em 20 de maio deste ano o valor atingiu em média R$ 19,40. A evolução ocorreu em todo o Estado. Em Campo Verde (a 131 km de Cuiabá), por exemplo, o milho chegou na última semana a R$ 21,70, 90% a mais que 2010.

Tamanha variação é consequência de alguns fatores que afetaram o mercado nacional e internacional. No Brasil, a política do governo federal para esvaziar os estoques e promover o escoamento com o pagamento de prêmios estimulou as vendas. No mercado internacional, a quebra de produção na Argentina e na China fizeram com que a demanda pelo produto brasileiro aumentasse substancialmente.

Para o diretor-administrativo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Carlos Fávaro, o aumento de preço na verdade representa uma recuperação para o setor produtivo. Explica que há um ano, o que era pago pelo milho não atingia nem o preço mínimo estipulado pelo governo federal, de R$ 13,98. Com a recuperação, os produtores passam a ter renda. "Ano passado estávamos pagando para produzir. Não podemos ficar reféns de políticas do governo. Agora temos margem positiva".

Porém, para alguns produtores a felicidade não será completa. Presidente do Sindicato de Rural de Sinop (a 500 km de Cuiabá), Antônio Galvan, argumenta que a intensidade de chuvas na colheita da soja fez com o plantio do milho fosse atrasado e, com isso, no período em que a semente precisava de chuva, veio a estiagem. Assim, os produtores que teriam uma remuneração positiva, terão algumas perdas.

Além da chuva, o algodão também interferiu na produção. Segundo Fávaro com a alta no algodão, muitos produtores migraram de cultivo e a área plantada será 10% inferior a de 2010, que foi de aproximadamente 2 milhões de hectares. Este ano a produção será em 1,75 milhão de hectares.


Fonte: A Gazeta

Soja: Preços atuais da soja não agradam os produtores

ESTAGNAÇÃO DO MERCADO DE SOJA: Após o término da colheita e o cumprimento dos contratos de troca de insumos com parte dos grãos produzidos, começa a época do mercado especulativo de preço pelo restante da soja armazenada, quando muita expectativa é criada, mas poucos negócios são realizados. Neste momento, como imãs de polos iguais, comprador e vendedor acentuam a divergência pelo fator comum preço.

Na colheita ocorre um aumento de oferta de soja no mercado e o produto desvaloriza, concomitantemente, o vendedor liquida as dívidas e espera pelo aumento de preço; o comprador recebe as dívidas e atua num mercado desvalorizado em relação à pré-safra. Numerando, em 11 de novembro de 2010, pré-safra, o preço da soja spot era R$ 49,60/sc e preço futuro para março U$ 24,00, praça de Rondonópolis, onde ocorreu um grande volume de negócios, já a cotação do início desta semana, 16 de maio de 2011, estava a R$ 41,00/sc, valor proposto pelo comprador, mas que por enquanto é desinteressante ao produtor.


Fonte: IMEA

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Custo de produção da soja deve crescer 10%, diz Fundação MS

A busca pela tecnologia é essencial para garantir melhores resultados. E por falar em resultados, o agricultor vai gastar cerca de 10% a mais para cultivar a próxima safra de soja em Mato Grosso do Sul, segundo estimativa da Fundação MS.

O produtor rural Leopoldo Pozzi observa o bom crescimento do milho e faz o planejamento para a próxima safra de grãos. Na área de 550 hectares, em outubro, o agricultor começa o plantio da soja, e a expectativa é manter a produtividade do ano passado, que foi muito boa, segundo ele, 63 sacas por hectare.

“Esse ano o clima correu bem, foi um dos melhores anos de chuva pra nós, com até um pouquinho de excesso no final, mas que não prejudicou. Os avanços tecnológicos em variedades, sementes, adubação e correção do solo, nos propiciaram a melhor safra de todos os tempos aqui na nossa região”, revela o produtor.

Na safra de verão, Dourados teve uma produtividade superior à média estadual na lavouras de soja, 55 sacas por hectare, contra 47 sacas nas demais regiões. Isso, porque na época da colheita, importantes municípios produtores foram prejudicados pelo excesso de chuva: São Gabriel do Oeste, Maracaju, Sidrolândia, Bandeirantes e Rio Brilhante.

“Esse problema localizado nesses municípios, comprometeu a média produtiva do estado. Caminhavamos para ter um recorde de produtividade, assim como Paraná e Mato Grosso obtiveram, mas isso não aconteceu. Alguns municípios do estado não tiveram esse problema, conseguiram uma produtividade muito boa, então, esses municípios como, por exemplo, Dourados, e praticamente quase toda a região Centro-Sul do estado, fecharam em torno de 55 sacas por hectare. Então, por isso, foi muito positivo e compensou um pouco a perda”, diz Roney Simões Pedrozo, pesquisador da Fundação MS.

O custo da safra passada de soja foi o menor dos últimos quatro anos, ficou em R$ 970 por hectare. Para a próxima safra, o produtor vai pagar em média R$ 1,1 mil por hectare, e os insumos são os responsáveis por esta aumento.

O levantamento feito pela Fundação MS mostra que, em geral, os adubos e fertilizantes tiveram um salto de 13% nos preços, eles representam metade dos gastos para a produção da lavoura.

“O que o produtor precisa fazer é juntar todos os componentes que compõe o custo de produção, criar estratégias de manejo, como cobertura de solo, melhorar o sistema de plantio direto, para ficar menos dependente daquela adubação química pura, consequentemente, ele vai se dar o luxo de ter uma adubação mais equilibrada, e ai sim conseguir reduzir um pouco a essa dependência. Mas isso é um trabalho de longo prazo, muitos produtores têm feito e têm tido um resultado muito positivo”, finaliza o pesquisador.


Fonte: G1.com

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Soja: Mercado volta a focar clima adverso nos EUA e opera em alta

A soja está sendo marcada pela volatilidade na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira. Depois de encerrar o pregão noturno no vermelho e estender as leves perdas para o início da sessão diurna, os preços passaram a operar no campo positivo.

Sem novidades nos campos fundamentais, há duas frentes atuando sobre o mercado. De um lado, os movimentos de realização de lucros pressionam as cotações depois das fortes altas - de quase 40 pontos - registradas na última quarta-feira. Na outra ponta, as adversidades climáticas nos Estados Unidos só favorecem os temores sobre um futuro preocupante para a produção de grãos norte-americana, o que acaba atuando como fatores de sustentação para as cotações.

Previsões apontam que o cinturão de produção norte-americano deverá enfrentar mais uma sequência de sete dias de muita umidade. Na região leste, o plantio de milho deverá ficar ainda mais comprometido, e no oeste, as preocupações se voltam para a semeadura da oleaginosa.

Diante disso, tanto a soja quanto o milho operam em alta no pregão diurno de hoje, com o mercado focando novamente o clima desfavorável nos Estados Unidos.

Até mesmo o trigo que chegou a recuar no início da sessão voltou a subir. Diferentemente das outras duas commodities, o grão sofre com a seca não só nos EUA como também em algumas localidades da Europa.

Por volta das 12h24, os primeiros vencimentos da soja já registravam altas de mais de 10 pontos. No caso do milho, os contratos subiam cerca de 7,50 pontos e o trigo apresentava uma leve alta, operando próximo da estabilidade.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Produtores de milho e soja aguardam alta no preço dos grãos

A safrinha plantada na fazenda do agricultor Modesto Daga servirá apenas para silagem, mas ele ainda tem estocado milho da safra de verão. O agricultor parcelou as vendas, como de costume. Negociou 35% antes de colher e 45% na colheita a um preço médio de R$ 24.

O valor da saca está bem acima do obtido no ano passado, mas de um mês para cá caiu cerca de R$ 1, por isso, o restante da safra, 20% da produção, Modesto só vai entregar quando receber uma boa proposta. “Estamos aguardando a situação do plantio americano, que está bem atrasado em relação a média dos últimos cinco anos”.

Já não se vê mais soja na região, é época de trigo ou milho safrinha. Os grãos colhidos até o mês passado já não estão mais no campo, mas têm muito produtor que ainda mantém parte da safra nos estoques de olho no mercado.

É o caso de Armando Pertuzati, que hoje só tem milho plantado na fazenda. Soja ele tem bastante, 22 mil sacas nos armazéns da cooperativa. Até agora vendeu apenas 12% da produção por R$ 40 a saca. O produtor acredita que o preço suba ainda mais e, por isso, está aguardando o melhor momento para vender.

Na cooperativa de Cascavel, a comercialização ganhou mais ritmo este ano. Metade das 510 mil toneladas de grãos foi vendida pelos produtores, contra 44% neste mesmo período de 2010. Para o presidente da cooperativa, Dilvo Grolli, a explicação está no preço. “Nós entramos no período de safra, o produtor já vendeu o que precisava para as despesas. O momento é de fôlego para aguardar a recuperação dos preços”.


Fonte: Globo Rural

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Soja: Mercado realiza lucros e opera no vermelho na CBOT

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam em queda no pregão diurno desta quinta-feira. Depois de encerrar a sessão noturno em alta e depois também da forte disparada de quase 40 pontos ontem, os preços reverteram o avanço e passaram a recuar por conta de um movimento de realização de lucros.

As expectativas, no entanto, eram de que o mercado continuasse encontrando sustentação no bom momento do trigo e do milho, que enfrentam adversidades climáticas nos Estados Unidos. Porém, hoje o milho também realiza lucros e opera no vermelho no início do pregão diurno da CBOT e o trigo registra apenas uma leve alta, que nem pode ser comparada aos 50 pontos positivos de ontem.

Outro fato que se esperava que pudesse oferecer sustentação à oleaginosa é a compra de 110 mil toneladas de soja feita plea China nesta quinta-feira.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mercado foca clima adverso nos EUA e opera com forte alta

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago continuam operando em alta. Depois da forte alta de ontem, a oleaginosa estendeu seus ganhos hoje, encerrando o pregão noturno com um leve avanço. Já na sessão diurna, os preços iniciaram os trabalhos registrando altas de dois dígitos. Por volta das 11h57, os principais vencimentos já registravam altas de mais de 30 pontos.

As cotações continuam caminhando na esteira da firmeza dos mercados vizinhos - milho e trigo - e encontram suporte nos movimentos de compras especulativas, os quais também contribuíram para as altas de ontem.

As condições climáticas nos Estados Unidos ainda dão o tom ao mercado. O plantio norte-americano da soja, do milho e do trigo de primavera estão bastante atrasados por conta do excesso de chuvas e das baixas temperaturas, e as lavouras de trigo da região das Grandes Planícies sofrem com uma severa estiagem. Alguns países produtores da Europa também são castigados pela estiagem.

Diante desse cenário, o trigo e o milho também operam com uma significativa alta nesta quarta-feira, confirmando porquê vêm dando sustentação para o mercado da soja. Às 12h08, o milho subia mais de 20 pontos e o trigo, assim como a oleaginosa, mais de 30.

Paralelamente à questão do clima, a oleginosa volta a focar os fundamentos de baixos estoques. As reservas ainda continuam bastante pressionadas e, para que essa situação seja aliviada, a safra norte-americana deverá ser perfeita.


Fonte: Not�cias Agr�colas // Carla Mendes

terça-feira, 17 de maio de 2011

Na esteira do milho e do trigo, soja opera em alta

Nesta terça-feira, os grãos negociados na Bolsa de Chicago encerraram o pregão noturno com leve alta e estendem seus ganhos para a sessão diuna. Sem novidades entre os fundamentos, as cotações seguem marcadas pela intensa volatilidade, se baseando em movimentos técnicos e nos números do relatório de acompanhamento de safra divulgado pelo USDA.

O cenário climático vem atuando fortemente no mercado de grãos da CBOT. No caso do milho, as cotações encontram suporte nas especulações de que o atraso no plantio deverá reduzir a produtividade das lavouras norte-americanas.

Para a soja, a sustentação vem da lentidão no ritmo da semeadura, que já se mostra atrasado em relação aos números do ano passado.

Já o trigo sofre com o excesso de chuvas que comprometem o plantio no Canadá e no Norte dos Estados Unidos e, por outro lado, com a seca excessiva que castiga a produção na área das Grandes Planícies e em alguns países produtores da Europa.

No entanto, essas condições climáticas adversas nos Estados Unidos que contribuem para um avanço dos preços ainda podem vir a pressionar a soja. Caso o clima continue desfavorável para o cereal, há a possibilidade de os produtores migrarem sua área para a soja, fato que poderia pesar sobre o mercado da oleaginosa.

Além disso, a soja precisa de fatos novos para poder encontrar um suporte mais firme em Chicago. Isso é necessário porque a demanda segue bastante fraca e o mercado espera esse aumento de área para a oleaginosa. O incremento da área de soja poderia, além de tudo, favorecer uma boa recuperação dos estoques.

Entretanto, apesar desse recente recuo da demanda, a China deverá adotar uma postura mais agrssiva à frente, aumentando suas importações.

Como explica Ricardo Lorenzet, especialista no mercado de grãos da XP Investimentos, nesse momento os agentes estão se buscando se beneficiar do cenário de incertezas e acabam se expondo de uma forma bastante limitada.

"A soja não teria muito espaço para altas, mas diantea da firmeza dos mercados vizinhos [milho e trigo] e do algodão, ela acaba seguindo o fluxo", diz Lorenzet.


Fonte: Notícias Agrícolas

USDA aumenta estoques finais de soja e milho nos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório mensal de oferta e demanda informando um aumento nos estoques finais norte-americanos de soja e milho da safra 2010/11.

Os estoques finais de soja foram elevados de 3,81 milhões de toneladas para 4,63 milhões de toneladas. O volume ficou também acima do esperado pelo mercado, que apostava em algo sobre 4,164 milhões de toneladas.

Já os estoques de milho tiveram um aumento para 18,54 milhões de toneladas, ante as 17,146 milhões estimadas em abril. As reservas do cereal também ficaram acima da expectativa, que era de 16,892 milhões de toneladas, uma vez que os traders apostavam em um declínio dos estoques.

No cenário mundial, o departamento manteve a safra argentina de soja em 49,50 milhões de toneladas. Por outro lado, a produção brasileira teve um incremento de 72 para 73 milhões de toneladas.

Quanto às importações de soja da China, as da safra 2009/10 foram mantidas em 50,34 milhões de toneladas e, para o ciclo 2010/11, houve um recuo de 57 para 54,4 milhões de toneladas. Para a temporada 2011/12, as compras chinesas foram calculadas em 58 milhões de toneldas.

De acordo com o Ricardo Lorenzet, da XP Investimentos, a princípio, os dados divulgados hoje pelo USDA, em termos gerais, já permitem uma interpretação negativa para o andamento do mercado. Porém, sinaliza um quadro macro construtivo para a soja safra 2011/12.

Além dos dados baixistas, a tônica negativa do dia é completada com os macros permanecendo pressionados e o dólar firme.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Produção mato-grossense está 6% maior, segundo dados Conab

A safra mato-grossense de grãos deste ano está 6% maior em relação ao ciclo anterior (09/10), de acordo com o 8º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado na terça-feira. Segundo os números, a produção agrícola passa de 28,85 milhões de toneladas para contabilizar 30,58 milhões, recorde para o Estado. Neste novo levantamento, a Conab revisou para cima os dados apurados, em Mato Grosso, em relação aos números obtidos na sondagem anterior realizada em abril, que previa produção de 29,86 milhões t. Na comparação mensal, abril contra maio, o incremento é de 2,41%. A área plantada teve expansão de 4,1%, passando de 9,11 milhões de hectares (ha) na temporada passada para 9,49 milhões ha.

Se a produção for confirmada, o Estado será responsável por 19% do total nacional desta safra. Conforme a Conab, o Brasil também estará colhendo safra recorde, 159,50 milhões t, volume 6,9% acima do obtido no ciclo anterior.

Apesar do volume histórico, Mato Grosso segue em segundo lugar no ranking dos maiores produtores nacionais de grãos. A liderança permanece com o Paraná, cuja produção deverá ultrapassar 32 milhões de toneladas.

Na vanguarda das exportações do agronegócio, a soja atinge o volume de 20,41 milhões de toneladas colhidas, representando crescimento de 8,76 na comparação com o ciclo anterior e 27,73% da produção total da oleaginosa que será oferta no país, prevista em 73,60 milhões t. Na safra passada, a produção foi de 18,67 milhões de toneladas. Já a área plantada teve incremento de 2,79%, evoluindo para 6,39 milhões de hectares, contra 6,22 milhões/ha em 09/10.

O destaque da safra 10/11, contudo, fica por conta do algodão, que registrou crescimento de 79,26%. A produção passou de 583,5 mil toneladas de pluma, para 1,04 milhão/t nesta safra. A área cultivada teve expansão de 69,01%, saindo de 428,1 mil/ha para 723,7 mil/ha. Em Mato Grosso, o crescimento na área plantada de algodão ocorreu principalmente no plantio de primeira safra.

Já o milho confirmará produção de 7,41 milhões de toneladas, queda de 8,69% em relação ao ciclo anterior (8,11 milhões de toneladas). A área apresenta queda de 5,98%, recuando de 1,99 milhão/ha para 1,87 milhão/ha. De acordo com a Conab, a safrinha de milho começou a ser semeada no início de janeiro, em concorrência direta com o algodão segunda safra.

Cultura em decadência nos últimos anos, o arroz deverá praticamente manter a produção este ano (740 mil/t) com a do ciclo passado (742,7 milhões), recuo de 0,27%. A área plantada, entretanto, terá uma redução maior (-2,60%), conseqüência da falta de estímulo ao produtor e dos baixos preços no final da safra 09/10.

De acordo com avaliação da Conab, O mês de abril foi marcado pela redução das chuvas em quase toda a região central do Brasil, em especial sobre as regiões Centro-Oeste e Sudeste. Essa condição favoreceu a fase final da colheita da soja e foi prejudicial ao desenvolvimento do milho 2ª safra e do algodão. Em Mato Grosso, as regiões que estão apresentando maior déficit hídrico são o Médio Norte e o Nordeste do Estado, onde boa parte das safrinhas de milho e algodão encontram-se em floração - período extremamente sensível à escassez de água.

Por conta do atraso na colheita da soja e o excesso de chuvas durante o período de semeadura, boa parte da lavoura de milho foi estabelecida fora do período ideal recomendado para plantio, ficando comprometida a produtividade desta parcela.


Fonte: Diário de Cuiabá

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Com clima adverso nos EUA, milho e trigo sobem e puxam a soja

A semana começou positiva para os grãos negociados na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira. As altas do milho e do trigo, reflexo das condições climáticas adversas para as duas culturas, puxa também os preços da soja.

As chuvas continuam comprometendo o plantio do milho nos Estados Unidos, principalmente nas regiões leste e oeste do Corn Belt.Esse clima chuvoso já prejudica também o início do plantio da soja. Por outro lado, a seca continua castigando as lavouras de trigo nas Grandes Planícies e em alguns países produtores da Europa.

Diante desse cenário climático, as cotações avançam em Chicago. Por volta das 12h, o vencimento julho da soja operava com alta de oito pontos, cotado a US$ 13,37 por bushel. O que limita a alta no mercado da oleaginosa ainda é o temor de que esse plantio do milho comprometido pelo excesso de chuvas possa resultar em um aumento da área da soja nos EUA.

Os preços do cereal, por sua vez, tinham alta de mais de 20 pontos nos principais vencimentos. Já o trigo, no mesmo momento, registrava avanços de mais de 15 pontos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Empresários chineses discutem oportunidades de investimentos no Brasil

O ministro do Comércio da China, Chen Demin, e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, participam, na próxima segunda-feira, 16 de maio, na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, do encontro empresarial que examinará as oportunidades de ampliação de investimentos chineses no Brasil. Do lado chinês, uma delegação de 60 empresários discute as alternativas de novos negócios no Brasil.

Promovido pela CNI, o encontro será o segundo em três dias e ocorre depois da reunião que está sendo realizada nesta sexta-feira, 13 de maio, na capital paulista, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). A delegação chinesa é liderada pelo diretor geral da China Investment and Promotion Agency (CIPA), organismo de promoção comercial vinculado ao Ministério do Comércio, Liu Zuo Zhang.

Participam das discussões na CNI, na segunda-feira, das 10h às 17h, no auditório principal, empresas chinesas das áreas de energia, infraestrutura, bancos, alta tecnologia e do agronegócio.

Em quatro painéis, empresários brasileiros e técnicos do governo indicarão obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e projetos nos segmentos de inovação tecnológica, agroindústria e energia, incluindo produção de etanol e de petróleo da camada do pré-sal, como boas oportunidades para se aumentar os investimentos chineses no Brasil.

Os encontros são desdobramento da visita à China, mês passado, da presidente Dilma Rousseff e de missão de 300 empresários. A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde abril de 2009, quando superou os Estados Unidos. O comércio bilateral saltou de US$ 2,3 bilhões em 2000 para US$ 56,3 bilhões no ano passado, um crescimento de quase 2.500% em dez anos. Em 2010, a balança bilateral repetiu praticamente o superávit de 2009 para o lado brasileiro, registrando US$ 5,1 bilhões, mas 80% dos US$ 30,7 bilhões vendidos à China são de commodities e combustíveis. O mercado chinês representa 15,2% das exportações totais do Brasil.


Fonte: CNI

terça-feira, 10 de maio de 2011

Oitavo levantamento confirma crescimento da safra de grãos

A safra de grãos do Brasil, do período 2010/2011, deve ser de 159,5 milhões de toneladas. Os números são do oitavo levantamento realizado pela Conab e divulgado nesta terça-feira, (10), em Brasília.

A produção é de novo recorde, com um aumento de 6,9% ou cerca de 10,3 milhões de toneladas a mais que a safra passada, que foi de 149,2 milhões de toneladas. Comparada ao último levantamento, realizado em março, a produção cresceu 1,3% ou o equivalente a 2,1 milhões de toneladas. Também a área cultivada cresceu, com um aumento de 3,9 %, atingindo 49,3 milhões de hectares, ou seja, 1,84 milhões de ha a mais.

O crescimento se deve à ampliação de áreas de cultivo do algodão, do feijão 1ª e 2ª safras, da soja e do arroz. A boa influência do clima sobre o desenvolvimento das plantas foi também responsável pela evolução . O algodão apresenta-se com o maior crescimento percentual em área, com cerca de 65,9% a mais que no ano passado (835,7 mil ha). Isto pode levar a uma produção de 2 milhões de toneladas de pluma, ou seja, 843,7 mil t a mais. O número anterior foi de 1,2 milhão de toneladas de pluma.

Outro destaque é o feijão. A área deverá crescer 5 %, chegando a 3,8 milhões de hectares. Comparada à safra passada, a produção eleva-se em 14,3 %, podendo alcançar 3,8 milhões de t. A área da 1ª safra é de 1,4 milhão de hectares, enquanto que a da 2ª safra deverá atingir 1,6 milhão de hectares e a da 3ª safra, 0,8 mil hectares.

No caso da soja, houve uma ampliação da área de 2,9 %, alcançando 24,1 milhões de hectares, enquanto que a produção cresceu 7,2%, subindo para 73,6 milhões de toneladas. A colheita do grão está praticamente finalizada.

Para o arroz, o aumento da área foi de 3,7%, elevando-se para 2,88 milhões de hectares, assim também como a produção que deve apresentar um aumento de 19,2%, ampliando para 13,9 milhões de toneladas. A safra anterior foi de 11,7 milhões de toneladas.

No milho total, a produção deverá ser de 56,0 milhões de toneladas, semelhante a produção da safra passada, quando atingiu 56,2 milhões de toneladas. Para o milho 2ª safra, a estimativa é de semear 5,7 milhões de ha, ou seja, um aumento de 8,3%, devendo, no entanto, produzir 21,6 milhões de toneladas. Há a expectativa quanto ao comportamento do clima para o milho 2ª safra, uma vez que boa parte da lavoura foi semeada fora do período recomendado.

A pesquisa foi realizada por técnicos, no período de 25 a 28 de abril, quando foram consultados representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de parte da região Norte.


Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB)

Porto de Paranaguá (PR) registra aumento de 16% na exportação de milho

O porto de Paranaguá registrou um aumento de 16% na exportação de milho no primeiro quadrimestre de 2011, em relação ao mesmo período de 2010. Até 30 de abril foram embarcadas 426 mil toneladas, contra 368 mil toneladas no ano passado. O aumento da exportação do cereal, muito usado para alimentação animal, deve-se ao bom momento dessa cultura, que foi favorecida pelo clima durante a produção, pelo aumento da produtividade e por bons preços no mercado internacional.

– Agora temos certeza de que o produto que chega a Paranaguá embarca e o navio que chega ao largo atraca e sai com carga cheia. É diferente do passado recente. A tranquilidade institucional e a dragagem feita recentemente são fundamentais para isso –afirma o coordenador de segurança patrimonial da Cargill para os portos de Paranaguá (PR), Guarujá (SP), Santarém (PA) e Porto Velho (RO), Edilson José Ribas Nunes.

A Cargill estima que em 2011 devem passar pelo terminal de exportação da empresa em Paranaguá 4 milhões de toneladas de grãos, volume 12% superior ao de 2010.

Safra

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a atual safra paranaense de milho abrange 756 mil hectares, volume quase 16% menor do que em 2010 (896.318 hectares). A estimativa é que a produção alcance 5,8 milhões de toneladas. Até o momento os produtores colheram 92% do milho e 52% dessa produção já foi comercializada.

No mesmo período do ano passado, apesar de a área plantada ter sido maior, 94% da safra havia sido colhida, mas apenas 31% haviam sido comercializados, em decorrência dos preços que, neste ano, estão 74% melhores para o produtor. A saca de milho de 60 quilos, que na primeira semana de maio era comercializada a R$ 24,15, alcançava apenas R$ 13,88 no mesmo período de 2010.

Com preços em alta, a área plantada para a segunda safra de milho no Paraná, que teve o plantio iniciado em janeiro e a colheita iniciada ao fim de abril, teve um aumento de 21%, de acordo com o Deral. De 1.365.000 hectares e produção de 6,8 milhões de toneladas em 2009-2010, a estimativa subiu para 1.657.000 de hectares e produção de 7,3 milhões de toneladas em 2010-2011.

O milho brasileiro tem destinos diversos a cada ano. Neste início de 2011, países como Malásia, Coréia do Sul e Taiwan estão entre os maiores compradores. No ano passado lideravam as compras Colômbia, Marrocos e Espanha e no ano anterior, Coréia, Colômbia e Malásia.

Números

Além do milho, outro destaque nas exportações no primeiro quadrimestre foi o açúcar. A Appa registrou alta de 37% nas exportações de açúcar, tendo sido movimentadas 736 mil toneladas do produto até o final de abril, contra 538 mil toneladas movimentadas no mesmo período do ano passado.

Considerando o volume geral de movimentação dos portos de Paranaguá e Antonina, até o fim de abril foram movimentadas 12,2 milhões de toneladas, contra 11 milhões no mesmo período de 2010, o que representou alta de 10%.


Fonte: AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO PARANÁ

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Preço do milho deve subir, prevê CNA

Brasília - Apesar dos preços do milho no mercado interno terem se mantido estáveis em março, com queda de 1,1% considerando as cotações nos municípios de Unaí-MG, Sorriso-MT, Londrina-PR, Rio Verde-GO e Tupanciretã-RS, a tendência é de alta na maioria dos estados produtores. Essa é a avaliação do boletim "Custos e Preços", divulgado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O cenário para uma possível elevação nos preços, segundo a CNA, se dá pela retração da oferta do milho safrinha. Os produtores esperam a definição sobre a produção da segunda safra, que, de acordo com levantamento da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB), deve ser de 23,5 milhões de toneladas. "O risco climático na maioria dos estados produtores, em função do atraso no plantio das lavouras, poderá comprometer o resultado final", informou o boletim.

O milho é considerado uma referência entre os cereais porque, além de servir para a alimentação humana, é base para a produção de proteína animal, compondo as rações de frangos, suínos e bovinos. Em comunicado divulgado no último dia 5 pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o especialista em cereais Abdolreza Abbassian, disse que de todos os cereais em alta de preços, o milho é o que mais preocupa. "Este ano necessitaríamos rendimentos acima da média, se não recorde, nos Estados Unidos para que melhore a situação do milho, mas o plantio está consideravelmente atrasado devido às condições de frio e umidade sobre a terra", afirmou.

Em relação à alta geral dos preços internacionais dos GRÃOS, a FAO disse que foram compensados pela queda no valor do açúcar, do arroz e de produtos lácteos, enquanto as carnes permaneceram em níveis estáveis.


Fonte: TRIBUNA DO NORTE - RN

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Com liquidação de fundos, soja tem forte recuo em Chicago

As liquidações de posições continuam assombrando as commodities nesta quinta-feira. Na Bolsa de Chicago, na abertura do pregão diurno, soja e milho já recuavam mais de 20 pontos nos principais vencimentos e o trigo mais de 15.

A falta de suporte no cenário fundamental acelera essa movimentação da macroeconomia que pesa sobre as cotações esta semana. Perdas registradas nos metais e a queda do petróleo colaboram para a baixa das commodities agrícolas.

Diante deste cenário, a aversão ao risco aumenta, levando os agentes para fora do mercado, provocando uma queda generalizada no setor. "Em dias de pânico como este, todos querem sair e a porta fica pequena. Hoje, o que se observa é de fato uma liquidação geral", explica Ricardo Lorenzet, especialista em mercado de grãos da XP Investimentos.

Pesando ainda mais sobre as cotações, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulgou nesta quinta-feira seu relatório de registro de exportações trazendo as vendas semanais de soja bem abaixo das expectativas. Os números confirmam o mau desempenho da demanda que vinha sendo alertado nos últimos dias.

As exportações norte-americanas da oleaginosa somaram apenas 21,2 mil toneladas na semana que se encerrou no último dia 28, enquanto o mercado apostava em algo entre 150 mil e 250 mil toneladas.

Assim como a soja, as vendas semanais de milho também foram menores do que o esperado, totalizando 284,2 mil toneladas. As expectativas do mercado, no entanto, variavam de 350 mil a 550 mil toneladas.

Já as exportações de trigo ficaram em 559,6 mil toneladas, enquanto o mercado apostava em um volume entre 250 mil e 450 mil toneladas.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Com liquidação de fundos, soja tem forte recuo em Chicago

As liquidações de posições continuam assombrando as commodities nesta quinta-feira. Na Bolsa de Chicago, na abertura do pregão diurno, soja e milho já recuavam mais de 20 pontos nos principais vencimentos e o trigo mais de 15.

A falta de suporte no cenário fundamental acelera essa movimentação da macroeconomia que pesa sobre as cotações esta semana. Perdas registradas nos metais e a queda do petróleo colaboram para a baixa das commodities agrícolas.

Diante deste cenário, a aversão ao risco aumenta, levando os agentes para fora do mercado, provocando uma queda generalizada no setor. "Em dias de pânico como este, todos querem sair e a porta fica pequena. Hoje, o que se observa é de fato uma liquidação geral", explica Ricardo Lorenzet, especialista em mercado de grãos da XP Investimentos.

Pesando ainda mais sobre as cotações, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulgou nesta quinta-feira seu relatório de registro de exportações trazendo as vendas semanais de soja bem abaixo das expectativas. Os números confirmam o mau desempenho da demanda que vinha sendo alertado nos últimos dias.

As exportações norte-americanas da oleaginosa somaram apenas 21,2 mil toneladas na semana que se encerrou no último dia 28, enquanto o mercado apostava em algo entre 150 mil e 250 mil toneladas.

Assim como a soja, as vendas semanais de milho também foram menores do que o esperado, totalizando 284,2 mil toneladas. As expectativas do mercado, no entanto, variavam de 350 mil a 550 mil toneladas.

Já as exportações de trigo ficaram em 559,6 mil toneladas, enquanto o mercado apostava em um volume entre 250 mil e 450 mil toneladas.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Produtores de MT negociaram 14% da produção com tradings

Cinco meses antes de iniciar as atividades de plantio da safra 2011/2012 de soja, os produtores mato-grossenses já comprometeram 14% da produção futura com as tradings. De acordo com do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), este percentual não leva em consideração a comercialização que tem por base a troca por insumos e revela uma antecipação no comércio do grão ainda não registrada desde o início dos levantamentos, em 2008.

O instituto ainda aponta que na safra 2010/11 este percentual foi constatado somente 70 dias antes do início da colheita. Os valores médios dos contratos firmados no Estado compreendem preços em torno de US$ 21 por saca e com a entrega programada no período da colheita.

“Com bons preços e de olho no longo prazo, os empresários rurais de Mato Grosso também já negociaram parte dos insumos necessários para o plantio da próxima safra: 66% das sementes (40% à vista), 68% dos fertilizantes (40% à vista) e 52% dos defensivos (5% à vista). Essa comercialização adiantada evidencia a estratégia desses empresários em minimizar os riscos”, revela o boletim semanal do Imea.

Fonte: Só Notícias/Alex Fama

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Soja: Mercado não encontra suporte e tem baixa de dois dígitos

A soja voltou a registrar novas baixas nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago. Na ausência de novidades que possam aquecer e direcionar os futuros da oleaginosa, o mercado segue pesado, sem suporte fundamental e pressionado pelas vendas técnicas.

Diante deste cenário, os traders passam a liquidar suas posições e a se retirar do mercado. Essa movimentação é impulsionada ainda pelo temor frente aos dados que serão divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na próxima semana, e que devem se mostrar negativos para as negociações.

Sobre os fatores externos, as presentes medidas contracionistas adotadas pela china também atuam negativamente, uma vez que o ajuste econômico que visa conter a inflação poderia provocar um recuo da demanda por commodities.

Quanto ao clima nos Estados Unidos, para o milho, as condições continuam complicadas. O tempo não é bom para o plantio do grão e isso reforça a preocupação sobre um possível aumento da área de plantio da soja, o que pressiona os preços.

Por volta das 12h16 (horário de Brasília), os principais vencimentos da oleaginosa já operavam com baixas de dois dígitos na CBOT. O vencimento maio era cotado a US$ 13,45, recuando 14,25 pontos.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Produtor mato-grossense alcança melhor rentabilidade

Com a soja ainda valorizada no mercado internacional e os bons preços pagos no mercado interno, o produtor mato-grossense está atingindo a melhor rentabilidade dos últimos anos, permitindo a retomada dos investimentos em solo, calagem e renovação da frota agrícola. “Esta safra vai render R$ 2 bilhões, mas como o setor deve R$ 10 bilhões, precisaríamos de mais quatro safras cheias apenas para pagar as dívidas. Acredito que este ano será só para começar a pagar as contas”, afirma o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), Glauber Silveira.

Produtores que guardaram mais soja para comercializar após a colheita aproveitaram os melhores momentos dos preços com a boa cotação da oleaginosa. “[2011] É um ano muito bom para a soja, sem dúvida, mas o produtor tem de estar atento aos movimentos do mercado e vender o restante da produção nos melhores momentos dos preços”, observa Silveira. Ele diz que, apesar do recuo, os preços ainda continuam atrativos para o produtor e tendem a continuar valorizados.

Em Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá), no mês de abril, a média mensal esteve a R$ 39,55/saca, 34,2% acima do registrado no mesmo período do ano passado. Em relação a março, de 2011 houve uma queda de 4,3%. Esta semana, os preços chegaram a R$ 40. Em Primavera do Leste, a soja chegou a ser comercializada por até R$ 41 e, em Sorriso, os preços tiveram indicação de R$ 37,40/saca, deixando a média mensal de R$ 34,62/saca e variação anual de 34,5%. Em Campo Verde, a cotação chegou a R$ 39,50 e, em Lucas do Rio Verde, R$ 38.

Fonte: Diário de Cuiabá

Embarques semanais de soja nos EUA ficam abaixo do esperado

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta segunda-feira seu relatório de inspeções de exportações informando que os embarques de soja pelos portos norte-americanos somaram 150,37 mil toneladas na semana que terminou no último dia 28.

O volume ficou, portanto, abaixo das expectativas do mercado, que variavam entre 217,7 mil e 408,2 mil toneladas.

Os embarques de milho ficaram em 879,7 mil toneladas e se mantiveram dentro das apostas do mercado, que iam de 787,4 mil e 914,4 mil toneladas.

Já os embarques de trigo ficaram acima das expectativas e totalizaram 990,5 mil toneladas. O esperado era algo em torno de 571,5 e 816,5 mil toneladas.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes