Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

USDA: Exportações de soja e milho dos EUA avançam em uma semana


O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta quinta-feira (31) seu novo relatório semanal de registro de exportações. 

O boletim informou que as exportações de soja da safra 2012/13 totalizaram 386 mil toneladas na semana encerrada no dia 24 de janeiro. O volume, na semana anterior, foi de 383,3 mil toneladas. A China, novamente, foi o principal comprador da soja dos EUA, adquirindo 292,1 mil toneladas. 

As exportações semanais de milho, por sua vez, totalizaram 186.8 mil toneladas, contra as 138.5 mil toneladas da semana anterior. O Japão foi o principal destino do grão norte-americano, com 130.7 mil toneladas. 

No caso do trigo, as vendas na semana encerrada no último dia 24 somaram 293.6 mil toneladas. Na semana anterior, foram exportadas 572.5 mil toneladas. O Peru foi o principal comprador do cereal norte-americano, com 61.4 mil toneladas. 

Safra 2013/14 - O órgão informou ainda que as exportações semanais de soja referentes à safra 2013/14 somaram, também na semana finalizada no dia 24, o total de 867 mil toneladas. Esse volume é bem maior do que o registrado na semana anterior, que foi de 595 mil toneladas. Neste caso, a China também foi o principal país importador, respondendo por 694 mil toneladas do total. 

Sobre o milho, o USDA reportou que foram vendidas 66.5 mil toneladas da safra nova, ante das 51.3 toneladas da semana anterior. O Japão foi o principal consumidor. 

As vendas semanais de trigo totalizaram 94,3 mil toneladas, enquanto na semana passada foram exportadas 75 mil. A Nigéria foi o principal destino do cereal do EUA, adquirindo 80 mil toneladas. 

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Soja opera com alta de dois dígitos frente ao clima na América do Sul


Após operar com volatilidade desde o início da semana, os futuros da soja se recuperam nesta quarta-feira (30) e trabalham com altas expressivas na Bolsa de Chicago. Por volta das 10h45 (horário de Brasília) os principais contratos registram ganhos de mais de 20 pontos. As incertezas climáticas na América do Sul permanecem sendo o foco do mercado internacional. 

O analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado esperava que a oferta de soja brasileira aumentasse durante essa semana, mas com o excesso de chuvas em algumas áreas produtoras a colheita anda em ritmo lento. Em outras regiões o grão que já foi colhido não é embarcado em função da baixa qualidade ocasionada pelas precipitações constantes. 

Por outro lado, a situação climática na Argentina também influencia as cotações em Chicago. As previsões climáticas são divergentes, e algumas indicam que as temperaturas devem permanecer elevadas e poucas chuvas nos próximos dez dias, o que poderia comprometer o desenvolvimento das lavouras de soja. 

“Esse quadro pode ocasionar perdas de vagem e flor, e a produção argentina caminha para perdas na produtividade e o mercado começa a olha isso. Os fundamentos de oferta e demanda são positivos para as cotações, a oferta é menor do que se esperava e a demanda chinesa está sendo maior do que às estimativas”, ressalta Brandalizze. 

O analista destaca que os primeiros indicativos apontam que há um crescimento na produção e no consumo de suínos na China. E consequentemente, o país terá que aumentar as importações de grãos. “O mercado começa a olhar esses fatores, e as cotações futuras da soja podem bater a faixa de US$ 15 por bushel nos próximos dias se seguir essa linha climática na América do Sul”, explica. 

Além disso, a Oil World divulgou uma nota ontem (29) afirmando que os preços da oleaginosa podem voltar a subir expressivamente na CBOT devido aos atrasos na colheita no hemisfério sul ou problemas com uma logística insuficiente para atender a demanda mundial. O analista ratifica que essa situação pode impactar os preços em Chicago.

“Os portos brasileiros não têm mudanças há mais de 30 anos, e a produção brasileira aumentou muito. E a partir de fevereiro podemos ver grandes filas de caminhões, o que começa a impactar os preços do frete. Com isso, o produtor brasileiro deverá perder parte do que o mercado internacional oferecer para a logística”, diz Brandalizze. 

Ainda de acordo com o analista, outro fator que também pode pressionar positivamente os preços no mercado internacional é a diminuição das exportações de trigo da Rússia devido à forte estiagem que castigou as lavouras do país.  “Com o aquecimento da demanda interna russa há menos cereal para vender, e como o produto impacta diretamente na inflação o governo deve começar a controlar as exportações o deve refletir em alta no mercado em Chicago, especialmente para soja e milho, uma vez que parte do trigo é destinada ao setor de ração”, relata o analista.
Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

SOJA: CHICAGO INICIA SESSÃO NO TERRITÓRIO POSITIVO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago para a soja opera com
preços mais altos na abertura da sessão viva-voz. . A perspectiva de aumento
nas importações chinesas na temporada fez com que os contratos atingissem os melhores níveis desde 17 de dezembro. Completam o cenário positivo o
persistente clima seco na Argentina, que poderia comprometer o potencial
produtivo, e o atraso na colheita e nos embarques do Brasil, em decorrência do
excesso de chuvas.
A China deverá importar 62 milhões de toneladas de soja em grão na
temporada 2012/13 - que encerra em setembro -, superando as 59,2 milhões de
toneladas adquiridas na temporada anterior. A previsão foi feita pela
publicação alemã Oil World.
Os contratos com vencimento em março operam com ganho de 17,25 centavos em
relação ao último fechamento, cotados em US$ 14,69. Os contratos com
vencimento em maio operam com alta de 19,25 centavos em relação ao último
fechamento, cotados em US$ 14,59.

Fonte: Safras e Mercado.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Clima incerto na America do Sul mantem volatilidade na soja

Os futuros da soja operam mais uma vez com volatilidade nesta terça-feira (29) na Bolsa de Chicago, alternando entre altas e baixas, porém, movimentos pouco significativos. Sem grandes novidades, o mercado trabalha de lado, tentando buscar uma direção. Por volta das 10h30 (horário de Brasília) os principais contratos registram ligeiros ganhos. O foco do mercado tem sido a questão climática na América do Sul, especialmente, na Argentina e o ritmo acelerado das exportações norte-americanas.

Segundo o analista da Cerealpar, Steve Cachia, o mercado voltou à atenção para as áreas plantadas na Argentina que sofrem com a estiagem. E como o país, tradicionalmente, inicia a semeadura mais tarde, esse seria o período mais importante em relação aos índices pluviométricos. Nas últimas quatro semanas, as notícias divulgadas afirmam que em algumas áreas no país as chuvas foram abaixo do normal. E caso não haja precipitações suficientes até a primeira de fevereiro o rendimento dos grãos pode ficar comprometido.

“Essa incerteza faz com que o mercado oscile, tem horas que os preços estão com leves baixas ou altas, movimentando-se de acordo com as previsões climáticas, que são divergentes. Algumas lavouras precisam de volumes maiores de precipitações”, explica Cachia.

No Brasil, os problemas são pontuais e, segundo o analista, o mercado entende que essa situação não deve afetar a previsão de safra cheia no país. Ao contrário do quadro da Argentina, que devido ao stress hídrico pode apresentar perdas.

Apesar de cenário, a colheita brasileira continua, mas com ritmo mais lento. O analista destaca que a entrada da safra do hemisfério sul no mercado pode ocasionar uma pressão sazonal nos preços em Chicago. Por outro lado, a demanda pela soja norte-americana permanece agressiva.

“O ritmo de exportações continua elevado, e vai chegar o momento em que os EUA terão pouca soja disponível para atender o mercado interno e internacional. Consequentemente, o mercado deve sentir um pouco de suporte em função dessa questão haja vista que se não houver produto suficiente a entressafra chega mais cedo e único jeito de racionar a demanda é através do aumento nos preços”, ressalta Cachia.

E a necessidade de racionamento da soja nos EUA tende a diminuiu o efeito negativo da pressão sazonal da colheita na América do Sul. No entanto, o Brasil precisará superar os problemas logísticos para conseguir exportar a safra de grãos.

“O país precisa embarcar o máximo possível nos próximos meses para depois não concorrer com a safra norte-americana uma vez que os produtores estadunidenses tendem a aumentar as áreas plantadas de milho e soja. Com isso, a demanda pode se deslocar de volta para os EUA e os produtos brasileiros pode perder um pouco da competitividade”, diz Cachia.

Em decorrência desse cenário, o analista sinaliza que, a tendência é que o mercado fique pressionado à medida que a safra norte-americana comece a se desenhar como uma safra cheia. E caso essa expectativa se concretize, o mercado pode recompor os seus estoques. “Mas até lá, pode haver uma janela no mercado onde os produtores rurais do Brasil poderão aproveitar para adiantar a comercialização da safra 2013”, acredita o analista.

Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

Dólar renova mínima em quase sete meses e vale R$ 1,988

SÃO PAULO – O dólar continua ladeira abaixo nesta terça-feira e renova as mínimas desde o início de julho do ano passado, após já ter perdido o suporte psicológico de R$ 2,00 logo na abertura.

Operadores comentam que, até que o governo dê outra sinalização sobre o câmbio, o mercado vai ficar testando qual é o piso do que investidores acreditam ser uma banda cambial deslocada agora para patamares inferiores.

Por ora, comenta-se nas mesas de operação que a taxa candidata a piso dessa nova banda seria R$ 1,95, ponto no qual o Banco Central (BC) poderia entrar comprando moeda – algo que não ocorre desde o fim de outubro, quando o BC fez leilões de swap cambial reverso (contratos que equivalem a uma compra futura de dólares).

Às 12h, o dólar comercial caía 0,64%, a R$ 1,988 na venda. Na mínima, a moeda foi a R$ 1,987, taxa igual à mínima batida no dia 4 de julho e a menor desde o dia 3 do mesmo mês (R$ 1,979).

Desde ontem, o dólar já caiu 1,97%. Desde a máxima deste mês (R$ 2,046), a queda é de 2,83%. Na comparação com a máxima de fechamento ao longo do ano passado (R$ 2,131, no dia 30 de novembro), a moeda americana despencou 6,71%.

(José de Castro | Valor)



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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Chicago: soja recua frente ao retorno das chuvas na Argentina

As cotações futuras da soja operam do lado negativo da tabela na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (24). A commodity dá continuidade ao movimento de realização de lucros iniciado no pregão de ontem (23), no qual, os principais vencimentos fecharam o dia com mais de 15 pontos de queda. Por volta das 10h30 (horário de Brasília) todas as posições trabalham com mais de 12 pontos de baixa.

Segundo o operador de mesa da Mc Donald Pelz, Flávio Oliveira, naturalmente, o mercado recua depois das fortes e expressivas altas dos últimos 10 dias. Somado a essa situação há o retorno das chuvas na Argentina, e a previsão é que as precipitações continuem nos próximos dias. Esses dois fatores fizeram com que o mercado devolvesse parte dos recentes ganhos.

As chuvas ainda não são suficientes para amenizar a situação das lavouras argentinas, conforme explica o operador. No Brasil, o excesso de umidade nas plantações mato-grossenses tem retraído a entrada da produção no mercado.

“A produção brasileira é boa, temos alguns problemas pontuais, porém deve ficar acima de 82 milhões de toneladas. Então, mais cedo ou mais tarde o mercado irá sofrer uma pressão com a entrada da safra e as cotações futuras podem recuar”, diz Oliveira.

Devido a esse cenário, a tendência é que a volatilidade permaneça no mercado até a entrada efetiva da safra da América do Sul no mercado. Por um lado, a oferta do grão será expressiva, mas é preciso destacar que a relação entre estoque e demanda mundial é ajustada.

“Podemos até ver os EUA comprando soja do Brasil, em um quadro de aperto de estoques e demanda aquecida. Pode ser que a balança se equilibre, o mercado vai ficar atento ao clima no início do plantio da safra norte-americana”, relata Oliveira.

Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

CNA e Monsanto firmam acordo sobre royalties; entidades do MT não aceitam

Acordo entre CNA e Monsanto libera pagamento pela utilização da soja RR na safra 12/13

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e as Federações da Agricultura dos Estados da Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins, que respondem por 70% da produção de soja do Brasil, firmaram um acordo com a empresa Monsanto do Brasil, para a suspensão “permanente e irrevogavelmente”, nas safras 2012 e 2013, da cobrança pela utilização da primeira geração da Soja RR1, tecnologia que torna as sementes resistentes aos herbicidas à base de glifosato. Com base no entendimento acordado entre a CNA e a Monsanto, todos os produtores que aderirem individualmente ao acordo terão quitados seus débitos referentes ao uso desta tecnologia.

Segundo a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, “o acordo firmado após ampla discussão é justo e atende às necessidades dos produtores de soja”. Conforme o “Comunicado Público”, assinado nesta quarta-feira (22/1) entre a CNA e a Monsanto, as entidades que participam desse entendimento concordam em trabalhar em conjunto “para viabilizar a aprovação de tecnologias que possam ser aplicadas no Brasil e que resultem na expansão das exportações brasileiras para mercados internacionais”. Também faz parte deste compromisso “observar e promover o desenvolvimento de tecnologias agrícolas voltadas à gestão responsável da produção agropecuária”.

“Com esse acordo, as entidades e a Monsanto intensificam sua contribuição para o desenvolvimento tecnológico e para a produção agrícola nacional”, afirma a presidente da CNA. Na sua avaliação, esse entendimento “fortalece o caminho para a introdução de novas tecnologias para a soja”. Outro aspecto mencionado no acordo é o reconhecimento dos direitos de propriedade intelectual sobre tecnologias aplicáveis na agricultura e a remuneração devida aos detentores dessas tecnologias. Prevê, ainda, a introdução de melhorias, em comum acordo, no sistema de cobrança pelo uso da tecnologia não paga antecipadamente.

Nota Oficial Aprosoja e Famato - MT não aceita acordo proposto pela Monsanto

Lideranças decidiram por continuar com Ação Coletiva e produtores terão o direito de realizar depósito em juízo de valores relativos a royalties da RR

​Em Assembleia Geral realizada nesta terça-feira (22.01), as entidades Famato, Sindicatos Rurais e Aprosoja, com a presença expressiva de produtores rurais de todas as regiões do estado, decidiram, por unanimidade, não aceitar o acordo proposto pela empresa Monsanto referente à cobrança dos royalties da soja Roundup Ready (RR1) da soja.

Os esforços empreendidos pelas entidades buscam resguardar os direitos dos produtores rurais de Mato Grosso e o respeito à legislação. “Como cidadãos somos sempre cobrados para cumprir as leis. Só queremos que a empresa multinacional Monsanto cumpra o que prevê a lei brasileira”, afirma o presidente da Famato, Rui Prado.

Também nesta terça-feira, a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso atendeu a um pedido da Famato e Sindicatos Rurais contra a Monsanto. Esta decisão garante o direito ao produtor mato-grossense de, caso haja o retorno da cobrança pela empresa, depositar em juízo os valores relativos ao pagamento de royalties pela tecnologia Roundup Ready (RR1) da soja, até o julgamento final da Ação Coletiva.

Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso - Famato
Sindicatos Rurais
Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso – Aprosoja MT

Fonte: CNA / Famato + Aprosoja

Soja: Mercado não evita realização de lucros e recua na CBOT

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, que no início desta manhã operavam em campo positivo, passaram a recuar ao longo das negociações. Essa retração nas cotações reflete mais um novo movimento de realização de lucros que, segundo analistas, é natural depois do expressivo avanço de ontem, quando a commodity fechou o pregão com altas de mais de 20 pontos. Por volta de 12h40 (horário de Brasília), os principais vencimentos trabalhavam com mais de 5 pontos de baixa.

Apesar do movimento pontual, o mercado tende a permanecer firme haja vista a situação climática na América do Sul e a demanda que continua aquecida. Para o analista de mercado da Corretora Jefferies, Vinicius Ito, o mercado já precifica o clima seco no hemisfério sul, principalmente, no Sul do Brasil e na Argentina.

“Não tem tido muitas chuvas ultimamente, e a previsão indica poucas chances, então o mercado adiciona um prêmio de clima. Inclusive, alguns analistas começam a reduzir as estimativas da produção sulamericana. Ontem (22), a Oil World baixou para 52 milhões de toneladas a projeção da safra argentina”, relata Ito.

Além disso, o mercado já observa um potencial de atraso da colheita da no Mato Grosso e Goiás em função do excesso de chuvas. Essa situação reflete a ideia de que a demanda no curto prazo terá que ser direcionada para os Estados Unidos, conforme explica o analista.

Por outro lado, a demanda que permanece aquecida pela soja dos EUA, especialmente, pela China, com os estoques mundiais apertados, contribui para a sustentação dos preços em Chicago. O analista destaca que, o país já vendeu mais de 90% do estimado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para esse ano, e também consome boa parte da produção para o esmagamento no mercado interno.

“De um lado temos um possível risco de redução na oferta na América do Sul e nos EUA pouca oferta disponível com muita utilização”, ressalta Ito.

Em decorrência desse cenário, a tendência continua altista para o mercado no curto prazo. E na visão do analista, a divulgação do relatório de janeiro de oferta e demanda do USDA tirou um ‘peso dos ombros’ do mercado que esperava que o órgão aumentasse a estimativa da safra norte-americana novamente.

Com isso, as cotações tendem a permanecer sustentadas nos próximos dias, potencialmente, agora que o mercado ultrapassou o nível de resistência de US$ 14,40 por bushel. “Agora, vemos o mercado a US$ 14,50 por bushel e de repente as cotações podem alcançar o patamar de US$ 15 por bushel, que deve se tornar uma nova resistência”, diz Ito.

Ainda de acordo com o analista, apesar do quadro, é preciso lembrar que com a chegada da safra brasileira no mercado a oferta mundial irá normalizar, o que pode pressionar negativamente os preços na CBOT. No entanto, o Brasil tende a permanecer competitivo durante vários meses desse ano.

Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Após feriado, soja sobe com clima adverso da América do Sul

De olho no clima adverso e irregular na América do Sul - principalmente Sul do Brasil e Argentina - e na demanda ainda muito forte, o mercado internacional da soja voltou fortalecido depois do feriado de Martin Luther King comemorado nesta segunda-feira (21) nos Estados Unidos. Na sessão de hoje, os preços operam com expressivas altas e, por volta das 10h (horário de Brasília), as principais posições subiam quase 20 pontos.

O foco principal dos investidores nesse momento são os apertados fundamentos de oferta e demanda, que se ajustam ainda mais diante dos problemas climáticos pelos quais passa a safra sulamericana. Na região sul do Brasil e nas principais áreas produtoras da Argentina a estiagem começa a preocupar.

Os preços avançam diante de uma demanda que não dá sinais de desaquecimento em tempos em que os estoques mundiais estão muito baixos e as adversidades de clima podendo refletir em uma safra menor do que o esperado.

Para Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest, a chave do mercado internacional de grãos para essa semana é a previsão climática para os próximos 6 a 15 dias na América do Sul e a tendência é de que seja uma semana positiva para os preços.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Soja: Com clima irregular, safra brasileira deve registrar perdas

As expectativas para uma safra de soja recorde na América do Sul na temporada 2012/13 começam a ser ameaçadas por alguns problemas climáticos no Brasil e na Argentina. A colheita já começou nas lavouras brasileiras, concluída em cerca de 1,5% da área até o momento, e alguns importantes estados produtores já começam a registrar perdas em função de adversidades climáticas.

"A safra brasileira vinha em condições consideradas boas e excelentes. Porém, nesse momento, de início de colheita, temos sentido que em estados como Mato Grosso, grande produtor, onde a área colhida deveria estar entre 7 e 10%, está entre 3 e 5%, com chuvas diárias atrapalhando a entrada das máquinas nos campos, o que já começa a refletir em perdas de produtividade", diz Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting.

As estimativas iniciais apontavam que o Brasil poderia produzir até 86 milhões de toneladas. Entretanto, agora projeções de instituições públicas e privadas apontam pouco mais acima de 80 milhões. Para Brandalizze, a colheita brasileira deverá ficar entre 80 e 83 milhões de toneladas. Já a projeção da Céleres Consultoria é de 80,8 milhões, do USDA de 81 milhões e a da Conab de 82 milhões de toneladas. Porém, alguns desses números são resultados de levantamentos feitos em um período em que as condições climáticas eram favoráveis e podem, portanto, não refletir a realidade atual.

No início do plantio e durante estágios de desenvolvimento, as lavouras brasileiras sofreram com chuvas irregulares e mal distribuídas, condições que acabaram obrigando o replantio em muitas regiões. Agora, na época da colheita, precipitações excessivas atrapalham o bom desempenho do processo e já começam a preocupar os produtores. Por outro lado, no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul, o que preocupa é o clima seco que já atinge as lavouras há vários dias. No Paraná e em Goiás, porém, o clima é bom e favorece os trabalhos de campo.

"O risco maior está justamente quando temos um clima irregular e diversos outros problemas associados como o ataque intenso de pragas e doenças, exatamente como neste ano", disse o presidente da Aprosoja Brasil, Glauber Silveira, em um artigo publicado no Notícias Agrícolas.

Mato Grosso - No Mato Grosso, maior estado brasileiro produtor de soja trazendo para a safra nacional 24.011 milhões de toneladas, o que preocupa nesse momento é o atraso da colheita. As lavouras vêm recebendo volumosas chuvas diariamente e, segundo produtores, há até mesmo algumas áreas inundadas. Em alguns casos, os talhões já indicam perdas de produtividade por conta do excesso de umidade.

Segundo Carlos Bernardes, delegado da Aprosoja Mato Grosso, afirma que a soja precoce vem registrando um rendimento de cerca de 48 a 50 sacas por hectare. Os números indicam ligeiras perdas na produtividade e também na qualidade do grão. "A perda na produtividade vai ser a combinação da seca em dezembro e do excesso de chuvas na colheita agora em janeiro", afirma Bernardes.

Mato Grosso do Sul - No Mato Grosso do Sul, a colheita também deverá começar a tomar fôlego e ritmo nessa semana e já está finalizada em 5% da área. Entretanto, as plantações do estado sofreram com uma séria estiagem. Em função da falta de umidade, já se registra uma produtividade menor do que o esperado, com cerca de 40 sacas/hectare. O estado deverá produzir, segundo a Conab, 6.051 milhões de toneladas.

Paraná e Goiás - No Paraná e em Goiás, as condições climáticas são favoráveis, as lavouras se desenvolveram bem e a produtividade vem em linha com as expectativas. A projeção para esses dois estados é de que produzam boas e volumosas safras de soja. A produção paranaense deverá ser de 15 milhões de toneladas e a de Goiás de 9 milhões de toneladas.

No Paraná, segundo Brandalizze, as condições da colheita são as que mais se aproximam da normalidade. O rendimento está sendo registrado em aproximadamente 50 sacas por hectare. De acordo com o consultor, no sudoeste do estado a colheita já está concluída em aproximadamente 10% da área, caminhando normalmente. No estado todo, os trabalhos estão concluídos em 5%.

No sudoeste goiano, o ritmo da colheita também é bom e os trabalhos já foram concluídos em cerca de 10% da área. As condições climáticas também são favoráveis e os índices de produtividade estão entre 45 e 55 sacas por hectare.

Porém, em algumas outras regiões de Goiás, em que as lavouras sofreram com a estiagem, o potencial produtivo de lavouras mais precoces foi afetado e perdas começarão a ser registradas.

Rio Grande do Sul - No Rio Grande do Sul, onde deverão ser produzidas 12.193 milhões de toneladas de soja, durante todo o processo as condições climáticas foram favoráveis e as lavouras vinham registrando excelentes condições. Entretanto, a recente falta de chuvas já começa a preocupar.

Tecnologia - Por outro lado, apesar do clima adverso na maioria dos estados produtores, o investimento dos sojicultores brasileiro em tecnologia foi maior e melhor nesta temporada e isso será o fator que deverá limitar prejuízos maiores na safra 2012/13.

"As sementes foram de melhor qualidade, a adubação foi adequada, o tratamento sanitário foi feito dentro do recomendado pelos técnicos. Toda a safra foi conduzida de maneira muito eficiente, isso ameniza um pouco as perdas", afirma o consultor.

Mercado - Essa irregularidade da safra brasileira de soja, bem com as incertezas que a rondam, deverão o quanto antes começar a ser refletidas pelo mercado, não só internacional como interno também.

A oferta nos Estados Unidos, a única disponível no mercado atualmente, é bastante ajustada e cerca de 90% do volume estimado para exportações já foram comercializados. Diante disso, a produção sulamericana tem sido esperada com muita ansiedade e os países consumidores logo deverão voltar seus olhos para Brasil, Argentina e demais países produtores na América do Sul.

"O mercado vai começar a sentir que não está sobrando soja e isso pode refletir em uma pressão de altas nas cotações, trazendo os números um pouco mais acima do que estavam trabalhando na semana passada. Já esperamos que os preços venham para até US$ 14,50 por bushel, ou acima, e se continuar esse período seco no Rio Grande do Sul e na Argentina, esperamos que o mercado supere a marca dos US$ 15 para condizer com a realidade da oferta", projeta Brandalizze.

No mercado interno, o impacto também deverá ser sentido, principalmente no momento em que as indústrias e consumidoras sentirem dificuldade em realizar suas compras diante de uma oferta muito escassa. A demanda terá, portanto, que pagar mais caro para conseguir o grão para trabalhar nos períodos adequados.

Hoje, os preços da soja negociados nos portos brasileiros são consideravelmente menores do que os praticados entre maio e setembro de 2012, quando as cotações atingiram patamares historicamente altos em Chicago por conta da quebra nos EUA. A diferença chega a ser de R$ 10 a menos.

Porém, a comercialização antecipada nessa safra foi muito expressivas e os sojicultores aproveitaram bons preços para travar suas vendas de soja que, em alguns casos, foram fechadas a R$ 80 saca no porto, para entrega em março. Dessa forma, os produtores serão capazes de segurar um pouco mais o restante de sua oferta a espera de preços melhores, já que a tendência é de que subam diante dos fundamentos apertados de oferta e demanda. Este cenário poderia, até mesmo, evitar ou limitar uma pressão de venda de soja logo na colheita, como explicou o consultor.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

EUA poderá ter que importar soja da América do Sul, diz analista

As margens de esmagamento de soja melhoraram na China, maior comprador mundial da oleaginosa, e incentivaram um aumento das importações por parte do país tanto nos Estados Unidos quanto na América do Sul, segundo informou o órgão oficial de pesquisa chinesa nesta sexta-feira (18). Os dados só confirmam o bom momento da demanda não só chinesa, mas mundial, por soja, o qual não deverá dar sinais de desaquecimento daqui para frente.

Porém, paralelamente, são tempos de uma oferta muito ajustada, com estoques globais historicamente baixos. Hoje, praticamente a única oferta de soja disponível no mercado é a dos Estados Unidos e, segundo Daniel D'Ávilla, analista da corretora New Edge, de Nova York, o país já exportou 90% do volume para vendas externas projetado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Frente a isso, já há uma preocupação de que, mais adiante, o país teria que importar soja da América do Sul para continuar suprindo a demanda.

"Ou se diminui bastante o ritmo de esmagamento ou de exportações, ou os EUA vão precisar de soja. Os estoques reportados serão muito menores e eles vão precisar, de repente, até mesmo importar soja. Essa será uma equação que precisará ser fechada", diz D'Ávilla.

Na semana passada, duas das vendas de soja reportadas pelo departamento indicaram que os exportadores norte-americanos têm a opção de vender soja para a China de outra origem, podendo ser o Brasil ou a Argentina, segundo explicou o analista.

Na quinta-feira (17), o USDA anunciou uma venda de 240 mil toneladas de soja a destinos não revelados, que segundo analistas há uma grande probabilidade de se tratar da China. Além disso, em seu relatório de registro de exportações, informou que as vendas semanais norte-americanas totalizaram 1.608,8 milhão de toneladas, a maior desde outubro do ano passado. Desse total exportado na semana encerrada no dia 10 de janeiro pelos EUA, 845,6 mil toneladas foram adquiridas pela China.

O CNGOIC (Centro Nacional de Informações Sobre Grãos e Óleos da China) informou ainda que, na semana passada, os chineses importaram um total de 1,8 a 1,9 milhão de toneladas de soja em grão de seus três principais fornecedores: EUA, Brasil e Argentina.

"Inicialmente, as esmagadoras reservaram menos carregamentos para entrega em fevereiro e março, mas tal volume poderia não atender à demanda com a melhora recente das margens de esmagamento", informou o centro em uma nota oficial divulgada em seu site.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Grãos: Depois de semana positiva, mercado opera de lado nesta sexta-feira

O mercado internacional de grãos caminha de lado nesta sexta-feira (18), movimento típico de final da semana e frente a um feriado nos Estados Unidos na próxima segunda-feira, 21 de janeiro. Os futuros da soja, do milho e do trigo já operaram em alta no pregão de hoje, porém, por volta das 15h (horário de Brasília), a soja já se mostrava do lado negativo da tabela, o milho próximo da estabilidade e o trigo em território misto.

A semana termina com muitos fatores influenciando o mercado, alguns de forma positiva, outros de forma negativa, o que traz volatilidade aos negócios, ainda mais diante de fim de semana prolongado. "Temos os problemas climáticos na Argentina, as expectativas para uma boa safra brasileira e a demanda da China aparecendo, tudo isso impactando o mercado de uma certa forma", conforme explicou Daniel D'Ávilla, analista de mercado da New Edge Corretora, direto de Nova York.

As cotações, durante essa semana, foram influenciadas ainda pela entrada dos fundos de investimento no mercado. O movimento estimulou a alta dos preços, porém, se deparam com patamares de resistência no mercado - na casa dos US$ 14,40, como afirmou D'ávilla - e acabaram iniciando movimentos de realização de lucros. "Neste cenário, a tendência é de o mercado apresentar muita volatilidade, mas sem mudar muita coisa", diz.

Para o analista, o mercado poderia romper essa resistência diante da continuidade da demanda chinesa por soja e de mais compras por parte dos fundos de investimento. Até agora, os Estados Unidos já exportaram 90% do volume estimado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para as vendas e ainda poderão precisar até mesmo importar soja.

"Nós sabemos que o Brasil entrará com muita soja, mas também terá problemas de logística, e a Argentina, que teria uma safra cheia, já começa a apresentar problemas. A tendência é de que nós possamos ver os preços recuando quando o Brasil entrar com sua oferta, mas de acordo com a velocidade de exportação esses preços podem voltar a subir novamente", alerta D'Ávilla.

Na semana passada, duas das vendas de soja reportadas pelo USDA indicaram a opção dos exportadores norte-americanos têm a opção de vender soja para a China de outra origem, podendo ser o Brasil ou a Argentina.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Grãos: Mercado recua em Chicago com sessão de realização de lucros nesta 5ª

Os futuros da soja, do milho e do trigo fecharam a quinta-feira (17) em queda na Bolsa de Chicago. Após uma sessão bastante volátil, o mercado internacional de grãos registrou terminou o dia do lado negativo da tabela sentindo a pressão de uma realização de lucros que veio depois das expressivas altas acumuladas nas primeiras sessões desta semana. Ao longo do dia, os preços da soja até tentaram emplacar novas altas, as quais não foram sustentadas.

Outra informação que pesou sobre as cotações da soja neste pregão foram as de chuvas na Argentina nas últimas 24 horas. As precipitações chegaram em importantes regiões produtoras que vinham sofrendo com a seca e acabaram estimulando ainda mais o recuo dos preços.

Por outro lado, os dados de exportações semanais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que mostraram uma expressiva recuperação das vendas norte-americanas, não só de soja em grão, mas também de farelo e óleo, limitaram o potencial de baixa dos preços. As exportações de soja dos Estados Unidos na semana encerrada no dia 10 de janeiro totalizaram 1.608,8 milhão de toneladas. O volume foi bem maior do que o registrado na semana anterior, de apenas 321,8 mil toneladas, e ficou acima do esperado pelo mercado. Como tradicionalmente acontece, a China foi o principal comprador da soja norte-americana, adquirindo 845,6 mil toneladas.

"Hoje (17), os números do novo relatório semanal de registros ficaram acima do esperado. O mercado ainda não encontrou um nível de racionamento do consumo, que permanece crescendo e os preços se mantêm em alta”, explica o analista de mercado Flávio França, da Safras & Mercado.

Os dados de exportações semanais foram muito positivos também para o milho e o trigo. Os números aumentaram consideravelmente em relação à semana anterior e, assim como para a soja, acabaram limitando as perdas em função da realização de lucros.

No caso da soja, os analistas afirmam que o mercado ainda possui fôlego para subir mais e dar continuidade à recuperação iniciada essa semana. O principal fator que deverá atuar como trampolim para essas novas altas deverá ser os fundamentos de oferta e demanda. Ao passo em que o consumo mundial de soja aumenta, os estoques vão sendo reduzidos e a única oferta disponível no mercado ainda é a norte-americana. As especulações sobre o andamento da clima na América do Sul ajudam a sustentar os ganhos no mercado internacional.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

SOJA: PERDAS PERMANECEM EM 10% EM CAMPOS NOVOS (SC)

Em Campos Novos, centro de Santa Catarina, as perdas na safra
de soja 2012/13 permanecem em 10% do total. A quebra se deu pela implantação
da soja, e as perdas anteriores de 20% foram recuperadas com o clima de chuvas e
sol, o qual normalizou a situação na localidade, de acordo com agrônomo da
cooperativa local, Copercampos, Marcelo Capelari. No momento, o clima é seco, e
a previsão para os próximos dias é de poucas precipitações.
As condições das lavouras de soja são boas, em geral, apesar disso. A
produtividade estimada para a região é de 50 a 55 sacas por hectare este ano,
e o preço da saca hoje foi de R$ 59,00 contra R$ 61,00 no disponível da semana
passada.
As fases de desenvolvimento das plantas alcançam o desenvolvimento
vegetativo (40%), florescimento (40%) e enchimento de grãos (20%). A colheita
da soja na localidade deve iniciar somente em março, e a área semeada de soja
deve aumentar de 15% a 20% em relação ao ano passado, alcançando os 49 mil
hectares, em função dos altos valores da oleaginosa.


Fonte: Safras e Mercado

Em Chicago, soja volta a subir nesta quarta-feira focada nos fundamentos

Nesta quarta-feira (16) as cotações da soja operam em alta na Bolsa de Chicago, após encerrar a sessão de ontem (15) com leves recuos. Por volta das 10h30 (horário de Brasília) os futuros da oleaginosa trabalhavam do lado positivo da tabela com mais de 9 pontos de ganhos nos principais vencimentos.

Segundo o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, nessa semana, o mercado ainda reflete o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulgado na última sexta-feira (11). E os fundamentos de oferta e demanda voltam a ser o foco principal do mercado. Brandalizze diz ainda que a irregularidade climática na Argentina, terceiro maior produtor mundial de soja, também exerce pressão positiva nas cotações.

“A situação de clima irregular na Argentina e ausência de chuvas e as altas temperaturas nas lavouras e a demanda por produtos contribuem para esse cenário. Há boatos de que a China estaria de volta às negociações essa semana comprando soja, então, o mercado já recuperou as perdas de ontem”, explica Brandalizze.

Com o retorno dos fundamentos ao mercado, os fatores financeiros deixam de ter tanta importância, pelo menos durante essa semana. E com isso, os grandes investidores voltam a atuar no mercado de commodities uma vez que enxergam que há uma possibilidade de lucros maior diante de menores "flutuações" do mercado financeiro, conforme diz o analista.

“Os preços da soja podem passar da faixa dos atuais US$ 14 por bushel e chegar a US$ 15 por bushel. E esse nível de preços não afeta a demanda e os países não controlam o consumo”, afirma o analista.

Mercado Interno - Essa recuperação dos preços das commodities em Chicago pode ser refletida nos valores no mercado interno. Ontem, foram registrados negócios com o milho entre R$ 33,50 e R$ 35,00 nos portos brasileiros, os números representam um aumento de quase R$ 2,00 em relação aos preços praticados na semana anterior. Do mesmo modo, a cotação da saca da soja apresentou uma elevação entre R$ 1,00 e R$ 1,50 ante o valor da semana passada. A oleaginosa está sendo negociada entre R$ 64,00 e R$ 65,00 nos portos.

“Estamos com o nível um pouco maior, os reflexos já começam a aparecer. No caso do milho, os produtores estão vendendo mais, e os produtores da safrinha aguardam uma valorização maior nos contratos de agosto e setembro”, acredita Brandalizze.

Ainda de acordo com o analista, uma possível recuperação do dólar também deve favorecer os produtores rurais brasileiros, haja vista que se o mercado avançar a barreira dos US$ 15 por bushel e o dólar ficar acima de R$ 2,10 os preços da saca da soja no Brasil podem registrar aumento de R$ 7,00, o que tornaria os valores mais atrativos para os agricultores.


Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Soja: Preços recuam no mercado interno e produtores seguram vendas

A soja começou 2013 em um cenário de preços diferente do que encerrou 2012 no mercado interno brasileiro. Por conta da expressiva baixa dos preços no cenário internacional, acompanhada pelo recuo do dólar, o valor de uma saca de soja negociada no Brasil também caiu, o que fez com que o novo ano se iniciasse com negócios mais lentos e os produtores não muito dispostos a negociarem o restante de sua safra a preços significativamente menores.

A safra brasileira 2012/13 registra uma comercialização bastante avançada, com mais de 40 milhões de toneladas de soja já negociadas. Os níveis de preços anteriores permitiram que os produtores pudessem arcar com seus principais gastos, que são com insumos, com tranquilidade. No entanto, o momento agora é de cautela, pois, apesar de ainda serem remuneradores, os valores são bem mais baixos. No Mato Grosso, por exemplo, uma saca de soja que antes era negociada entre R$ 64 e R$ 65 agora vale algo entre R$ 49 e R$ 50.

"Para estes preços não há vendedor. Mas o mercado está bem vendido e eles aguardam uma melhora. Desde o final do ano, a soja caiu quase US$ 1 no mercado internacional e a colheita está apenas no começo. E além disso, ainda temos a baixa do dólar. Alguns negociaram com o câmbio a R$ 2,10 e agora está a R$ 2,03. O momento, então, é de espera", disse João Birkhan, diretor da CentroGrãos.

O produtor rural de Santa Terezinha da Itaipu, no Paraná, Emerson Romanha, confirmou essa situação no seu estado e afirma que os sojicultores também estão segurando sua produção. "Nós já tivemos várias baixas nas últimas duas semanas. Na última sexta-feira (11), o preço ficou em torno de R$ 58 e, na comercialização futura, para entrega em fevereiro, hoje o preço está por volta de R$ 50. Eu acredito que o produtor vá esperar mais, pois com certeza teremos um preço um pouco melhor do que este", diz.

Entretanto, o quadro mundial de oferta e demanda para soja ainda continua muito ajustado. Os estoques mundiais são os menores dos últimos anos e a procura pela oleaginosa ainda se mostra muito aquecida, cenário que deverá estimular uma recuperação às cotações e promover certa sustentação ao mercado. Porém, apesar disso, segundo Pedro Dejneka, analista da PHDerviativos, o mercado poderia operar ainda sob pressão principalmente se forem confirmadas safras recordes para a América do Sul nesta temporada e para os Estados Unidos na próxima.

"Em forte e contundente resposta a quase 2 anos seguidos de grandes quebras de produção devido a problemas climáticos, produtores nas Américas plantam áreas recordes de soja e milho e, desta vez, com a contribuição do
clima colhem safras recordes, aliviando assim a pressão da constante demanda mundial por estas commodities", diz.

Dejneka afirma ainda que acredita que a demanda da China pela soja norte-americana será menor em janeiro e que oschineses já focam na transição de sua demanda para o Brasil á partir de meados de fevereiro.

Já para o consultor de mercado Liones Severo, o foco dos negócios ainda não é o clima na América do Sul, mas sim a ajustada relação entre a oferta e a demanda e a maneira como esse cenário deverá dar sustentação aos preços da soja em Chicago. "No primeiro trimestre, a utilização da soja atingiu 34% e a utilização é decisiva para definir se o mercado é altista ou baixista. Passou dos 30%, é altista", afirmou.

Estimativas - A estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) é de que o Brasil produza 82,68 milhões de toneladas. Entretanto, o levantamento da entidade foi feito no período de 10 a 14 de dezembro, em que as condições climáticas eram favoráveis e possíveis perdas de produtividade ainda não eram cogitadas.

Entretanto, em entrevista ao Notícias Agrícolas, a maior parte dos sojicultores das principais regiões produtoras do Brasil afirmam que o período de seca em dezembro comprometeu o enchimento dos grãos e que, portanto, perdas serão inevitáveis.

Na cidade de Cristalina, em Goiás, as lavouras em algumas localidades chegaram a ficar sem chuvas por quase 40 dias. "Hoje ainda não podemos precisar a perda, já é visível, mas ainda não sabemos mensurá-la. As regiões sofreram com chuvas isoladas, sem regularidade", disse o produtor rural Josino da Veiga Antunes.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Chicago: Após forte avanço, soja permanece em alta nesta 3ª feira

Após as fortes altas registradas na sessão de ontem, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago ainda operam em território positivo na sessão desta terça-feira (15). Por volta das 11h (horário de Brasília), os principais contratos da oleaginosa operavam com alta de mais de 8 pontos. Mais cedo, os preços chegaram até mesmo a transitar pelo lado negativo da tabela, exibindo uma leve realização de lucros que não se manteve.

Para o analista de mercado da FCStone, Glauco Monte, o foco do mercado ainda é a situação apertada entre estoque e demanda nos EUA. Nesta segunda-feira (14), a Nopa (Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais dos EUA) divulgou o relatório indicando que o ritmo do esmagamento da soja norte-americana permanece forte e, ainda na segunda, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 120 mil toneladas de soja para a China, confirmando a demanda ainda aquecida.

“Qualquer notícia de demanda irá impactar fortemente no mercado, uma vez que a safra dos EUA é pequena, apesar de ser maior do que o esperado pelo mercado”, afirma o consultor.

Por outro lado, há uma necessidade de que a demanda nos EUA seja racionada, neste caso através dos preços, para que a produção consiga abastecer o mercado, conforme explica Monte. Em decorrência desse cenário, a tendência é que o mercado fique com preços mais firmes durante toda essa semana.

Para o analista da New Edge, Daniel D’Ávilla, as cotações devem continuar sustentadas até a entrada da safra sulamericana. “Vamos observar como essa soja vai chegar ao mercado, temos problemas logísticos no Brasil e também problemas climáticos na Argentina, e o mercado observa isso também”, explica D’Ávilla.

Ainda na visão do analista, o grande problema para safra brasileira serão os problemas logísticos que podem prejudicar o escoamento da produção. No entanto, quando o Brasil embarcar a safra os preços da soja tendem a ceder.

“A disponibilidade e o fácil acesso do grão pode contribuir para um recuo nos preços, caso contrário, continuamos com o mercado pressionado. E então, a China voltará para o mercado norte-americano comprando, o que pode colaborar para a elevação nos preços em Chicago”, disse o analista.

Além disso, os expressivos ganhos registrados nesta segunda foram uma reação retardada do mercado já que os mercados asiáticos e europeus estavam fechados durante a divulgação do relatório, como explica Pedro Dejneka, analista da PHDerivativos. "Muita gente que não participou na sexta-feira entrou no mercado nesta segunda. A não ser que tenhamos problemas climáticos na América do Sul ou que a demanda continue aquecida pela soja dos Estados Unidos, acredito que a soja estacione por aqui ou no máximo abaixo dos US$ 14,30 por agora. A alta é mais baseada em 'risk on' do que em fundamentos. É especulativa e, na minha opinião, não deverá se manter", disse.


Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Mercados podem se desgovernar se teto da dívida não subir, diz Obama

O presidente dos EUA, Barack Obama, apelou nesta segunda-feira (14) ao Congresso para que atue de maneira "responsável" e aumente o limite da dívida do país, evitando assim uma "ferida autoinfligida" na economia.

Obama disse que, se o teto da dívida americana não for elevado, há o risco de os mercados internacionais "se descontrolarem".

"Pensar apenas na ideia de que isso ocorra, de que os Estados Unidos não paguem suas dívidas, é irresponsável, é absurdo", disse Obama na última entrevista coletiva do seu primeiro mandato na Casa Branca.

Os Estados Unidos chegarão a seu atual teto da dívida no final de fevereiro, e a discussão deve ser dura com os oposicionistas republicanos que controlam a Câmara de Deputados, chave em temas de orçamento.

Alguns deles pediram que qualquer aumento do limite da dívida tenha como contrapartida cortes de impostos equivalentes.

"Podem atuar de forma responsável e pagar as contas dos Estados Unidos, ou podem atuar irresponsavelmente e fazer os Estados Unidos atravessarem outra crise econômica", acrescentou o comunicado.

Seria a segunda vez em dois anos que um debate deste tipo acontece nos Estados Unidos, que em 2011 esteve perto do default, perdendo a nota máxima de sua dívida soberana avaliada pela agência de classificação Standard & Poor's.

Desde o dia 31 de dezembro, o Estado norte-americano funciona pouco abaixo do limite legal para contrair dívidas, fixado em US$ 16,3 trilhões, graças a medidas excepcionais que permitiram ao sistema político ganhar um tempo que se esgotará no final de fevereiro.

Armas de fogo

Obama também apelou à "consciência" dos congressistas em relação ao debate sobre a proibição de armas de fogo, que toma o país desde o massacre de Newtown, em Connecticut, em dezembro passado.

O presidente afirmou que a questão deve ser tratada de maneira "sensível" e disse que não pode garantir que as propostas que seu vice, Joe Biden, vai apresentar nesta terça, serão aprovadas pelo Congresso.

"A crença de que devemos ter um controle maior dos antecedentes, de que podemos fazer um trabalho muito melhor em termos de manter os carregadores de grande capacidade longe das mãos das pessoas que não deveria possui-los, uma proibição de rifles de assalto que seja significativa... essas são coisas que, continuo acreditando, fazem sentido", disse.

"Todas elas (as propostas) serão aprovadas por este Congresso? Não sei, mas o que predomina em minha mente é certamente que sou honesto com o povo americano e com os membros do Congresso sobre o que acredito que funcionará", explicou.

"Se houver algum passo que possamos dar para salvar pelo menos uma criança do que aconteceu em Newtown, deveremos dar esse passo", acrescentou Obama, quando nesta segunda-feira completa um mês a tragédia da escola Sandy Hook, em Newtown, Connecticut, na qual morreram 26 pessoas, entre elas 20 crianças.


FONTE: G1 / Globo.com

Soja: Incertezas sobre safra da América do Sul estimulam boas altas na Bolsa de Chicago

A semana começa positiva para o mercado internacional de grãos. Na sessão desta segunda-feira (14), soja, milho e trigo operam com expressivos ganhos após os últimos pregões em que os preços atuavam sem direção definida.

Na última sexta-feira (11), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualizou seus números de oferta e demanda e, no caso da soja, como explicou Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting, agora o foco dos investidores se volta com mais intensidade para o clima na América do Sul.

Algumas importantes regiões produtoras brasileiras já se deparam com uma produtividade menor do que o esperado e com condições climáticas desfavoráveis em importantes estágios de desenvolvimento das plantas. "Como a soja subiu pouco na última sexta-feira, hoje avança tentando consolidar um ajuste técnico", diz Brandalizze.

O cenário, portanto, já apresenta algumas incertezas e compromete as recentes estimativas não só do USDA para a safra brasileira, como da Conab também. "Uma safra cheia na América do Sul amenizaria o problema de uma oferta muito escassa, mas já começam a aparecer alguns problemas e o mercado tenta antecipar isso", afirma o consultor.

Na Argentina, a situação ainda é bastante incerta também. Enquanto no início do plantio o excesso de chuvas prejudicava o processo, agora as lavouras são castigadas por um calor de mais de 40°C em algumas regiões. Com isso, as estimativas variam muito diante de um quadro de muita irregularidade na atual safra.

Como outro fator de alta, há ainda indicações de que a China voltará ao mercado nesta semana novamente e isso também atua como um catalisador para as altas desta segunda-feira. "Temos portanto suporte tanto da demanda quanto da oferta", reforça Brandalizze.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

SOJA: USDA INDICA AUMENTO NA ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO MUNDIAL EM 2012/13

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
divulgou hoje o relatório de oferta e demanda mundial de janeiro para a soja na
temporada 2012/13. O USDA elevou as estimativas de produção e cortou a
previsão para estoques.
A produção mundial de soja está agora estimada em 269,41 milhões de
toneladas, contra 267,72 milhões no relatório anterior. Os estoques mundiais
caíram de 59,93 milhões para 59,46 milhões de toneladas. O USDA estima
produção brasileira de 82,5 milhões de toneladas, contra 81 milhões do
relatório anterior, e argentina de 54 milhões de toneladas, contra 55 milhões
de dezembro.
A safra americana teve estimativa elevada de 80,66 milhões de toneladas
para 82,06 milhões de toneladas. A China tem produção estimada em 12,60
milhões de toneladas e deverá importar 63 milhões de toneladas, números
inalterados na comparação com o mês anterior.

FONTE: Safras e Mercado.

USDA aumenta estoques de soja e reduz os de milho nos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta sexta-feira (11) seu novo relatório de oferta e demanda trazendo um aumento nos estoques finais norte-americanos de soja, bem como um incremento para a produção e produtividade.

Além disso, reportou ainda menores estoques para o milho nos EUA, mas, em contrapartida, aumentou suas estimativas para a produção e para a produtividade.

Soja EUA - A produção de soja dos Estados Unidos foi estimada pelo USDA em 82,05 milhões de toneladas, contra as 80,66 milhões projetadas em dezembro. A produtividade foi elevada de 44,57 para 44,9 sacas por hectare.

Os estoques norte-americanos passaram de 3,54 milhões, no relatório anterior, para 3,67 milhões de toneladas. As exportações dos EUA, por sua vez, foram mantidas em 36,6 milhões de toneladas e o esmagamento registrou um aumento de 42,73 milhões de toneladas para 44,91 milhões.

Soja Mundo - A safra mundial de soja, de acordo com os novos números do USDA, passaram de 267,72 milhões para 269,41 milhões de toneladas. Os estoques finais mundias, porém, recuaram de 59,96 milhões de toneladas para 59,46 milhões.

Soja América do Sul - Para o Brasil, o estimado pelo órgão foi uma produção de 82,5 milhões de toneladas e para a Argentina, 54 milhões.

Soja China - A safra chinesa foi mantida pelo departamento em 12,60 milhões de toneladas e as importações em 63 milhões de toneladas.

Milho EUA - A safra de milho dos Estados Unidos foi reportada pelo departamento em 273,83 milhões de toneladas, registrando um ligeiro aumento em relação ao número de dezembro de 272,43 milhões de toneladas. A produtividade ficou em 130,6 sacas por hectare, acima das 129,45 sacas do relatório anterior.

Os estoques dos EUA passaram para 15,29 milhões de toneladas ante as 16,43 milhões estimadas no boletim anterior. Segundo Pedro Dejneka, analista da PHDerivativos, estes números vieram abaixo das menores expectativas do mercado.

As exportações vieram em 24,13 milhões de toneladas, menores do que as reportadas em dezembro de 29,2 milhões de toneladas. O uso do cereal para etanol ficou mantido em 114,3 milhões de toneladas.

Milho Mundo - A estimativa para a produção mundial foi elevada pelo departamento norte-americano de 849,09 milhões para 852,3 milhões de toneladas. Os estoques finais, porém, passaram de 117,61 milhões para 115,99 milhões de toneladas.

Milho América do Sul - A produção brasileira de milho também registrou aumento, passando de 70 milhões para 71 milhões de toneladas, assim como a da Argentina, que subiu de 27,5 milhões para 28 milhões de toneladas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Seca nos EUA: Monitor ainda aponta situação crítica no Cinturão Produtor

O Monitor da Seca, do governo dos Estados Unidos, informou nesta quinta-feira (10), que as condições no cinturão de produção dos Estados Unidos seguem críticas em função da severa estiagem. Entretanto, a seca na área continental do país recuou 0,83 ponto percentual, passando para 60,26% do território.

De acordo com informações do monitor, as condições não foram significativamente alteradas no Meio-Oeste e nas Grandes Planícies . Já no Sul, Oeste e Sudeste norte-americano foi registrada uma melhora.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

USDA: Expectativa é de aumento nos estoques de soja e milho dos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta sexta-feira (11), seu novo relatório de oferta e demanda e o mercado aguarda com ansiedade a atualização dos números. Segundo analistas, o boletim será o responsável por oferecer uma direção mais efetiva para os negócios.

Segundo pesquisas de agências internacionais, o departamento norte-americano deverá trazer estimativas maiores para a produção, a produtividade e os estoques finais dos Estados Unidos da temporada 2012/13.

Para a produção de soja, a expectativa é de que o USDA projete 81,62 milhões de toneladas, contra as 80,86 milhões estimadas no relatório de dezembro. A produtividade deverá passar de 44,57 para 44,9 sacas por hectare.

Já os estoques, de acordo com as expectativas, deverão aumentar de 3,54 milhões de toneladas, projetadas no mês passado, para 3,67 milhões de toneladas. Em 2011, neste mesmo período, os estoques norte-americanos de soja eram de 4,6 mlhões de toneladas.

Por outro lado, para o milho, o esperado é que sejam reduzidas as estimativas para a safra 2012/13. A expectativa é de que a produção seja estimada em 269,92 milhões de toneladas contra as 272.43 milhões exibidas no relatório de dezembro. A produtividade deverá registrar um ligeiro aumento, passando de 129,45 para 129,55 sacas por hectare.

No caso dos estoques de milho, a expectativa do mercado é de que passem de 16,43 milhões de toneladas estimadas em janeiro para 16,94 milhões. Na safra anterior, esse volume era de 25,1 milhões de toneladas.

Bolsa de Chicago - À espera dos números oficiais, o mercado internacional de grãos registra mais um pregão sem oscilações muito expressivas, operando de lado. Segundo analistas, os investidores acreditam que esses dados, que trarão os números consolidados sobre a safra 2012/13 dos EUA, serão responsáveis por dar um rumo para as cotações.

Paralelamente, afirma-se também que, após digerir essas informações, o mercado deverá se voltar definitivamente para as condições climáticas da América do Sul e acompanhar as expectativas para a nova safra sulamericana.

Até o momento, as estimativas de uma produção recorde estão mantidas. Entretanto, no Brasil, a irregularidade das chuvas e até mesmo a falta delas em algumas regiões do país começam a preocupar os produtores. Na Argentina, o plantio foi atrasado em função das precipitações excessivas e o quanto será produzido no país ainda é uma incógnita.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Chicago: Grãos ainda operam de lado à espera dos números do USDA

A sessão desta quarta-feira (8) do mercado internacional de grãos na Bolsa de Chicago mais uma vez é marcada por negócios sem uma direção definida. Às vésperas da divulgação do novo relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), as cotações se movimentam de lado, sem oscilações expressivas.

Por volta das 10h50 (horário de Brasília), o contrato de soja com vencimento janeiro/13 operava com baixa de 4,50 pontos, enquanto as posições mais distantes operavam com ligeiros ganhos entre 0,75 e 1,25 ponto. No caso do milho, os ganhos eram registrados nos primeiros contratos - também um pouco acima de 1 ponto - e apenas o setembro trabalhava no vermelho.

O mercado opera, portanto, próximo da estabilidade, até que encontre informações que possam direcionar os preços de forma mais efetiva. Para Eduardo Vanin, analista da Agrinvest, o boletim poderia trazer os números consolidados para a safra 2012/13 com uma quebra de menos de 2% na produção de soja, enquanto, no início das notícias sobre os prejuízos com a seca, as perdas eram estimadas em mais quase 16%.

Por outro lado, os dados podem trazer ainda uma"surpresa positiva" tanto para as cotações da soja quanto para as do milho com estoques norte-americanos menores do que o esperado já que o esmagamento da oleaginosa continua muito expressivo e o uso do milho para a fabricação de etanol não recuou, como era previsto pelo USDA. Isso poderia, ainda segundo o analista, permitir e estimular uma recuperação dos preços.

Esse teria sido, de acordo com Vanin, um dos fatores de pressão nos preços da oleaginosa nas últimas semanas, além do cancelamento de compras da China, que também pesaram sobre o mercado nos últimos dias. "Temos uma oferta um pouco maior e a demanda parece estar recuando um pouco, em função da diferença de preços entre os Estados Unidos e a América do Sul já olhando fevereiro e também no caso da China, importando um pouco menos em janeiro e fevereiro", explicou.

Há ainda as boas expectativas para a nova safra da América do Sul e isso também pesa sobre os preços da soja. As condições climáticas são mais favoráveis e a expectativa para uma grande oferta segue mantida.

Esmagamento na China - De novembro até hoje, os preços do farelo de soja na China recuaram mais de 8% no mercado interno chinês e isso também contribuiu para o tom negativo que o mercado tomou nos últimos dias.

Ao mesmo tempo, os preços da soja em grão se mantiveram, em função de política do governo chinês de preço mínimo, e isso acabou fazendo com que as margens recuassem e pesassem, portanto, sobre a demanda, resultando até mesmo em cancelamentos como os que foram registrados nos últimos dias.

Como complemento, Vanin destacou ainda que no final de 2012 redes de fast food estariam registrando uma baixa em suas vendas de cerca de 6% diante de uma preocupação de consumidores chineses com segurança alimentar. "Surgiram boatos e até alertas do uso de antibióticos na carne de frango, e o frango corresponde a 20% do consumo de ração na China. Então, nesse final de ano vimos consumidores bastante estocados com farelo de soja na Ásia como um todo e vimos os preços, no mercado interno, recuando em função de uma demanda menor. Podemos ver as esmagadoras tirando um pouco o pé do acelerador no esmagamento nos meses de janeiro e fevereiro", explicou o analista.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Seca continua a ser uma preocupação nos EUA.

Segue abaixo um relato do nosso amigo correspondente de Illinois-EUA:

"Seca continua a ser uma preocupação aqui. Eu não tenho certeza se eu já mencionei para vocês as preocupações sobre os níveis de água no rio Mississippi. Uma parcela significativa das nossas exportações de soja, milho e trigo se deslocar para porto no rio Mississippi e está se aproximando de níveis recordes baixos. Nosso Army Corps of Engineers é o encarregado de manter profundezas de navegação, mas eles estão lutando em determinadas áreas para manter o tráfego do rio em movimento.
Dragagem hidráulica é frequentemente usado para abrir áreas rasas. A área no sul de Illinois que eu menciono é um lugar onde o canal é feito em rochas em vez de lama. Essa área foi dinamitada para soltar a pedra. A rocha está sendo escavado porque as obstruções não pode ser bombeado hidraulicamente como muitas partes do rio. Este é um grande esforço. Barcaças fluviais estão sendo preenchidas pela metade do total delas, de modo que eles não vão encalhar só com a metade da carga".


Fonte: David Rhae.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

SOJA: COLHEITA COMEÇA COM PRODUTIVIDADE IRREGULAR EM MTAPROSOJA

As primeiras lavouras de soja que estão sendo colhidas em
Mato Grosso, principal Estado produtor do país, apresentam produtividades
irregulares, uma vez que muitas áreas plantadas precocemente foram afetadas por
falta de chuvas no início do cultivo, informou nesta terça-feira a entidade
que reúne produtores.
"Nós temos relatos de produtores colhendo de 34 sacas até produtores
colhendo 54 sacas por hectare", disse Nery Ribas, diretor-técnico da
Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja).
A estimativa mais recente do governo federal é de produtividade de 51,6
sacas por hectare, em média, em Mato Grosso, na safra 2012/13. A produção
deverá somar 23,8 milhões de tonelada, alta de 8,9 por cento ante a safra
anterior, com o crescimento do plantio, segundo a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab).
"A gente sabe que as variedades precoces e super precoces não têm enorme
potencial", disse Ribas, lembrando que muitas áreas registraram chuvas abaixo
do esperado no início do período de plantio, em função do fenômeno El
Niño, o que se somou ao menor potencial das sementes precoces.
Ribas estima que cerca de 1 por cento da área tenha sido colhida em Mato
Grosso.
"Como a área é muito irrisória ainda, não dá para estimar (se haverá
impacto na safra total do Estado)", completou.
Em Mato Grosso, alguns produtores optaram por variedades de ciclo curto
buscando plantar e colher antecipadamente, a fim de semear milho ou algodão
logo na sequência.
A irregularidade de chuvas em áreas de soja de ciclo normal em Mato Grosso
começa a despertar atenção dos produtores.
"Inicia alguma preocupação. É no Estado todo", disse Nery Ribas. "Mas
é muito cedo ainda para falar de perdas."
O mais recente levantamento da Somar Meteorologia mostra que praticamente
não choveu entre os dias 5 e 7 de janeiro, mas a partir de quarta-feira há
previsão de precipitações no Centro-Oeste.
Segundo Ribas, na região sul e em outras áreas de Mato Grosso, em locais
mais arenosos, "as lavouras estão sofrendo drasticamente agora".
"A (soja) de ciclo médio começa a sentir nessa fase de enchimento de
grãos", completou.

PARANÁ

No Paraná, segundo Estado produtor do Brasil, a falta de chuvas foi
sentida, mas não preocupa, na avaliação da Organização das Cooperativas
(Ocepar).
Houve estiagem no início do plantio, mas o atraso na semeadura ajudou a
sanidade das lavouras, porque houve um bom vazio sanitário e não houve
incidência de ferrugem nas plantações, disse Flávio Turra, gerente técnico
na Ocepar.
"Choveu nos últimos dias, as lavouras se recuperaram bem", afirmou.
A colheita no Paraná começa no final de janeiro, intensificando-se no fim
de fevereiro e início de março. A Conab prevê uma safra de 15,2 milhões de
toneladas, crescimento de 39 por cento, após uma temporada 11/12 afetada por
seca. As informações partem do site da Reuters no Brasil.

GRÃOS: RELATÓRIO DE JANEIRO DO USDA SERÁ DIVULGADO NA SEXTA, ÀS 15HS

O relatório de oferta e demanda mundial e norte-americana do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) será divulgado na
sexta-feira, em novo horário. A partir deste mês, os dados serão liberados
às 15hs, diferentemente dos últimos levantamentos, que estavam sendo
divulgados ao mercado às 11h30min.
A alteração foi feita após consulta pública e foi promovida após a
expansão do funcionamento dos pregões eletrônicos na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT), com o objetivo de diminuir as especulações.
O relatório de janeiro do Departamento será divulgado pela Agência
SAFRAS nesta sexta, dia 11, com os principais dados para arroz, algodão, trigo,
milho e soja.

FONTE: Safras e Mercado.

Soja: mercado em Chicago segue sem direção definida

A sessão desta terça-feira (08) na Bolsa de Mercadorias de Chicago está bastante volátil. Por volta das 13horas (Brasília) o vencimento março/13 trabalhava com 1,5 pontos de alta, cotado a US$ 13,90 e o vencimento maio/13 era negociado a US$ 13,79 / bushel, com alta de 1,25 pontos. Porém a soja iniciou as operações registrando leves quedas.

O tom negativo no início do dia foi motivado por um movimento de realização dos lucros, depois que as negociações de ontem (07) registraram ganhos de até 20 pontos nos principais vencimentos.

Mas o que tem deixado o mercado bastante instável é a expectativa em relação ao próximo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). As incertezas sobre os números do próximo documento fazem os investidores mudarem suas posições a todo momento, buscando um melhor posicionamento frente ao relatório, que será publicado na próxima sexta-feira (11). Enquanto os números não forem oficialmente divulgados, o mercado tende a se manter bastante volátil.


Fonte: Notícias Agrícolas

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

À espera do USDA, grãos operam em alta e soja lidera recuperação

A semana começou positiva para o mercado internacional de grãos e, na sessão desta segunda-feira (7), soja, milho e trigo operam em alta na Bolsa de Chicago. Quem lidera os ganhos é a soja que, por volta de meio-dia (horário de Brasília), registrava alta de mais de 10 pontos nas posições mais próximas.

Com as altas de hoje, o mercado tenta se recuperar da última semana, que foi negativa para os preços, quando os futuros tanto da soja quanto do milho bateram no menor patamar em seis meses.

A recuperação também se dá com a busca dos investidores por um melhor posicionamento antes da divulgação do novo relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que acontece nesta sexta-feira, 11 de janeiro.

"O mercado está tentando buscar, novamente, a base de preços em que trabalhou na semana passada na casa dos US$ 14 por bushel que perdeu na sexta-feira (4). O mercado caiu muito na semana passada e perdeu esse suporte. Agora, está buscando esse patamar já de olho no relatório do USDA que vem na sexta-feira (11)", disse Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting.

Como explicou o consultor, neste início de ano o mercado começa a retomar seu ritmo normal e, ao passo que isso acontece, vai dando mais atenção àquilo que está por vir, à expectativas, principalmente sobre a nova safra da América do Sul.

Além disso, os investidores deverão observar também esses novos números que o USDA traz no dia 11, principalmente sobre as exportações e estoques norte-americanos. "A expectativa é de que o USDA atualize os volumes de exportações americanas de soja para níveis um pouco maiores do que foram no mês passado e derrubem os estoques, o que seria o fator positivo da semana. Então, em cima disso, é que o mercado começa a trabalhar a semana com os olhos mais otimistas. Porque a soja já caiu bastante nessas últimas semanas e a cotação entre US$ 13,50 e US$ 14 já estaria muito baixa para a situação do mercado atual", explicou Brandalizze.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

SOJA: CHICAGO REGISTRA FORTES PERDAS À ESPERA DO USDA

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
opera com preços significativamente mais baixos no meio-pregão de hoje. O
mercado é pressionado por fatores técnicos e pelo clima favorável ao
desenvolvimento das lavouras de soja na América do Sul, além do posicionamento
frente ao relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA) - que sai na semana que vem. Alguns analistas esperam
que o USDA aumente a estimativa de safra do país.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à
temporada 2012/13, com início em 01 de setembro, ficaram em 434.900 toneladas
na semana encerrada em 27 de dezembro. Na semana anterior, o total havia sido de
87.000 toneladas. O principal comprador foi a China (360.200 toneladas). As
informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro de 2013 estão cotados
a US$ 13,81 3/4 por bushel, perda de 21,25 centavos de dólar em relação ao
fechamento anterior. As posições da soja em grão com entrega em março de
2013 estão cotadas a US$ 13,62 por bushel, recuo de 24,50 centavos de dólar
por bushel.
No farelo, janeiro de 2013 tem preço de US$ 395,20 por tonelada, baixa de
US$ 10,40 por tonelada em relação ao fechamento anterior. No óleo de soja, a
posição janeiro de 2013 vale 49,64 centavos de dólar por libra-peso, queda de
0,57 centavo de dólar em relação ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Safra brasileira foi recorde em 2012, mas houve deflação nos preços dos alimentos exportados

A crise internacional também deixou suas marcas no agronegócio brasileiro em 2012. Apesar da severa estiagem que atingiu estados do Sul e Nordeste do Brasil, o setor registrou safra recorde de 166,2 milhões de toneladas de grãos. Mesmo assim, seu PIB (Produto Interno Bruto) recuou na comparação com 2011, ficando em cerca de R$ 813 bilhões.

De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a austeridade fiscal adotada pela União Europeia, a redução no ritmo de crescimento da China e o enfraquecimento da economia americana contribuíram para a deflação dos preços das principais commodities exportadas pelo país.

Além disso, a crise levou a uma desaceleração da demanda de grandes compradores dos produtos agropecuários brasileiros, como Estados unidos e União Europeia. O setor também sofreu com embargos à carne nacional, principalmente por parte da Rússia, principal cliente, e Argentina, principal parceiro no Mercosul.

O maior ponto positivo do ano para os produtores rurais foi a aprovação do Novo Código Florestal, discutido por mais de dez anos no Congresso Nacional. Entidades representativas dos produtores rurais, como a CNA e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) dizem que a nova legislação traz segurança jurídica necessária ao setor e contribui para a regularização das propriedades.

Apesar das incertezas quanto à recuperação das economias mundiais, há perspectivas otimistas para 2013. A produção de grãos, que já foi recorde este ano, deve crescer ainda mais. De acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita deve ultrapassar 180 milhões de toneladas, um crescimento de mais de 8%.

Em relação à demanda externa, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse que vislumbra a suspensão do embargo russo imposto em junho de 2011 às exportações de carnes dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e de Mato Grosso, além da abertura de novos mercados.

“Após anos de negociações, o ano de 2013 será o momento para a conclusão do processo negociador com o Japão e a Coreia”, disse, se referindo ao reconhecimento, por esses países, de Santa Catarina como livre de febre aftosa sem vacinação e, conseqüentemente, a permissão para que o estado possa exportar carne suína para eles.

O ministro garante que não faltarão recursos aos produtores – o Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 disponibilizou R$ 115,2 bilhões para financiamentos nesta safra – e que medidas estão sendo tomadas com foco na geração de empregos no campo e no aumento da renda com sustentabilidade. Entre elas, está o Projeto de Regionalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, com o objetivo de tornar o órgão mais ágil, eficiente e próximo dos produtores.

“Na regionalização, a ser implementada inicialmente nas regiões Sul e Nordeste – em razão de serem atingidas pela seca – a principal meta é identificar as dificuldades locais do setor para induzir o crescimento da produção agropecuária e florestal por meio de sistemas que gerem emprego e renda com sustentabilidade”, disse Mendes Ribeiro.


Fonte: Agência Brasil

SOJA: CHICAGO REGISTRA PERDAS COM CANCELAMENTO DE COMPRAS DA CHINA

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
opera com preços significativamente mais baixos no meio-pregão de hoje. O
mercado é pressionado pelo cancelamento de compras de produto norte-americano
por parte da China, levando a oleaginosa ao menor patamar em seis semanas.
Vendas por parte de especuladores, fatores técnicos e o clima favorável ao
desenvolvimento das lavouras na América do Sul também influenciam
negativamente.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA) o cancelamento de exportações de 315 mil
toneladas de soja em grão para a China que seriam entregues na temporada
2012/13. Toda operação envolvendo a venda de volume igual ou superior a 100
mil toneladas do grão, feita para o mesmo destino e no mesmo dia, tem que ser
reportada ao USDA.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro de 2013 estão cotados
a US$ 13,94 1/2 por bushel, perda de 11,00 centavos de dólar em relação ao
fechamento anterior. As posições da soja em grão com entrega em março de
2013 estão cotadas a US$ 13,80 por bushel, recuo de 12,25 centavos de dólar
por bushel.
No farelo, janeiro de 2013 tem preço de US$ 402,10 por tonelada, baixa de
US$ 5,00 por tonelada em relação ao fechamento anterior. No óleo de soja, a
posição janeiro de 2013 vale 50,34 centavos de dólar por libra-peso, queda de
0,18 centavo de dólar em relação ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.