Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Principais bolsas europeias fecham em alta acima de 3pctPrincipais bolsas europeias fecham em alta acima de 3pct

As principais bolsas europeias encerraram a quinta-feira (6) com ganhos de mais de 3%, após o anúncio do Banco Central Europeu (BCE) de uma série de medidas de apoio às entidades da zona do euro.

Frankfurt ganhou 3,15%, Londres 3,71%, Paris 3,41%, Milão 3,55% e Madri 2,68%.

O Banco Central Europeu (BCE) informou que decidiu retomar a operação de compra de bônus cobertos (títulos) e manter duas operações separadas de refinanciamento para bancos da zona do euro, afirmou o presidente da autoridade monetária, Jean-Claude Trichet, num esforço para evitar uma iminente crise de liquidez.

Falando na última entrevista coletiva à imprensa do seu mandado de oito anos na condução do BCE, Trichet afirmou que o banco comprará até 40 bilhões de euros em bônus cobertos emitidos por bancos, a partir de novembro. O banco fará suas compras nos mercados primário e secundário e espera concluir o programa em outubro de 2012.

Além disso, o BCE fará uma oferta de refinanciamento de 12 meses em outubro e outra com vencimento de aproximadamente 13 meses em dezembro. Ambas as ofertas terão tamanho ilimitado. Trichet disse também que o banco continuará a oferecer liquidez ilimitada em suas operações semanais e mensais até julho do próximo ano.

As medidas "continuarão a assegurar que os bancos da zona do euro não estão limitados no lado da liquidez", afirmou Trichet. Segundo ele, os riscos para a economia "continuam no sentido descendente em um ambiente de incerteza particularmente elevada", enquanto os riscos para a estabilidade dos preços no médio prazo permanecem "amplamente equilibrados."

Fonte: g1.com

Câmbio rebate queda da soja

Enquanto as cotações internacionais dos grãos caem expressivamente, o produtor brasileiro sente variações bem mais suaves nos preços. O fenômeno não isenta o setor da crise, mas impediu que as perdas chegassem a 20,7% no último mês.

Essa foi a queda da cotação da soja na Bolsa de Chicago de 31 de agosto até ontem. No contrato de primeira posição, com vencimento em novembro, o bushel (27,2 kg) despencou de US$ 14,65 para US$ 11,62.

Nesse mesmo período, em vez de 20,7%, os preços da soja no Paraná caíram 7%, conforme levantamento do Centro de Estudos Avançados em Eco­­nomia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea). A saca do grão, que valia R$ 51 no dia 31 de agosto, ontem era negociada a R$ 48 em Paranaguá. O câmbio funcionou como um amortecedor para as commodities agrícolas.

O consultor em gerenciamento de risco da FCStone, Glauco Monte, explica que o fortalecimento da moeda americana no Brasil acompanha os movimentos vistos em outros países. “O nosso câmbio está exposto às variações dos investidores externos, mas também sofre interferência das medidas do governo brasileiro”, pontua. As intervenções internas, porém, não têm impedido que o câmbio funcione como um muro de proteção para a soja, principal produto agrícula do país.

Ele conta ainda que a correlação inversa entre os grãos e o dólar tem ganhado força nos últimos tempos e que os preços da soja e do milho estão sendo mais influenciados pela situação da economia mundial do que por fundamentos do mercado. “Quando o dólar sobe, os investidores tendem a liquidar seus contratos em commodities a assumir maior risco com outros ativos. Para isso, compram dólar e automaticamente fortalecem a cotação da moeda”, explica Monte. Isso implica maior oferta de contratos de commodities, que perdem valor no mercado internacional.

Diante das incertezas quanto ao futuro da economia nos países em crise, especialmente nos europeus, especialistas avisam que o sobe e desce tende a continuar em todos os mercados. “O risco de recessão ainda é muito grande. Acredito que a volatilidade deve continuar forte até novembro”, projeta Steve Cachia, analista da Cerealpar.

Fundamentos positivos

Apesar de a crise internacional ameaçar os preços dos grãos, especialistas acreditam que ainda há espaço para uma reação do mercado. O otimismo é justificado pela promessa de maior demanda por soja e milho, puxada especialmente pela China, e de redução da produção norte-americana.

“Os estoques dos Estados Unidos estão muito baixos e a expectativa é que a safra seja reduzida. Com isso, aumentam as chances de o Brasil se tornar o principal fornecedor de milho para a China”, cita Cachia, que recentemente esteve em um Congresso Mundial de Grãos, em Cingapura.

“A maior preocupação deles (chineses) está relacionada com quem vai conseguir fornecer milho, já que a prioridade dos Estados Unidos é produzir etanol”, diz. Representantes do país asiático disseram no evento que a demanda anual pelo produto pode ser de 6 a 7 milhões de toneladas a partir de 2012.

Fonte: Gazeta do Povo