Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

MERCADO: SOJA TEM DIA LENTO E DE PREÇOS MISTOS

O mercado brasileiro de soja teve um dia lento, refletindo
a escassez de oferta. Os preços, em sua maioria nominais, tiveram comportamento
misto. A queda de Chicago prejudicou ainda mais a comercialização doméstica.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 86,50 para R$ 86,00.
Na região das Missões, o preço da saca baixou de R$ 86,00 para R$ 85,00. No
porto de Rio Grande, os preços avançaram de R$ 86,00 para R$ 86,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 88,00 por saca, contra os R$
87,00 de ontem. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 89,00 por
saca, contra R$ 92,00 da terça-feira. Em Rondonópolis (MT), o preço avançou
de R$ 79,00 para R$ 81,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 83,00, contra
R$ 82,00 de ontem.

Chicago

Os preços da soja fecharam em baixa nesta quarta-feira, na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). Após atingir recordes históricos na terça, o
mercado sucumbiu a um movimento de realização de lucros por parte de fundos e
especuladores. A queda das cotações no mercado físico americano, por conta da
proximidade do início da colheita, contribuiu para a correção.
A pequena melhora nas condições das lavouras americanas também serviu de
pretexto para que os participantes embolsassem parte dos ganhos obtidos ao
longo da semana. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
divulgou ontem seu relatório. Segundo o USDA, 30% estão entre boas e
excelentes condições, 33% em situação regular e 37% em condições entre
ruins e muito ruins. Na semana anterior, os dados eram respectivamente 30%, 32%
e 38%.
Os contratos da soja em grão com vencimento em setembro fecharam com baixa
de 23,00 centavos de dólar a US$ 17,48 por bushel. A posição novembro teve
perda de 20,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 17,47 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 532,00
por tonelada, com baixa de US$ 9,40. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 57,36 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,21
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com queda de 0,14%,
cotado a R$ 2,0380 para compra e R$ 2,0400 para venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0370 e a máxima de R$ 2,0460.


Fonte: Safras e Mercado.

Soja: Mercado amplia realização de lucros e perde mais de 20 pts

Nesta quarta-feira (5), a soja ampliou suas perdas ne Bolsa de Chicago e, por volta das 14h30 (horário de Brasília), os principais vencimentos perdiam mais de 20 pontos. O contrato setembro operava a US$ 17,46, caindo 24,75 pontos. O milho e o trigo perdiam mais de 16 pontos no mesmo momento.

O recuo dos grãos na sessão de hoje nada mais é do que mais um movimento de realização de lucros. No caso da soja, o mercado está bastante pressionado nesta sessão depois de ter atingido novos recordes no pregão desta terça-feira (4).

Além disso, analistas afirmam que a indicação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de uma leve melhora nas condições das lavouras de soja no país e a falta de firmeza da oleaginosa no mercado interno norte-americano.

No entanto, apesar de expressivo, esse recuo registrado hoje pelo mercado é "normal e saudável", segundo analistas. "Considerando as recentes altas, principalmente na soja, o mercado está em uma forma de consolidação antes do relatório [de oferta e demanda que o USDA divulga no dia 12 de setembro], ainda assim, com expectativas bastante altistas. Eu espero que essa consolidação não dure muito e essas novas baixas serão compradas", disse Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos, direto de Chicago.

No caso do milho, há ainda uma leve pressão da evolução da colheita do grão nos Estados Unidos. De acordo com o último boletim de acompanhamento de safra do USDA, os trabalhos já haviam sido concluídos em 10% da área até o último dia 2, índice que ficou bem acima do registrado nessa mesma época do ano passado, de apenas 3%.

Paralelamente, há ainda informações de que, diferente do que acontece na soja, a demanda pelo milho dos EUA já tem dado sinais de desaquecimento diante das cotações historicamente altas, que vem desestimulando os compradores.

Sobre o relatório - Para o relatório da semana que vem, segundo Dejneka, há uma incógnita, pois o mercado já precificou, em partes, números até abaixo dos apresentados em agosto. Com isso, podemos ver o mercado reagindo com o "compra boato e vende fato".

Com isso, como explicou o analista, o mercado poderia exibir algumas novas altas antes da divulgação e, pós-relatório, uma nova realização de lucros. Entretanto, acredita ainda que essas novas correções de preços deverão ser breves, pelo menos até o início de outubro, pois serão compradas diante do ajustado quadro de oferta e demanda.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes