Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

MERCADO: SOJA INICIA SEMANA COM POUCOS NEGÓCIOS E PREÇOS FIRMES

O mercado brasileiro de soja teve uma segunda-feira de
poucos negócios, restritos ao Rio Grande do Sul. A ausência de vendedores
prejudica a comercialização. Os preços oscilaram entre estáveis e mais
altos, acompanhando a firmeza do câmbio e de Chicago.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 81,50 para R$ 82,00.
Na região das Missões, o preço da saca avançou de R$ 81,00 para R$ 81,50. No
porto de Rio Grande, os preços subiram de R$ 83,00 para R$ 83,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 83,50 por saca. No
porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 82,00 por saca, repetindo o
valor de sexta. Em Rondonópolis (MT), o preço passou de R$ 75,00 para R$
76,80. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 81,00, repetindo a sexta.

Chicago

Os preços da soja subiram, nesta segunda-feira, na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT). Compras por parte de fundos garantiram a sustentação dos
contratos. As atenções seguem voltadas para a "crop tour", realizada pela
Pro Farmer e que teve início hoje. As informações iniciais dão conta de que
os efeitos da estiagem foram duros e que o potencial produtivo pode ter sido
comprometido.
As especulações em torno das primeiras notícias vindas do tour foram
suficientes para assegurar a alta. Fundamentalmente, a combinação de boa
demanda e oferta global apertada seguiu contribuindo para a ação ofensiva de
fundos e especuladores. Completando o cenário positivo, notícias de que a
produção chinesa poderia ser comprometida por um tufão ajudaram na alta.
Os contratos da soja em grão com vencimento em setembro fecharam com alta
de 32,75 centavos de dólar a US$ 17,03 3/4 por bushel. A posição novembro
teve ganho de 37,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 16,83 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 532,60
por tonelada, com alta de US$ 9,90. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 53,89 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,78
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com leve alta de
0,04%, cotado a R$ 2,0140 na compra e a R$ 2,0160 na venda, na cotação mínima
do dia. A máxima foi de R$ 2,0240.


FONTE: Safras e Mercado.

De olho na demanda, soja ganha mais de 30 pontos na CBOT

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram o pregão desta segunda-feira (20) subindo mais de 30 pontos em seus primeiros vencimentos.O principal impulso para os preços da oleaginosa vem do atual cenário de oferta e demanda. A procura pela soja segue bastante aquecida em tempos de uma oferta preocupantemente escassa. As perdas da safra 2011/12 da América Latina são seguidas pela pior seca da história dos Estados Unidos, a qual pode causar perdas de até 20 milhões de toneladas no ciclo 2012/13 do país.

Diante disso, os estoques mundiais são os mais baixos dos últimos tempos e esse tem sido o principal fator de sustentação para os preços nos últimos meses. Além disso, as adversidades climáticas que continuam deteriorando as lavouras nos Estados Unidos também oferecem sustentação ao mercado. "Vamos ver um mercado muito sólido daqui até o início do ano que vem", disse o analista de mercado Flávio França, da agência Safras & Mercado.

E não é só o clima adverso dos EUA que contribui. A possibilidade de um tufão podendo chegar à China também estimula os preços nesta segunda, de acordo com alguns analistas.

Milho e trigo - Na esteira da soja, os contratos do milho também encerraram suas negociações no terreno positivo, com alta superior aos 16 pontos no vencimento março/13. O trigo, que operou com bastante volatilidade durante a sessão, tomou fôlego no final desta segunda-feira e encerrou com variação positiva em seus principais vencimentos.

O mercado do milho agora se atenta à demanda e a novidades sobre a procura pelo grão norte-americano. As perdas da safra dos EUA são irreversíveis e já foram precificadas. Enquanto o trigo conta com as perdas expressivas na safra da Rússia, que também sofre com uma severa estiagem.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes