Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

China elevará novamente importação de soja em 2011/12

As importações de soja pela China de setembro de 2011 a agosto de 2012 deverão subir para 58,5 milhões de toneladas, ante 52,85 milhões em 2010/11, e as continuadas compras do país asiático darão suporte aos preços, disseram analistas da consultoria alemã Oil World nesta terça-feira.

"A dependência da China por importação de soja já chegou a proporções alarmantes e deverá aumentar ainda mais em 2011/12, devido ao declínio da produção doméstica e ao aumento da demanda", afirmou a Oil World.

"As grandes necessidades de importação devem encontrar fontes limitadas de exportação, o que provavelmente irá contribuir para uma inversão da recente tendência de queda nos preços da soja no futuro próximo."

A safra de soja 2011/12 da China deverá cair para 13,7 milhões de toneladas, contra 14,8 milhões na última temporada, cobrindo apenas 19 por cento do consumo estimado, de acordo com a consultoria.

Porém, a China deverá transferir as compras de soja para a América do Sul nos próximos meses, por conta da diminuição da safra esperada nos Estados Unidos, disse.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu, em 12 de outubro, sua estimativa para a produtividade da soja dos EUA para a safra 2011/12.

"Nós consideramos provável que a China precise elevar suas importações de soja da Argentina e do Brasil a níveis recordes de 10 e 22 milhões de toneladas respectivamente na temporada de setembro de 2011 a agosto de 2012", disse a Oil World.

Isso seria bem acima das exportações de soja da Argentina para a China em 2010/11, de 8,02 milhões de toneladas, e do Brasil, de 17,93 milhões de toneladas.

Os Estados Unidos vão continuar sendo o maior fornecedor de soja da China, porém, as importações em 11/12 devem cair para 24,50 milhões de toneladas, ante 24,98 milhões em 10/11, de acordo com estimativas.

Fonte: Reuters

Soja recua em Chicago com avanço do plantio no Brasil

A soja amarga mais um dia de expressivas baixas na Bolsa de Chicago. A pressão agora não vem só das incertezas que assolam o mercado financeiro, mas também da boa evolução do plantio da oleaginosa no Brasil. Por volta das 14h06 (horário de Brasília), os vencimentos novembro/11 e janeiro/12 reuavam mais de 10 cents por bushel.

O clima favorece o plantio não só no país, mas em toda a América do Sul e isso já começa a pesar sobre o mercado. Nos últimos dias, as chuvas chegaram ao Sul e parte do Centro-Oeste do Brasil e contribuíram para esse bom desempenho do processo.

Um levantamento feito pela AgRural mostrou que, com essas condições climáticas favoráveis, até a última sexta-feira (14), o plantio da soja já havia sido concluído em 15% da área brasileira. No ano passado, a semeadura estava atrasada e somava apenas 2% nessa mesma época. O índice registrado em 2011 também é menor do que a média dos últimos cinco anos - 7%.

Além desse desenvolvimento do plantio acima da média, o mercado ainda sente as oscilações e incertezas do mercado financeiro, principalmente quanto ao resgate para os países da Zona do Euro que enfrentam uma séria crise.

O andamento da safra nos Estados Unidos também pressiona, uma vez que a colheita da soja e do milho já demonstram um desempenho melhor do que o esperado.

Por conta desses fatores, nem mesmo a movimentação negativa do dólar index, que torna as commodities mais atrativas aos investidores, dá suporte ao mercado nesta quarta-feira.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes