Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Chance de chuvas nos EUA pressiona grãos na CBOT nesta quarta

Nesta quarta-feira (1), a soja, o milho e o trigo fecharam o dia em baixa na Bolsa de Chicago. O mercado internacional de grãos voltou a registrar uma correção dos preços diante de novas possibilidades de chuvas nos Estados Unidos e também das expectativas sobre a reunião dos bancos centrais europeus , que acontece nesta quinta-feira (2).

Como já vinha sendo afirmado pelos analistas, até que a tendência climática se firme nos Estados Unidos, o mercado deverá se manter bastante volátil. Isso deve acontecer até o meio deste mês. Com isso, movimentos como estes de realização de lucros registrados nesta quarta deverão ser comuns.

Novos mapas climáticos apontam que há um tempo mais ameno em uma área maior dos Estados Unidos e maiores possibilidades de chuva. Entretanto, como explicou Steve Cachia, analista de mercado da corretora Cerealpar, caso cheguem essas chuvas, os volumes ainda serão baixos e insuficientes para reparar os estragos causados até agora.

Além disso, os investidores também aproveitam essas novas informações para se proteger, ajustando suas posições de olho no próximo relatório de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga na próxima semana.

Cachia acredita que o departamento irá fazer alguns ajustes em suas estimativas, principalmente no caso da soja e do milho, porém, ainda não é possível saber a medida e o alcance dessas mudanças. O analista afirma ainda é que preciso uma atenção maior para os números sobre os estoques que o boletim trará.

Paralelamente, há ainda os fatores externos, como a influência do macrocenário. O momento é de espera pelas decisões que serão tomadas na reunião dos bancos centrais europeus nesta quinta e o impacto que terão no mercado financeiro.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

MERCADO: NEGÓCIOS COM SOJA TRAVAM NO BRASIL

O mercado brasileiro de soja praticamente travou nesta
quarta-feira, com negócios restritos ao Rio Grande do Sul, mas envolvendo
volumes reduzidos. Sem oferta, a combinação de queda de Chicago com
desvalorização do dólar prejudicou a comercialização e também pesou sobre
as cotações nas principais praças do país.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 82,00 para R$ 81,50. Na
região das Missões, o preço da saca recuou de R$ 81,50 para R$ 81,00. No
porto de Rio Grande, os preços baixaram de R$ 85,00 por saca para R$ 82,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 83,00. No porto de
Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 82,00 por saca, contra R$ 85,00 da
terça. Em Rondonópolis (MT), o preço baixou de R$ 81,00 para R$ 79,00 por
saca. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 80,00, repetindo o valor de ontem.

Chicago

Os preços da soja tiveram forte queda nesta quarta-feira, na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). Os contratos, no entanto, encerraram acima das
mínimas do dia. Com os boletins meteorológicos apontando maiores chances de
chuvas para as regiões produtoras dos Estados Unidos nos próximos dias, fundos
e especuladores retiraram parte do prêmio de risco adicionado recentemente e
optaram por realizar lucros.
Durante o pregão, os contratos com entrega em agosto chegaram a registrar
o limite diário de baixa, de 70,00 centavos de dólar por bushel. Os
investidores se mostraram bastante cautelosos, aguardando o resultado da
reunião do Comitê de Política Monetária (Fomc) do Banco Central dos Estados
Unidos (Fed). A decisão de manter a taxa básica entre zero e 0,25% e o tom do
anúncio do Fed não trouxeram grandes surpresas, o que ajudou a reduzir as
perdas.
As atenções seguem voltadas para o fator clima. A estiagem das últimas
semanas colocou os preços da soja no maior patamar da história. Os últimos
boletins indicam projetam mais precipitações sobre o cinturão produtor dos
Estados Unidos até domingo. Para a próxima semana, há projeções de chuvas
acima do normal para importantes estados produtores, como Minnesota, Wisconsin,
parte nordeste de Iowa e norte de Illinois.
As lavouras de soja entram em fase crítica de desenvolvimento, decisiva
para a consolidação do potencial produtivo. Chuvas regulares neste início de
agosto poderão minimizar os prejuízos causados pelas temperaturas elevadas e a
falta de chuvas das últimas semanas. Por isso, os agentes optaram por uma
postura mais defensiva na sessão de hoje.
Os contratos da soja em grão com vencimento em agosto fecharam com baixa
de 38,75 centavos de dólar a US$ 16,82 1/4 por bushel. A posição setembro
teve perda de 18,00 centavos de dólar, encerrando a US$ 16,38 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 512,40
por tonelada, com baixa de US$ 3,30. Os contratos do óleo com vencimento em
agosto fecharam a 51,73 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,82 centavo
frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com desvalorização
de 0,24%, a R$ 2,0430 para compra e R$ 2,0450 para venda. Durante o dia a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0380 e a máxima de R$ 2,0640.


FONTE: Safras e Mercado.