Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Em Chicago, milho e trigo recuam. Soja opera com volatilidade

Os problemas com as dívidas em países europeus continua trazendo mal humor ao mercado financeiro, o qual também reflete nas commodities, inclusive nas agrícolas. Nesta segunda-feira, soja, milho e trigo recuam na Bolsa de Chicago. Os grãos encerraram o pregão noturno em queda e estendem as perdas para a sessão diurna.

O país que preocupa agora é o andamento da dívida da Itália e a preocupação com com a chance de a crise na Zona do Euro chegar ao país. Nesta segunda-feira, o chefe do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, convocou uma reunião de emergência com as principais lideranças da dívida da região. No mesmo encontro, será discutido um pacote de ajuda à Grécia.

Não é só a situação da Europa que preocupa, mas os dados que vêm da China também. A taxa anual de inflação no país atingiu, em junho, seu nível mais alto em três anos. Os números indicam que o Banco Central chinês continue aumentando as taxas de juros como forma de conter a pressão dos preços.

Esse ligeiro temor no mercado financeiro acaba neutrazlizando os fundamentos, que são positivos, com a previsão de clima adverso nos Estados Unidos. Para os próximos dias, as condições devem ser de tempo mais quente e seco nos principais estados produtores, condições estas que poderiam comprometer as lavouras norte-americanas.

Porém, o mercado climático segue atuando e por volta das 12h20 (horário de Brasília), depois das altas do início da sessão, a soja já registrava leves avanços. Já os vizinhos seguiam recuando, com o milho perdendo mais de 20 pontos no contrato julho. Mas, às 13h30, os preços já voltavam para o lado negativo da tabela.

Nesta terça-feira (12), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga mais um relatório mensal de oferta e demanda, o que também traz muitas expectativas e volatilidade para o mercado de grãos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Dívida: Obama quer acordo em 10 dias

O Presidente norte-americano quer que o Congresso norte-americano chegue a acordo no que toca à dívida do país no prazo de 10 dias.

Barack Obama falava após ter-se encontrado com os responsáveis pelas negociações sobre o pagamento da dívida norte-americana, segundo noticiou a agência France Press.

É possível chegar-se a acordo neste prazo? O Congresso «deve» fazê-lo, disse o Presidente dos EUA, numa altura em que a nova directora-geral do FMI já veio avisar que se o país entrasse em incumprimento, isso seria «devastador».

Este acordo visa aumentar o limite da dívida do país. O Parlamento deve votar esta medida antes de 2 de Agosto sob pena de o Estado federal não poder emprestar mais dinheiro para financiar o seu défice, o que terá «consequências imprevisíveis» nos mercados e na economia mundial, segundo a presidência.

A oposição republicana recusa-se a aumentar o limite da dívida se a administração democrata não se compromete a diminuir as despesas públicas num montante equivalente, mas os democratas recusam-se a reduzir as despesas sociais e defendem o aumento de impostos para os mais ricos.

Na tentativa de chegar a um compromisso, a administração Obama propôs em Abril a redução do défice de quatro biliões de dólares em dez anos juntamente com a redução da despesa e o aumento de impostos.

Porém, num comunicado difundido na tarde de sábado, o presidente da Câmara dos representantes, o republicano John Boehner, rejeitou a proposta, o que significa um retorno à proposta anterior de redução do défice num limite de 2,4 biliões de dólares em 10 anos.

Os democratas reagiram, acusando a direita de preferir defender o sistema tributário dos mais ricos em vez da luta contra o défice.

Barack Obama encontrou-se às 18:10 (22:10 TMG) de domingo na sala do Conselho da residência executiva com os principais chefes de fila do Congresso, seus aliados democratas que controlam o Senado e os seus adversários republicanos que têm a maioria na Câmara, a fim de fazer um ponto da situação sobre as negociações em curso, refere a Lusa.

Entretanto, há nova reunião agendada para esta segunda-feira, com a discussão do pagamento da dívida dos EUA em cima da mesa.


Fonte: Agência Financeira

De olho na colheita da safrinha, mercado tem preços estáveis

São Paulo, 11 - O mercado inicia a semana com as atenções voltadas para a colheita da safrinha em Mato Grosso, bastante atrasada, e no Paraná, onde as lavouras foram atingidas por geadas e a qualidade do grão passou a ser um diferencial no momento da comercialização. A oferta de milho segue restrita na maioria das praças, o que dá certa sustentação aos preços, ainda que haja pressão por parte dos compradores, pois a tendência é de que a disponibilidade do produto aumente. Mesmo assim, os preços no mercado de balcão tiveram uma alta de 0,5% em sete dias, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

No mercado de lotes, houve recuo de 1%. O indicador Esalq/BM&F, referência para a praça de Campinas (SP), encerrou a sexta-feira em R$ 30,67/saca, ante R$ 31,08/saca na sexta-feira anterior.

O mercado disponível de Mato Grosso segue sem a presença das tradings e indústrias. A média em Sorriso é de R$ 13,60/saca. Os negócios relatados na sexta-feira eram de compras de cerealistas e confinadores, que oferecem R$ 1,50/saca a mais para adquirirpequenos lotes. No Paraná, sem vendedores, os preços refletem a demanda. Na sexta-feira, a indicação já era de R$ 29/saca. Segundo um corretor, granjas estão se abastecendo com milho de Mato Grosso, a R$ 29/saca colocada na propriedade do consumidor.

A colheita do milho safrinha acelerou 13 pontos percentuais na semana passada em Mato Grosso e atingiu 27% da área estimada Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) em 1,752 milhões de hectares. Em função do atraso no plantio neste ano, provocado pelo excesso de chuvas no primeiro trimestre, a colheita está 39 pontos percentuais defasada em relação a igual período do ano passado, quando 66% dos 1,9 milhões de hectares cultivados já estavam colhidos.

Levando em conta a projeção do Imea de produtividade de 64,1 sacas por hectare, os produtores colheram até a semana passada 1,819 milhão de toneladas de milho. A produção total prevista pelo Imea é de 6,738 milhões de toneladas, volume 19,9% inferior ao produzido na safra 2009/10, que foi estimado em 8,414 milhões de toneladas. A queda se deve à redução de 10,1% na área cultivada e de 10,7% na produtividade, pois choveu demais durante o plantio e faltou na fase de desenvolvimento das lavouras.

O diretor executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Marcelo Duarte, comenta que, apesar das dificuldades enfrentadas pelos agricultores, devido às adversidades climáticas, a safra atual de milho é a melhor da história de Mato Grosso em termos de rentabilidade financeira, embora existam casos pontuais de produtores que terão problemas com a perda das lavouras semeadas mais tarde. Ele observa que o preço médio do milho em Sorriso no primeiro semestre deste ano ficou em R$ 18,66/saca, valor 2176% superior à média de R$ 6,75 registrada em igual período do ano passado.

Duarte considera normal a pressão sobre os preços durante o período de colheita, que derrubaram os preços em julho para a média de R$ 13,60/saca com base em Sorriso. Ele acredita que, ante a queda de preços, a tendência é de o agricultor priorizar a entrega do milho vendido antecipadamente, pois o levantamento do Imea mostra que 62% da safra foi comercializada até o final junho. Na opinião do dirigente, as vendas antecipadas de milho, até então inéditas em Mato Grosso, devem se manter na próxima safra, “pois é importante tanto para a trading, que garante a originação, quanto para o agricultor, que consegue gerenciar o risco”. Por isso, diz ele, já começam a surgir as primeiras sondagens para troca de milho por insumos para a próxima safra.

Em relação às perspectivas de plantio para a próxima safra, Marcelo Duarte acredita que a área deve se manter na proporção de um terço do plantio da soja, devido às limitações de algumas regiões onde é impossível o cultivo de uma segunda safra e a competição com o algodão por terras mais nobres. Ele ressalta que a situação atual é atípica, em função dos bons preços do milho no mercado internacional, e lembra que em condições normais o setor depende do apoio do governo para compensar o “deságio logístico”.


Fonte: Agencia Estado