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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Chicago: Após forte avanço, soja permanece em alta nesta 3ª feira

Após as fortes altas registradas na sessão de ontem, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago ainda operam em território positivo na sessão desta terça-feira (15). Por volta das 11h (horário de Brasília), os principais contratos da oleaginosa operavam com alta de mais de 8 pontos. Mais cedo, os preços chegaram até mesmo a transitar pelo lado negativo da tabela, exibindo uma leve realização de lucros que não se manteve.

Para o analista de mercado da FCStone, Glauco Monte, o foco do mercado ainda é a situação apertada entre estoque e demanda nos EUA. Nesta segunda-feira (14), a Nopa (Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais dos EUA) divulgou o relatório indicando que o ritmo do esmagamento da soja norte-americana permanece forte e, ainda na segunda, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 120 mil toneladas de soja para a China, confirmando a demanda ainda aquecida.

“Qualquer notícia de demanda irá impactar fortemente no mercado, uma vez que a safra dos EUA é pequena, apesar de ser maior do que o esperado pelo mercado”, afirma o consultor.

Por outro lado, há uma necessidade de que a demanda nos EUA seja racionada, neste caso através dos preços, para que a produção consiga abastecer o mercado, conforme explica Monte. Em decorrência desse cenário, a tendência é que o mercado fique com preços mais firmes durante toda essa semana.

Para o analista da New Edge, Daniel D’Ávilla, as cotações devem continuar sustentadas até a entrada da safra sulamericana. “Vamos observar como essa soja vai chegar ao mercado, temos problemas logísticos no Brasil e também problemas climáticos na Argentina, e o mercado observa isso também”, explica D’Ávilla.

Ainda na visão do analista, o grande problema para safra brasileira serão os problemas logísticos que podem prejudicar o escoamento da produção. No entanto, quando o Brasil embarcar a safra os preços da soja tendem a ceder.

“A disponibilidade e o fácil acesso do grão pode contribuir para um recuo nos preços, caso contrário, continuamos com o mercado pressionado. E então, a China voltará para o mercado norte-americano comprando, o que pode colaborar para a elevação nos preços em Chicago”, disse o analista.

Além disso, os expressivos ganhos registrados nesta segunda foram uma reação retardada do mercado já que os mercados asiáticos e europeus estavam fechados durante a divulgação do relatório, como explica Pedro Dejneka, analista da PHDerivativos. "Muita gente que não participou na sexta-feira entrou no mercado nesta segunda. A não ser que tenhamos problemas climáticos na América do Sul ou que a demanda continue aquecida pela soja dos Estados Unidos, acredito que a soja estacione por aqui ou no máximo abaixo dos US$ 14,30 por agora. A alta é mais baseada em 'risk on' do que em fundamentos. É especulativa e, na minha opinião, não deverá se manter", disse.


Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

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