As chuvas estão prejudicando as operações no Porto de
Paranaguá, principalmente as exportações de granéis. Desde o início de janeiro
até esta terça-feira, foram registrados 27 dias de paralisação em função do mau
tempo. Os meteorologistas do Simepar explicam que a característica do outono é
o tempo instável e as chuvas são freqüentes. Nos meses de janeiro e fevereiro,
foram exportadas pelo Corredor de Exportação dois milhões de toneladas de
grãos. O volume é praticamente igual ao exportado no mesmo período do ano
passado, com destaque para as exportações de milho, que tiveram alta de 288%.
De acordo com o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Luiz
Henrique Dividino, as equipes estão trabalhando e fazendo o máximo possível
para contornar essa situação. //SONORA LUIZ HENRIQUE DIVIDINO.// No porto, não
só a chuva é responsável por paralisar as operações. A elevada umidade do ar ou
a ameaça de chuva já fazem com que os porões sejam fechados e os embarques
interrompidos. Apesar de não haver solução para este tipo de problema, a
Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina estão em busca de soluções de
cobertura de porão de navios que possibilitem a exportação de granéis com
chuva. No entanto, o projeto ainda está em fase de estudos. Com as constantes
paralisações, o Corredor de Exportação, que consegue embarcar uma média de 80
mil toneladas por dia quando o tempo está seco, está embarcando menos da metade
deste volume, o que atrasa a liberação dos navios. A Administração dos Portos
do Paraná também tem monitorado com rigor a emissão das senhas para os
caminhões por meio do sistema “Carga on Line”. O embarque atrasado por conta da
chuva interfere também na descarga dos caminhões
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