SAFRAS (19) O mercado brasileiro de milho segue com pouca oferta e preços firmes, mesmo com as baixas do dia na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Conforme o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, os preços seguiram firmes.
No Paraná, preços praticados ficaram estáveis, em R$ 22/23,00, no oeste do estado, em Cascavel. No Rio Grande do Sul, mercado igual, a R$ 25/26,00 a saca, em Erechim. Em São Paulo, preços em leve valorização, a R$ 22,50/23,50 contra R$ 22,50/23,00 a saca de ontem, na Mogiana. Em Campinas, preços estáveis, a R$ 26/26,50, a saca. Em Minas Gerais, patamares iguais, a R$ 23/24,00, em Uberlândia. Em Mato Grosso, preços em baixa, a R$ 13,50/16,00 contra R$ 14/17,00 de ontem, em Rondonópolis. Em Goiás, patamares com ganhos, a R$ 19,50/21,00 contra R$ 19/21,00 de ontem, em Rio Verde.
CBOT
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou as operações de terça-feira com preços mais baixos. Os investidores repercutiram a decisão do governo da China de elevar as taxas de juros do País pela primeira vez nos últimos três anos. O significativo avanço da colheita nos EUA adicionou pressão
à sessão. A força do dólar frente a outras divisas e as perdas nos mercados dos metais e do petróleo completaram o cenário baixista. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de milho. Até 17 de outubro, a área colhida está apontada em 68%, na semana anterior era de 51%. Em igual período do ano passado a área colhida equivalia a 16% e a média para o período é de 39%.
A posição dezembro de 2010 finalizou cotada a US$ 5,46 por bushel, recuo de 11,25 centavos em relação ao último fechamento. A posição março de 2011 finalizou cotada a US$ 5,58 por bushel, perda de 11,25 centavos em relação ao último fechamento.
CÂMBIO
O dólar comercial fechou em alta de 1,26%, cotado a R$ 1,6850 para compra e R$ 1,6870 para venda. Na segunda-feira, a moeda fechou estável, cotada a R$ 1,6660. O mercado brasileiro de câmbio refletiu as novas medidas adotadas pelo governo brasileiro para conter a valorização do real. O novo aumento do IOF
parece ter surtido efeito. O cenário mundial de recuperação da divisa também ajudou na valorização das cotações. A China também anunciou a primeira elevação nos juros desde 2007, o que contribuiu para o cenário positivo para a moeda estadunidense.
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