Jesus

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Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 5 de julho de 2010

SOJA NO 2¤ SEMESTRE

O prêmio pago na exportação impediu uma queda maior da soja no Brasil neste primeiro semestre, mesmo com as cotações na bolsa de Chicago ficando abaixo da média registrada em 2009. É o que afirmam analistas de mercado, que estão de olho no desempenho da próxima safra dos Estados Unidos. Eles acreditam, entretanto, que o mercado brasileiro pode viver uma situação mais positiva no segundo semestre.

Os preços médios da soja em Chicago no primeiro semestre deste ano ficaram abaixo dos praticados no mesmo período do ano passado. O bom desenvolvimento das lavouras e as incertezas sobre a demanda ajudaram a pressionar as cotações para baixo. Em 2009, os valores tiveram média de US$ 10,5 dólares por bushel, com picos de até US$ 12. Já este ano, os preços médios chegaram a US$ 9,5 por bushel, com picos de preços em torno de US$ 10 por bushell.

A queda do dólar também teve influência sobre a formação dos preços da soja. O analista de mercado Fernando Pimentel explica que, aqui no Brasil, outro fator que influenciou negativamente as cotações foi o frete.

– Particularmente no Mato Grosso, tivemos um saldo de produção que estava estocado na safra passada e, quando chegou a safra deste ano, acabou pressionando o frete. Muitos armazéns estavam alocados com milho, não podiam receber soja e acabaram gerando a necessidade de um escoamento rápido, buscando mais caminhões e com isso o frete subiu.

Para outro especialista da área, Glauco Monte, o prêmio para exportação foi que impediu uma baixa ainda maior.

– Os prêmios da exportação foram uma surpresa. Mesmo com essas grandes safras, trabalharam acima da média do ano passado. Para se ter uma ideia, estamos terminando este semestre com prêmios, no Porto de Paranaguá, em torno de 100 pontos acima, US$ 1 por bushell acima da cotação de Chicago. E isso, historicamente, é o valor mais alto para esta data até o momento .

Glauco Monte acredita que as perspectivas para o segundo semestre são positivas para o mercado brasileiro de soja.

– Se vendeu bastante soja neste primeiro semestre, as exportações foram recordes e o esmagamento foi acima do ano passado. A perspectiva é muito boa. Algumas questões poderiam influenciar, como alguma crise internacional ou enfraquecimento da demanda, mas mesmo assim, a perspectiva é positiva.

Já Fernando Pimentel alerta que se os Estados Unidos tiverem uma boa safra, a oferta estará garantida pelos próximos 12 meses. Além disso, a grande demanda chinesa abre possibilidades de sustentação dos preços na bolsa de Chicago.

Fonte: Canal Rural



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