Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 10 de outubro de 2012

MERCADO: SOJA TEM DIA LENTO E COM PREÇOS NOMINAIS NA VÉSPERA DO USDA

O mercado brasileiro de soja teve um dia lento, com
negócios pontuais sendo registrados no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso. Os
preços, apesar de na sua maioria serem nominais, recuaram nas principais
praças do país, acompanhando o comportamento da Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT).
Amanhã, a tendência é de um dia arrastado, com os participantes
absorvendo os números que serão divulgados pelo Departamento de Agricultura
dos Estados Unidos (USDA).
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 74,00 para R$ 72,00.
Na região das Missões, o preço da saca baixou de R$ 73,50 para R$ 71,50. No
porto de Rio Grande, os preços passaram de R$ 75,50 para R$ 73,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 75,00 para R$ 74,00 por
saca. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 71,00 por saca,
repetindo o valor de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço estabilizou em R$
70,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 76,00, mesmo valor da terça.

Chicago

Os preços da soja fecharam em baixa nesta quarta-feira, na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). A exemplo do que predominou ao longo da semana,
os participantes buscaram um melhor posicionamento frente ao relatório do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na
quinta, às 9h30min.
O mercado esteve sob pressão, com os agentes tentando antecipar uma
possível elevação nas estimativas de produção e de oferta dos Estados
Unido, no quadro de oferta e demanda que será divulgado amanhã.
Os contratos da soja em grão com vencimento em novembro fecharam com baixa
de 26,75 centavos a US$ 15,23 1/4 por bushel. A posição janeiro encerrou com
perda de 25,50 centavos de dólar a US$ 15,23 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição outubro do farelo teve preço de US$ 470,10
por tonelada, com baixa de US$ 8,00. Os contratos do óleo com vencimento em
outubro fecharam a 50,17 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,65
centavo frente ao fechamento anterior.

USDA

O relatório de outubro deverá elevar a projeção de safra americana em
2012/13, mas reduzir a projeção para os estoques finais.
Corretores e analistas consultados por agência internacionais apostam em
produção de 2,770 bilhões de bushels (75,4 milhões de toneladas), contra
2,634 bilhões (71,7 milhões) projetados no mês de setembro. A produtividade
deverá subir de 35,3 bushels por acre para 37 bushels por acre. Se confirmada a
estimativa, a elevação deverá ser de 5,2%.
Em relação aos estoques de passagem, a previsão é de número de 134
milhões de bushels em 2012/13. No final de setembro, quando da divulgação do
relatório de estoques trimestrais, o USDA indicava carryover de 169 milhões de
bushels.
As chuvas do final de agosto e do início de setembro melhoraram as
condições das lavouras americanas, que foram muito prejudicadas pela dura
estiagem que persistiu durante boa parte do desenvolvimento da planta. Durante a
colheita, que está em andamento, foram reportados rendimentos acima dos
esperados anteriormente, o que, para analistas, deverá forçar esta revisão no
número de produção do Departamento.
Diante desta expectativa, os preços da soja acumularam perdas na Bolsa de
Mercadorias de Chicago nos últimos dias, com os participantes tentando
precificar este sentimento de safra maior que a esperada inicialmente. A grande
dúvida do mercado é saber o tamanho desta revisão.
Os agentes também querem avaliar de que forma o USDA fará seus ajustes no
quadro de oferta e demanda. A projeção é de um quadro ainda apertado,
principalmente em decorrência da forte demanda externa pela soja americana. A
perspectiva é de os números de esmagamento e exportação sejam elevados. O
mercado aposta em estoques acima dos divulgados no relatório de setembro, mas
abaixo do previsto no final do mês passado, quando divulgado os estoques
trimestrais.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,29%, a
R$ 2,0400 para compra e R$ 2,0420 para venda. Durante o dia, a divisa oscilou
entre a mínima de R$ 2,0320 e a máxima de R$ 2,0430.


Fonte: Safras e Mercado.

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