Jesus

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Com fundos fora do mercado, grãos recuam e operam no vermelho

O mercado de grãos voltou a operar com forte baixa na Bolsa de Chicago. Os futuros da soja, do milho e do trigo fecharam o noturno com leves ganhos, estenderam o avanço para o início da sessão regular, porém, por volta das 15h (horário de Brasília), as cotações passaram para o lado negativo da tabela, trabalhando com quedas de dois dígitos.

A alta vista hoje foi reflexo de uma tentativa de recuperação depois de forte baixa de ontem e também, no caso da soja, da presença mais constante da China no mercado norte-americano. Entre terça e quinta-feira, os chineses compraram mais de 1 milhão de toneladas da oleaginosa dos EUA e hoje o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de mais de 100 mil toneladas para a nação asiática.

Porém, essa demanda chinesa, segundo a opinião de analistas, já estava precificada e por conta disso já não dão tanto suporte ao mercado como se esperava. Frente a isso, o mercado de grãos volta a sucumbir aos problemas financeiros vividos pela Europa.

Como disse o analista de mercado Steve Cachia, da corretora Cerealpar (em Curitiba/PR), "sem novidades do lado fundamental, pesa o quadro tecnicamente baixista". Cachia explica ainda que apesar de o mercado financeiro ter parado de operar em forte baixa, ainda não há nenhum sinal de reversão de tendência ou de uma solução para a crise na Zona do Euro.

Com um cenário de incertezas e falta de medidas efetivas, os fundos estão cada vez mais ausentes do mercado de commodities, ao passo que a aversão ao risco dos investidores aumenta a cada dia. "Os fundos estão fora das commodities agrícolas e ninguém quer comprar o mercado ainda", diz o analista.

No meio pregão, por volta de 15h20 (horário de Brasília), os contratos mais próximos da soja registravam baixas de mais de 12 pontos. No caso do milho, as perdas superavam os 10 pontos, e no do trigo, os 7 pontos. Acompanhe as cotações nas tabelas ao lado.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

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