A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quarta-feira com preços mais baixos. As
preocupações com a crise de débito na Europa foram renovadas no mercado
financeiro global, atingindo também as commodities. Os investidores procuraram
opções mais seguras, derrubando ações, petróleo e metais, enquanto o dólar
subiu frente a outras moedas.
As perdas só não foram mais acentuadas devido ao persistente clima seco
sobre regiões produtoras da Argentina. As especulações sobre perdas em termos
de produtividade crescem, mas, por enquanto, não há nada consolidado e a
safra tende a ser cheia. Ainda sim, o grão encerrou no menor nível desde 29 de
julho de 2010.
Os contratos com vencimento em janeiro recuaram 18,50 centavos de dólar,
fechando a US$ 11,00 por bushel. A posição março teve perda de 19,00 centavos
de dólar, encerrando a US$ 11,10 por bushel.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo teve preço de US$ 280,60
por tonelada, perda de US$ 1,60. Os contratos do óleo com vencimento em
dezembro fecharam a 48,58 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,41
centavo frente ao fechamento anterior.
Esmagamento
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA)
informou que o esmagamento de soja atingiu 141,277 milhões de bushels em
novembro. Em outubro, o processamento somou 141,179 milhões de bushels. Em
novembro de 2010, o número foi de 148,867 milhões de bushels.
No acumulado do ano comercial, iniciado dia 01 de outubro de 2010, os
esmagamentos somam 282,456 milhões de bushels, ante 148,867 milhões no mesmo
período da temporada anterior.
FONTE: Safras
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