Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 31 de julho de 2012

Soja encerra no misto, milho e trigo no vermelho em Chicago

Após uma sessão de intensa volatilidade, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram os negócios em campo misto nesta terça-feira. Os contratos de curto prazo fecharam o pregão no vermelho e apenas o vencimento março/2013, entre os principais, terminou em alta, subindo 9 pontos e cotado a US$ 15,33/bushel.

O milho e o trigo operaram durante todo o dia em queda e terminaram a sessão no vermelho. O trigo fechou o dia perdendo mais de 20 pontos com uma intensa realização de lucros após os ganhos recentes. Além disso, o boletim divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta segunda-feira (30), apontou uma melhora nas condições das lavouras norte-americanas do cereal, o que contribuiu para essa pressão nos preços.

O fator climático ainda é o que mais influencia o mercado de grãos neste momento e isso deve se manter até meados de agosto. Acompanhada de tanta especulação climática, muita volatilidade deve continuar permeando os negócios em Chicago. A previsão para os próximos dias é de mais dias quentes e secos.

A pior seca da história dos Estados Unidos vem deteriorando as plantações de grãos do país, principalmente soja e milho, e alavancando os preços no mercado internacional. O potencial de produtividade, principalmente do milho, está bastante comprometido e, diante de estoques já bastante apertados, os temores de uma oferta ainda mais restrita só se agravam.

O último boletim divulgado pelo departamento norte-americano pela 8ª vez consecutiva reduziu o índice de lavouras em boas condições tanto para a oleaginosa quanto para o cereal. Sendo assim, e considerando que as previsões apontam a continuidade da adversidade climática, a tendência altista se mantém, como explicam os analistas.

Diante desse cenário de altos preços, já há sinais de problemas com demanda. Segundo Glauco Monte, analista de mercado da FCStone, os preços do milho na CBOT já estão bem próximos do valor máximo que podem atingir e, em função disso, confinadores norte-americanos já sentem uma pressão. "A gente tem sinais de que a demanda lá está sofrendo muito com o preço do milho, principalmente os confinadores, produtores de gado e frango. Isso uma hora vai pesar", diz.

Para a soja, como explicou Glauco, há até rumores de que caso as exportações norte-americanas não sejam reduzidas, será necessário uma intervenção governamental ou até mesmo a importação de soja da América do Sul frente a uma oferta tão restrita.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 30 de julho de 2012

USDA: Lavouras de soja e milho em boas condições somam pouco mais de 20% nos EUA

Nesta segunda-feira (30), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório de acompanhamento de safra, mais uma vez reduzindo a qualidade das lavouras norte-americanas.

De acordo com os últimos números do boletim, as lavouras de soja em boas ou excelentes recuaram de 31 para 29%. Já para o milho, esse índice baixou de 26 para 24%.

Milho - Ainda sobre o milho, o USDA informou que 37% das plantações formaram grão ante o índice de 15% registrado há um ano. Além disso, 94% das lavouras formaram espiga contra 78% no mesmo período do ano passado.

Soja - Sobre a soja, o departamento afirmou ainda que 88% estão em fase de floração, contra 72% há um ano.

Algodão - Para o algodão, o boletim apontou um recuo de 47 para 44% das lavouras em boas ou excelentes condições em uma semana. 96% das plantações formaram botão, contra 87% no mesmo período de 2011, e 59% delas formaram maçãs, ante 57 há um ano.

Trigo - Sobre o trigo de inverno, o USDA afirmou que 85% da colheita já está concluída contra 82% da semana anterior. Para o trigo de primavera, a informação é de que 63% das lavouras estão em boas condições contra 60% da semana passada.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Grãos fecham pregão com forte alta diante da previsão de mais seca nos EUA

A deterioração das lavouras norte-americanas por conta da seca continua e, com ela, os preços a escalada dos preços no mercado internacional. Nesta segunda-feira (30), a soja encerrou o dia com mais de 40 pontos de alta, o milho com mais de 20 - batendo novos recordes - e o trigo com mais de 16 na Bolsa de Chicago.

A seca nos Estados Unidos ainda é o principal fator de alta para as cotações e a previsão é de que o clima se mantenha assim pelos próximos 10 a 15 dias. As condições adversas, segundo informações de meteorologistas, continuarão reduzindo os potenciais das safras de soja, milho e trigo do país e oferta ajustada está impulsionando os preços nos mercados internacional e também no interno brasileiro.

Atualmente, os Estados Unidos são o maior exportador mundial de alimentos e essas preocupações com o que produtores norte-americanos terão a oferecer agravam os temores sobre uma nova crise alimentar. Criadores de gado e usinas de etanol do país já sentem esses efeitos da estiagem.

Agora em agosto, a soja entra em uma fase determinante para o seu desenvolvimento e caso o clima realmente se mantenha adverso, os danos para a oleaginosa deverão ser irreversíveis. A soja ainda exibe um potencial de recuperação uma vez que foi plantada mais tarde do que o milho.

E neste último final de semana, as chuvas que chegaram aos EUA foram insuficientes para amenizar a situação das plantações, que é bastante crítica. “As chuvas do final de semana foram consideradas decepcionantes, foram esparsas, leves, o quadro continua preocupante e o mercado responde nessa linha”, explicou o analista de mercado Flávio França, da agência Safras & Mercado.

Problemas climáticos ao redor do mundo também dão sustentação a essa alta dos preços dos grãos. A Rússia e a China também enfrentam problemas com a falta de chuvas e, por conta disso, as estimativas para a produção dos dois países também vêm sendo reduzidas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Depois de semana de volatilidade, grãos fecham em alta na CBOT

Depois de uma semana de intensa volatilidade, os futuros dos grãos fecharam em alta nesta sexta-feira (26) na Bolsa de Chicago. Os investidores, mais uma vez, focaram a adversidade climática nos Estados Unidos e esse continua sendo o principal fator de suporte para a alta dos preços.

Segundo analistas e informações meteorológicas, o sistema que vinha trazendo algumas chivas para o cinturão produtor norte-americano, que estimulou uma forte realização de lucros durante a semana, teria parado. Além disso, as precipitações registradas foram insuficientes para amenizar os estragos causados na produção por não serem volumosas e regulares.

No início da semana, o mercado internacional de grãos sentiu ainda uma pressão negativa vinda do mercado financeiro por conta do agravamento da crise financeiro na Europa. Porém, logo esse cenário foi revertido e os negócios voltaram a ser predominantemente climático.

Na sessão desta sexta-feira, o mercado focou o calor intenso e a falta de chuvas nos Estados Unidos e a soja encerrou com mais de 30 pontos nos principais vencimentos. O milho encerrou o dia com mais de 17 pontos positivos e o trigo com mais de 12.

Seca nos Estados Unidos - A situação é bastante grave nos Estados Unidos por conta de uma das piores estiagem em mais de 100 anos. A seca atinge dois terços da porção central do país e muitos municípios já decretaram situação de catástrofe.

A região mais afetada pela falta de chuvas é o Meio-Oeste norte-americano, onde está localizado o Corn Belt, que é o cinturão de produção dos EUA. Lá estão localizados os os principais estados produtores.

A falta de chuvas vem reduzindo drasticamente a produtividade das lavouras, principalmente, de soja e milho. No caso do cereal, a estiagem afetou as plantações durante a polinização, o que faz com que agora os danos sejam irreversíveis. Já no caso da soja, ainda há potencial para uma recuperação, porém, a safra não será cheia e não atenderá as primeiras expectativas.

De acordo com o analista de mercado e diretor da AgRural, Fernando Muraro, a colheita de milho que era estimada em mais de 330 milhões de toneladas, não deve passar de 290 milhões.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Chuvas chegam aos EUA e pressionam grãos na Bolsa de Chicago

A soja encerrou mais um dia com intensas perdas na Bolsa de Chicago. Nesta quinta-feira (25), os futuros da oleaginosa fecharam o dia com mais de 40 pontos de baixa nos principais vencimentos. Milho e trigo também terminaram os negócios no vermelho, porém, com perdas menos expressivas.

O fator que pressionou o mercado internacional de grãos foi climático, porém, dessa vez, trata-se da previsão de algumas chuvas para os Estados Unidos nos próximos dias. A região do Meio-Oeste deverá receber algumas precipitações, mas ainda insuficientes. Além disso, nesta quarta-feira já foram registradas chuvas em alguns pontos.

Apesar de não se tratar de uma definitiva mudança climática, essas chuvas estimularam os movimentos de realização de lucros por dos investidores. No entanto, trata-se mais de um efeito mais psicológico do que real. "Vejo a possibilidades de mais correções pois temos mais chuvas nos mapas para o período dos próximos 7 a 10 dias. Enquanto tivermos chuvas nos mapas, o mercado vai ter dificuldades em sustentar as altas", disse o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos.

Entretanto, a tendência climática nos Estados Unidos ainda não está definida e enquanto isso acontecer, o mercado continuará atuando com bastante volatilidade, o sobe e desce dos preços deve continuar. "O mercado poderá ser 'pego de calça curta' quando perceber que as chuvas não resolveram o quanto se esperava e que ainda precisará racionar demanda. Por isso, o mercado está extremamente volátil como está e continuará desta maneira até pelo menos setembro", explicou Dejneka.

Por outro lado, como explicou Carlos Cogo, consultor de mercado da Consultoria Agroeconômica, afirma que é preciso atenção para a entrada da nova safra da América do Sul e o efeito que isso terá sobre os preços. O volume produzido no ciclo 2012/13 deverá ser recorde e certamente pressionará as cotações. Cogo, porém, não vê o mercado da soja operando com valores abaixo dos US$ 14 por bushel.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

MERCADO: SOJA TEM NEGÓCIOS LOCALIZADOS E PREÇOS MISTOS NO BRASIL

O mercado brasileiro de soja teve um dia lento, com poucos
negócios e envolvendo pequenos volumes. Os preços estiveram mistos,
predominando as perdas e respondendo às necessidades regionalizadas. Altas nas
cotações foram registradas em Brasília, Goiás e Santa Catarina, com demanda
mais aquecida. Mesmo assim, os preços seguiram em níveis nominais, reflexo da
oferta limitada.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos passou de R$ 81,00 para R$ 79,00.
Na região das Missões, o preço da saca caiu de R$ 80,50 para R$ 78,50. No
porto de Rio Grande, os preços recuaram de R$ 83,30 por saca para R$ 82,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 82,00 por saca. No porto de
Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 84,00 por saca, contra R$ 84,50 de
ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço baixou de R$ 74,50 para R$ 73,00 por
saca. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 74,00, contra R$ 75,00/saca na
quarta-feira.

Chicago

Os preços da soja recuaram nesta quinta-feira, na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT). A previsão de chuvas para o Meio Oeste dos Estados Unidos ainda
nesta semana voltou a pressionar o mercado, após a reação da quarta. A soja
está entrando na fase crítica para a definição do potencial produtivo.
Chuvas neste período poderiam amenizar os possíveis prejuízos provocados pela
longa estiagem nas áreas de produção.
Segundo institutos de meteorologia, chuvas atingiram o noroeste do
cinturão produtor americano durante a madrugada. A frente fria deve ocasionar
chuvas no sul e no leste da área de produção nos próximos dias, chegando aos
estados de Michigan, Indiana e Ohio. Volumes inferiores de precipitações
cobririam Illinois e Missouri.
Os contratos da soja em grão com vencimento em agosto fecharam com baixa
de 38,50 centavos de dólar a US$ 16,55 3/4 por bushel. A posição setembro
teve perda de 44,00 centavos de dólar, encerrando a US$ 15,96 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 493,00
por tonelada, com baixa de US$ 16,20. Os contratos do óleo com vencimento em
agosto fecharam a 51,68 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,56 centavo
frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com queda de 0,73%,
cotado a R$ 2,0200 na compra e a R$ 2,0220 na venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0200 e a máxima de R$ 2,0290.


FONTE: Safras e Mercado.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

CBOT: Clima volta a ditar mercado e grãos fecham o dia com boas altas

A soja encerrou a sessão desta quarta-feira (25) com quase 50 pontos de alta nos principais contratos. Os futuros do milho e do trigo também fecharam o dia com boas altas. O mercado internacional, após dois dias de realizações de lucros, voltou a focar o clima quente e seco nos Estados Unidos e retomou a escalada dos preços.

No início dessa semana, os grãos negociados na CBOT registraram uma intensa correção dos preços, perdendo parte dos ganhos acumulados nas últimas semanas. Os traders voltaram o foco à crise financeira que vem sendo amargada pela Europa e que se agrava a cada dia. A aversão ao risco cresceu e os preços recuaram.

Porém, nesta quarta os preços retomaram o caminho das fortes altas uma vez que a tendência climática nos Estados Unidos continua a mesma: tempo quente e falta de chuvas suficientes para conter os danos causados. Além disso, os danos só podem ser revertidos no caso da soja, já no milho, os danos são irreversíveis. como explica o operador de mercado Liones Severo, é preciso que os preços continuem subindo para que seja possível racionar a demanda diante de estoques tão ajustados.

Essa severa estiagem tem reduzido drasticamente as expectativas para a produtividade dos grãos. "Não acredito que o mercado esteja ciente do real estrago na safra norte-americana e penso que veremos novas altas até meados de setembro. Mas o mercado buscará o ponto onde acredita que estará racionando a demanda o suficiente para que os EUA tenham estoques necessários no final da safra 2012/2013", disse Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos.

Entretanto, o mercado tem uma grande expectativa sobre a possibilidade de que chuvas possam chegar nesta quinta e sexta-feira no estado de Iowa. Caso isso aconteça, a soja poderá, novamente, realizar lucros. O mercado agora opera de mapa em mapa climático, de movimento a movimento, de semana a semana. Segundo Dejneka, até a metade de agosto veremos ainda uma alta e intensa volatilidade. "O 'easy money' de altas sequenciais sem maiores baixas acabou por agora. O mercado entra em uma fase decisiva e delicada", explica o analista.

Porém, essas chuvas não indicam uma mudança na tendência climática. As chuvas esperadas não deverão ter volume o suficiente e nem serão abrangentes como é necessário. Boa parte do cinturão produtor ainda ficará mais dias sem chuvas. O modelo climático europeu - o mais preciso até então - vem chegando mais em linha com o modelo GFS, o norte-americano, indicando um pouco mais de chuvas, ao contrário do que vinha acontecendo nas últimas semanas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 24 de julho de 2012

Commodities agrícolas têm dia de liquidação de fundos com financeiro negativo

As commodities agrícolas foram severamente afetadas pelo extremo mau humor do mercado financeiro no mercado internacional nesta terça-feira (24). A crise na Europa está se agravando e o foco agora são os crescentes temores com a Espanha, que deverá precisar de um resgate integral para o seu sistema financeiro. Preocupações com a Grécia também são crescentes.

Esse cenário criou uma significativa aversão ao risco que estimulou a liquidação de fundos por parte dos investidores. Na sessão de hoje, a soja chegou a operar no limite de baixa na Bolsa de Chicago e o café perdeu mais de mil pontos na Bolsa de Nova York. Trigo, milho, açúcar e algodão também registraram um dia de perdas.

As perdas vistas desde o início da semana são as já conhecidas realizações de lucros, que vinham, há algumas sessões, sendo sinalizadas pelos analistas de mercado. Principalmente no mercado de grãos, as últimas semanas têm sido de intensas e significativas altas.

Os avanços vem refletindo a situação da produção dos Estados Unidos que está sendo castigada pela falta de chuvas e pelo calor intenso, condições que têm causado sérias perdas e devem resultar em uma das mais severas quebras de produção.

"A volatilidade aumenta em mercados com fortes desempenhos nos preços. Suas variações técnicas correspondem a medida de seu potencial, tanto para a alta como para baixa", explicou o operador de mercado Liones Severo.

Porém, apesar desse recuo de hoje, onde a soja fechou o dia com quase 50 pontos negativos, a tendência de alta ainda permanece no mercado. O clima não virou nos Estados Unidos, a seca deve continuar por mais alguns dias e as plantações de soja, milho e trigo seguem sendo prejudicadas.

"Nesses dias estamos assistindo a um movimento técnico de vendas de magnitude ampliada pelas notícias dos mercados macroeconômicos que, de alguma forma, mascaram o potencial de alta de curto prazo, mas que não oferecem mudanças significativas nos fundamentos do mercado de commodities agrícolas no médio/longo prazo", completa Severo.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 23 de julho de 2012

MERCADO: SOJA TEM DIA LENTO E DE PREÇOS MISTOS NO BRASIL

O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos
negócios e com preços mistos, em patamares nominais. Na maior parte das
praças a cotação recuou, seguindo a forte baixa de Chicago. Mas o vendedor
permaneceu retraído, inviabilizando a movimentação.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 80,00. Na região
das Missões, o preço da saca recuou de R$ 79,50 para R$ 79,00. No porto de
Rio Grande, os preços seguiram em R$ 81,00 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 82,00 para R$ 81,00 por
saca. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 83,50 por saca,
contra R$ 85,00 de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço baixou de R$ 77,00
para R$ 76,00 por saca. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 76,00, contra R$
78,00 de ontem.

Chicago

Os preços da soja apresentaram forte recuo nesta segunda-feira, na Bolsa
de Mercadorias de Chicago (CBOT). A maior chance de ocorrência de chuvas nos
próximos dias no Meio Oeste deflagrou um movimento de realização de lucros. O
fraco desempenho de outros mercados e o cenário técnico baixista
contribuíram para os participantes optarem por embolsar parte dos ganhos
acumulados nos últimos dias.
Os investidores mostraram-se cautelosos no mercado financeiro
internacional. A aversão ao risco aumentou em meio às incertezas em relação
ao desempenho da economia mundial. O dia foi de perdas para as demais
commodities, ações e metais. Já o dólar se valorizou frente a outras moedas,
comprometendo a competitividade dos produtos agrícolas americanos.
Em relação ao clima, os mais recentes boletins meteorológicos indicam
condições menos ameaçadoras às lavouras no norte e leste do cinturão
produtor nos próximos dias. As temperaturas tendem a amenizar e a probabilidade
de chuvas significativas é maior.
Os contratos da soja em grão com vencimento em agosto fecharam com baixa
de 59,00 centavos de dólar a US$ 17,98 1/2 por bushel. A posição setembro
teve perda de 65,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 16,47 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 508,30
por tonelada, com baixa de US$ 20,00. Os contratos do óleo com vencimento em
agosto fecharam a 53,75 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,61 centavo
frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,93%, a
R$ 2,0400 para compra e R$ 2,0420 para venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana registrou mínima de R$ 2,0350 e máxima de R$ 2,0460.


FONTE: Safras e Mercado.

USDA indica 45% das lavouras de milho em condições muito ruins

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta segunda-feira (20) mais um relatório semanal de acompanhamento de safra e novamente reduziu seus índices de lavouras de soja em boas condições.

De acordo com o boletim, apenas 26% das plantações de milho estão em boas ou excelentes condições. Na semana passada, esse índice era de 31%. Em situação regular, estão 29% das lavouras e 45% em condições ruins/muito ruins. Na semana anterior, esses valores eram de 31 e 38%, respectivamente.

No caso do da soja, as plantações em boas ou excelentes condições passaram de 35 para 31% em uma semana. Em condições ruins, estão 35% das lavouras, contra 30% da semana anterior, e em situação regular, o número passou de 36 para 34%.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Grãos tem sessão volátil em Chicago, mas soja fecha acima dos US$ 17

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Em mais uma sessão volátil na Bolsa de Chicago, os futuros da soja encerraram a quinta-feira em terreno misto, porém, apenas com o vencimento março/13 no vermelho. As posições mais próximas fecharam os negócios com expressivos ganhos e o contrato agosto superou os US$ 17 por bushel. Se somado ao valor do prêmio, o preço já se aproxima dos US$ 20, sendo US$ 17,40 e mais US$ 2,20 de prêmio.

O milho também terminou o dia com os preços dos dois lados da tabela, entretanto, com mais vencimentos no vermelho. Já o trigo sustentou os firmes ganhos durante toda a sessão e terminou a quinta com apenas o contrato maio/13 perdendo 9,75 pontos. Os preços para as três commodities agrícolas bateram recorde na CBOT neste 19 de julho de 2012.

O mercado segue apoiado no clima quente e seco dos Estados Unidos, uma vez que a pior seca em mais de 50 se estendeu, se agravou e as previsões indicam pioras. Mais de 60% do país sofre com a estiagem. Aproximadamente 70% da região Meio-Oeste, onde está localizando o Corn Belt, sentem os efeitos da falta das chuvas. As lavouras norte-americana estão queimando e se perdendo mais a cada dia.

Iowa é o principal estado norte-americano produtor de grãos e 59% dele está sofrendo com a pior seca desde 1956, na semana passada, eram apenas 13% da área. Já em Illinois, o segundo mais importante, 95% do território está sofrendo contra 66% da semana anterior.

“A tendência de médio prazo ainda é de alta, pois o clima não se estabilizou nos EUA. Muita cautela e não deixem-se enganar por correções temporárias de um mercado ainda altista. Não tentem colocar um teto nos preços no momento. Enquanto a tendência geral de clima não virar, baixas continuarão sendo compradas. E enquanto houver demanda combinada com risco de contínua degradação de safra aqui nos EUA, tentar colocar um teto nos preços é loucura”, disse o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, direto de Chicago.

Nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 112 mil toneladas de soja para o Reino Unidos com entrega para temporada 2012/13. A informação confirma, portanto, que a demanda pela oleaginosa segue aquecida e ainda presente mesmo diante de preços recordes.

Entretanto, Dejneka alerta para a possibilidade de novas correções de preços no mercado. O analista afirma que são movimentos naturais - e por isso já esperados - e necessários para que o mercado e seus participantes possam "respirar e digerar" tão intensas e constantes altas. "O mercado não sobe em linha reta", diz o analista.

Porém, Pedro Dejneka ratifica que a o mercado ainda não precificou o tamanho do estrago causado pelo clima adverso nos Estados Unidos este ano. "Mercados climáticos, principalmente em anos de tragédias naturais como a deste ano, são extremamente voláteis e nervosos", afirmou.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Grãos: Mercado vira e fecha a quarta-feira com fortes altas na CBOT

Essa quarta-feira (17) começou negativa para o mercado internacional de grãos, porém, ao longo do dia os preços foram revertendo o cenário e encerraram os negócios com fortes altas na Bolsa de Chicago. A soja encerrou com ganhos de quase 30 pontos nos principais vencimentos. O contrato agosto fechou cotado a US$ 16,83 por bushel e, se somado o valor atual do prêmio - 200 cents - para tal vencimento, o preço chega a US$ 18,83, se aproximando dos US$ 19 por bushel.

O foco do mercado ainda é o clima nos Estados Unidos. As lavouras continuam sendo prejudicadas pelas altas temperaturas e pela falta de chuvas. A seca no país é a pior desde 1956 e cerca de 61% do país sofre, de alguma forma os efeitos dessa estiagem.

A preocupação com as condições climáticas no país segue se agravando a cada dia e garantindo novas altas para o mercado. Soja, milho e trigo chegaram a registrar leves movimentos de realização de lucros, no entanto, voltaram a se apoiar na tendência de alta e continuaram a escalada dos preços.

Como explicou o analista de mercado Daniel D'Ávilla, da NewEdge Corretora, de Nova York, em uma conversa com o presidente norte-americano Barack Obama, o secretário de Agricultura do país confirmou um aumento dos preços dos produtos alimentícios em função desta seca. Além disso, disse ainda que 1297 municípios em 29 estados estão habilitados a receber ajuda do governo por conta dos prejuízos sofridos com a seca.

Paralelamente, além das perdas e da previsões já conhecidas, novos mapas climáticos indicaram a continuidade deste cenário nos Estados Unidos. Modelos divulgados por volta de meio dia (horário dos EUA) apontaram que, até o fim de julho, as temperaturas do Texas até a Dakota do Norte ficarão em torno dos 38°C.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

SOJA: PRIMEIRAS POSIÇÕES DO GRÃO FECHAM EM FORTE ALTA EM CHICAGO

Os contratos com vencimentos mais próximos da soja em grão
e do farelo fecharam em alta nesta terça-feira, na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT). As posições mais distantes recuaram, assim como as cotações
do óleo. O clima continua no foco das atenções. Os mais recentes boletins
indicam que as chuvas não deverão atingir estados produtores importantes, como
Iowa e Illinois, atingindo mais a parte norte do cinturão produtor.
As lavouras de soja estão entrando no estágio decisivo para a
confirmação do potencial produtivo, na fase de enchimento de vagem. Chuvas nos
próximos dias poderiam amenizar as perdas.
Os contratos da soja em grão com vencimento em agosto fecharam com alta de
44,50 centavos de dólar a US$ 16,83 1/2 por bushel. A posição setembro teve
ganho de 35,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 16,48por bushel. Os
contratos a partir de maio de 2003 registraram perdas.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 501,50
por tonelada, com alta de US$ 18,30. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 54,22 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,13
centavo frente ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

terça-feira, 17 de julho de 2012

MERCADO: SOJA TEM DIA LENTO NO BRASIL, DEVIDO AO APERTO NA OFERTA

O mercado brasileiro de soja teve uma terça-feira de
poucos negócios, refletindo o quadro de pouca oferta e de vendedores
retraídos. Apesar de Chicago ter tido um dia volátil e da queda do dólar, os
preços seguiram firmes.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 76,00 para R$ 77,00.
Na região das Missões, o preço da saca passou de R$ 75,50 para R$ 76,50. No
porto de Rio Grande, os preços avançaram de R$ 77,50 para R$ 78,00 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 79,00 por saca, repetino a
segunda. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 81,50 por saca,
contra R$ 81,00 de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço passou de R$ 73,00
para R$ 72,80 por saca. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 75,00, contra R$
74,00 da segunda.

Chicago

Os preços da soja tiveram fechamento misto nesta terça-feira, na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). As cotações do grão tiveram perdas
predominantes, o farelo subiu e o óleo recuou. Após os bons ganhos da
segunda-feira, os participantes buscaram uma consolidação e também optaram
por realizar lucros. O sentimento de que o mercado estaria sobrecomprado e a
ideia de que a queda nas condições das lavouras americanas já estava
precificada contribuíram para a correção técnica. A previsão de chuvas
esparsas a partir do meio da próxima semana no Meio Oeste americano também
ajudou a pressionar o mercado.
O cenário fundamental ainda é positivo. O clima seco e as temperaturas
elevadas seguem sendo motivo de preocupação e o mercado contabiliza os
prejuízos no potencial produtivo da safra americana. Se chover mesmo a partir
da próxima semana, as perdas poderão ser amenizadas, mas o quadro de oferta e
demanda mundial tende a permanecer bastante apertado.
Ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou
dados sobre as condições das lavouras americanas de soja, confirmando a queda
nas taxas, conforme previa o mercado. Segundo o USDA, 34% estão entre boas e
excelentes condições, 36% em situação regular e 30% em condições entre
ruins e muito ruins. Na semana anterior, os dados eram respectivamente 40%, 33%
e 28%.
Os contratos da soja em grão com vencimento em agosto fecharam com alta de
5,25 centavos de dólar a US$ 16,39 por bushel. A posição setembro teve ganho
de 3,250 centavos de dólar, encerrando a US$ 16,12 3/4 por bushel. Os demais
contratos registraram perdas moderadas.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 483,20
por tonelada, com alta de US$ 4,80. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 54,35 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,52
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje em queda de 0,73%,
cotado a R$ 2,0200 na compra e a R$ 2,0220 na venda, na mínima do dia. A
máxima alcançada pela moeda norte-americana foi de R$ 2,0400.


FONTE: Safras e Mercado.

Grãos: Apesar de realização, preços devem seguir subindo

Sessão volátil nesta terça-feira na Bolsa de Chicago com o mercado de grãos tirando o dia para a realização de lucros. A soja e o trigo fecharam os negócios em campo misto e o milho registrando leves altas. Essa correção dos preços chega logo após uma segunda-feira (16) de firmes e expressivas altas.

Como explicou o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, quanto mais altos estão os preços, maior a volatilidade e maiores as chances desse leve e rápido recuo dos preços. "Quanto mais altos ficam, maior a tendência de pequenas realizações de lucros ao decorrer do período", explicou.

Na madrugada desta terça, o mercado operou com muita volatilidade e entre altas e baixas foram mais de 30 pontos, disse o analista. Os prçeos iniciaram a sessão com o fôlego renovado depois do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ter divulgado em seu relatório de acompanhamento de safra uma queda nos índices de lavouras em boas condições no país. Porém, a realização de lucros foi inevitável.

Entretanto, a soja e o trigo foram capazes de reduzir as perdas e o milho conseguiu passar para o lado positivo da tabela. A tendência de alta, afinal, continua presente no mercado. As previsões seguem apontando dias quentes e sem chuvas nos Estados Unidos e as plantações locais já não suportam mais o clima tão adverso.

A possibilidade de que a produção norte-americana seja ainda mais deteriorada é bastante grande. Os Estados Unidos enfrentam a pior seca em 24 anos e o cenário hoje é bastante diferente do que em 1988. Os estoques são menores, a demanda é maior e vimos de uma safra na América do Sul que também passou por uma séria quebra na temporada 2011/12. "Nessa mesma época, em 1988, as chuvas já tinham chegado e o clima já tinha virado", disse Dejneka. A previsão, sendo assim, é de que os dias continuem quentes e sem chuvas, o que deve impulsionar ainda mais os preços.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 16 de julho de 2012

MERCADO: SOJA SOBE E VENDEDOR SE RETRAI À ESPERA DE PREÇOS AINDA MELHORES

O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com preços
em elevação, mas travado, principalmente no disponível. A venda antecipada
apresentou mais negócios, mas envolvendo pequenos lotes. O vendedor segue
retraído e aposta em cotações ainda melhores no curto prazo. Chicago voltou a
subir e deu sustentação às cotações domésticas.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 75,00 para R$ 76,00.
Na região das Missões, o preço da saca passou de R$ 74,50 para R$ 75,50. No
porto de Rio Grande, os preços avançaram de R$ 77,00 para R$ 77,50 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 79,00 por saca, contra R$
75,50 de ontem. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 81,00 por
saca, contra R$ 79,30 da sexta-feira. Em Rondonópolis (MT), o preço passou de
R$ 72,00 para R$ 73,00 por saca. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 74,00,
repetindo a sexta.

Chicago

Os preços da soja fecharam com forte alta nesta segunda-feira, na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). A previsão de clima seco e de temperaturas
elevadas para o Meio Oeste dos Estados Unidos ao longo da semana impulsionou os
contratos. O mercado já revisa as perspectivas de oferta, avaliando uma
possível quebra na safra dos Estados Unidos em decorrência da estiagem.
Para os próximos 10 dias, os boletins meteorológicos não indicam
alteração neste quadro de clima desfavorável ao desenvolvimento das lavouras.
As temperaturas deverão continuar acima do normal e o volume de chuvas abaixo
da média para o período.
As atenções do mercado se voltam para o relatório de condições das
lavouras, que será divulgado às 17hs pelo Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA). A perspectiva é de redução nos índices de lavouras em
boas a excelentes condições.
Além destes indicadores de diminuição da oferta, o mercado ainda
acompanha dados positivos em relação à demanda. O esmagamento de soja nos
Estados Unidos em junho ficou acima do esperado por analistas e corretores.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA)
informou que o esmagamento de soja atingiu 134,156 milhões de bushels em junho.
Em maio, o processamento somou 138,266 milhões de bushels. Em junho de 2011, o
número foi de 117,718 milhões de bushels. O mercado apostava em número de
132,8 milhões.
Os contratos da soja em grão com vencimento em agosto fecharam com alta de
39,00 centavos de dólar a US$ 16,33 3/4 por bushel. A posição setembro teve
ganho de 40,00 centavos de dólar, encerrando a US$ 16,09 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 478,40
por tonelada, com alta de US$ 12,80. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 54,87 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 0,96
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje estável, cotado a R$
2,0350 na compra e a R$ 2,0370 na venda. Durante o dia, a moeda norte-americana
oscilou entre a mínima de R$ 2,0340 e a máxima de R$ 2,0440.


FONTE: Safras e Mercado.

USDA: Menos da metade da produção de soja e milho nos EUA em boas condições

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou no fim da tarde desta segunda-feira (16) seu novo relatório de acompanhamento de safra e, novamente, reduziu suas estimativas para as lavouras de soja e milho em boas ou excelentes condições. Os números ficaram abaixo do esperado pelo mercado.

De acordo com o departamento norte-americano, 34% das plantações de soja estão em boas ou excelentes condições. A projeção dos traders variava entre 36 e 38% e, na semana passada, esse número era de 40%. Em situação regular, estão 36% das lavouras e em condições ruins, 30%.

Para o milho, o USDA afirma que apenas 31% das lavouras encontram-se em boas condições, recuando de 40% registrado na semana passada. A expectativa dos participantes do mercado era de 33 a 35%. 31% das plantações estão condições regulares e 38% em condições ruins/muito ruins.

Esse recuo nos índices reflete a deterioração que tem sido causada pelo calor severo e a falta de chuvas que castigam o cinturão produtor norte-americano. Os EUA sofrem com a pior estiagem desde 1988. O abastecimento mundial está comprometido com essa quebra da safra norte-americana.

"A mensagem principal neste momento é não tentem colocar teto nos preços e usem o momento para garantir um preço mínimo de proteção para sua venda e ainda poder participar da bem provável contínua alta", disse o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, de Chicago.

Acompanhe o analista de mercado Pedro Dejneka pelo Twitter: www.twitter.com/PHDerivativos


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 13 de julho de 2012

MERCADO: SOJA ENCERRA SEMANA COM PREÇOS FIRMES E POUCOS NEGÓCIOS

O mercado brasileiro de soja encerrou a sexta-feira com
poucos negócios e preços entre estáveis e mais altos. Os ganhos em Chicago
garantiram a firmeza dos preços domésticos, mas a oferta restrita inviabilizou
a movimentação, tanto no disponível como nas vendas futuras.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 75,00. Na região
das Missões, o preço da saca seguiu em R$ 74,50. No porto de Rio Grande, os
preços avançaram de R$ 76,00 para R$ 77,00 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 75,50 por saca, contra R$
74,50 de ontem. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 79,30 por
saca, contra R$ 77,00 da quinta-feira. Em Rondonópolis (MT), o preço
estabilizou em R$ 72,00 por saca. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 74,00,
contra R$ 73,00 da quinta.

Chicago

Os preços da soja fecharam em alta nesta sexta-feira, na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). Mais uma vez, o mercado foi sustentado pela
questão clima. As temperaturas elevadas e as poucas chuvas projetadas para os
próximos dias poderão comprometer o potencial produtivo da safra americana,
dando sustentação aos contratos.
Os últimos boletins meteorológicos indicam a continuidade do calor no
Meio Oeste dos Estados Unidos. Os participantes não acreditam que o volume de
chuvas esperado para o final de semana seja suficiente para recuperar as
lavouras. Os contratos encerraram abaixo das máximas do dia, com os
investidores buscando se posicionar melhor frente ao final de semana.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
16,25 centavos de dólar a US$ 16,42 por bushel. A posição agosto teve ganho
de 22,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 15,94 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo teve preço de US$ 474,10 por
tonelada, com alta de US$ 7,40. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 53,60 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 0,26 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com queda de 0,14%,
cotado a R$ 2,0350 na compra e a R$ 2,0370 na venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0310 e a máxima de R$ 2,0430.
Na semana, a moeda tem valorização de 0,49%.


Fonte: Safras e Mercado.

SOJA: PREVISÃO DE CLIMA SECO DÁ SUPORTE AOS PREÇOS EM CHICAGO

Os preços da soja fecharam em alta nesta sexta-feira, na
Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Mais uma vez, o mercado foi sustentado
pela questão clima. As temperaturas elevadas e as poucas chuvas projetadas para
os próximos dias poderão comprometer o potencial produtivo da safra
americana, dando sustentação aos contratos.
Os últimos boletins meteorológicos indicam a continuidade do calor no
Meio Oeste dos Estados Unidos. Os participantes não acreditam que o volume de
chuvas esperado para o final de semana seja suficiente para recuperar as
lavouras. Os contratos encerraram abaixo das máximas do dia, com os
investidores buscando se posicionar melhor frente ao final de semana.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
16,25 centavos de dólar a US$ 16,42 por bushel. A posição agosto teve ganho
de 22,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 15,94 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo teve preço de US$ 474,10 por
tonelada, com alta de US$ 7,40. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 53,60 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 0,26 centavo frente
ao fechamento anterior.



FONTE: Safras e Mercado.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

EUA: USDA DECLARA "ÁREAS DE DESASTRE" EM 26 ESTADOS POR ESTIAGEM

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
declarou como "áreas de desastres" mais de mil condados em 26 estados do
país, em consequência da estiagem que atinge o Meio Oeste do país. Foi a
maior declaração de regiões nestas condições já feita pelo USDA. Com isso,
produtores rurais destas área terão acesso a financiamento com taxas mais
baixas de juros e com maior agilidade na liberação dos recursos.
O secretário de Agricultura do país, Tom Vilsack, acrescentou que o
governo está pronto para auxiliar os produtores e suas comunidades "quando
questões climáticas e desastres ameaçam as condições de vida daquelas
regiões".
Estiagem de moderada a extrema cobre 53% do Meio Oeste dos Estados Unidos,
principal região produtora de grãos do país. As informações são da
agência Bloomberg.

Grãos realizam lucros mesmo com números altistas do USDA

Apesar do relatório altista divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), os grãos realizam lucros na sessão desta quarta-feira na Bolsa de Chicago. O mercado parece estar dando uma pausa nas intensas altas registradas nas últimas sessões.

Os futuros da soja, do milho e do trigo reverteram os ganhos iniciais promovidos pela redução de produção e produtividade divulgada pelo USDA para as lavouas de grãos do país.

Segundo explicou o analista de mercado Glauco Monte, da FC Stone, apesar dessa baixa estimada para a produção e para o rendimento, isso não representou, no resultado final, estoques tão baixos quanto se esperava, o que pode ser visto mais intensamente no mercado do milho nesta quarta-feira.

"Podemos ver no caso do milho. Mesmo com 146 bushels por acre de rendimento (152,7 scs/ha), o que significa 40 milhões de toneladas a menos na produção, os norte-americanos ficariam com estoques maiores do que os registrados nos últimos dois anos", explica.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 10 de julho de 2012

À espera do USDA e depois das últimas altas, grãos fecham em queda

O mercado internacional de grãos registrou uma sessão de realização de lucros nesta terça-feira (10) na Bolsa de Chicago. Os futuros da soja, do milho e do trigo recuaram, passando por uma correção depois da explosão dos preços no pregão anterior, em que a soja subiu mais de 50 pontos, bateu o recorde de preços e o milho operou próximo do limite de altas.

Segundo analistas, este é um movimento bastante natural do mercado. "O mercado não sobe em linha reta", diz Pedro Dejneka, da PHDerivativos, de Chicago. Essa liquidação das posições acontece mesmo com o relato de uma piora nas condições das lavouras norte-americanas de soja e milho por conta do clima adverso. "O mercado para e respira, realiza lucros no momento, mas a tendência climática ainda não virou. Não se deixem enganar por notícias de que está chovendo e por isso o mercado realiza", completa.


O calor intenso e a falta de chuvas persistem nos Estados Unidos e por conta disso, o índice de lavouras em boas/excelentes condições vem recuando a cada novo relatório de acompanhamento de safra do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

"Apesar da piora das condições de lavoura nos EUA, o mercado de grãos inicia uma liquidação parcial de posições, alicerçada no recente escândalo que se junta ao caso MF Global, com uso de dinheiro dos clientes sem consentimento e o provável aumento de margem para as posições de soja e milho", disse o analista João Carlos Kopp, da Basis Investimentos.

Paralelamente, essa correção dos preços também indica a busca dos investidores por um melhor posicionamento no mercado antes da divulgação do próximo relatório de oferta e demanda do USDA, que acontece nesta quarta-feira, 11 de julho.

A principal expectativa para este boletim é de que o departamento norte-americano indique uma redução em suas estimativas de produtividade para o milho e também para a soja, o que não é comum nos reportes de julho, segundo analistas. Para o milho, a projeção é de que o rendimento seja reduzido para 161 sacas por hectare, contra 173,6 da tendência apontada. Na soja, o número deverá baixar de 49,2 para 47 sacas/ha.

Veja abaixo algumas fotos de lavouras de Illinois e foram enviadas pelo Pedro Dejneka. Informações são de que em Indiana as plantações também estão assim. "As fotos abaixo são exemplos de extremos, nem toda safra está assim, mas cada dia seco e quente que se vai a situação fica cada vez mais complicada", disse Dejneka.


No sul de Illinois:

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No norte de Illinois:


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Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Clima seco continua nos EUA e grãos têm forte alta na CBOT

Mais uma final de clima quente e seco nos Estados Unidos e previsões de que as condições adversas continuarão nos Estados Unidos conferiram mais um pregão de intensas altas para o mercado internacional de grãos, com os preços caminhando para novos recordes.

Nesta segunda-feira, os futuros da soja, que chegaram a subir mais de 50 pontos na sessão de hoje, fecharam o dia com mais de 40 pontos positivos, com o vencimento agosto - o de maior negociação nesse momento - fechando a US$ 16,07 por bushel. O milho, que tem todos os vencimentos acima dos US$ 7, operou boa parte do pregão no limite de alta.

O impulso para o mercado continua sendo a falta de chuvas e o tempo seco nos Estados Unidos e as projeçoes climáticas de que esse cenário deve continuar. Há mapas climáticos, do modelo europeu utilizado por alguns analistas indicando que esta seca pode se estender até setembro.

No entanto, as lavouras norte-americanas tanto de soja quanto de milho já não suportam tanta falta de água e os preços vêm refletindo isso. O temor agora é de que a oferta de grãos vindas dos Estados Unidos, principalmente no caso da oleaginosa.

Mais de 50% da principal região produtora dos Estados Unidos sofre com temperaturas sofre com temperaturas superiores a 35 graus Celsius há mais de duas semanas, segundo institutos de meteorologia norte-americanos. Já há porções do Meio-Oeste dos EUA onde são registrados danos irreversíveis, principalmente no caso do milho.

Depois da quebra da safra da América do Sul, os estoques mundiais de soja ficaram preocupantemente baixos e esperava-se uma boa produção nos EUA a fim de compensar essa baixa em importantes produtores como Brasil e Argentina.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 6 de julho de 2012

CBOT: Depois de semana de intensas altas, grãos encerram com realização de lucros

Nesta sexta-feira, os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago tiraram o dia para "respirar" e registraram um dia de realizações de lucros. De acordo com o analista de mercado da PHDerivativos, Pedro Dejneka, de Chicago, os volumes de operação nessa sessão foram bem menores do que a média vista essa semana. A soja fechou com perdas de 15,75 a 20,75 pontos, o milho entre 13,50 e 15,75 pontos, e o trigo, que liderou as perdas, recuou mais de 20 pontos nos principais vencimentos.

"O mercado continúa volátil e de olho no clima, mas, como já vem sendo falado , não se pode esperar que o mercado suba em linha reta e em ritmo sempre acelerado", ratificou Dejneka, confirmando que esse movimento de correção dos preços é natural do mercado.

O analista afirmou ainda que um dia negativo no mercado financeiro registrado nesta sexta-feira contribui para essa correção dos preços. A situação da crise na Europa é bastante grave e preocupa os investidores a cada dia mais. Diante disso, a aversão ao risco só faz aumentar.

"A esperança até início deste ano era de que os 'países 'emergentes' salvariam a economia global de uma prolongada recessão. A realidade mostra que ficarão na esperança. Os BRICs e seus parceiros não estão imunes às pressões de 'economias desenvolvidas' e os últimos fatos apontam para isto", explicou o analista.

No entanto, apesar do recuo registrado no pregão desta sexta-feira, os preços dos grãos são historicamentes altos e se encontram em patamares muito positivos. Isso acontece porque, nesse momento, o mercado é extremamente climático e a influência do macrocenário é quase nula.

Nada mudou em relação ao clima nos Estados Unidos e as condições continuam adversas e desfavoráveis às lavouras norte-americanas. As últimas previsões do modelo americano, o GFS, apontam para chuvas e temperaturas um pouco mais amenas a partir desta segunda-feira (9).

No entanto, mesmo que essas chuvas se confirmem, elas não serão suficientes para resolver o problema de falta de umidade do solo e não serão abrangentes. "O dano em boa parte da safra de milho é irreversível neste momento. A esperança agora é de chuvas que venham evitar maiores danos. Na soja, ainda se vê a possibilidade de recuperação de rendimento em algumas áreas, mas o consenso é de que grandes danos também já foram causados", alertou Dejneka.

Além disso, o analista afirma que estas são informações do modelo norte-americano, o qual não vem sendo muito preciso nas últimas semanas e a confiança dos agentes de mercado nele não é muito grande. O mais correto até o momento tem sido o modelo europeu, e esse não mostra muitas chuvas para as próximas semanas. Com isso, o que se espera é que na segunda-feira (9), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apresente um novo recuo nos índices de lavouras em boas ou excelentes condições tanto para a soja quanto para o milho em seu próximo relatório de acompanhamento de safra.

"A tendência não mudou e friso que mercados não sobem em linha reta. O “perigo” é muito maior de novas fortes altas e a indústria, assim como especuladores, estarão aproveitando baixas para entrar comprando. A definição do clima nas próximas duas semanas ditará a direção dos mercados no curto prazo.", completou Dejneka.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 5 de julho de 2012

MERCADO: PREÇOS DA SOJA SOBEM NO BRASIL / SACA BATE EM R$ 75 EM PARANAGUÁ

Os preços domésticos da soja apresentaram forte alta na
quinta-feira, acompanhando o desempenho da Bolsa de Mercadorias de Chicago
(CBOT). Com isso, a movimentação melhorou nas principais praças do país,
preferencialmente envolvendo venda futura da nova safra. A disponibilidade de
soja da safra atual segue restrita, dificultando as negociações.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 72,00 para R$ 72,50.
Na região das Missões, o preço da saca passou de R$ 71,00 para R$ 72,00. No
porto de Rio Grande, os preços avançaram de R$ 71,50 para R$ 73,50 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 69,00 para R$ 72,00 por saca.
No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 75,00 por saca, contra
R$ 72,00 de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço passou de R$ 67,00 por saca
para R$ 70,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 71,50, contra R$ 69,00 da
quarta.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações desta quarta-feira com preços em forte alta. O contrato julho
rompeu a barreira de US$ 16,00, batendo nos melhores patamares em quatro anos. O
motivador da alta continua sendo o fator clima. A falta de chuvas e a
temperatura elevada estão obrigando os participantes a adicionar nos preços a
provável redução no potencial produtivo da safra americana.
Após a quebra nas safras do Brasil e da Argentina, a recomposição dos
estoques mundiais da oleaginosa e o alívio no aperto na relação de oferta e
demanda dependiam de uma produção consistente nos Estados Unidos. Diante do
clima desfavorável no Meio Oeste americano, o mercado já está refazendo suas
contas e avaliando a possibilidade de um período mais longo com estoques
escassos, o que vem motivando esta elevação nas cotações.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
54,25 centavos de dólar a US$ 16,26 1/2 por bushel. A posição agosto teve
ganho de 53,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 15,83 por bushel.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo teve preço de US$ 465,80 por
tonelada, com alta de US$ 20,20. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 54,33 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 1,19 centavo
frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com queda de 0,14%, a
R$ 2,0220 para compra e R$ 2,0240 para venda. Durante o dia a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0140 e a máxima de R$ 2,0390.


FONTE: Safras e Mercado.

Soja lidera ganhos em Chicago e encerra com o vencimento agosto próximo dos US$ 16

O clima quente e seco nos Estados Unidos assola o Corn Belt - cinturão de produção do país - cria um cenário promissor para o mercado de grãos. Nesta quinta-feira, os preços voltaram a explodir na Bolsa de Chicago, com o vencimento agosto da soja, o de mais negociação no momento, caminhando a passos largos para os US$ 16 por bushel. O vencimento novembro, referência para a safra norte-americana, já atingiu os US$ 15 e, fechou cotado a US$ 15,26, com alta de 51,75 pontos. O milho e o trigo também fecharam a quinta-feira com fortes altas de mais de 30 pontos.

O calor intenso e a falta de chuvas persistem. Em vários pontos do Meio-Oeste norte-americano, a sensaão térmica chegou a 42°C e essas condições devem se estender por mais, no mínimo, dois dias. O analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, nesse momento não é possível colocar um "alvo para os preços pois a situação se agrava a cada dia.

"A cada dia que se passa, o calor e seca continuam danificando as safras. Sem chuvas imediatas, volumosas a abrangentes nos próximos dias, a situação se torna cada vez mais caótica. E pelo que tudo indica, o tão esperado alívio não virá tão cedo", diz o analista.

De acordo com um mapa climático divulgado pelo NOAA, as condições de tempo quente e seco não só devem persistir como devem se intensificar no cinturão produtor até o dia 30 de setembro. Para Dejneka, mesmo que dependa de muita coisa e de informações que vão chegar mais a frente, há a possibilidade de que o milho atinja patamares entre US$ 7 e US$ 10 por bushel, bem como para a soja entre US$ 16 e US$ 18. "Tudo isto é possível sim, vai depender de muita coisa, mas a possibilidade certamente existe para estes preços, até maiores se o mapa acima estiver correto".











Em contrapartida, o analista volta a lembrar da necessidade da extrema cautela diante desse mercado e que há, mesmo neste cenário, possibilidade de baixas durante as negociações. Até que sejam conhecidos os reais impactos desse clima, as "baixas serão compradas".

No mercado interno, os preços da soja acompanham essa explosão das cotações no mercado futuro internacional. Nesta quinta, o valor da soja no Porto de Rio Grande chegou aos históricos R$ 75,00 por saca e fechou o dia a R$ 74,50. Em Paranaguá, o preço ficou em R$ 74. Para a safra nova, o preços chegam a R$ 65. 


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 2 de julho de 2012

SOJA: 45% DAS LAVOURAS ENTRE BOAS E EXCELENTES CONDIÇÕES

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o
USDA, 45% estão entre boas e excelentes condições, 33% em situação regular
e 22% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os dados
eram respectivamente 53%, 32% e 15%.


FONTE: Safras e Mercado.

MERCADO: SOJA INICIA SEMANA COM POUCOS NEGÓCIOS E PREÇOS MISTOS

O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com poucos
negócios e preços mistos. Com praticamente toda a safra disponível negociada,
a comercialização se restringiu às vendas antecipadas, mas mesmo assim em
pequeno volume.
Em algumas praças, as cotações foram pressionadas pela queda do dólar.
Em outras, a alta em Chicago e a falta de produto sustentaram os preços.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 71,50 para R$ 71,00. Na
região das Missões, o preço da saca recuou de R$ 71,00 para R$ 70,50. No
porto de Rio Grande, os preços subiram de R$ 71,00 para R$ 70,50 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 69,00 por saca. No porto de
Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 71,00 por saca, contra R$ 72,00 na
sexta-feira. Em Rondonópolis (MT), o preço estabilizou em R$ 66,00 por saca.
Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 68,00, estável.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações desta segunda-feira com preços mais altos para o grão e o farelo e
mais baixos para o óleo. O clima desfavorável ao desenvolvimento das lavouras
norte-americanas voltou a dar sustentação aos contratos. As previsões
meteorológicas indicam mais uma semana de temperaturas elevadas e clima seco.
Diante deste quadro, os participantes começam a adicionar prêmio de risco e
trabalham com a possibilidade cada vez maior da safra americana ficar abaixo do
esperado inicialmente.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
19,50 centavos de dólar a US$ 15,32 1/4 por bushel. A posição agosto teve
ganho de 12,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,94 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo teve preço de US$ 437,80 por
tonelada, com alta de US$ 8,30. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 52,30 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,09 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações desta segunda-feira em queda
de 1,14%, cotado a R$ 1,9850 para compra e R$ 1,9870 para venda. Durante o
pregão na BM&FBovespa, a moeda oscilou entre a mínima de R$ 1,9850 e a máxima
de R$ 2,0140.


FONTE: Safras e Mercado.

Clima seco nos EUA confere mais um pregão de alta para os grãos

Liderados pelo milho, os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago continuam subindo na Bolsa de Chicago e fecharam com boas altas nesta segunda-feira. O cereal fechou o dia com altas superiores a 20 pontos nos principais vencimentos. A soja e o trigo também ficaram do lado positivo da tabela, porém, vinham devolveram parte dos expressivos ganhos registrados mais cedo. A oleaginosa, no entanto, conseguiu retomar parte do fôlego.

A situação climática nos Estados Unidos continua caótica e bastante desfavorável para para o bom desenvolvimento das lavouras de grãos no país. Diante disso, como informou a consultoria PHDerivativos, de Chicago, a agência CropCast, que faz estimativas baseadas em imagens de satélites e previsões meteorológicas reduziu seus números para a produtividade norte-americana, prevendo 40,6 bushels por acre para a soja e 150,6 bushels para o milho.

"A agência defende que estas previsões são baseadas não somente no estrago já causado, mas no estrago que SERÁ causado nas próximas duas semanas, já que a previsão é de continuidade da tendência atual de forte calor e chuvas esparsas", diz o analista Pedro Dejneka, da PHDerivativos.

A tendência, daqui para frente, é de que essas estimativas de agências privadas e governamentais continuem caindo enquanto o clima não reverter essa situação de calor intenso e falta de chuvas suficientes.

O mercado em Chicago está muito atento à toda e qualquer notícia ou movimentação do clima. O calor segue acima do normal, as lavouras se defendem, como disse Dejneka, e os preços continuam refletindo essa possibilidade de uma oferta menor de milho e ainda mais escassa de soja.

Caso haja uma correção dos preços causada por uma realização de lucros ou movimentos similares por conta de chuvas pontuais, os investidores irão encará-la como uma oportunidade de compra até que o clima se "torne mais amigável", explica o analista.

A demanda pela oleaginosa norte-americana continua aquecida e é outro fator de sustentação para os preços. Nesta segunda (2), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 1,19 milhão de toneladas de soja da safra 2012/13 para destinos desconhecidos. "Me parece que, cada vez mais, quem pode adiantar suas compras quanto a safra nova o está fazendo. A situação é realmente complicada no momento", alerta Dejneka.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes