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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Chuvas chegam aos EUA e pressionam grãos na Bolsa de Chicago

A soja encerrou mais um dia com intensas perdas na Bolsa de Chicago. Nesta quinta-feira (25), os futuros da oleaginosa fecharam o dia com mais de 40 pontos de baixa nos principais vencimentos. Milho e trigo também terminaram os negócios no vermelho, porém, com perdas menos expressivas.

O fator que pressionou o mercado internacional de grãos foi climático, porém, dessa vez, trata-se da previsão de algumas chuvas para os Estados Unidos nos próximos dias. A região do Meio-Oeste deverá receber algumas precipitações, mas ainda insuficientes. Além disso, nesta quarta-feira já foram registradas chuvas em alguns pontos.

Apesar de não se tratar de uma definitiva mudança climática, essas chuvas estimularam os movimentos de realização de lucros por dos investidores. No entanto, trata-se mais de um efeito mais psicológico do que real. "Vejo a possibilidades de mais correções pois temos mais chuvas nos mapas para o período dos próximos 7 a 10 dias. Enquanto tivermos chuvas nos mapas, o mercado vai ter dificuldades em sustentar as altas", disse o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos.

Entretanto, a tendência climática nos Estados Unidos ainda não está definida e enquanto isso acontecer, o mercado continuará atuando com bastante volatilidade, o sobe e desce dos preços deve continuar. "O mercado poderá ser 'pego de calça curta' quando perceber que as chuvas não resolveram o quanto se esperava e que ainda precisará racionar demanda. Por isso, o mercado está extremamente volátil como está e continuará desta maneira até pelo menos setembro", explicou Dejneka.

Por outro lado, como explicou Carlos Cogo, consultor de mercado da Consultoria Agroeconômica, afirma que é preciso atenção para a entrada da nova safra da América do Sul e o efeito que isso terá sobre os preços. O volume produzido no ciclo 2012/13 deverá ser recorde e certamente pressionará as cotações. Cogo, porém, não vê o mercado da soja operando com valores abaixo dos US$ 14 por bushel.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

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