Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 27 de abril de 2012

Rabobank aumenta suas estimativas de preço para a soja e mantém para o milho

O Rabobank aumentou suas estimativas para o preço da soja em função das perdas provocadas pelo La Niña na safra da América do Sul. A projeção passou de US$ 14 por bushel, em março, para US$ 14,75 para o segundo trimestre deste ano. No entanto, apesar dessa média, os futuros da oleaginosa poderiam alcançar ou até mesmo ultrapassar os US$ 16,68, valor recorde registrado em 2008.

Essa previsão, se confirmada, seria recorde um recorde entre as médias dos preços trimestrais, disseram os analistas do banco internacional. Para o terceiro trimestre, a estimativa é de US$ 14 e já para o quarto, US$ 13,50 por bushel. Em março, os valores eram, respectivamente, US$ 13,25 e US$ 12,50.

Sobre as safras de soja do Brasil e da Argentina, o Rabobank apontou reduções em relação aos números de março. O banco estima que os produtores argentinos colham 43 milhões de toneladas, ante as 45 milhões projetadas no mês passado, Já para os brasileiros, 65,3 milhões de toneladas contra a projeção de 66,5 milhões de março.

"A produção da América do Sul deverá mostrar agora sua maior quebra em anos. Altos preços são necessários, portanto, para encorajar os produtores norte-americanos a aumentarem sua área de soja para a safra 2012/13", disse o Rabobank.

Milho e Trigo - Para o trigo e para o milho, o Rabobank manteve suas estimativas de preços em linha com as de março, sendo US$6,30 e US$ 6,45 por bushel, respectivamente.

O banco afirmou ainda que um aumento nos preços do milho no curto prazo é necessário para limitar a demanda pelo cereal em tempos de uma oferta restrita nos Estados Unidos.

Em função da firme demanda da China, o Rabobank reduziu a ainda suas estimativas para os estoques norte-americanos de milho para 636 (16,16 milhões de toneladas) milhões de bushels. Caso esse número se concretize, a relação estoque x consumo atingiria um recorde de baixa de 4,9%.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

SOJA: CHICAGO SOBE, ROMPE US$ 15,00, MAS FECHA ABAIXO DESTE PATAMAR

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da sexta-feira com preços predominantemente mais altos
para o grão e o farelo e mais baixos para o óleo. No início da sessão, os
contratos maio e julho chegaram a romper a barreira de US$ 15,00 por bushel,
impulsionados pelo cenário fundamental, que indica aperto na relação de
oferta e demanda.
Pelo lado da oferta, a preocupação é com as constantes reduções nas
estimativas de safra sul-americana. A produção sul-americana de soja deverá
totalizar 115,9 milhões de toneladas em 2011/12, conforme projeção divulgada
hoje pelo Conselho Internacional de Grãos (CIG). O número está 3,6 milhões
de toneladas inferior a previsão anterior. Na comparação com 2010/11, a
retração é de 15%. A redução é motivada pelo tempo seco na América do
Sul, além da incidência de doenças.
A safra 2011/12 da Argentina foi projetada em 42,9 milhões de toneladas,
queda de 12% frente ao ano anterior. Já a produção do Brasil deve recuar 13%
frente ao ano anterior, para 65,6 milhões de toneladas.
Em relação à demanda, a presença da China na ponta compradora deu
sustentação aos preços. Os exportadores privados norte-americanos reportaram
ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 110 mil
toneladas de soja em grão para a China, a serem entregues na temporada 2012/13.
Outras 116 mil toneladas foram vendidas para destinos não revelados, com
entrega em 2012/13.
Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam com ganho de
15,50 centavos de dólar a US$ 14,96 3/4 por bushel. A posição julho teve alta
de 13,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,93 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo teve preço de US$ 427,40 por
tonelada, ganho de US$ 7,80. Os contratos do óleo com vencimento em maio
fecharam a 55,18 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,19 centavo frente
ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Grãos: Soja registra mais um dia positivo em Chicago. Milho e trigo recuam

O mercado internacional da soja registrou mais um dia positivo nesta quarta-feira. A oleaginosa encerrou o pregão regular de hoje em alta, porém, com ganhos mais modestos. O ajustado cenário de oferta e demanda está de volta ao foco dos investidores.

Os futuros da soja fecharam o dia com ganhos entre 8 e 18,50 pontos positivos. Analistas afirmam que as preocupações com a oferta apertada, principalmente na América do Sul, ainda chamam a atenção dos traders, que agoram preocupam-se mais com a Argentina.

O mercado estaria agora focando o impacto das recentes geadas nas lavouras argentinas de soja, as quais poderiam causar ainda mais prejuízos depois da seca que assolou o país.

Em Chicago, já existem rumores de que não haverá soja suficiente pára atender a demanda até a entrada da safra nortte-americana, como explicou o analista de mercado da Cerealpar, Steve Cachia. Informação que foi confirmada pelo também analista Vlamir Brandalizze, ao dizer que o temor é de que em agosto não haja mais soja para ser ofertada na América do Sul.

Paralelamente, completando o positivo quadro fundamental para a soja, há ainda informações de a China, maior importador mundial da oleaginosa, teria agendado a compra de 500 mil toneladas da commodity norte-americana. No entanto, isso ainda não foi oficialmente confirmado.

Já no mercado do milho, os preços cederam, nesta quarta-feira, a um movimento de realização de lucros. Analistas afirmam que as projeções para uma boa safra norte-americana estão pressionando as cotações em Chicago. Porém, o que limitou as baixas do cereal foi o bom desempenho do mercado da soja.

As cotações do trigo também encerraram a quarta-feira em queda. Assim como o milho, o grão também realizou lucros diante da ausência de novidades sobre os fundamentos. Paralelamente, as condições climáticas favoráveis nos EUA também pesaram sobre o mercado.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

SOJA: ABIOVE PROJETA SAFRA 2011/12 EM 65,9 MILHÕES DE TON

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais
(Abiove) projeta a safra brasileira de soja em 65,9 milhões de toneladas para a
temporada 2011/12. A previsão faz parte do levantamento de abril da entidade,
que reduziu a estimativa anterior, que era de 69,5 milhões de toneladas.
No ano comercial 2012/13, que inicia em fevereiro deste ano e se estende
até janeiro de 2013, a exportação está prevista em 30 milhões de toneladas,
contra 33,1 milhões de 2011/12. No relatório passado, a estimativa era de 32
milhões de toneladas.
O esmagamento deverá passar de 36,8 milhões para 34,8 milhões de
toneladas. A Abiove estimava esmagamento de 36,2 milhões no relatório
anterior.
A produção de farelo na safra 2011/12 está projetada em 26,4 milhões de
toneladas, com exportação de 13,1 milhões e consumo interno de 13,5 milhões
de toneladas. No ano anterior, os números foram de 28 milhões, 14,3 milhões
e 13,6 milhões, respectivamente.
No óleo de soja, a Abiove prevê produção de 6,7 milhões de toneladas,
contra 7,15 milhões da temporada anterior. O consumo interno deverá subir de
5,4 milhões para 5,45 milhões de toneladas. A exportação deverá cair de 1,7
milhão para 1,3 milhão de toneladas.


FONTE: Safras e Mercado.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Oferta restrita impulsiona soja e mercado tem forte alta em Chicago

O mercado internacional da soja opera com forte alta nesta terça-feira na Bolsa de Chicago. Após encerrar o pregão noturno com ganhos de mais de 10 pontos, na sessão regular, por volta das 13h30 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa registravam avanços de mais de 23 pontos nos principais vencimentos.

Os fundamentos continuam bastante positivos e dando um importante suporte para os preços, apesar da realização de lucros dos últimos dias. A oferta é perigosamente restrita, principalmente por conta da quebra da safra da América do Sul, e a a demanda continua bastante aquecida, que deve focar os EUA após as perdas no Brasil e na Argentina.

Hoje, a Oil World voltou a reduzir suas estimativas para a safra de soja da Argentina e estimou a colheita em 42 milhões de toneladas, 15% a menos do que há um ano.

Atualmente, os argentinos são os principais exportadores de ração e óleo de soja para alimentação. Na semana encerrada no último dia 12, as vendas de soja para ração dos Estados Unidos dobraram em relação ao mesmo período do ano anteriore atingiram o maior índice desde 2003, de acordo os últimos dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

A volatilidade tem estado bem presente no mercado da soja, o qual vem se mostrando nervoso e ansioso. Analistas afirmam que o momento é de bastante incerteza e que os traders vêm se apegando a muitos boatos, mesmo que eles não se confirmem mais adiante.

O dia também é positivo no mercado do milho. O cereal, assim como a soja, fechou o pregão noturno em alta e continua avançando no regular pelo segundo dia consecutivo.

No caso do grão, o suporte para o mercado vem das especulações de que a China, segundo maior produtor mundial de milho, está aumentando suas compras da commodity como forma de recompor e garantir seus estoques.

Hoje, o USDA anunciou a venda de 480 mil toneladas de milho para destinos não revelados, confirmando esse bom momento da demanda. De acordo com um relatório do instituto de pesquisa do país, o Grain.gov.cn, a nação asiática teria comprado cerca de 1 milhão de toneladas do cereal na semana passada.

Segundo a agência Shanghai JC Intelligence Co., o custo de importação de milho dos Estados Unidos caiu, no dia 19 de abril, para o menor nível este mês, condições que estimulam ainda mais as compras.

No entanto, mesmo diante de um cenário positivo, por volta das 13h55, os preços do milho já operavam em território misto, com os vencimentos mais distantes - dezembro/12 e março/2013 - perdendo 3 pontos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

SOJA: ESTIMATIVA É DE QUEDA HISTÓRICA PARA PREÇO NO EXTERIOR

Um dos produtos com maior peso na pauta de exportação do
Brasil, a soja pode sofrer uma retração "histórica" de preços
internacionais nos próximos meses. Pelo menos é o que prevê o presidente da
Hackett Financial Advisors, Shawn Hackett, em relatório divulgado ontem a seus
clientes.

"Os produtores deveriam aproveitar os preços atuais e vender da forma
mais agressiva possível. Estamos próximos das [cotações] máximas para o
resto do ano e, possivelmente, para os próximos vários anos". Hackett enumera
as razões que o levam a apostar na queda. Segundo ele, a safra sul-americana,
que foi duramente castigada pela estiagem em 2011/12, é "provavelmente maior"
do que se imagina e deverá ser revisada para cima.

Além disso, Hackett avalia que os preços atuais da commodity tornaram-se
"muito atrativos" e devem convencer os agricultores dos EUA a plantar entre
800 mil e 1,2 milhão de hectares a mais do que o esperado em 2012/13, "o que
deve garantir um aumento expressivo nos estoques de passagem para 2013".

O analista afirma, ainda, que os fundos especulativos detêm um volume
recorde de contratos futuros de soja na bolsa de Chicago, "de fato, mais de 35%
da produção esperada para os EUA". "Os fundos raramente mantêm uma
posição por mais de três meses, e cada um desses contratos será devolvido ao
mercado quando chegar a colheita. Duvido que o mercado vai aceitar 35 milhões
de toneladas de soja a US$ 14 por bushel", afirma.

Hackett chama a atenção, finalmente, para os efeitos do câmbio no
Brasil. Para ele, a alta do dólar frente ao real (que infla os preços
domésticos da commodity) abre caminho para que as cotações internacionais
caiam e, mesmo assim, mantenham-se atraentes para estimular o plantio
necessário no país.

"[Um preço entre] US$ 8 e US$ 10 por bushel pode resolver o problema",
afirma. Por fim, ele afirma que as margens de esmagamento de soja na Ásia
estão "terríveis" e devem frustrar as elevadas expectativas de exportação
dos Estados Unidos para a China.

Depois de atingir o patamar mais elevados em sete meses na semana passada,
os futuros da soja fecharam a segunda-feira em queda em Chicago. Os contratos
para julho caíram 8,50 centavos de dólar, para US$ 14,41 por bushel,
devolvendo parte dos ganhos registrados na sexta-feira. Os preços da soja já
subiram 19,3% em 2012.

Vinícius Ito, analista da Jefferies Bache, afirma que há uma tendência
sazonal de queda das cotações a partir de julho, quando o cenário para a
safra americana fica mais evidente. Mas ele pondera que ainda é cedo para fazer
previsões sobre a extensão do movimento.

"A intensidade da queda depende de onde o mercado vai estabelecer o pico
de precificação, e isso não está claro. Por enquanto, o plantio segue com
clima favorável nos Estados Unidos. Se houver algum problema, é possível que
o mercado tenha fôlego para subir mais ainda", diz o analista. De acordo com
ele, os fundamentos do mercado indicam que a soja pode atingir até US$ 15 por
bushel. As informações partem do Valor Econômico.


FONTE: Safras e Mercado

segunda-feira, 23 de abril de 2012

AGRONEGÓCIO: ESTIAGEM PROVOCA QUEDA NO CONSUMO DE FERTILIZANTES NO RS

A estiagem provocou uma queda de 21,7% nas entregas de
fertilizantes no Estado no acumulado dos três primeiros meses de 2012, segundo
informou o presidente do Sindicato da Indústria de Adubos do Rio Grande do Sul
(SIARGS), Torvaldo Antonio Marzolla Filho. No período, foram entregues 260 mil
toneladas, contra 332 mil toneladas no primeiro trimestre do ano passado. Já em
nível nacional, as entregas totalizaram 5,3 milhões de toneladas, o que
representou um crescimento de 6,9% em relação aos três primeiros meses de
2011, quando foram da ordem de 4,9 milhões de toneladas. Na Região Sul - RS,
Santa Catarina e Paraná, as entregas somaram 1,0 milhão de toneladas neste
ano, contra 1,2 milhão de toneladas no primeiro trimestre de 2011, configurando
um decréscimo de 13,2%. Apesar desse quadro, a expectativa é de recuperação
nas vendas para a preparação do plantio das culturas de inverno, com destaque
para o trigo. Isto porque, embora tenha havido forte declínio dos volumes de
produção em virtude da estiagem, tais perdas foram parcialmente compensadas
pela valorização dos preços das commodities no mercado internacional, resume
Marzolla. As informações partem da assessoria de imprensa.


FONTE: Safras e Mercado.

Soja: Mercado amplia recuo e fecha o dia com perdas de dois dígitos

No pregão regular desta segunda-feira, a soja ampliou suas perdas e fechou o dia com baixas de dois dígitos na Bolsa de Chicago. Os movimentos de realização de lucros após as fortes altas de sexta-feira (20) e o dia negativo para o mercado financeiro pressionaram as cotações da oleaginosa.

Nesta segunda, as principais bolsas de valores mundiais encerraram os negócios em queda. Na Europa, os índices recuaram diante de indicadores fracos da indústria europeia e chinesa. No Brasil, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) também trabalhava em baixa até o horário de fechamento dos mercados em Chicago (15h30, horário de Brasília).

O desempenho também foi fraco entre as ações, o petróleo e os metais e as demais commodities. Em contrapartida, o dólar teve um dia positivo. A alta da moeda norte-americana também atua como fator de pressão negativa para a oleaginosa, uma vez que tira parte da competitividade do produto dos EUA.

"O fato é que na soja a tendência é altista, mas com o financeiro em baixa, a atuação dos especuladores fica limitada hoje", disse o analista de mercado da Cerealpar, Steve Cachia.

Os traders enfrentam mais um dia sem muitas novidades que possam provocar oscilações muito forte nos negócios e, como explicou o analista de mercado Steve Cachia, da Cerealpar, aguardam para tomar uma nova posição técnica.

Esse sobe e desce do mercado já vem sendo registrado há alguns dias, com o mercado perdendo e ganhando entre as sessões. A volatilidade reflete a tendência altista do mercado pressionada por fatores como o próprio cenário financeiro e os dados sobre o plantio da nova safra dos Estados Unidos. As primeiras informações para o milho já começaram a sair e para a soja devem aparecer esta semana.

Porém, as baixas da oleaginosa foram limitadas pelo anúncio do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) da venda de 165 mil toneladas de soja para destinos não revelados, que atuou como suporte para que o recuo dos preços fosse menos acentuado.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Mercado compra boatos e soja encerra a semana com quase 30 pts de alta

Sexta-feira atípica para o mercado internacional da soja na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa fecharam a semana com quase 30 pontos de alta nos principais vencimentos, com ganhos beirando os 40 pontos ao longo do pregão regular. "Foi um dia de vale tudo no mercado", disse Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos, direto de Chicago.

O dia foi de um compra intensa de boatos, com preços batendo níveis técnicos e um número recorde de especuladores comprados em contratos de soja - 210 mil contratos.

Entre as muitas informações que circularam por Chicago nesta sexta-feira, de acordo com o analista, a que mais estimulou esse explosivo avanço dos preços foi a de que o Brasil deixaria o mercado exportador de soja em função da quebra da safra 2011/12 ocasionada pela seca provocada pelo La Niña.

Segundo ele, o boato "seria de fato um absurdo" e não se sabe a procedência do mesmo. No entanto, pegou o mercado, que já vinha nervoso e ansioso com tanta volatilidade, de surpresa. Há dias os traders vinham se deparando com a ausência de novidades que pudessem movimentar o mercado, e com isso, estavam "agindo mais com a emoção do que com a razão, querendo boatos para se apegar", disse Dejneka.

Ainda segundo o analista, a compra e venda de boatos está bastante intensa e pode se estender por mais algumas sessões, uma vez que os negociadores não devem se focar apenas nos fundamentos. Isso se dá em função do enorme capital especulativo que está no mercado atualmente.

"Eventualmente os fundamentos e os preços se alinharão. Essa alta não é justificável para o curto prazo se formos nos basear em fundamentos somente, mas isso não interessa agora. Agora é ficar de olho no movimento dos especuladores", diz Dejneka.

Confirmando o que vem sendo dito por outros analistas, a tendência de alta para o mercado futuro da soja em Chicago continua no longo prazo. No entanto, correções de preços e realizações de lucros podem ser vistas na próxima semana, haja visto que os preços vem alcançando valorizações bastante intensas, ao menos nos contratos mais curtos, como o maio e o julho/12.


FONTE: Pedro Dejneka - Mercado de Grãos

quinta-feira, 19 de abril de 2012

MERCADO: SOJA TEM PREÇOS FIRMES E BOA MOVIMENTAÇÃO NO BRASIL

O mercado brasileiro de soja apresentou preços entre
estáveis e mais altos nesta quinta-feira, acompanhando os ganhos de Chicago e a
valorização do dólar frente ao real. Nos momentos de pico em Chicago, os
agentes aproveitaram para vender a soja por preços consistentes.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 57,50 para R$ 58,00.
Na região das Missões, o preço avançou de R$ 57,00 para R$ 57,50 por saca.
No porto de Rio Grande, os preços pularam de R$ 60,50 para R$ 61,70.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 56,00 para R$ 57,00. No
porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 60,50 por saca, contra R$
60,00 da quarta-feira. Em Rondonópolis (MT), o preço baixou de R$ 53,80 para
R$ 53,50. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 52,00, contra R$ 51,50 de ontem.


Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da quinta-feira com preços mais altos para o grão e o farelo e
mais baixos para o óleo. Mas os contratos encerraram abaixo das máximas do
dia, em meio a um movimento de correção por parte de especuladores. Os bons
números para as exportações semanais e a perspectiva de demanda aquecida por
parte da China garantiram a forte alta inicial e foram responsáveis pela
manutenção dos preços no território positivo.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à
temporada 2011/12, com início em 01 de setembro, ficaram em 374.300 toneladas
na semana encerrada em 16 de abril, contra 460.100 toneladas na semana anterior.
China (127.200 toneladas) foi o principal país comprador. As informações
são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Para a temporada
2012/13, as vendas ficaram em 845.000 toneladas, contra 176.300 toneladas na
semana anterior. China (615.000 toneladas) foi o principal comprador.
Além disso, os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a
venda de 120 mil toneladas de soja em grão para a China, a serem entregues na
temporada 2012/13.
Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam com ganho de
8,00 centavos de dólar a US$ 14,15 3/4 por bushel. A posição julho teve alta
de 7,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,21 por bushel.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo teve preço de US$ 391,90 por
tonelada, ganho de US$ 1,30. Os contratos do óleo com vencimento em maio
fecharam a 55,17 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,02 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,10%,
cotado a R$ 1,8800 na compra e a R$ 1,8820 na venda. A moeda norte-americana
fechou com a cotação mínima do dia; a máxima foi de R$ 1,8940.


FONTE: Safras e Mercado.

Em Chicago, grãos fecham o dia em alta liderados pelo milho

Os futuros da soja devolveram parte dos expressivos ganhos registrados durante a sessão regular desta quinta-feira na Bolsa de Chicago, porém, ainda conseguiram encerrar o dia em terreno positivo. As cotações recuaram diante de um movimento de realização de lucros e de correção por parte dos especuladores.

Analistas afirmam que os principais motivos para o avanço na sessão de hoje foram os bons números sobre as exportações semanais dos Estados Unidos e o anúncio da venda de mais 110 mil toneladas de soja para a China feito pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Os dados confirmam, em tempos de uma oferta bastante ajustada, um momento de demanda aquecida.

A oleaginosa iniciou os negócios no pregão regular desta quarta-feira com altas que superavam os 20 pontos, porém, foi perdendo parte da força ao longo da sessão e fechou com ganhos entre 4,75 e 8 pontos. O contrato maio/12, referência para a sara brasileira, encerrou o dia valendo US$ 14,15/bushel, com alta de 8 pontos.

Por outro lado, os futuros do milho ampliaram seus ganhos e fecharam a sessão diurna em Chicago com mais de 18 pontos de alta nos vencimentos mais próximos. O cereal ontem registrou expressivas baixas e hoje os investidores procuraram comprar essas baixas em movimentos de compras especulativas, buscando essa recuperação das cotações.

Rumores de que a China poderia voltar a comprar milho norte-americano, assim como o Japão poderia aumentar seus volumes de compra também atuaam como importantes fatores de suporte para o mercado do cereal em Chicago.

Nos negócios com o trigo, dia de recuperação também. Assim como com o milho, os investidores correram atrás de uma retomada dos preços após o forte recuo dos preços. Além disso, o bom desempenho dos mercados vizinhos também estimularam a alta das cotações. Os ganhos do trigo ficaram entre 12,75 e 14 pontos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Grãos: Fundamentos e fatores técnicos derrubam mercado na Bolsa de Chicago

Nesta quarta-feira, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram o dia com quase 20 pontos de baixa nos principais vencimentos. O contrato maio/12, referência para a safra brasileira, fechou o pregão regular valendo US$ 14,07, perdendo 18 pontos.

O mercado hoje se deparou com uma combinação de fatores que estimularam a expressiva baixa desta quarta-feira. Foram fundamentos aliados a fatores técnicos e à fragilidade do mercado financeiro pressioando as cotações em Chicago.

Sobre os fatores técnicos, os analistas afirmam que a liquidação de posições por parte dos fundos dá continuidade ao movimento de realização de lucros que pressiona o mercado. "A posição recorde de especuladores comprados na soja sempre deixa o mercado suscetível á baixas como a de hoje", explica Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos, direto de Chicago."A soja, em particular, ultrapassou o nível de suporte no gráfico de $14,14 e isso trouxe mais vendas", completou.

Entre os fundamentos, o números sobre o plantio do milho nos Estados Unidos divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) também pesou sobre o mercado. A semeadura da safra 2012/13 de milho já está concluída em 17% da área, índice bastante a frente do registrado neste mesmo período do ano passado.

No entanto, apesar do avanço recorde, o mercado apostava em algo em torno dos 22%. Isso poderia sinalizar, de acordo com o analista de mercado Mario Mariano, uma margem para que os traders pudessem começar a imaginar uma migração, por partes dos produtores, do plantio de milho para a soja, fator que também pressionou o mercado.

Até o momento, as condições climáticas nos EUA são bastante favoráveis para a nova safra, oferecendo, inclusive, umidade suficiente para que os trabalhos com a soja sejam iniciados. Na próxima semana, o novo boletim do USDA já deverá trazer os primeiros dados sobre a semeadura da oleaginosa.

Quanto ao mercado financeiro, a Europa e o futuro de sua economia ainda estão em foco. O cenário macroeconômico tem se mostrado bastante frágil e suscetível às novidades vindas sobre a crise da Zona do Euro. O agravamento desta crise pode afetar diretamente não só o mercado de grãos, como as demais commodities agrícolas, ao estimular os investidores a deixarem suas posições, migrando para ativos mais seguros, como o dólar, por exemplo. O movimento provoca uma alta da moeda norte-americana que, consequentemente, pesa sobre os preços ao tirar a competitividade dos produtos dos EUA.

"O mundo saiu das férias de pensamento sobre o que realmente é a crise na Europa, isso está deixando o macro um pouco mais nervoso do que nas recentes semanas e isso contribui para as perdas", disse Pedro Dejneka.

O milho também recuou bastante nesta quarta-feira e os vencimentos mais curtos fecharam o dia com perdas de dois dígitos. As cotações do cereal seguiram o desempenho da soja e sentiu a pressão vinda dos mesmos problemas, inclusive da baixa da própria oleaginosa.

Paralelamente, a ausência da confirmação de boatos sobre algumas compras de milho norte-americano da safra 11/12 nos últimos dias e a rolagem de posição de importantes players do mercado - que estão vendendo o contrato maio e comprando o dezembro, ao invés do julho - também influenciaram o mercado negativamente.

"Entramos hoje (no gráfico) em um momento de correção para soja e para o milho. Mas, principalmente na soja, a tendência ainda é de sustentação. E a situação para a safra nova ainda é bastante complicada", reiterou Dejneka.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 17 de abril de 2012

MERCADO: SOJA TEM DIA MAIS MOVIMENTADO E COM PREÇOS FIRMES NO BRASIL

Os preços da soja subiram nesta terça-feira no mercado
doméstico, seguindo o bom desempenho das cotações futuras em Chicago e da
valorização do dólar frente ao real. A movimentação também melhorou, com
os agentes da ponta vendedora aproveitando os momentos de pico para negociar.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 56,00 para R$ 57,50.
Na região das Missões, o preço passou de R$ 56,00 para R$ 57,00 por saca. No
porto de Rio Grande, os preços avançaram de R$ 60,00 para R$ 60,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 56,00 para R$ 56,30. No
porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 60,00 por saca, contra R$
59,50 da segunda-feira. Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$ 52,50 para
R$ 53,80. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 51,00, contra R$ 50,00 de ontem.


Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da terça-feira com preços mais altos. Os contratos acompanham o
desempenho de outros mercados e também foram impulsionados pela perspectiva de
recuperação da demanda pela soja americana, com o anúncio de nova venda.
Antes do início da sessão, o Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA) anunciou que os exportadores privados venderam 225 mil toneladas
para destinos não revelados, sendo 110 mil toneladas para entrega em 2011/12 e
o restante para 2012/13.
O mercado financeiro teve um dia positivo, contribuindo para os ganhos das
commodities. Os índices acionários americanos marcavam ganhos 1,5% e 2% quando
do fechamento de Chicago. O petróleo tinha elevação de 1,32% em Nova York,
enquanto o índice CRB, que mede o desempenho das commodities, subia 0,56%. O
dólar recuava frente a outras moedas.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 18,065
milhões de bushels na semana encerrada no dia 12 de abril, conforme relatório
semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 27,863 milhões de
bushels (número revisado). No ano passado, em igual período, o total foi de
15,966 milhões de bushels. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de
setembro, as inspeções estão em 1,053,636 bilhão de bushels, contra 1,339
bilhão de bushels no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam com perda de
5,75 centavos de dólar a US$ 14,25 3/4 por bushel. A posição julho teve
valorização de 7,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,31 1/2 por bushel.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo teve preço de US$ 393,80 por
tonelada, ganho de US$ 2,40. Os contratos do óleo com vencimento em maio
fecharam a 55,76 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,10 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,75%
cotado a R$ 1,8560 na compra e a R$ 1,8580 na venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 1,8410 e a máxima de R$ 1,8590.


FONTE: Safras e Mercado.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

MERCADO: QUEDA EM CHICAGO PREJUDICA NEGÓCIOS COM SOJA NO BRASIL

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais baixos
nas negociações desta segunda-feira no mercado físico brasileiro. A queda em
Chicago e a desvalorização do dólar pesaram sobre as cotações e
prejudicaram a comercialização.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 57,00 para R$ 56,00.
Na região das Missões, o preço baixou de R$ 56,50 para R$ 56,00 por saca. No
porto de Rio Grande, os preços caíram de R$ 60,50 para R$ 60,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 56,50 para R$ 56,00. No
porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 59,50 por saca, contra R$
60,00 da sexta-feira. Em Rondonópolis (MT), o preço seguiu em R$ 52,50. Em
Dourados (MS), a saca fechou em R$ 50,00, contra R$ 50,00 da sexta.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da segunda-feira com preços mais baixos. O mercado iniciou a semana
realizando lucros. Números de esmagamento abaixo do esperado pelo mercado e o
final de semana de chuvas favorecendo o desenvolvimento das lavouras de milho e
garantindo umidade ao Meio Oeste para o início do plantio da soja completaram o
cenário negativo para os preços.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA)
informou que o esmagamento de soja atingiu 140,543 milhões de bushels em
março. Em fevereiro, o processamento somou 136,350 milhões de bushels. Em
março de 2011, o número foi de 134,391 milhões de bushels. O mercado apostava
em número de 141,5 milhões de bushels.
Por problemas técnicos, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA) adiou, preliminarmente para amanhã, a divulgação dos relatórios de
inspeção das exportações e da evolução das lavouras norte-americanas, que
seriam liberados hoje, às 12hs e 17hs, respectivamente.
Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam com perda de
16,75 centavos de dólar a US$ 14,20 por bushel. A posição julho teve
desvalorização de 16,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,24 1/4 por
bushel.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo teve preço de US$ 391,40 por
tonelada, perda de US$ 4,40. Os contratos do óleo com vencimento em maio
fecharam a 55,66 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,86 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,21%, a
R$ 1,8420 para compra e R$ 1,8440 para venda. A moeda norte-americana ficou
durante todo o dia bastante volátil, chegando a se manter em queda, mas
voltando a subir após as duas atuações do Banco Central (BC) na compra de
dólar no mercado à vista, sendo a primeira com taxa de corte de R$ R$ 1,8371 e
a segunda, no meio da tarde, de R$ 1,8404, ambas com liquidação na próxima
quarta-feira, dia 18.

Soja tem baixa de dois dígitos com realização de lucros na CBOT

Nesta segunda-feira, os futuros da soja voltaram a registrar fortes baixas. Na sessão regular de hoje, os principais vencimentos perdiam mais de 20 pontos na Bolsa de Chicago, por volta das 13h25 (horário de Brasília). O vencimento maio, referência para a safra brasileira, era cotado a US$ 14,15/bushel, perdendo 21,25 pontos.

O mercado internacional da oleaginosa registra mais um dia de intensas realizações de lucros. O movimento já vinha sendo sinalizado pelos analistas e, segundo os mesmos, é algo natural.
Diante da falta de novidades entre os fundamentos - que, no entanto, seguem bastante positivos e sólidos - os investidores acabam "se justificando" na fragilidade do mercado financeiro, que se abalou por conta de notícias negativas vindas da China e da Europa, para se retirar das posições, buscando ativos mais seguros do que as commodities agrícolas.

"Isso já era esperado, já estava prevista essa realização de lucros. E nós sabemos que abril é, historicamente, um mês mais fraco. Até achamos estranho os preços não recuarem no início de abril", disse João Birkhan, analista de mercado da Centrogrãos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Grãos: Mercado realiza lucros e fecha a semana no vermelho em Chicago

Sexta-feira de realização para o mercado da soja na Bolsa de Chicago. Depois de registrarem expressivas altas nesta quinta-feira, de quase 20 pontos, os futuros da oleaginosa encerraram a semana no vermelho.

Analistas afirmam que o mau humor do mercado financeiro e a proximidade do final de semana pressionaram os preços ao afugentar os investidores, que optaram por realizar lucros na sessão de hoje.

O petróleo e importantes bolsas de valores mundiais operando em queda também pesaram sobre o mercado hoje e nem mesmo o anúncio de uma nova venda de soja dos Estados Unidos para a China impulsionou o mercado.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 165 mil toneladas da oleaginosa para os chineses a serem entregues na temporada 2012/13. Ontem, foi feito o anúncio de 115 mil toneladas e mais 189 mil a destinos não revelados.

O milho e o trigo também fecharam em queda. Os grãos também realizaram lucros nesta sexta-feira. O milho ampliou suas perdas, que no início da sessão eram de pouco mais de 2 pontos e o trigo encerrou o dia com recuos de dois dígitos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Chicago: Demanda aquecida leva soja a fechar com quase 20 pts de alta

Nesta quinta-feira, a soja se recuperou das recentes perdas e fechou o dia com mais de 20 pontos de altas nos contratos mais próximos. A forte demanda pela oleaginosa norte-americana está dando um sólido suporte aos futuros da negociados na Bolsa de Chicago. O pregão noturno foi encerrado com modestas altas, porém, na sessão regular, os ganhos foram ampliados, permitindo um fechamento bastante positivo.

Hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 115 mil toneladas de soja para a China, com entrega de 55 mil na temporada 11/12 e 100 mil na temporada 12/13, e mais 189 mil toneladas a destinos não revelados.

As vendas confirmam o momento de demanda aquecida em tempos de uma oferta mundial bastante restrita, principalmente em função da quebra da safra da América do Sul causada pela seca. A situação, portanto, é de um quadro fundamental ainda bastante positivo e sólido.

Nas últimas sessões, a soja registrou sessões de realização de lucros após ter atingido os melhores patamares de preços em sete meses. No entanto, como já havia sido sinalizado pelos analistas, as baixas seriam rapidamente compradas e é isso que pode ser visto nesta quinta-feira em Chicago.

O milho também operou em terreno positivo no pregão de hoje, porém, encerrou a quinta-feira no misto. O cereal encontrou impulso no bom desempenho dos mercados vizinhos e também nas altas registradas pelo petróleo. As oscilações foram bem leves e os ganhos registrados não chegaram aos 2 pontos.

Em um dia positivo, o trigo acompanhou a soja e o milho e também fechou em alta. Porém, as cotações do grão focaram ainda as condições climáticas adversas em importantes regiões produtoras dos Estados Unidos, com a possibilidade de geadas em parte do cinturão.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Soja realiza lucros e fecha em baixa. Milho e trigo têm leve alta com recuperação técnica

A quarta-feira foi de realização de lucros para o mercado internacional de soja. A oleaginosa operou durante todo a sessão regular em território negativo e encerrou o dia em queda depois das fortes altas dos últimos dias.

O que estimulou essa realização de lucros foram as vendas por parte dos fundos. Porém, o dia no financeiro foi positivo e o desempenho das demais commodities agrícolas não afetou os negócios em Chicago. Além disso, o dólar recuou frente a outras moedas e também fechou em baixa.

Analistas afirmam que essas perdas

terça-feira, 10 de abril de 2012

Em dia de USDA, soja foca mercado financeiro e fecha em baixa

A soja encerrou a terça-feira em queda na Bolsa de Chicago. O mercado iniciou a sessão regular de hoje subindo, porém, por volta das 14h, as cotações começaram a recuar e acabaram cedendo a uma realização de lucros. De acordo com analistas, vendas por parte dos fundos pressionaram o mercado.

As altas do início do pregão refletiram os dados que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou hoje reduzindo suas estimativas para a safra e os estoques mundiais de soja.

A safra mundial de soja 2011/12 foi reduzida de 245,07 milhões de toneladas para 240,15 milhões de toneladas. Os estoques finais globais passaram de 57,30 milhões para 55,52 milhões de toneladas.

A produção brasileira foi estimada em 66 milhões de toneladas, ante as 68,5 milhões estimadas em março. A estimativa para a colheita argentina também foi reduzida e passou de 46,5 milhões para 45 milhões de toneladas.

Porém, o mercado financeiro não teve um dia positivo e acabou influenciando a liquidação dos fundos e pressionou negativamente as commodities agrícolas.

As bolsas de valores ao redor do mundo fecharam em baixa diante de dados negativos vindos da China e do Japão apontando para um desempenho não muito bom de suas economias.

As baixas foram limitadas, portanto, pelos dados do USDA.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Depois dos números do USDA, soja realiza lucros em Chicago

O mercado internacional da soja está reagindo aos números divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta terça-feira. Os futuros da oleaginosa operam em alta e já chegaram a subir mais de 10 pontos no início do pregão regular.

No entanto, por volta das 13h30 (horário de Brasília), as cotações começaram a devolver parte dos ganhos e registravam um ligeiro avanço de pouco mais de 3 pontos nos principais vencimentos, e o contrato novembro/12 operava com 1,75 ponto de baixa.

Os números do relatório desta terça-feira ficaram praticamente em linha com as expectativas do mercado e por isso acabou não provocando tanto furor no mercado. Desde janeiro, a valorização da soja na Bolsa de Chicago já chega a quase 20% por conta das perdas na América do Sul, e por isso, novidades sobre essa situação acabam não sendo tão expressivas para o mercado.

Como explicou o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, o boletim não foi "tão altista" em relação aos estoques de soja, porém, as reduções feitas nas estimativas para a produção, principalmente na América do Sul, seguem dando suporte aos preços.

"O apoio continua, mas o mercado não deve subir em linha reta. Ainda poderemos ver realizações de lucros", disse Dejneka.

Hoje, o departamento norte-americano reduziu suas estimativas para as safras de soja do Brasil e da Argentina. Além disso, ainda cortou as projeções para os estoques finais e produção mundiais.

A safra mundial de soja 2011/12 foi reduzida de 245,07 milhões de toneladas para 240,15 milhões de toneladas. Os estoques finais globais passaram de 57,30 milhões para 55,52 milhões de toneladas.

A produção brasileira foi estimada em 66 milhões de toneladas, ante as 68,5 milhões estimadas em março. A estimativa para a colheita argentina também foi reduzida e passou de 46,5 milhões para 45 milhões de toneladas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Soja e milho fecham o dia com realização de lucros à espera do USDA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta terça-feira, 10, seu novo relatório de oferta e demanda e essa expectativa tirou a direção do mercado internacional de grãos

A soja fechou o pregão noturno desta segunda-feira em terreno misto por conta, justamente, desta falta de direcionamento. Depois de uma sessão volátil, os vencimentos mais próximos encerraram o dia com perdas de pouco mais de 3 pontos e o novembro/12 com um ligeiro ganho de 0,50 ponto.

As baixas registradas hoje refletem um movimento de realização de lucros com os agentes de mercado tentando se posicionar melhor antes dos novos números que o USDA divulga amanhã e diante da falta de novidades fundamentais.

O cenário mundial, principalmente no caso da soja, é de oferta bastante restrita e demanda aquecida. A expectativa dos analistas é de que o departamento norte-americano reduza suas estimativas para as safras do Brasil e da Argentina, bem como as projeções para os estoques finais da safra 11/12 nos EUA.

No mercado do milho, o sentimento de incertezas também pressionou as cotações. Porém, as perdas foram mais acentuadas do que as registradas pela soja. Em alguns vencimentos, o recuo chegou a ser de dois dígitos no fechamento desta segunda-feira.

A expectativa dos traders para o cereal é de que o USDA traga projeções de uma área de plantio maior para a safra 2012/13 nos Estados Unidos e essa expectativa atuou como forte pressão negativa para o mercado.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 5 de abril de 2012

SOJA: EXPORTAÇÕES POSITIVAS ACENTUAM GANHOS EM CHICAGO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quinta-feira com preços predominantemente mais
altos. As exportações semanais americanas acima do esperado e o aperto na
oferta global do produto voltaram a dar sustentação aos preços. Os
participantes também buscaram um melhor posicionamento frente ao feriado de
Páscoa e ao relatório de abril do Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA), na terça-feira, 10.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à
temporada 2011/12, com início em 01 de setembro, ficaram em 406.900 toneladas
na semana encerrada em 29 de março, contra 471.900 toneladas na semana
anterior. China (257.200 toneladas) foi o principal país comprador. Segundo o
USDA, as vendas para a temporada 2012/13 somaram 706.000 toneladas, contra
120.400 toneladas na semana anterior.
A produção brasileira de soja na temporada 2011/12 deverá totalizar
66,815 milhões de toneladas, recuando 10% na comparação com a safra anterior,
que ficou em 74,380 milhões de toneladas. A previsão faz parte de
levantamento divulgado hoje por SAFRAS & Mercado. No relatório anterior,
divulgado no dia 2 de março, a previsão era de safra de 68,228 milhões de
toneladas. O corte ficou em 2%.
Os contratos da soja em grão com vencimento em maio fecharam com ganho de
14,50 centavos de dólar a US$ 14,34 por bushel. A posição julho teve
valorização de 14,00 centavos de dólar, encerrando a US$ 14,37 3/4 por
bushel.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo teve preço de US$ 391,90 por
tonelada, ganho de US$ 3,70. Os contratos do óleo com vencimento em maio
fecharam a 56,64 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,62 centavo frente
ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

Em Chicago, soja e milho encerram a semana em alta. Trigo recua

A soja encerrou a quinta-feira com altas de dois dígitos na Bolsa de Chicago. No último programa da semana, os futuros da oleaginosa terminaram a sessão regular com ganhos de mais de 14 pontos nos principais vencimentos. O cenário de demanda aquecida e oferta ajustada segue como principal fator de suporte para os preços.

Hoje, o mercado da soja voltou a subir diante de novos cortes nas estimativas para a safra da América do Sul, com a consultoria Informa Economics reduzindo suas projeções para o Brasil e para a Argentina e o adido do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) projetando uma colheita de 66 milhões de toneladas.Os números confirmam dias de oferta restrita no continente sulamericano e as preocupações com a necessidade de uma safra "perfeita" nos Estados Unidos na temporada 2012/13.

Além disso, as exportações semanais de soja dos EUA reportadas hoje pelo USDA ficaram acima das expectativas do mercado e contribuíram para o bom avanço das cotações nesta quinta-feira. Os norte-americanos exportaram, na semana encerrada no dia 29 de março, 1.112,9 milhão de toneladas.

Os dados confirmam o momento positivo da demanda, principalmente pela oleaginosa dos EUA diante da quebra de safra na América do Sul. A China continua sendo o principal destindo da commodity.

As boas exportações semanais também deram sustentação ao mercado do milho em Chicago. Os futuros do cereal encerraram o dia em território misto diante das vendas dos EUA ficando acima das projeções dos traders.

Outro fator positivo foram as altas do petróleo e dos metais.

Trigo - Na contramão dos mercados vizinhos, o trigo encerrou mais um dia em queda na CBOT. O grão operou boa parte do pregão em alta, porém, depois da metade da sessão começou a recuar e encerrou o dia no vermelho.

Previsão de clima favorável nos Estados Unidos, a alta do dólar e exportações semanais dentro das expectativas foram os principais fatores de pressão negativo para os preços.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Quebra na safra da América do Sul volta ao foco e soja fecha em alta. Milho recua

Após trabalhar com muita volatilidade no início do pregão regular desta quarta-feira, o mercado da soja virou e passou para o lado positivo da tabela, encerrando o dia no azul. A quebra da safra na América do Sul voltou aos holofotes dos investidores.

Notícias de novas baixas nas safras do Brasil e da Argentina parecem ter criado uma nova faísca nos negócios depois da realização de lucros das últimas sessões. Hoje, a consultoria Informa Economics reduziu sua projeção para a safra argentina de soja para 45 milhões de toneladas e a do Brasil para 66,5 milhões. Anteriormente, as estimativas eram de 47,5 milhões e 68 milhões de toneladas, respectivamente.

O cenário fundamental é positivo para os negócios. O momento é de demanda bastante aquecida, principalmente por parte da China, que esta semana já comprou mais 120 mil toneladas da oleaginosa dos EUA e pode aumentar seu esmagamento de soja este ano.

Porém, essa demanda enfrenta tempos de

terça-feira, 3 de abril de 2012

Soja sucumbe à realização de lucros e fecha em queda. Milho encerra no misto

Dia de volatilidade no mercado internacional da soja. Nesta terça-feira, os futuros da oleaginosa negociados na Bolsa de Chicago fecharam o pregão noturno no vermelho, abriram a sessão regular com leves baixas, passaram a operar em território positivo - com altas superiores a 10 pontos - porém, fecharam o dia em queda, sucumbindo à realização de lucros.

Outro motivo que pressionou os preços no pregão de hoje foi o mercado financeiro e as preocupações com a dívida da Espanha. As principais bolsas de valores da Europa fecharam o dia em queda, com dados pesando principalmente sobre o setor bancário. Esse viés negativo acabou pesando para o fechamento negativo em Chicago.

Nas últimas sessões, a soja alcançou o maior patamar de preços em sete meses por conta do ajustado quadro de oferta e demanda. A quebra na produção da América do Sul e mais a estimativa de redução da área de plantio nos EUA na próxima safra anunciada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) vem dando sustentação ao mercado, no entanto, essa ligeira devolução de parte dos ganhos é natural, como explicam analistas.

Hoje, a Bolsa de Grãos de Rosário confirmou essa oferta restrita da soja sulamericana, reduzindo novamente, agora em 1,4 milhão de toneladas, sua estimativa para a produção da Argentina, que deve ser de 43,1 milhões de toneladas.

No entanto, assim como a realização de lucros já era prevista, novas altas também são. "Qualquer baixa será rapidamente comprada", disse o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, direto de Chicago, referindo-se a todos os participantes do mercado. "Tem bastante gente altista no mercado da soja neste momento", completou.

Como explicou Dejneka, o mercado está bastante nervoso e ansioso a espera de algumas definições sobre a próxima safra norte-americana, porém, essa volta das altas também já estava prevista. "Está tudo dentro do esperado". Além disso, a soja ainda tenta ganhar um pouco mais de área do milho e isso também estimula o mercado, uma vez que preços mais atrativos poderiam mudar as opções dos produtores.

No mercado do milho, os negócios se mantiveram em campo misto. Os contratos mais próximos ainda encontraram sustentação nos dados de estoques trimestrais norte-americanos menores do que o esperado reportados pelo USDA na última sexta-feira.

Por outro lado, os vencimentos mais distantes já sentem a pressão negativa de que caso se confirmem os números divulgados pelo departamento norte-americano, o milho deverá ter, na safra 2012/13, a maior área de plantio desde 1937.



Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Colheita da soja na reta final no Mato Grosso

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), 97,4% da área de soja no estado foi colhida até o final de março.

Os trabalhos estão adiantados em relação à safra passada, quando neste mesmo período, a colheita atingira 92,5% da área.

A área plantada de soja aumentou 10,3% nesta temporada em relação à 2010/2011, totalizando 7,07 milhões de hectares.

O IMEA estima uma produção de 21,95 milhões de toneladas de soja. No ano passado, foram colhidas 20,56 milhões de toneladas no estado.


Fonte: Scot Consultoria

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Em Chicago, soja e milho fecham segunda-feira com boas altas

A segunda-feira foi bastante positiva para o mercado internacional da soja, e os futuros da oleaginosa negociados na Bolsa de Chicago fecharam o dia com intensas altas, de mais de 19 pontos nos principais vencimentos. O vencimento maio, se somado ao prêmio no Porto de Paranaguá, hoje chega a US$ 14,75, - sendo US$ 14,21 + 54 cents de prêmio.

As altas do mercado ainda foram justificadas pelos dados que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou na última sexta-feira (30).

O boletim trouxe uma redução na estimativa para a área de

SOJA: EMBARQUES DO GRÃO PELO PORTO DE SANTOS SOMAM 1.49 MI DE T EM FEV

As exportações brasileiras de soja em grão pelo Porto de
Santos totalizaram 1.493.629 toneladas no mês de fevereiro de 2012. Os dados
foram divulgados pela assessoria de imprensa da Companhia Docas do Estado de
São Paulo (Codesp). Os embarques de pellets de soja ficaram em 152.734
toneladas no mês, com alta de 73,4% sobre o mesmo mês de 2011.
No acumulado do ano, Santos embarcou 1.825.903 toneladas de grão, com
acréscimo de 1722% frente a 2011. As exportações de pellets somaram 220.620
toneladas no acumulado do ano, 43% acima de 2011.


FONTE: Safras e Mercado.