Jesus

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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Em Chicago, soja e milho encerram a semana em alta. Trigo recua

A soja encerrou a quinta-feira com altas de dois dígitos na Bolsa de Chicago. No último programa da semana, os futuros da oleaginosa terminaram a sessão regular com ganhos de mais de 14 pontos nos principais vencimentos. O cenário de demanda aquecida e oferta ajustada segue como principal fator de suporte para os preços.

Hoje, o mercado da soja voltou a subir diante de novos cortes nas estimativas para a safra da América do Sul, com a consultoria Informa Economics reduzindo suas projeções para o Brasil e para a Argentina e o adido do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) projetando uma colheita de 66 milhões de toneladas.Os números confirmam dias de oferta restrita no continente sulamericano e as preocupações com a necessidade de uma safra "perfeita" nos Estados Unidos na temporada 2012/13.

Além disso, as exportações semanais de soja dos EUA reportadas hoje pelo USDA ficaram acima das expectativas do mercado e contribuíram para o bom avanço das cotações nesta quinta-feira. Os norte-americanos exportaram, na semana encerrada no dia 29 de março, 1.112,9 milhão de toneladas.

Os dados confirmam o momento positivo da demanda, principalmente pela oleaginosa dos EUA diante da quebra de safra na América do Sul. A China continua sendo o principal destindo da commodity.

As boas exportações semanais também deram sustentação ao mercado do milho em Chicago. Os futuros do cereal encerraram o dia em território misto diante das vendas dos EUA ficando acima das projeções dos traders.

Outro fator positivo foram as altas do petróleo e dos metais.

Trigo - Na contramão dos mercados vizinhos, o trigo encerrou mais um dia em queda na CBOT. O grão operou boa parte do pregão em alta, porém, depois da metade da sessão começou a recuar e encerrou o dia no vermelho.

Previsão de clima favorável nos Estados Unidos, a alta do dólar e exportações semanais dentro das expectativas foram os principais fatores de pressão negativo para os preços.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

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