Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 29 de julho de 2011

Setor armazenador discute requisitos para certificação

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Comissão Consultiva do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras reúne amanhã, dia 28, entre 8h30 e 18h, no auditório da Embrapa Soja (Londrina-PR), cerca de 150 representantes do setor armazenador de várias regiões brasileiras.

O evento é gratuito e destina-se a administradores e responsáveis técnicos de unidades armazenadoras, entre outros representantes do setor de armazenagem. Atualmente o Brasil conta com aproximadamente 17 mil unidades armazenadoras, responsáveis pelo armazenamento da produção nacional de grãos e sementes. O Encontro com o Setor Armazenador visa aproximar os diversos atores da cadeia de armazenamento de grãos no Brasil e discutir os requisitos técnicos de certificação, previstos na Instrução Normativa do Mapa IN29, de 8 de junho de 2011.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Soja, Irineu Lorini, presidente da Associação Brasileira de Pós-Colheita (Abrapos), a certificação prevê uma série de ítens técnicos necessários para que se possa ter um produto com qualidade definida. “Os requisitos previstos na IN29 vão desde itens na recepção, secagem e armazenagem dos grãos em silos e graneleiros, até os registros operacionais de circulação desses produtos nas unidades armazenadoras”, explica Lorini. “Também serão necessários estabelecer sistemas de termometria, aeração dos grãos com parâmetros técnicos, controle de pragas, combate a incêndio, entre outros requisitos, para termos unidades armazenadoras certificadas”, explica.

Para possibilitar a adequação do setor, as instruções normativas do Mapa (IN41 e IN29) estabelecem um prazo de cinco anos para que 100% das unidades armazenadoras brasileiras estejam certificadas. “A partir de 2012, as unidades armazenadoras darão início ao processo de certificação. Deverão ser certificadas 15% da capacidade estática de suas unidades armazenadoras por ano, sendo que o prazo final para certificação termina em 2017”, explica Lorini.


Fonte: Embrapa Soja

PIB da Agropecuária cresce 3,68pct no ano

O Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária cresceu 0,97% no mês de abril, resultado que elevou para 3,68% a alta acumulada do PIB do segmento no ano. O resultado do setor primário liderou o crescimento do PIB do agronegócio em 2011, cuja expansão foi de 0,68% em abril, acumulando expansão de 2,76% no ano. Os dados foram divulgados, na quinta-feira (28/7), pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O estudo da CNA, feito em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), mostra que, na agricultura, a forte alta dos preços de importantes culturas, como algodão, café, laranja, milho e soja, elevou o faturamento do segmento. Em volume de produção, o desempenho foi bem mais modesto, com quedas em alguns casos, como café, cana-de-açúcar e trigo. O PIB do segmento primário da pecuária registrou alta de 1,89% no acumulado do ano.

O desempenho da pecuária foi um dos fatores que influenciou o resultado do segmento de insumos agropecuários. O desempenho do setor para a pecuária cresceu 0,63% em abril; no caso da agricultura, o crescimento foi de 0,91%. A expectativa é que a comercialização de insumos continue aquecida nos próximos meses, o que costuma caracterizar o período que antecede o plantio de uma nova safra. Em termos de preços, a expansão real foi de apenas 0,68% no ano, considerando a inflação no período.

VBP – A alta dos preços agropecuários e o crescimento da produção determinaram a revisão das estimativas de junho para o Valor Bruto da Produção (VBP) em 2011. De acordo com a CNA, o VBP deve crescer 9,9% no ano, para R$ 283,9 bilhões, valor que supera o resultado de 2010, quando o VBP foi de R$ 258,2 bilhões. O destaque é o faturamento da pecuária, que deve crescer 10,5% para R$ 108,2 bilhões em 2011.

A CNA também divulgou, na quinta-feira (28), dados da balança comercial do agronegócio. Em junho, as exportações de produtos agropecuários renderam US$ 8,9 bilhões, com crescimento de 29,1% em relação a igual período de 2010. O acumulado no ano também mostrou sinais positivos, com incremento de 23,4%, resultando num faturamento de US$ 43,2 bilhões.


Fonte: Canal do Produtor

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Esmagamento nos EUA em junho fica abaixo das expectativas, aponta Census Bureau

O volume de soja esmagado pelas indústrias norte-americanas em junho foi de 3,38 milhões de toneladas, de acordo com informações do Census Bureau.

O boletim divulgado nesta quinta-feira pelo instituto apontou números abaixo das expectativas do mercado, que eram de 3,40 milhões de toneladas.

Em maio, o volume processado da oleaginosa ficou em 3,48 milhões de toneladas e, em junho de 2010, foram esmagadas 3,52 milhões de toneladas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Queda do dólar afeta competitividade em Mato Grosso

A nova queda do dólar – que na terça-feira despencou para R$ 1,53, a menor cotação desde 1999 – vai afetar drasticamente as exportações mato-grossenses. Apenas o setor importador será beneficiado com a desvalorização da moeda norte-americana, que pode chegar a R$ 1,50 nas próximas semanas, segundo análises do mercado.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), Jandir Milan, diz que o câmbio ao nível atual desestimula os exportadores, que perdem competitividade com preços dos produtos mais baratos ao converter a moeda para o real. Ele diz que a situação atual poderá inviabilizar as exportações. “Já vínhamos de perdas, agora estamos trabalhando no limite. Se o dólar cair mais, os exportadores não terão condições de sustentar os contratos já firmados e isso pode ter outras conseqüências”, afirma Milan. O setor industrial responde por cerca de 40% das exportações totais do Estado, representados por produtos manufaturados como óleo de soja, carnes, açúcar, couro, indústria madeireira e outros.

Segundo o economista e consultor Carlos Vitor Timo Ribeiro, a nova queda do dólar vai aumentar as perdas cambiais do Estado, que ocorrem quando se exporta em dólar. “Como o exportador não usa dólar no Brasil, ele tem de converter em reais. E, quanto menos valorizado o dólar, maior a perda”, explica. Na última análise realizada pelo economista, as perdas cambiais acumulavam R$ 800 milhões no primeiro trimestre. Ele estima que as perdas até à segunda quinzena de julho já ultrapassam a R$ 1 bilhão, cifras que deixaram de entrar no Estado e circular na economia local.

O impacto negativo do dólar não está apenas na queda das exportações e no faturamento das empresas atingidas. “Os problemas do câmbio desfavorável já entraram na pauta permanente do setor, cujas companhias precisam constantemente rever seus indicadores e gestão, para manterem-se competitivas, produzindo cada vez mais, garantindo os empregos de todos os colaboradores e a sustentabilidade do negócio. E tudo isso seguindo as regras cada vez mais exigentes do mercado”, enfatiza o gestor Paulo Henrique Caldeiras.

Para o economista Benedito Dias Pereira, doutor em Economia Agrícola e professor titular da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), quando ocorre uma queda no câmbio, “temos duas conseqüências imediatas: o desestímulo às exportações e o incentivo às importações”. Como a economia de Mato Grosso é primária, a medida acaba prejudicando os bens e produtos exportados. “Quando a exportação é convertida em dólar, temos uma quantidade menor de recursos em reais. Isso gera menor receita para o exportador. O lado bom é para quem importa e para quem tem dívida dolarizada. Mas, no caso de Mato Grosso, a medida acaba sendo mais maléfica do que benéfica, uma vez que as nossas exportações são mais significativas e impactam de uma forma mais drástica o resultado da balança comercial”.

Na opinião do economista Manuel Martha, dólar desvalorizado não é bom para o agronegócio, mas uma “oportunidade” àqueles que precisam comprar equipamentos novos, importar insumos, renovar o parque industrial. “O câmbio realmente está muito baixo, mas ainda é sustentável, dá para conviver”, diz, lembrando que os preços das commodities estão bons e isso, de certa forma, compensa o peso do câmbio. “Acho que é hora de comprar insumos e equipamentos, pois acredito que isso pode compensar a perda atual no futuro”.

VAREJO - Para o comércio, a queda do dólar é bem-vinda. “A desvalorização, felizmente, influencia de forma positiva os negócios do comércio de tecidos e confecções, que mais importam do que exportam”, avalia o vice-presidente da Federação do Comércio do Estado (Fecomércio), Roberto Peron. Os importados respondem por 20% dos produtos têxteis vendidos no comércio local. Perón diz que a medida estimula as importações e incentiva a queda dos preços para o consumidor.

MEDIDAS – Depois de dois dias com o dólar ladeira abaixo, o governo federal anunciou medidas de contenção que surtiram efeito no mercado. Ontem, após acumular queda 2,3% desde quinta-feira retrasada, subiu 1,3%, ao fechar em R$ 1,55.

O governo federal publicou ontem medida provisória que permite a taxação em até 25% de operações de derivativos feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no país. A cobrança do Imposto sobre Operações de Crédito se dará sobre o valor da operação. A MP, também autorizou a imposição de depósitos sobre os valores dos contratos. As medidas têm como alvo as operações com derivativos cambiais, que têm grande influência na formação de preços da moeda norte-americana no mercado à vista.


Fonte: Diário de Cuiabá

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Soja e milho sentem pressão da turbulência no clima e na economia dos EUA

A atuação do clima nos Estados Unidos segue bastante aquecida no mercado da soja e do milho na Bolsa de Chicago. Ontem, depois de fecharem com altas de dois dígitos por conta da piora das condições das lavouras no país, os preços da soja e do milho recuam nesta quarta-feira com a previsão de chuvas.

Embora ainda se espere que o intenso calor volte a castigar as plantações norte-americanas, o que as cotações refletem hoje é a previsão de novas chuvas no Meio-Oeste dos EUA, a principal região produtora do país. Analistas acreditam que o estresse pelo qual a produção vem passando poderia ser minimizado com essas precipitações, evitando números como os que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou na última segunda-feira (24), informando um recuo do índice de lavouras de soja e milho em boas ou excelentes condições.

Paralelamente aos fatores fundamentais, as incertezas que assombram o cenário econômico nos Estados Unidos também exercem uma pressão negativa no mercado de grãos em Chicago.

O Congresso americano tem até o dia 2 de agosto para elevar o teto da dívida nacional, atualmente em US$ 14,3 trilhões. Caso isso não aconteça, os EUA correrão o risco de não ter dinheiro para honrar o serviço da dívida, o que poderia ocasionar um default (calote), gerando um sério impacto na economia mundial.

Até agora, o presidente Barack Obama e os líderes republicanos no Congresso falharam em alcançar um acordo para elevar o limite da dívida e aprovar um grande pacote para reduzir o déficit público. Os políticos vêm condicionando a elevação do teto da dívida a cortes nos gastos.

Alguns analistas afirmam ainda que os EUA podem perder seu rating AAA mesmo se o Congresso alcançar um acordo para elevar o teto da dívida nacional.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Governo taxa derivativos para conter queda do dólar

O governo publicou nesta quarta-feira (27) Medida Provisória no Diário Oficial que permite a taxação em até 25% operações de derivativos feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no país. A medida entra em vigor hoje.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia acenado com a possibilidade de adoção de medidas para conter a especulação no mercado futuro. Nesta terça-feira, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) em Brasília, ele afirmou que medidas cambiais combinadas com ações na área comercial seriam adotadas no Brasil para combater os efeitos de desvalorizações cambiais "artificiais" de moedas estrangeiras. Ele chegou a dizer que não iria deixar a guerra cambial derrotar o país.

Economistas também já haviam alertado que as operações dos bancos no mercado futuro de dólar têm contribuído para a baixa cotação. Tanto que em junho, segundo eles, houve mais saída do que entrada de recursos no Brasil, no valor de US$ 2,55 bilhões, e, mesmo assim, o dólar recuou para R$ 1,55.

A medida tem como alvo as operações com derivativos cambiais, que, mesmo sendo operações no mercado futuro de dólar, têm grande influência na formação de preços da moeda norte-americana no mercado à vista.

Os derivativos são instrumentos financeiros que podem ser usados de diferentes maneiras. Uma delas funciona como se fosse um seguro de preço e tem como objetivo proteger o investidor contra variações de taxas, moedas ou preços. Para ter proteção contra as variações do câmbio, por exemplo, os investidores podem optar por uma operação de derivativos. No caso de empresas, esse tipo de derivativo cambial busca proteger as exportações contra a desvalorização excessiva do dólar.

A MP autorizou o Conselho Monetário Nacional (CMN) a estabelecer condições específicas para negociação de contratos de derivativos. Além da fixação dos depósitos sobre os valores de referência dos contratos, o CMN poderá definir limites, prazos e outras condições sobre negociação dos derivativos.

Dólar em queda
Na terça-feira, pelo sexto dia seguido de baixa, a divisa americana fechou vendida a R$ 1,538, em baixa de 0,35%. Na mínima do dia, o dólar chegou a ter queda de cerca de 1%, a R$ 1,5284. A taxa Ptax, usada como referência para contratos futuros e outros derivativos, fechou a R$ 1,5345 para venda, em queda de 0,67%.

Embora agrade aos consumidores e turistas brasileiros que podem gastar mais nas compras em viagens para o exterior com o dólar barato, a acentuada desvalorização da moeda americana em relação ao real prejudica os exportadores, que passam a ganhar menos nas vendas para outros países.

Ingresso de dólares
O ingresso de dólares na economia brasileira somou US$ 750 milhões na semana passada, segundo números divulgados nesta terça-feira (26) pelo Banco Central. Já no acumulado deste ano, a entrada de dólares na economia brasileira chegou à marca dos US$ 50 bilhões.

O resultado semanal, no entanto, registrou queda frente à forte entrada de US$ 8,6 bilhões verificada na semana anterior, ocasionada pela medida do BC que obrigou os bancos a reduzir sua posição vendida no mercado de câmbio.


Fonte: Do G1, com informações de agências

terça-feira, 26 de julho de 2011

Depois de dados do USDA, soja volta a subir na CBOT

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago parecem sinalizar uma recuperação nesta terça-feira. Os preços fecharam o pregão noturno com leves altas refletindo os dados do relatório de acompanhamento de safra divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgado no final da tarde desta segunda-feira (25) e estendem seus ganhos para a sessão diurna.

Segundo os dados reportados pelo departamento, o índice de lavouras de soja e milho em boas ou excelentes condições voltou a cair, o que deu um certo impulso às cotações.

De acordo com informações, o calor da última semana mal tratou as plantações do Meio-Oeste norte-americano e deixou os traders, novamente, preocupados com o futuro da safra dos EUA.

O boletim apontou que até o domingo (24), as plantações de soja em boa forma somavam 62% da área que já emergiu. Os números ficaram 2 pontos percentuais abaixo do registrado na semana passada e é 5% menor do que o dessa mesma época do ano passado.

No caso do milho, as lavouras em boas ou excelentes condições somavam 62%, recuando 4 pontos em relação à semana anterior. A média dos últimos cinco anos é de 64% e, em 2010, nessa mesma época, o somatório era de 72%.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Presidente da Petrobras diz que preço da gasolina pode aumentar

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse em entrevista ao Jornal da Globo, nesta segunda-feira (25), que a capacidade de produção de gasolina chegou ao limite no país, e que, com tanta demanda, o preço pode aumentar.

Gabriellli afirmou que, com o aumento da venda de carros flex e a diminuição da produção de alcool, a solução, por enquanto, é importar gasolina. A capacidade de refino da Petrobrás, segundo ele, atingiu o limite. Entre os projetos da empresa está a construção de mais quatro refinarias, que começam a entrar em operação a partir do ano que vem.

“Chegamos a uma situação bastante diferenciada em 2010 e 2011, que é o aumento acelerado da demanda de gasolina. Com a crise do etanol e com a venda de carros flexiveis, flexfuel, que podem usar a gasolina e o etanol, houve um aumento grande da demanda de gasolina. Tivemos aumento de 19% da demanda de gasolina em 2010, que fez com que nossa capacidade de produção de gasolina chegasse ao limite. Nós estamos praticamente no limite das nossas refinarias hoje existentes para a produção de gasolina”, afirmou Gabrielli.

Aumento e importação
O presidente da Petrobras admite ainda que, com tanta demanda, pode aumentar o preço da gasolina, que está congelada desde 2009.

“Enquanto isso vamos trazer importação. Não tem dúvida. Nao vai faltar gasolina no Brasil. Nós provavelmente vamos precisar ajustar o preço doméstico. É um processo que depende essencialmente do comportamento do mercado internacional”, afirmou.

Plano de investimento
Gabrielli falou também sobre o plano de investimento da companhia. Segundo fontes do mercado, foram três tentativas de a empresa aprovar o plano de investimento, na última sexta-feira (22). Essa indecisão, que durou meses, ajudou a deixar os investidores inseguros e as ações da Petrobras continuaram caindo: cairam 14 % este ano e 34 % desde 2010.

O presidente da Petrobras diz que as ações da empresa já dão sinais de recuperação, e nega que houvesse uma expectativa de investimentos maiores.

No plano, pela primeira vez, a Petrobras pretende vender ativos ou participações acionárias em empresas para gerar um caixa de US$ 13,6 bilhões para o pagamento de dívidas.

“Temos três tipos de atuação basicamente. Uma primeira que é a busca de parceiros para atividades de exploração e produção no Brasil e no exterior. A segunda é buscar sócios para empresas que nós somos sócios, e, portanto, podermos ampliar a participação de outros sócios, reduzindo nossa participação nessas empresas. E o terceiro, como já disse, é a melhoria da gestão do nosso caixa.Nós podemos substituir padrões de garantia por recursos que não sejam monetários; podemos substituir tipos de titulos que temos aplicados, que são titulos de longo prazo por titulos que têm vencimento mais curto e sobra mais recurso no caixa para financiar o investimento”.


Fonte: Do G1, com informações do Jornal da Globo

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Clima melhora nos EUA e pressiona mercado de grãos

A semana começou com fortes baixas para os grãos na Bolsa de Chicago. Depois de encerrarem o pregão noturno com forte recuo, os preços da soja, do milho e do trigo estendem suas perdas para a sessão diurna e, por volta do meio-dia, já somavam perdas de dois dígitos.

A virada do clima nos Estados Unidos é o principal fator de pressão negativa para as cotações. Em dias marcados pela mudança do tempo, as condições deverão ser mais favoráveis às lavouras norte-americanas e que poderão aliviar o prévio estresse sentindo pelas lavouras na última semana.

Diante disso, os investidores se estimulam a retirar os prêmios de risco injetados anteriormente em decorrência do clima adverso que vinha castigando as plantações. Esse movimento dos traders abacam acelerando e acentuando ainda mais as perdas.

A previsão agora é de que as chuvas continuem chegando na região do Delta. Além disso, espera-se ainda uma nova massa de instabilidade que pode provocar tempestades no noroeste dos EUA.

"As previsões de um clima quente e úmido em boa parte
Meio-Oeste devem ajudar no desenvolvimento da safra, conforme a etapa de preenchimento do grão se aproxima", disse Bryce Knorr, analista da publicação agrícola Farm Futures, referindo-se à fase de que a soja se aproxima nas próximas semanas.

A safra norte-americana 2011/12 é determinante para que os Estados Unidos possam reabastecer seus estoques e tentar equilibrar os preços. Às 12h25 (horário de Brasília), a soja já registrava uma declínio de mais de 20 pontos e o trigo e o milho de mais de 15.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

EUA tentam acalmar mercados, mas ainda não há acordo para dívida

Autoridades da Casa Branca e líderes republicanos se esforçavam neste domingo para assegurar aos mercados globais que os Estados Unidos irão evitar o calote da dívida, mas os dois lados não davam sinais de estarem próximos de um acordo.

"Os líderes do Congresso têm deixado evidente --não apenas os democratas-- que não irão permitir que não cumpramos com nossas obrigações. Nós não vamos entrar em default", disse o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, ao programa "This Week" da rede de televisão ABC.

Com a proximidade de abertura dos mercados financeiros na Ásia na segunda-feira, em algumas poucas horas, autoridades dos EUA lutavam para encontrar uma forma de ampliar o limite de endividamento dos EUA de US$ 14,3 trilhões antes do prazo limite de 2 de agosto.

O chefe de gabinete da Casa Branca Bill Dalye alertou que as negociações estavam indo em direção a "dias difíceis" e disse ser crucial para a confiança dos mercados e dos empresários que um acordo seja fechado logo.

Mas a perspectiva de um acordo era incerta, com republicanos falando em elevar o limite da dívida no curto prazo e a Casa Branca rejeitando essa ideia.

O presidente da Câmara dos EUA, o republicano John Boehner, prometeu revelar um acordo bipartidário para elevar o teto da dívida dos EUA.

Líderes republicanos querem mostrar progresso nas conversações neste domingo, antes que os pregões das bolsas asiáticas abram. O desejo é ter uma legislação sobre o tema para ser apresentada na segunda-feira.

Os EUA ficarão sem recursos para pagar os juros de sua dívida em 2 de agosto se o Congresso não elevar o limite de endividamento do país. Republicanos têm insistido que a Casa Branca precisa concordar com cortes profundos nos gastos para uma redução do deficit do país no longo prazo antes de qualquer aprovação no Congresso. As negociações se arrastam há semanas.

Autoridades da administração do presidente Barack Obama disseram que uma proposta que combinaria o aumento do limite da dívida com um plano de 10 anos para reduzir o deficit em US$ 4 trilhões ainda é uma possibilidade, apesar da decisão do presidente da Câmara na sexta-feira de abandonar as negociações com a Casa Branca sobre essa proposta.

Agências de rating disseram que poderão cortar a nota de crédito "AAA" dos EUA se o país não conseguir honrar seus pagamentos, provavelmente causando desordem nos mercados financeiros globais.

Mesmo se os EUA não entrarem em default, o rating poderá ficar sob pressão se o Congresso e o presidente falharem em acertar um plano de longo prazo de redução do deficit.

Republicano defende solução para dívida rejeita por Obama

O presidente da Câmara de Representantes dos EUA, o republicano John Boehner, disse neste domingo aos membros de seu partido que pressionará para seguir adiante com seu plano para aumentar o teto da dívida em duas fases, opção que o presidente americano, Barack Obama, rejeita.

Os Estados Unidos alcançaram em maio passado o teto de endividamento de US$ 14,29 trilhões e a Casa Branca deixou claro que o Congresso deve aumentar o teto da dívida até o dia 2 de agosto. Caso contrário, o Governo ficaria sem fundos para pagar suas faturas.

"Se estamos juntos nisto, podemos ganhar [a batalha] pelos cidadãos americanos", assegurou Boehner, disseram ao jornal "The Washington Post" membros do partido republicano que participaram da teleconferência.

Boehner também defendeu sua estratégia em entrevista no programa da emissora "Fox News Sunday", no qual afirmou que "vai ter um processo em duas fases" e que "é materialmente impossível fazer tudo de uma só vez".

"O presidente está preocupado com as próximas eleições, mas não deveríamos estar preocupados com o país?", ironizou.

O governante americano se opõe ao que chamou de uma solução a "curto prazo" para estender o limite da dívida, por considerar que não é suficiente para dar segurança aos mercados.

No Estadão:

Obama renova oposição para aumentar teto da dívida dos EUA

Presidente americano teve reunião de emergência neste domingo com líderes democratas na Casa Branca

O presidente americano Barack Obama e os líderes democratas no Congresso renovaram sua oposição a um plano de curto prazo para elevar o teto da dívida dos Estados Unidos, disse neste domingo, 24, um porta-voz da Casa Branca.

Obama se reuniu há pouco, na Casa Branca, com o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, e com a chefe da minoria democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi. A reunião, em caráter de emergência, durou cerca de uma hora.

O encontro entre Obama, Reid e Pelosi ocorre em meio às intensas negociações com os republicanos para chegar a um acordo que evite uma moratória no dia 2 de agosto.


Fonte: Folha de S. Paulo/Estadão

sexta-feira, 22 de julho de 2011

China desindustrializa agronegócio dos EUA

A desindustrialização no setor agropecuário não é um fenômeno brasileiro. A presença da China nas importações de matérias-primas é tão grande que o país começa a imprimir novo relacionamento comercial no setor. Até os Estados Unidos já apresentam essa desindustrialização.

Em 1976, pelo menos 31% dos produtos do agronegócio exportados pelos EUA eram de alto valor agregado. O percentual foi crescendo e atingiu 50% no início dos anos 1990. No início da década de 2000, após ter atingido 72% em 1999, começou a perder força. Está em 61%.

Parte dessa perda de industrialização -tanto do Brasil como dos Estados Unidos e da Argentina, grandes produtores de grãos- ocorre porque os chineses impõem barreiras aos produtos industrializados, preferindo a matéria-prima para processamento em seu território.

Além disso, a industrialização chinesa tem custos bem menores. Isso dificulta a competitividade dos grandes produtores de matérias-primas em relação à China.

O Brasil também é uma dessas vítimas. A participação dos básicos brasileiros, em relação ao total das exportações, que era de 23% em 2000, já está em 47% neste ano. A comparação inclui todas as matérias-primas, e não somente as do agronegócio.

Os argentinos também sentem a mão da China. Entraram em uma pendência comercial com os chineses porque queriam exportar mais óleo processado do que grãos. A participação dos chineses no comércio de matérias-primas é tão grande que, após estarem no topo das compras de produtos exportados por Brasil e Argentina, passaram a ser os maiores importadores também dos Estados Unidos. Nos anos 1990, a China estava na oitava posição -o Japão era o líder.

Grande peso Os chineses já são responsáveis pela compra de 15% das exportações agropecuárias dos Estados Unidos. Gastaram US$ 17,5 bilhões no ano passado.

Ainda na lista Até 2009, os canadenses eram os principais importadores. Mexicanos e japoneses também estão no topo da lista.

Quanto sobe Em 1990, as compras chinesas de produtos norte-americanos no setor de agronegócio somavam US$ 818 milhões. Os números atuais indicam alta de 2.042%. Já as compras dos japoneses, então líderes naquele ano, apenas dobraram.

Soja Grande parte dos gastos dos chineses nos EUA é com a compra de soja que, neste ano fiscal (de setembro a junho), já soma 24 milhões de toneladas.

Total As importações chinesas de soja de todas as origens somaram 23,7 milhões de toneladas no primeiro semestre deste ano, 8% menos do que em 2010.


Fonte: Folha de São Paulo

Mercado deve registrar mais um dia de volatilidade na CBOT

A ausência de novidades de peso entre os fundamentos tem trazido bastante volatilidade ao mercado da soja. Durante o pregão notuno desta quinta-feira, as cotações trabalharam tanto no campo positivo quanto no negativo, mas acabaram fechando a sessão com um leve recuo. E já no pregão diurno, abriu os negócios sem direção definida.

A demanda pela oleaginosa norte-americana segue bastante aquecida, confirmada pelo registro de novas compras da China esta semana e pelos números sobre as exportações norte-americanas divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta-feira.

Entretanto, a pressão de baixa vem da previsão de que o clima seja menos agressivo às lavouras nos Estados Unidos. Após uma severa onda de calor que atingiu o país, o que se espera agora são temperaturas mais baixas no Meio-Oeste norte-americano, região do Corn Belt.

"Um clima mais frio e úmido que deve chegar ao Meio-Oeste dos EUA até o fim de semana, trazendo alívio às safras, limitará o interesse por compras", disseram analistas da Stewart Peterson, em Wisconsin.

A expectativa é de que os preços da soja atuem no intervalo entre os US$ 13 e US$ 14 por bushel, sentindo a força das pressões tanto negativas quanto positivas dos fundamentos já conhecidos pelo mercado.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Apesar de fundamentos positivos, soja opera volátil na CBOT

Os futuros da soja operam sem direção na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira, registrando mais um dia de forte volatilidade. Segundo analistas, a queda é reflexo de movimentos técnicos dos traders que tentam diversas manobras para tentar manter os preços abaixo do patamar de US$ 14 por bushel.

Além disso, a meteorologia dos Estados Unidos manteve suas previsões de chuvas neste fim de semana no Corn Belt norte-americano, na região Meio-Oeste do país. Os estados que devem receber maior incidência de chuvas são Ohio e Michigan.

Por outro lado, os mapas climáticos seguem indicando a volta do calor excessivo na transição de julho para agosto, condições que seriam desfavoráveis para o bom desenvolvimento das lavouras dos EUA.

Apesar dessa baixa registrada hoje pelo mercado, os fundamentos para a oleaginosa seguem bastante positivos. Paralelamente ao clima adverso, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou nesta quarta-feira (20), a venda de 220 mil toneladas de soja dos EUA para a China. Fora isso, o relatório de registro de exportações divulgado hoje pelo departamento informou vendas da safra 2010/11 acima das expectativas.


Fonte: NotÍcias AgrÍcolas // Carla Mendes

Compra da China eleva preço da soja

Compras realizadas pela China deram sustentação aos preços da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago. O país adquiriu 220 mil toneladas da oleaginosa, para entrega na safra 2011/12, que começa em setembro. Como os chineses têm comprado menos soja americana nas últimas semanas, uma operação desse porte animou os participantes da bolsa em um dia de notícias escassas e negócios fracos. O contrato novembro avançou 0,14%, para terminar cotado a US$ 13,84 por bushel.

As incertezas relacionadas ao desenvolvimento da nova safra nos Estados Unidos também continuam a sustentar os preços do grão. Em agosto as lavouras entram no estágio mais crítico de formação e qualquer problema climático pode afetar a produtividade. Por enquanto, modelos climáticos indicam temperaturas moderadas e chuvas para o Meio-Oeste dos EUA entre o fim desta semana e o início da próxima.

Já os preços do milho fecharam em baixa em Chicago, com realizações de lucro. O contrato dezembro recuou 1,38%, para US$ 6,7775 por bushel, mas acumula alta de 9,5% em julho.

Em Nova York, os preços do cacau tiveram ligeira alta. O contrato setembro fechou cotado a US$ 3.183 por tonelada (+0,60%). O aumento das exportações na Costa do Marfim, maior exportador mundial, tem impedido maiores altas neste mercado.


Fonte: PREÇOS MINIMOS COMERCIALIZAÇÃO / LEILOES

terça-feira, 19 de julho de 2011

Importações da China em julho devem superar 5 milhões de toneladas

De acordo com o CNGOIC - Centro Nacional de Informação de Grãos e Óleos da China - as importações de soja da nação asiática deverão ter um alta de 5% em junho, se comparadas às compras do mesmo período do ano passado, e podem chegar a 5,2 milhões de toneladas.

Para agosto, o centro estima que serão importadas aproximadamente 4,8 milhões de toneladas da oleaginosa. Porém, o CNGOIC estimou ainda que as compras da China podem recuar para 4 milhões de toneladas em um dos dois meses seguintes.

"No curto prazo, ainda será difícil absorver os estoques nos armazéns portuários. O congestionamento nos portos em junho atrasou o embarque de quase 600 mil toneladas até este mês", informou o órgão.

Em comparação ao primeiro semestre de 2010, as importações chinesas de soja da primeira metade deste ano tiveram um declínio de 8% e totalizaram 23,7 milhões de toneladas.

Nesta terça-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 101,6 mil toneladas de soja a países não revelados.


Fonte: Noticias Agricolas // Carla Mendes

Demanda interna e baixos estoques impulsionam preços da soja

As cotações da soja no Brasil seguem em alta e as negociações estiveram mais aquecidas na semana passada, apesar de vendedores brasileiros ainda estarem cautelosos após as retrações de preços em junho. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os valores ofertados por compradores e pedidos por vendedores estão mais próximos, favorecendo a liquidez. A principal influência veio da demanda interna pela soja, num momento em que os estoques brasileiros estão baixos.

Em termos mundiais, ainda há especulação quanto ao tamanho da safra norte-americana e ao ritmo de compras da China. Entre 8 e 15 de julho, o indicador Esalq/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá subiu 3,04%, finalizando a US$ 31,51 por saca de 60 quilos (em moeda nacional, o indicador teve alta de 3,74%, a R$ 49,62 por saca).

Quanto à média ponderada das regiões paranaenses, refletida no indicador Cepea/Esalq, houve aumento de 3,76% no período, fechando a R$ 46,96 por saca na última sexta, dia 15.


Fonte: Cepea

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Produtores de soja plantaram fora de época em MT e calculam perdas

A colheita do milho safrinha está acelerada no norte de Mato Grosso. Produtores que arriscaram plantar fora da época recomendada enfrentam problemas por causa da seca.

Na propriedade de Jaime Farinon, que fica em Sinop, norte de Mato Grosso, a colheita do milho safrinha está no final. O produtor conseguiu adiantar bem o trabalho nos últimos dias. No último ano, Jaime plantou 30% a menos que o ano passado e a produtividade até agora também está menor. “No ano passado, foram 75 sacas por hectare, e nesse ano, 55. Existe uma quebra em função das chuvas que não houve, do atraso do plantio”, diz.

Os produtores já esperavam a quebra na produtividade em função do atraso do plantio e as condições climáticas, mas é agora, no final da colheita, que é possível perceber melhor a queda na qualidade do grão. “Realmente a gente se abriu ao plantio, à produtividade, até a gente ficou impressionado, muito boa, mas agora, do meio para frente, o pessoal viu que não sobrou mais nada. Agora, então, vamos fazer as contas. Essa quebra é concreta, certa”, afirma Antônio Galvan, presidente do Sindicato Rural.

A situação de Jadir Tafarel não é diferente. Em 2010, o agricultor colheu aproximadamente 100 sacas por hectare na safrinha de milho. Este ano, em alguns talhões, a produtividade não chega à metade. Mesmo assim, Jadir espera que o bom preço possa compensar as perdas na lavoura. “Nesse ano, está tendo bastante procura, justamente por ter pouco milho. Está muito bom, está em torno, mais ou menos, do dobro do que nós vendemos na colheita passada”, diz.


Fonte: G1.com

Crise europeia não deve gerar grande perda em exportações, diz analista

A crise nos países europeus é preocupante, mas não deve causar um grande impacto nas exportações de produtos agrícolas brasileiros. É o que pensa José Roberto Mendonça de Barros.

Segundo o economista, o impacto não deve ser tão negativo porque a Europa é muito protecionista e consome basicamente os produtos agrícolas que ela mesma produz, como o exemplo da carne brasileira e as dificuldades para entrar no mercado europeu.

Em termos internacionais, a demanda de produtos agrícolas, particularmente de alimentos, é totalmente comandada hoje pela Ásia, onde a China se destaca.

A Europa pode afetar o Brasil, segundo Mendonça de Barros, pela incerteza do que está acontecendo, as pessoas estão nervosas e as situações cambiais estão fortes. Neste caminho, o Brasil pode ser afetado, especialmente se o nervosismo do mercado financeiro levar a uma saída de dinheiro do Brasil e, eventualmente, a uma certa desvalorização do real.

"Em termos de situação internacional de produtos agrícolas, a oferta, em geral, está relativamente restrita. Os estoques estão baixos, poucos países os carregam, e nós estamos sempre dependendo da safra corrente, e, portanto, dependendo do clima, que tem sido cruel em muitos lugares e para muitos produtos, como a soja e outros grãos. Realmente, o que está mandando é a demanda asiática, a produção corrente nos EUA, no Brasil e na Argentina e as condições climáticas da produção”, afirma o economista.

José Roberto Mendonça de Barros disse ainda que, como a demanda tem crescido mais do que a oferta de alimentos, a tendência para o futuro é que o preço se mantenha em alta.


Fonte: Globo Rural

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Clima quente e seco nos EUA traz suporte aos grãos em Chicago

Em Chicago, os preços da oleaginosa continuam subindo. Nesta sexta-feira, na abertura do pregão noturno (por volta das 11h30 - horário de Brasília), os preços já registravam altas de dois dígitos.

Novamente, o mercado climático é quem dota o ritmo no mercado de grãos. O clima quente e seco que atua na região do Corn Belt, no Meio-Oeste norte-americano, podem prejudicar as lavouras e reduzir os índices de produtividade.

Segundo informações da agência Dow Jones Newswires, as temperaturas devem seguir altas em um intervalo dos próximos cinco a sete dias, e trazendo ao país um dos períodos mais quentes desde 1995. Em vários pontos de importantes regiões produtoras o solo está seco e a previsão é de que poucas chuvas significativas cheguem à essas regiões.

O que continua limitando a alta dos preços são as incertezas quanto à situação de diversas economias da Europa uma vez que preocupa e reflete no mercado financeiro e traz volatilidade ao dólar index.

Assim como a soja, o milho também registra fortes altas na CBOT. Da mesma forma, o cereal também se sustenta no cenário climático preocupante nos Estados Unidos, o qual permite um bom avanço dos preços nesta sexta-feira.

"Do ponto de vista dos fundamentos, o mercado se preocupa apenas com apenas uma coisa no momento: o clima, que continua quente e, em muitas áreas, seco com a safra no período de polinização", disse Bryce Knorr, editor sênior da Farm Futures.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Importação chinesa de soja deve se recuperar no 2º semestre

As importações chinesas de soja devem se recuperar no semestre deste ano depois de uma fraca demanda desde o final do ano passado, mas o mercado permanece cauteloso quanto às políticas do governo, disseram negociantes que participam de uma conferência de óleo e oleaginosas em Xi'an.

Fraco consumo de ração, especialmente pelo setor de suínos, e as políticas de governo impedindo as companhias de elevarem os preços de óleos vegetais devido às preocupações com a inflação derrubaram a demanda por soja pela China no primeiro semestre.

As importações nos primeiros seis meses deste ano somaram 23,71 milhões t, queda de 8,1% sobre o mesmo período do ano anterior. "Grandes importações no ano passado ajudaram a construir estoques e afetaram as compras (no primeiro semestre), mas as importações são esperadas para se recuperar gradualmente neste ano", disse Zhang Yuehua, o chefe do setor agrícola do Ministério do Comércio.

Se a previsão se confirmar, o Brasil deverá se beneficiar já que é o segundo principal fornecedor de soja para a China, após os Estados Unidos. A oferta restrita de porcos devido aos altos preços e às epidemias afetaram a demanda por farelo na China e contribuíram uma inflação anualizada de 6,4% no mês passado.

O governo adotou uma série de medidas para melhorar a indústria de alimentação de suínos, incluindo a concessão de 100 iuans (US$ 15,5) para cada fêmea nascida para aumentar a oferta de animais e esfriar a inflação que é a maior em três anos.

Negociantes disseram que a demanda por farelo recuperou-se desde o mês passao, mas que pode levar algum tempo para os estoques serem consumidos. Participantes da indústria esperam que a demanda por oleaginosas se recupere no segundo semestre. A única questão é se a reviralvolta vai aparecer no terceiro ou quarto trimestre, disse um representante do Sinograin Oils Corp.

Negociantes estimam que as importações chinesas de soja em 2010 e 2011, iniciado em outubro, fiquem iguais ou ligeiramente maiores as do ano anterior, revertendo o declínio visto no primeiro semestre.

As importações de soja em 2010 2011 são estimadas em 51,6 milhões t, alta de 2,5% no ano, disse Zhang Jinjun, vice-diretor geral do departamento do departamento de oleaginosas da estatal COFCO Ltd.

China: CNGOIC mantém estimativas para produção e importação de soja do país

As estimativas do CNGOIC - Centro Nacional de Informação de Grãos e Óleos da China - para a produção e a importação de soja do país para as safras 2010/11 e 2011/12 foram mantidas.

As compras do primeiro ciclo ficaram em 53 milhões de toneladas, volume inalterado em relação à projeção de maio, porém, 1 milhão de toneladas menor do que o estimado em abril. Os números confirmam, portanto, uma demanda menos aquecida por parte da China em 2011. Entretanto, o volume é 5% maior do que as 50,3 milhões de toneladas da safra 2009/10.

Por outro lado, estima-se um avanço das exportações chinesas até o final deste ano e a continuação deste aumento até 2012, promovendo uma recuperação da demanda da nação asiática. O CNGOIC, para a safra 2011/12, projeta a compra de 57 milhões de toneladas.

Para a produção de soja da China, o órgão estima um total de 15,2 milhões de toneladas na temporada 2010/11 e 14 milhões de toneladas para 2011/12.


Fonte: Notícias Agrícolas + Reuters // Carla Mendes

Clima X Chicago.

China sendo um dos países que mais compraram títulos da divida dos EUA pressiona governo Obama pra sustentar a desvalorização dos papéis. A china comprou títulos da dívida como forma de ajuda financeira/empréstimo no momento de crise dos norte americano.

A china é um dos principais mercados compradores do grão brasileiro, e estas notícias podem influenciar na cotação do grão, que por enquanto, é sustentado pelo clima quente nas lavouras dos Estados Unidos. Obama tem 36Hrs para divulgar medidas sobre pacote para solução.

Será que após o clima normalizar nas lavouras americanas os olhos voltarão a focar na crise que a cada dia surpreende o povo de uma nação?
Fonte: Israel Negócios

Obama dá 36 horas ao Congresso para plano anticalote nos EUA

WASHINGTON, EUA, 15 Jul 2011 (AFP) -O presidente Barack Obama afirmou nesta sexta-feira que o tempo dos Estados Unidos para chegar um acordo sobre o aumento do limite a dívida federal e evitar um default (calote) está se esgotando.

"Obviamente, o tempo está se esgotando e o que disse aos membros do Congresso é que eles têm as próximas 24 horas a 36 horas para me dar uma ideia do plano para elevar o teto da dívida através de um mecanismo apropriado", afirmou o chefe de Estado em coletiva de imprensa na Casa Branca.

Obama referiu-se a seus adversários republicanos afirmando que, "se me mostrarem um plano sério, estou disposto a considerá-lo", mas antecipou que uma proposta orçamentária sem aumento de impostos "não é um plano sério".

"Continuo buscando um acordo amplo. Mas também disse que, se não pudermos alcançar o melhor acordo possível, tentaremos ao menos conseguir um acordo básico sobre a redução do déficit", acrescentou.

O presidente e os democratas querem aumentar os impostos aos contribuintes mais ricos, medida inadmissível para seus adversários, defensores do corte de gastos sociais para obter recursos.

Os republicanos consideram um plano em longo prazo, que ligue o aumento da dívida americana - atualmente em 14,3 trilhões de dólares - à aprovação de uma emenda constitucional que exija equilibrar o orçamento.

A proposta - que será apresentada no Congresso na próxima semana - inclui 2,5 trilhões de cortes de gastos, congelamento dos gastos governamentais em uma porcentagem determinada pelo PIB e uma emenda sobre o equilíbrio do orçamento, mas não inclui qualquer aumento de impostos, como propõe Obama e os democratas para aumentar as rendas.

O presidente lamentou que os republicanos estejam bloqueados por causa de suas posições ideológicas.

"Oitenta por cento dos americanos apoiam um acordo equilibrado. Oitenta por cento dos americanos apoiam um acordo que inclua rendas e inclua cortes", afirmou ainda.

"O problema é que há membros do Congresso bloqueados ideologicamente em várias posições por causa de declarações prévias", acrescentou.

Aludindo à iminência de um default, em 2 de agosto, o presidente concluiu, no entanto, que "ao contrário do que algumas pessoas falam, não somos a Grécia, não somos Portugal".

Na véspera, Obama aos republicanos que não brinquem com a dívida federal, advertindo que o povo americano vai perder a paciência se o Congresso não concluir as negociações.

"Penso que em um dado momento os americanos vão perder a paciência se perceber que (os políticos) estão brincando e não levam a sério os problemas", disse Obama ao canal CBS3 da Filadélfia (Pensilvânia).

A entrevista foi gravada antes da quinta reunião consecutiva na Casa Branca para negociar a questão do orçamento.

Segundo uma pesquisa divulgada na quinta-feira, a opinião pública americana vai responsabilizar mais a oposição republicana do que o presidente Obama caso nenhuma solução seja encontrada para a crise da dívida.

A pesquisa aponta que 48% dos participantes responsabilizarão os republicanos se o teto da dívida não for elevado, enquanto 34% reprovaria Obama, segundo a enquete elaborada pela Universidade de Quinnipiac.

O estudo foi divulgado num contexto em que o presidente democrata e a oposição republicana estão em negociações para aumentar o limite legal da dívida pública, estabelecido atualmente em 14,29 trilhões de dólares, mas já atingido em maio. O departamento do Tesouro advertiu que a partir do dia 2 de agosto não terá mais fundos para cumprir com as suas obrigações.

A pesquisa afirma que 56% dos americanos desaprovam a maneira como Obama conduz a economia, contra 38% de aprovação. No entanto, 45% confiam mais no presidente do que nos congressistas republicanos, 36% se manifestam no sentido contrário.
Fonte: UOL

quinta-feira, 14 de julho de 2011

China segue como principal mercado agrícola do Brasil

A soja ainda é item mais importante nas vendas para o país asiático, com 83% de participação.

A receita do produto no primeiro semestre foi de US$ 6 bilhões.

O agronegócio brasileiro está otimista em relação a suas exportações com a China durante este ano e acredita que o ano deve fechar com receita superior a 2010. Isso porque, apesar de ter diminuído em 5% o volume de embarques, por conta dos altos preços das commodities agrícolas no mercado mundial, os negócios com os chineses renderam um incremento na receita brasileira no primeiro semestre do ano superior a 22%. A soja continua sendo o principal objeto de interesse dos chineses e representou mais de 83% do total exportado para o país asiático. Entretanto, a carne de aves obteve o maior aumento em receita (126%) e volume (70%) nesse período.

Nas negociações de commodities agrícolas com a China o complexo soja se mantém como o principal grão embarcado. De janeiro a junho o Brasil exportou US$ 7,6 bilhões para os chineses, alta de 22% ante os US$ 6,2 bilhões do mesmo período de 2010. Já em volume, o resultado de queda de 5,7%. Segundo o assessor técnico da Coordenação Geral de Organização para a Exportação (CGOE), Gastão Giometti, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a queda se deu pela alta dos preços das commodities. "O aumento de preços nas vendas dos produtos do agronegócio brasileiro para a China no primeiro semestre deste ano foi de 30%, e isso retraiu um pouco os volumes", disse.

No primeiro semestre o Brasil enviou 12,3 milhões de toneladas aos chineses. Entretanto, a mesma queda na quantidade geral do País também se refletiu na soja, que havia exportado 12,9 milhões de toneladas em 2010. A renda com a venda de soja para a China rendeu ao Brasil US$ 6 bilhões, ante os US$ 4,7 bilhões de 2010.

Essa movimentação de saída foi notada nos dois principais portos exportadores de soja para a China, os portos de Santos (SP) e Antonina (Appa), no Paraná.

O porto paulista movimentou 79% de toda a soja exportada para a China. "Houve uma diminuição das exportações para a China, que é responsável por 79% da soja escoada nos cinco primeiros meses do ano, abaixo dos 84,4% de igual período de 2010", afirmou a administração do porto.

Em Paranaguá, de janeiro a junho deste ano os embarques da soja somaram 3,82 milhões de toneladas, que representa uma alta de 68% ante os primeiros seis meses do ano passado. "Nossa expectativa para 2011 é que a movimentação de granéis cresça até 15%", disse Airton Vidal Maron, superintendente do porto de Paranaguá e Antonina.

Os estados de Mato Grosso e Goiás ganharam destaque como principais exportadores de grãos para a China. Segundo Bartolomeu Braz, diretor de assuntos institucionais da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), o estado exportou nesse primeiro semestre aproximadamente US$ 650 milhões em soja para os chineses, o que representa um aumento de 30% ante o mesmo período do ano passado. "O mercado deve seguir firme até o final do ano e os preços não devem cair muito, então acredito que podemos ficar com um montante 30% maior", contou Bartolomeu Braz ao DCI.

No Mato Grosso a história não é diferente, os embarques principais do estado são do complexo soja e somaram este ano US$ 1,8 bilhão, alta de 12,5% se comparado a 2010. Entretanto Glauber Silveira, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), acredita que o Brasil começará em breve a ganhar destaque nas exportações de milho para a China. "O mercado chinês tem se ampliado cada vez mais, principalmente em relação ao milho, e acho que o Brasil terá uma representatividade muito importante nesse setor nos próximos anos", finalizou.

Por fim, o representante do ministério afirmou que nenhum embarque de suínos foi realizado para a China nesse primeiro semestre. Entretanto, o incremento na venda de frangos foi de 126% em receita, passando de US$ 78,6 milhões do ano passado para US$ 177 milhões esse ano. Os volumes passaram de 48 mil toneladas, para pouco mais de 83 milhões.


Fonte: DCI São Paulo

Plantio da soja deve atingir recorde

O plantio da próxima safra de soja do Brasil (2011/12) deverá atingir um recorde de 24,92 milhões de hectares, aumento de 764 mil hectares na comparação com a temporada anterior (2010/11), estimou na segunda-feira (11) a consultoria Agência Rural. Se confirmada a previsão, será o quinto ano consecutivo de aumento de área na soja no Brasil, observou a consultoria. "Os bons preços da soja na Bolsa de Chicago, que já garantiram uma antecipação sem precedentes da comercialização da safra brasileira 2011/12, devem ser responsáveis também por mais um recorde, o de área plantada", afirmou a Agência Rural em comunicado.

O Brasil é o segundo produtor e exportador de soja do mundo, atrás dos Estados Unidos.

Com base na intenção de plantio estimada pela consultoria e na tendência de produtividade, a produção brasileira de soja poderia atingir 73,4 milhões de toneladas.

Esse volume ficaria abaixo das 75 milhões de toneladas da última safra, quando as lavouras contaram com um clima próximo do ideal. O Brasil registrou na última safra uma produtividade recorde, superior a 3.100 kg por hectare, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). No caso de a produtividade recorde se repetir em 11/12, o Brasil poderia ter a maior safra da história novamente.

Mato Grosso lidera aumento de área - O maior incremento absoluto na área acontecerá em Mato Grosso, com 292 mil hectares a mais (alta de 4,6 por cento). "A região do Estado que mais avança é o leste, onde a cultura da soja é relativamente recente. O grão só não ganha mais terreno por conta de questões ambientais", ponderou a consultoria.

Outra fronteira que deve ter incremento expressivo de área é o Maranhão, cujo avanço é estimado em 152 mil hectares (alta de 29,3 por cento).

Em seguida, aparecem a Bahia, com aumento de 86 mil hectares (alta de 8,2 por cento), e o Tocantins, com 45 mil (crescimento de 11,3 por cento), de acordo com a Agência Rural.

No Piauí, o aumento de área será mais modesto, de 37 mil hectares (alta de 9,8 por cento), um crescimento limitado pelo maior interesse dos produtores em plantar mais milho para abastecer o Nordeste, avaliou a consultoria.

"A intenção de plantar mais milho, aliás, também é responsável pela expectativa de estabilidade na área plantada com soja nas regiões Sul e Sudeste do país", destacou a Agência Rural.

Para Goiás e Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste), a expectativa também é de aumento na área da oleaginosa, com incremento de 76 mil hectares para os goianos (+2,9%) e de 40 mil hectares para os sul-mato-grossenses.


Fonte: Correio do Estado

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dados do USDA sobre estoques fazem grãos subir em Chicago

Com os novos números de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em mãos, o mercado deixou de lado o pessimismo com a economia mundial e voltou a apostar na escassez, o que impulsionou os preços dos GRÃOS na Bolsa de Chicago.

Os contratos de milho para entrega em setembro fecharam com valorização de 3,26%, no nível mais alto de julho, cotados a US$ 6,64 por bushel. Os vencimentos do trigo avançaram 5,12%, para US$ 6,72 por bushel, patamar mais elevado em oito semanas. A soja subiu apenas 0,66%, a US$ 13,5550 por bushel, mas registrou a sétima alta consecutiva - maior sequência de ganhos desde dezembro.

O mercado foi impulsionado pelas estimativas do USDA para os estoques de passagem da safra 2011/12, que começa oficialmente em setembro. O recuo momentâneo do dólar em relação a uma cesta de moedas também estimulou o movimento.

O milho foi o centro das atenções em Chicago. O USDA elevou em 25%, para 22,1 milhões de toneladas, sua previsão para os estoques americanos, mas o número ficou abaixo das 26 milhões de toneladas esperadas pelos agentes do mercado. Mesmo com o aumento em relação à previsão de junho, os estoques antes da colheita de 2012 deverão atingir o menor patamar desde 1996. O volume é praticamente idêntico ao da safra que termina em agosto, mas corresponde a apenas 50% daquele armazenado ao fim do biênio 2009/10.

Isso apesar da produção local recorde, estimada em 342 milhões de toneladas. De acordo com o USDA, o incremento na produção será todo absorvido pela demanda. Só a produção de etanol deverá consumir quase 131 milhões de toneladas - um recorde. Analistas de mercado avaliam ainda que o USDA subestimou o volume de exportações para a China. A avaliação é de que os embarques, projetados em 2 milhões de toneladas, podem ser até duas vezes maior.

Os dados do USDA também mexeram com o mercado de trigo. O USDA elevou para 57,3 milhões de toneladas sua estimativa para a produção americana, mas a alta foi insuficiente para fazer frente a um consumo total de 65 milhões de toneladas. Em todo o mundo, os estoques deverão cair cerca de 4%, apesar do aumento de 2% na produção mundial, estimada em 662,42 milhões de toneladas.

Os números da soja ficaram dentro do esperado pelo mercado - o que explica a variação menor dos preços - mas também preocupam. De acordo com o USDA, os Estados Unidos vão produzir 87,77 milhões de toneladas da oleaginosa, o que significa o segundo ano seguido de queda. Os estoques de passagem foram estimados em 4,8 milhões de toneladas, 12,13% menos que no ano passado. Segundo analistas, os números revelam um frágil equilíbrio entre oferta e demanda da oleaginosa. "Os estoques de soja estão em patamares historicamente baixos e muito sensíveis a qualquer problema com a produção", avalia Steve Cachia, analista da corretora Cerealpar.

Flávia Moura, analista da corretora Newedge, lembra que os números de produção não são definitivos. Este período do ano é tradicionalmente dominado por incertezas sobre o tamanho da safra. "O clima quente e seco no Meio-Oeste dos Estados Unidos ainda pode comprometer a produção. A tendência é que tenhamos um mercado com muitas especulações até agosto, quando o cenário começa a se definir."

Na direção inversa, o mercado de algodão teve forte baixa. O USDA reduziu suas estimativas para a exportação e elevou as de estoque.


Fonte: Valor Económico

Nova Mutum: Indea notifica 18 por descumprirem vazio sanitário

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) notificou 18 agricultores, sendo oito de Nova Mutum e dez de Santa Rita do Trivelato, que estavam com soja guaxa em suas propriedades, dentro do período do vazio sanitário. Entre os dias 15 de junho e 15 de setembro, não é permitida a existência de plantas vivas de soja em áreas sob sistema de irrigação, em áreas de cultivo tradicional ou qualquer outra modalidade de cultivo.

Conforme Só Notícias já informou, o objetivo do vazio sanitário é eliminar todas as plantas de soja como forma de evitar a proliferação do fungo causador da ferrugem asiática. Somente são autorizados os plantios neste período, para fins de pesquisa, mas com rigoroso controle. O produtor que não obedecer ao vazio está sujeito ao pagamento de multas.

De acordo com a engenheira agrônoma da unidade, Simone Colombo, a determinação é para que absolutamente todas as plantas vivas de soja sejam destruídas, inclusive aquelas que germinam ao redor de armazéns e à beira das estradas, dentro do domínio da propriedade. “Fizemos as notificações e agora estamos retornando para verificar se as plantas foram eliminadas”.

A ferrugem da soja também conhecida como ferrugem asiática é uma doença causada por fungos. Os primeiros sintomas se manifestam nas folhas com o aparecimento de minúsculos pontos escuros. Posteriormente ao aparecimento das lesões ocorre a desfolha da planta que evita a formação dos grãos com redução da produtividade. O desenvolvimento da doença é extremamente rápido e ela se espalha com facilidade pelo vento e causa grandes prejuízos à produção.


Fonte: Só Notícias/Márcio Uhde

terça-feira, 12 de julho de 2011

USDA reduz estoques finais de soja e aumenta os de milho nos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta terça-feira seu relatório mensal de oferta e demanda apontando a redução dos estoques finais de soja nos EUA na safra 2011/12 de 5,171 milhões de toneladas para 4,76 milhões. O número ficou ligeiramente acima das expectativas do mercado, que falavam em 4,681 milhões de toneladas.

Para a safra 2010/11, o departamento aumentou as reservas finais da oleaginosa de 4,899 milhões pra 5,44 milhões de toneladas. O volume ficou acima do esperado pelos traders, que apostavam em um incremento para 5,253 milhões de toneladas.

Para o milho, os estoques finais norte-americanos foram estimados em 22,10 milhões de toneladas enquanto a expectativa do mercado era de um aumento de 17,654 milhões de toneladas para 25,731 milhões de toneladas.

Na safra velha, a estimativa dos estoques finais do cereal veio em 22,35 milhões de toneladas. Os traders, no entanto, apostavam em um incremento de 18,543 para 23,140 milhões de toneladas.

Mundo - No cenário mundial, o USDA manteve sua previsão para a safra argentina de soja em 49,5 milhões de toneladas e a brasileira em 74,5 milhões de toneladas.

Sobre as importações de soja da China da safra 11/12, o volume recuou de 58 milhões de toneladas em junho para 56,5 milhões de toneladas. Já para o ciclo 10/11, o volume caiu de 54 milhões no boletim anteriro para 52 milhões de toneladas este mês.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Alta das commodities agrícolas impulsiona venda antecipada

A próxima safra brasileira de soja e algodão ainda nem foi plantada, mas já registra um bom índice de venda antecipada a exportadores, em volume acima do normal. A corrida se deve aos bons preços do mercado e a chance do produtor se proteger da alta de custos, como o adubo, que subiu cerca de 30% em dólar nos últimos doze meses.

O bom momento das commodities é favorável à balança comercial e indica que o agronegócio irá sustentar as contas externas. Além disso, ainda permite uma relação favorável de troca aos agricultores. Hoje, são necessárias 25 sacas de soja de 60 quilos para comprar uma tonelada de fertilizante. Em 2010, o custo da mesma tonelada de adubo correspondia a 40 sacas de soja.

Isso é possível por conta dos atuais preços da oleaginosa, que no primeiro semestre deste ano variaram de US$ 13 a US$ 14 por bushel (cerca de R$ 53 no Porto de Paranaguá). No ano passado, o valor era de aproximadamente US$ 8 por bushel (R$40/saca).

De acordo com levantamento do Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o estado do Mato Grosso, responsável por 30% da safra nacional de soja, já está com 20,8% da produção que será semeada em setembro vendida. O que representa um aumento de mais de 5% em relação à safra anterior.

"Esse é o maior índice de venda antecipada de soja dos últimos cinco anos", garante o presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja), Glauber Silveira.

Já no Centro-sul do País, o índice de venda antecipada da oleaginosa da safra 2011/2012 está na casa dos 10%, segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado. "É mais que o dobro do registrado em igual período de 2010 (4,6%)", diz Paulo Roberto Molinari, analista.

Para o algodão, os números de venda futura também estão em alta. De acordo com a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), cerca de 20% da produção 2011/2012 da fibra já está vendida.

Fertilizantes

Quem antecipou a compra de fertilizantes para a safra 2011/2012 economizou, até agora, cerca de 20% no custo de produção durante este ano. Em relação à safra passada, o aumento de preços até o fim de junho acumulava 9,57% para o fertilizante, 25% para o cloreto de potássio e 9,81% para o fósforo. Na soja, o peso do adubo no custo operacional de produção representa entre 23% e 30% e, no milho, entre 22% e 30%, segundo estudo do Cepea/Esalq-USP.

Para os especialistas do setor, o produtor acompanha as tendências e sabia que os aumentos viriam, por isso se antecipou. E alertam que a tendência de valorização dos fertilizantes ainda persiste.


Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Em Chicago, milho e trigo recuam. Soja opera com volatilidade

Os problemas com as dívidas em países europeus continua trazendo mal humor ao mercado financeiro, o qual também reflete nas commodities, inclusive nas agrícolas. Nesta segunda-feira, soja, milho e trigo recuam na Bolsa de Chicago. Os grãos encerraram o pregão noturno em queda e estendem as perdas para a sessão diurna.

O país que preocupa agora é o andamento da dívida da Itália e a preocupação com com a chance de a crise na Zona do Euro chegar ao país. Nesta segunda-feira, o chefe do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, convocou uma reunião de emergência com as principais lideranças da dívida da região. No mesmo encontro, será discutido um pacote de ajuda à Grécia.

Não é só a situação da Europa que preocupa, mas os dados que vêm da China também. A taxa anual de inflação no país atingiu, em junho, seu nível mais alto em três anos. Os números indicam que o Banco Central chinês continue aumentando as taxas de juros como forma de conter a pressão dos preços.

Esse ligeiro temor no mercado financeiro acaba neutrazlizando os fundamentos, que são positivos, com a previsão de clima adverso nos Estados Unidos. Para os próximos dias, as condições devem ser de tempo mais quente e seco nos principais estados produtores, condições estas que poderiam comprometer as lavouras norte-americanas.

Porém, o mercado climático segue atuando e por volta das 12h20 (horário de Brasília), depois das altas do início da sessão, a soja já registrava leves avanços. Já os vizinhos seguiam recuando, com o milho perdendo mais de 20 pontos no contrato julho. Mas, às 13h30, os preços já voltavam para o lado negativo da tabela.

Nesta terça-feira (12), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga mais um relatório mensal de oferta e demanda, o que também traz muitas expectativas e volatilidade para o mercado de grãos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Dívida: Obama quer acordo em 10 dias

O Presidente norte-americano quer que o Congresso norte-americano chegue a acordo no que toca à dívida do país no prazo de 10 dias.

Barack Obama falava após ter-se encontrado com os responsáveis pelas negociações sobre o pagamento da dívida norte-americana, segundo noticiou a agência France Press.

É possível chegar-se a acordo neste prazo? O Congresso «deve» fazê-lo, disse o Presidente dos EUA, numa altura em que a nova directora-geral do FMI já veio avisar que se o país entrasse em incumprimento, isso seria «devastador».

Este acordo visa aumentar o limite da dívida do país. O Parlamento deve votar esta medida antes de 2 de Agosto sob pena de o Estado federal não poder emprestar mais dinheiro para financiar o seu défice, o que terá «consequências imprevisíveis» nos mercados e na economia mundial, segundo a presidência.

A oposição republicana recusa-se a aumentar o limite da dívida se a administração democrata não se compromete a diminuir as despesas públicas num montante equivalente, mas os democratas recusam-se a reduzir as despesas sociais e defendem o aumento de impostos para os mais ricos.

Na tentativa de chegar a um compromisso, a administração Obama propôs em Abril a redução do défice de quatro biliões de dólares em dez anos juntamente com a redução da despesa e o aumento de impostos.

Porém, num comunicado difundido na tarde de sábado, o presidente da Câmara dos representantes, o republicano John Boehner, rejeitou a proposta, o que significa um retorno à proposta anterior de redução do défice num limite de 2,4 biliões de dólares em 10 anos.

Os democratas reagiram, acusando a direita de preferir defender o sistema tributário dos mais ricos em vez da luta contra o défice.

Barack Obama encontrou-se às 18:10 (22:10 TMG) de domingo na sala do Conselho da residência executiva com os principais chefes de fila do Congresso, seus aliados democratas que controlam o Senado e os seus adversários republicanos que têm a maioria na Câmara, a fim de fazer um ponto da situação sobre as negociações em curso, refere a Lusa.

Entretanto, há nova reunião agendada para esta segunda-feira, com a discussão do pagamento da dívida dos EUA em cima da mesa.


Fonte: Agência Financeira

De olho na colheita da safrinha, mercado tem preços estáveis

São Paulo, 11 - O mercado inicia a semana com as atenções voltadas para a colheita da safrinha em Mato Grosso, bastante atrasada, e no Paraná, onde as lavouras foram atingidas por geadas e a qualidade do grão passou a ser um diferencial no momento da comercialização. A oferta de milho segue restrita na maioria das praças, o que dá certa sustentação aos preços, ainda que haja pressão por parte dos compradores, pois a tendência é de que a disponibilidade do produto aumente. Mesmo assim, os preços no mercado de balcão tiveram uma alta de 0,5% em sete dias, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

No mercado de lotes, houve recuo de 1%. O indicador Esalq/BM&F, referência para a praça de Campinas (SP), encerrou a sexta-feira em R$ 30,67/saca, ante R$ 31,08/saca na sexta-feira anterior.

O mercado disponível de Mato Grosso segue sem a presença das tradings e indústrias. A média em Sorriso é de R$ 13,60/saca. Os negócios relatados na sexta-feira eram de compras de cerealistas e confinadores, que oferecem R$ 1,50/saca a mais para adquirirpequenos lotes. No Paraná, sem vendedores, os preços refletem a demanda. Na sexta-feira, a indicação já era de R$ 29/saca. Segundo um corretor, granjas estão se abastecendo com milho de Mato Grosso, a R$ 29/saca colocada na propriedade do consumidor.

A colheita do milho safrinha acelerou 13 pontos percentuais na semana passada em Mato Grosso e atingiu 27% da área estimada Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) em 1,752 milhões de hectares. Em função do atraso no plantio neste ano, provocado pelo excesso de chuvas no primeiro trimestre, a colheita está 39 pontos percentuais defasada em relação a igual período do ano passado, quando 66% dos 1,9 milhões de hectares cultivados já estavam colhidos.

Levando em conta a projeção do Imea de produtividade de 64,1 sacas por hectare, os produtores colheram até a semana passada 1,819 milhão de toneladas de milho. A produção total prevista pelo Imea é de 6,738 milhões de toneladas, volume 19,9% inferior ao produzido na safra 2009/10, que foi estimado em 8,414 milhões de toneladas. A queda se deve à redução de 10,1% na área cultivada e de 10,7% na produtividade, pois choveu demais durante o plantio e faltou na fase de desenvolvimento das lavouras.

O diretor executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Marcelo Duarte, comenta que, apesar das dificuldades enfrentadas pelos agricultores, devido às adversidades climáticas, a safra atual de milho é a melhor da história de Mato Grosso em termos de rentabilidade financeira, embora existam casos pontuais de produtores que terão problemas com a perda das lavouras semeadas mais tarde. Ele observa que o preço médio do milho em Sorriso no primeiro semestre deste ano ficou em R$ 18,66/saca, valor 2176% superior à média de R$ 6,75 registrada em igual período do ano passado.

Duarte considera normal a pressão sobre os preços durante o período de colheita, que derrubaram os preços em julho para a média de R$ 13,60/saca com base em Sorriso. Ele acredita que, ante a queda de preços, a tendência é de o agricultor priorizar a entrega do milho vendido antecipadamente, pois o levantamento do Imea mostra que 62% da safra foi comercializada até o final junho. Na opinião do dirigente, as vendas antecipadas de milho, até então inéditas em Mato Grosso, devem se manter na próxima safra, “pois é importante tanto para a trading, que garante a originação, quanto para o agricultor, que consegue gerenciar o risco”. Por isso, diz ele, já começam a surgir as primeiras sondagens para troca de milho por insumos para a próxima safra.

Em relação às perspectivas de plantio para a próxima safra, Marcelo Duarte acredita que a área deve se manter na proporção de um terço do plantio da soja, devido às limitações de algumas regiões onde é impossível o cultivo de uma segunda safra e a competição com o algodão por terras mais nobres. Ele ressalta que a situação atual é atípica, em função dos bons preços do milho no mercado internacional, e lembra que em condições normais o setor depende do apoio do governo para compensar o “deságio logístico”.


Fonte: Agencia Estado

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Chineses devem instalar indústria de processamento de soja na Bahia

O grupo Chong Qing vai implantar uma indústria de processamento de soja na cidade de Barreiras, no oeste baiano. Serão investidos cerca de R$ 4 bilhões no empreendimento, que dever ser concluído em menos de três anos. O grupo, formado por 53 empresas, é originário da cidade de Chong Qing, na China, uma das províncias mais industrializadas do país.

A prefeitura do município doou uma área de cem hectares, onde será construído o empreendimento.

Em reunião na cidade de Barreiras, na Bahia, o grupo acertou os últimos detalhes para a implantação do empreendimento, que deverá ser a maior indústria de processamento de soja no Brasil. A alta produtividade de grãos do oeste baiano e a oferta de matéria prima foram os grandes atrativos para o grupo.

A fábrica terá capacidade de armazenamento de 400 mil toneladas de grãos, beneficiamento de 1,5 milhão de toneladas de soja e refinamento de 300 mil toneladas de óleo.




Fonte: Canal Rural

Exportações crescem 12% no MT

Mato Grosso encerrou o primeiro semestre deste ano com exportações 12% superiores ao que foi movimentado no mesmo período de 2010. Foram US$ 5,103 bilhões entre janeiro e junho deste ano contra US$ 4,545 bilhões nos 6 meses dos ano passado. Mas foram as importações que demonstraram crescimento mais significativo, com alta de 75% em igual intervalo analisado. O Estado comprou US$ 777,651 milhões em 2011, mais de US$ 300 milhões a mais do que o contabilizado em 2010.

Entre os motivos para o aumento das exportações, os bons preços das principais commodities produzidas em Mato Grosso estimularam a comercialização com outros países. A soja, por exemplo, movimentou US$ 3,779 bilhões este ano, valor superior ao comercializado durante todo o ano de 2010, que foi de US$ 3,289 bilhões. O grão é o principal produto vendido para outros países e representa mais da metade da receita do Estado na Balança Comercial.

Valorização no preço dos produtos, aliás, também foi um dos motivos para crescimento das importações. Economista e especialista em Comércio Exterior, Vítor Galesso, explica que com melhor rendimento, há também maior investimento por parte dos produtores e empresas do setor do agronegócio. Isso porque, maior parte dos produtos comprados é insumo agrícola. "Com melhor rendimento, houve um desembolso maior para compra de produtos para investir na próxima safra, sobretudo o algodão, que teve 70% de aumento na produção e é um dos produtos que mais consomem defensivos e fertilizantes".

Mas importação não é, necessariamente, vista de forma negativa pelo setor empresarial. Presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, afirma importação é uma excelente fonte de renda para o Estado e que é pouco explorada. Segundo ele, diferentemente da exportação, que é isenta de imposto estadual, a importação paga Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que gera receita e emprego local. "Governo deveria estimular mais as importações, até porque, os produtos que são trazidos não têm produção local e assim não representam concorrência para empresas e indústrias locais".

Um dos segmentos que ainda não desfruta da importação direta de outros países é o comércio. Conforme explica o vice-presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio), Hermes Martins, lojistas do Estado ainda costumam se abastecer nos grandes centros brasileiros, como São Paulo e Rio de Janeiro, e não compram direto dos fabricantes.

Junho - Em junho o Estado registrou crescimento de 28% nas exportações em comparação com o mesmo mês de 2010, quando foram enviados o equivalente a US$ 768,421 milhões e que neste ano subiram US$ 988,853 milhões.

Brasil - No país, a Balança Comercial (diferença entre exportação e importação) foi 64% superior neste primeiro semestre em comparação com os mesmos 6 meses de 2010. Saldo foi de US$ 12,966 bilhões.


Fonte: Gazeta Digital

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Conab reafirma em seu novo levantamento recorde em MT

O 10º levantamento de safra, divulgado nesa quarta-feira (6) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aponta uma produção de 20,41 milhões de toneladas de soja em Mato Grosso, novo recorde. O incremento será de 8,76%, considerando os números da safra 09/10, que chegou a 18,76 milhões de toneladas. Já a área plantada apresenta expansão de 2,79%, passando de 6,22 milhões de hectares para 6,39 milhões de hectares. A produtividade também terá crescimento (5,80%), saltando de 3,01 mil quilos de soja por hectare, no ano passado, para 3,19 mil Kg/ha, este ano.

A soja continua na vanguarda do agronegócio mato-grossense, mas na safra 10/11 o destaque ficou por conta do algodão, com crescimento de 77,20% em relação ao ciclo anterior. A produção passa de 583,5 mil toneladas para 1,03 milhão/t de pluma, mantendo Mato Grosso na liderança da produção nacional, com mais de 50% de toda a safra brasileira de algodão. A área plantada avançou de 428,1 mil/ha para 714,9,1 mil/ha, incremento de 66,99%. Segundo a Conab, este crescimento ocorreu principalmente no plantio de primeira safra, consequência do atraso do plantio da soja, ocasionado pela falta de chuva que reduziu a janela de plantio para o cultivo da segunda safra.

A produtividade apresenta crescimento de 6,16%, avançando de 1,36 mil Kg/ha na safra 09/10 para 1,44 mil Kg/ha na atual safra.

Destaque no ano passado, o milho confirmará produção de 7,41 milhões de toneladas, queda de 8,69% em relação ao ciclo anterior (8,11 milhões de toneladas). A área apresenta recuo de 5,98%, caindo de 1,99 mil/ha para 1,87 mil/ha. Na safra 10/11, a safrinha de milho começou a ser semeada no início de janeiro, concorrendo com o algodão segunda safra. Já a produtividade caiu de 4,07 mil Kg/ha para 3,96 Kg/ha, recuo de 2,92%.

A produção de arroz deverá crescer 5,83%, passando de 742,7 mil/t para 786 mil/t. A área evoluiu de 246,9 mil/ha para 252,8 mil/ha, expansão de 2,39% e a produtividade aumentou de 3 mil Kg//há para 3,10 mil Kg/ha, incremento de 3,35%.

De acordo com a Conab, no mês de junho as precipitações ocorreram próximas da média histórica nas principais regiões produtoras do Centro-Sul. Já na maior parte do Mato Grosso, apesar de ligeiramente acima da média, as precipitações foram insuficientes para recuperar a umidade disponível no solo e amenizar as perdas do milho segunda safra plantado mais tarde. (Veja quadro)

DESTAQUE - O maior incremento de área foi constatado na região Centro-Oeste, que participa com 64% no total da área plantada. Nessa região, o incremento foi na ordem de 68,6%. Em Mato Grosso, principal produtor nacional, o crescimento na área ocorre principalmente no plantio de primeira safra, consequência do retardamento do plantio da soja, ocasionado pela falta de chuva, reduzindo desta forma, a janela de plantio para o cultivo do algodão segunda safra.


Fonte: Diário de Cuiabá