O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) notificou 18 agricultores, sendo oito de Nova Mutum e dez de Santa Rita do Trivelato, que estavam com soja guaxa em suas propriedades, dentro do período do vazio sanitário. Entre os dias 15 de junho e 15 de setembro, não é permitida a existência de plantas vivas de soja em áreas sob sistema de irrigação, em áreas de cultivo tradicional ou qualquer outra modalidade de cultivo.
Conforme Só Notícias já informou, o objetivo do vazio sanitário é eliminar todas as plantas de soja como forma de evitar a proliferação do fungo causador da ferrugem asiática. Somente são autorizados os plantios neste período, para fins de pesquisa, mas com rigoroso controle. O produtor que não obedecer ao vazio está sujeito ao pagamento de multas.
De acordo com a engenheira agrônoma da unidade, Simone Colombo, a determinação é para que absolutamente todas as plantas vivas de soja sejam destruídas, inclusive aquelas que germinam ao redor de armazéns e à beira das estradas, dentro do domínio da propriedade. Fizemos as notificações e agora estamos retornando para verificar se as plantas foram eliminadas.
A ferrugem da soja também conhecida como ferrugem asiática é uma doença causada por fungos. Os primeiros sintomas se manifestam nas folhas com o aparecimento de minúsculos pontos escuros. Posteriormente ao aparecimento das lesões ocorre a desfolha da planta que evita a formação dos grãos com redução da produtividade. O desenvolvimento da doença é extremamente rápido e ela se espalha com facilidade pelo vento e causa grandes prejuízos à produção.
Fonte: Só Notícias/Márcio Uhde
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