Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 30 de junho de 2015

cotação

FECHAMENTO EM 30/06 /2015

Dólar R$ 3,1082(-0,3400)

Máxima R$ 3,1264
Minima R$ 3,0898
Dólar 05/10/15: R$ 3,20

FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês            Pontos        Bushel
Jul15      (+53,5)       10,53
AGO       (+55,0)       10,49
Set            (+55,2)       10,39
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês            Pontos          Bushel
JUL15   (+28,6)     4,12
Set15     
(+30,0)     4,22
DeZ       (+28,6)      4,31

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA DISPONÍVEL
L. do Rio Verde: R$ 54,00
Rondonópolis: R$ 60,00
Alto Garça: R$ 60,00                                                       
Sorriso: R$ 53,50
Itiquira: R$ 60,50

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA 2016:
L. do Rio Verde: R$54,00
Rondonópolis: R$ 59,00
Alto Garça: R$ 60,00                                                      
Sorriso: R$ 56,00
Itiquira: R$60,00

FECHAMENTO DOS PREÇO DE MILHO SAFRINHA 2015 
L. do Rio Verde: R$15,50
Rondonópolis: R$ 18,30
Alto Garça: R$ 20,00                                                        
Sorriso: R$ 16,00
Itiquira: R$ 20,00

Com chuvas e estoques menores, preços da soja explodem em Chicago nesta 3

O USDA  divulgou nesta terça-feira (30) seu novo boletim de área de plantio da safra 2015/16 e os números de soja e milho ficaram abaixo das expectativas. 

A área de soja foi estimada em 34,44 milhões de hectares, 2% maior do que o registrado em 2014, porém, abaixo das expectativas do mercado, que tinha média de 34,533 milhões. Caso essa área se concretize, será recorde no caso da oleaginosa. 

Para o milho, o USDA estimou a área para 2015 e, 35,89 milhões de hectares, 2% menor do que a do ano passado e bem abaixo do que os 36,072 milhões de hectares projetados pelo mercado. Esta área, ao se concretizar, seria a menor desde 2010 nos Estados Unidos. 

Estoques Trimestrais

O USDA trouxe ainda seus números para os estoques trimestrais de soja e milho em 1º de junho nos EUA e, assim como no caso da área de plantio da nova, os dados também vieram abaixo das expectativas médias do mercado. 

Os estoques trimestrais de soja foram estimados pelo departamento em 17,01 milhões de toneladas, contra a média das projeções de 18,48 milhões de toneladas. Em março, os números eram de 36,306 milhões de toneladas. Em relação a junho de 2014, o volume é 54% maior. 

Sobre o milho, o USDA trouxe os estoques trimestrais em 112,928 milhões de toneladas, bem abaixo da média das expectativas dos traders, que era de 115,748 milhões de toneladas, 15% maiores do que o total no mesmo período de 2014. Em março, os estoques norte-americanos estavam de 196,723 milhões de toneladas

Com estoques crescentes, China diz que reduzirá área de milho em 2016

 A China planeja reduzir a área plantada com milho em 2016 e mudar para outras culturas, disse o ministro de Agricultura do país, em um momento em que o governo está sob pressão para reduzir seus enormes estoques do cereal.

A China irá promover o cultivo de feijão, outros grãos forrageiros e pastagem onde houver condições para isso, disse o ministro da Agricultura Han Changfu em uma reunião com autoridades do setor agrícola do nordeste do país.

O ministro também disse que mais milho de silagem deverá ser produzido, para alimentação animal.
Quatro províncias do nordeste da China, incluindo Heilongjiang e Jilin, produzem cerca de 40 por cento da safra de milho do país e deverão ser as principais áreas para a redução de plantio.
"Nós temos que entender a importância e a urgência de levar adiante este ajuste", disse Han, que não estimou o tamanho da redução de área.
(Por Niu Shuping) 
Fonte: Reuters

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Cotação

FECHAMENTO EM 29/06 /2015

Dólar R$ 3,1175(-0,2780)

Máxima R$ 3,1487
Minima R$ 3,1076
Dólar 05/10/15: R$ 3,20

FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês            Pontos        Bushel
Jul15      (+2,6)       10,04
AGO       (-0,6)        9,97
Set            (-2,6)        9,86
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês            Pontos          Bushel
JUL15   (+1,4)        3,84
Set15     
(+2,2)        3,91
DeZ       (+2,6)        4,03

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA DISPONÍVEL
L. do Rio Verde: R$ 53,00
Rondonópolis: R$ 59,00
Alto Garça: R$ 58,00                                                       
Sorriso: R$ 52,50
Itiquira: R$ 59,00

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA 2015/2016:
L. do Rio Verde: R$54,00
Rondonópolis: R$ 59,00
Alto Garça: R$ 60,00                                                      
Sorriso: R$ 56,00
Itiquira: R$60,00

FECHAMENTO DOS PREÇO DE MILHO SAFRINHA 2015 
L. do Rio Verde: R$15,50
Rondonópolis: R$ 17,30
Alto Garça: R$ 17,00                                                        
Sorriso: R$ 14,00
Itiquira: R$ 17,00

Colheita de milho de Mato Grosso avança com boas produtividades, aponta Imea

A colheita da segunda safra de milho de Mato Grosso, principal Estado produtor do cereal, acelerou nesta semana, alcançando 12,8 por cento da área semeada, informou nesta sexta-feira o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O índice representa um salto de 8,1 pontos percentuais ante a semana anterior e um avanço de 3,5 pontos ante o mesmo estágio da colheita de 2014.

As produtividades estão na faixa de 110 sacas por hectare, bem acima das 91,6 sacas da colheita do ano passado.

As lavouras de milho "safrinha" do Centro-Oeste foram beneficiadas por chuvas atípicas este ano.

"Os primeiros milhos plantados e colhidos apresentaram avarias (pelo excesso de umidade). Não são todos, mas a maioria. Já os mais tardios, sem problema nenhum", disse o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antônio Galvan, que atua em região com trabalhos bastante avançados.

USDA: Embarques semanais de soja e milho dos EUA superam expectativas


Nesta segunda-feira (29), o USDA  trouxe seu novo boletim semanal de embarques para exportação e tanto para a soja quanto para o milho, os números ficaram acima das expectativas. No caso do trigo, os embarques ficaram dentro do esperado. 

Na semana que terminou em 25 de junho, os Estados Unidos embarcaram 296,86 mil toneladas de soja, contra 178,09 mil da semana anterior e expectativas que variavam de 50 mil a 220 mil toneladas. No total acumulado no ano comercial 2014/15, os embarques já somam 47,886,76 milhões de toneladas, contra 42.602,04 milhões do mesmo período da temporada anterior. 

No caso do milho, os embarques semanais somaram 1.040,51 milhão de toneladas. O número ficou ligeiramente abaixo do registrado na semana anterior - 1.105,25 milhão - porém, acima das expectativas dos traders, que eram de 790 mil a 990 mil toneladas. Os EUA já embarcaram, no acumulado da safra 2014/15, 35.927,26 milhões de toneladas, enquanto no mesmo período da safra anterior esse volume passava de 37 milhões de toneladas.

O USDA informou ainda que o país embarcou mais 316,515 mil toneladas de trigo, contra 309,894 mil da semana anterior. O volume ficou dentro do que esperavam os traders - entre 240 mil e 350 mil toneladas - e elevaram o acumulado já embarcado neste ano comercial para 1.164,660 milhão de toneladas, número abaixo do 1.850,980 milhão do mesmo período da safra anterior. 

Milho: Chuvas continuam no Meio-Oeste e mercado inicia a semana em alta em Chicago

As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a semana em campo positivo entre 3,25 e 3,75 pontos. O vencimento julho/15 era cotado a US$ 3,88 por bushel, após ter fechado o pregão anterior a US$ 3,85 por bushel.
O mercado dá continuidade ao movimento positivo observado ao longo da semana anterior. No balanço semanal, a valorização dos preços do cereal ficou entre 6,94% e 7,77%. Como principal fator de suporte às cotações está o comportamento do clima nos Estados Unidos. Em meio às chuvas recentes no Meio-Oeste há especulações no mercado sobre a produtividade das lavouras.
De acordo com informações da Somar Meteorologia, as previsões climáticas ainda indicam precipitações para o Meio-Oeste e leste dos EUA ao longo da semana. Com isso, as condições ainda se manterão desfavoráveis ao desenvolvimento das lavouras de milho, uma vez que o solo está encharcado e a luminosidade deverá ficar abaixo do ideal. Frente a esse quadro, a perspectiva dos participantes do mercado é que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reduza o índice de lavouras em boas ou excelentes condições. Até a semana anterior o número estava em 71%. O órgão atualiza os números nesta segunda-feira, depois do fechamento dos negócios em Chicago.
Ainda hoje, o departamento também reporta o boletim de embarques semanais, importante indicador de demanda. Na semana anterior, os embarques do milho somaram 1.105,25 milhões de toneladas. Paralelamente, os investidores também se preparam para o novo relatório do USDA que será divulgado nesta terça-feira e trará os números dos estoques trimestrais e da área semeada nesta safra.

Soja: Mercado espera números do USDA e opera com estabilidade no início da semana na CBOT

O mercado internacional da soja inicia a semana operando com estabilidade na Bolsa de Chicago. Esse e os próximos dias serão de chegada de informações importantes para o direcionamento das cotações e, frente a isso, os traders buscam um posicionamento mais adequado à espera delas. 
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados) traz nesta segunda-feira (29), às 17h, seu novo boletim de acompanhamento de safras - atualizando as informações de desenvolvimento do plantio, no caso da soja, e as condições das lavouras. Amanhã, chegam os dados de estoques trimestrais de área de plantio da safra 2015/16 nos EUA. 
Assim, por volta das 7h25 (horário de Brasília), os principais vencimentos perdiam entre 0,50 e 3,25 pontos, com o contrato novembro/15, referência para a safra americana, cotado a US$ 9,82 por bushel. 
Paralelamente, segue mantido o foco dos investidores também no andamento do clima nos Estados Unidos e nas novas previsões, as quais já mostram mais chuvas para esta semana no Meio-Oeste americano. Entretanto, as precipitações não deverão ser, segundo informações da Somar Meteorologia, generalizadas e acontecendo em dias consecutivos nas principais áreas produtoras. 
"Mas todos os dias ocorrerão chuvas em alguma área do meio-oeste e leste do País. Ou seja, mesmo com previsões para pancadas de chuvas, essas continuarão mantendo as condições desfavoráveis ao desenvolvimento das lavouras de milho, soja, algodão e trigo, já que os solos estão bastante encharcados e com o tempo mais nublado, as taxas de radiação e luminosidade continuarão mais baixas do que o ideal. Podendo, desse modo, causar nos perdas e elevar os percentuais de lavouras em condições ruins e muito ruins nessas próximas semanas", informou o boletim da Somar

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Cotação

FECHAMENTO EM 26/06 /2015

Dólar R$ 3,1282(-0,0030)

Máxima R$ 3,1385
Minima R$ 3,1189
Dólar 05/10/15: R$ 3,20

FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês            Pontos        Bushel
Jul15      (-0,4)         9,99
AGO       (+9,0)       9,96
Set            (+9,0)       9,88
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês            Pontos          Bushel
JUL15   (+8,2)        3,84
Set15     
(+9,6)        3,91
DeZ       (+9,6)        4,03

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA DISPONÍVEL
L. do Rio Verde: R$ 54,00
Rondonópolis: R$ 60,00
Alto Garça: R$ 56,00                                                       
Sorriso: R$ 51,50
Itiquira: R$ 59,00

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA 2015/2016:
L. do Rio Verde: R$54,00
Rondonópolis: R$ 60,00
Alto Garça: R$ 60,00                                                      
Sorriso: R$ 56,00
Itiquira: R$60,50

FECHAMENTO DOS PREÇO DE MILHO SAFRINHA 2015 
L. do Rio Verde: R$15,50
Rondonópolis: R$ 17,30
Alto Garça: R$ 17,00                                                        
Sorriso: R$ 14,00
Itiquira: R$ 17,00

Soja: Com novas altas em Chicago, preços do novembro/15 buscam os US$ 9,90 nesta 6ª

O mercado internacional da soja segue trabalhando em alta na Bolsa de Chicago na sessão desta sexta-feira (26). Depois de subir mais de 20 pontos nos principais vencimentos e o contrato novembro/15 bater na máxima, até o momento, de US$ 9,96 por bushel, as cotações registravam ganhos mais moderados. Por volta de 12h20 (horário de Brasília), os principais vencimentos subiam entre 7,25 e 9,25 pontos. 
Entre os principais fatores que mantêm o mercado sustentado estão as adversidades climáticas - que não se restringem somente aos Estados Unidos - a demanda mundial forte e o reposicionamento dos fundos de investimentos, segundo explica Liones Severo.
Para o consultor de mercado do SIM Consult, os preços passam por uma correção depois das baixas recentes e buscam esse reajuste à realidade de um consumo - principalmente de proteína animal em países emergentes e, paralelamente, encontra sustentação nos problemas de clima que comprometem a produção de grãos em regiões importantes.
"Temos um situação muito delicada no mundo em relação ao clima. Nos EUA há esse problema (do excesso de chuvas no Meio-Oeste) que é grave, porque há áreas onde o trigo ainda nem foi colhido para que se plante a soja, as janelas de plantio já estão vencendo e devemos ter uma redução significativa na área", diz. "E tem também o clima na Europa, que está extremamente desfavorável. Há uma seca forte na França, Espanha e Alemanha, afetando a produção de milho e trigo, e não região do Mar Negro (...) Assim como o Canadá, que tem prejuízo em todas as culturas", completa. 
Nas novas previsões climáticas, as fortes chuvas continuam presentes e devem seguir atingindo os estados do Meio-Oeste americano e as regiões mais afetadas, segundo informações do site internacional Farm Futures, deverão ser o centro e o leste do Corn Belt. O mapa a seguir, do NOAA - o serviço oficial de clima do governo americano - mostra que as precipitações nas próximas 24 horas devem atingir de 12,7 a 50,8 mm. 
EUA 2015/16 - Chuvas nas próximas 24h - Fonte: NOAA
EUA 2015/16 - Chuvas nas próximas 24h - Fonte: NOAA
Dessa forma, continua a ansiedade dos mercados na espera pelos novos boletins que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga no final deste mês, principalmente aquele que trará os dados da área de plantio da safra 2015/16. De acordo com os últimos números do órgão, na última segunda-feira (22), ainda havia cerca de 10% da área para ser semeada com soja e as condições climáticas ainda não se mostravam favoráveis para o desenvolvimento dos trabalhos de campo. 
E pelos próximos períodos - de 6 a 10 e de 8 a 14 dias - os demais mapas do NOAA seguem indicando chuvas acima da média para as principais regiões produtoras. 
NOAA 6 a 10 dias - EUA 2015.16
NOAA 8 a 14 dias - EUA 2015.16
Paralelamente, o mercado reflete ainda o reposicionamento dos fundos, como explica Liones Severo, com recompras de posições. "Chicago está subindo porque venderam uma safra grande e, naturalmente têm que comprar de volta com os estoques que eles venderam e que não existiam e não existirão. Então, quando se diz que são os fundos que estão comprando é porque eles venderam estoques a mais e que não tinha", diz. 
Ainda segundo o consultor, fazia oito anos que os fundos não entravam comprados no mercado, estavam sempre vendidos, e isso refletiu imediatamente no andamento dos preços. 

Milho: Focado nas chuvas, mercado amplia ganhos e julho/15 se aproxima dos US$ 3,85 por bushel

As principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) mantém o tom positivo ao longo da sessão desta sexta-feira (26). Por volta das 12h47 (horário de Brasília), os contratos do cereal exibiam ganhos entre 6,00 e 7,50 pontos. O vencimento julho/15 era cotado a US$ 3,82 por bushel, depois de iniciar o dia a US$ 3,81 por bushel.
O mercado de grãos no mercado internacional ainda encontra suporte nas previsões de chuvas para o Meio-Oeste dos EUA. De acordo com informações do analista da Farm Futures, Bryce Knorr, chuvas ainda são previstas para o Corn Belt nesta sexta-feira, previsão que é mantida para os próximos dias.
Conforme dados do Serviço Oficial de Meteorologia dos EUA (NOAA), o cinturão produtor de grãos terá probabilidade de chuvas entre 33% a 60% no intervalo dos próximos 6 a 10 dias. Já as previsões mais alongadas também indicam mais precipitações para os próximos 30 dias.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o economista da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter, explicou que com o clima úmido, as plantas não conseguem aproveitar os nutrientes adequadamente e há perda no potencial produtivo das plantas.
Diante desse cenário, há rumores no mercado internacional de que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) revise para baixo o índice de lavouras em boas e excelentes condições, na próxima segunda-feira. Na semana anterior, o número estava em 71%.
Além disso, os investidores também se preparam para o novo boletim do departamento que será divulgado na próxima terça-feira (30) e trará números importantes sobre a área cultivada nesta safra e os estoques trimestrais. Por enquanto, a perspectiva dos participantes do mercado é de manutenção na área cultivada com o milho, em 36,1 milhões de hectares e os estoques poderão ficar próximos de 114 milhões de toneladas.
Mercado interno
Os ganhos mais fortes observados no mercado internacional desde ontem movimentaram as negociações no mercado interno, conforme reportam os analistas. Já no Porto de Paranaguá, a saca do milho para entrega em julho/15 subiu 2,79% e era cotada a R$ 29,50, durante os negócios desta sexta-feira.
Paralelamente, o câmbio trabalha com volatilidade e, por volta das 13h17, era cotado a R$ 3,12, com ligeira queda de 0,03%.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Cotação

FECHAMENTO EM 25/06 /2015

Dólar R$ 3,1269(-0,8610)

Máxima R$ 3,1269
Minima R$ 3,0835
Dólar 05/10/15: R$ 3,20

FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês            Pontos        Bushel
Jul15      (+16,2)      9,98
AGO       (+17,2)       9,85
Set            (+20,0)      9,77
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês            Pontos          Bushel
JUL15   (+9,2)        3,75
Set15     
(+10,2)       3,81
DeZ       (+10,2)       3,91

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA DISPONÍVEL
L. do Rio Verde: R$ 54,00
Rondonópolis: R$ 60,00
Alto Garça: R$ 56,00                                                       
Sorriso: R$ 51,50
Itiquira: R$ 59,00

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA 2015/2016:
L. do Rio Verde: R$54,00
Rondonópolis: R$ 60,00
Alto Garça: R$ 58,00                                                      
Sorriso: R$ 54,00
Itiquira: R$59,50

FECHAMENTO DOS PREÇO DE MILHO SAFRINHA 2015 
L. do Rio Verde: R$15,30
Rondonópolis: R$ 17,00
Alto Garça: R$ 16,00                                                        
Sorriso: R$ 13,00
Itiquira: R$ 17,00

Com novas chuvas nos EUA e fundos se reposicionando, soja fecha com mais de 20 pts de alta

Na sessão desta quinta-feira (25), os futuros da soja fecharam o dia com expressiva alta na Bolsa de Chicago. Entre as posições mais negociadas, as cotações encerraram os negócios com ganhos de 18,50 a 22,25 pontos, o julho/15 valendo US$ 10,00 por bushel e o novembro/15, referência para a safra americana, cotado a US$ 9,77 por bushel. 
As adversidades climáticas nos Estados Unidos e o reposicionamento dos fundos de investimento são, segundo explicam os analistas, os principais fatores de estímulo às cotações nesse momento. E o quadro ainda deve trazer muita volatilidade e nervosismo ao mercado futuro da oleaginosa. 
No Brasil, o dia também foi muito positivo para os preços. As altas em Chicago vieram aliadas a um fechamento positivo do dólar frente ao real - que recuperou  casa dos R$ 3,10 - e deu novo fôlego às cotações, principalmente nos portos do país.
Em Rio Grande, a soja disponível subiu 1,42% para encerrar o dia valendo R$ 71,50 pro saca, enquanto o produto futuro - entrega maio/16 - registrou uma alta de 1,63%  em relação à esta quarta (24) e fechou com R$ 74,90 por saca. No entanto, ao longo dos negócios, essa referência passou dos R$ 75,00. Em Santos, a soja disponível terminou o dia com R$ 70,20 e ganho de 0,29%. 
Já em Paranaguá, as altas para a oleaginosa disponível foi ainda mais expressiva - de 3,62% - subindo para R$ 71,50 por saca, enquanto a soja da nova safra avançou 0,69%, para R$ 72,50. 
No interior do país, porém, as cotações apresentaram estabilidade na maior parte das principais praças de comercialiazação pesquisadas junto às cooperativas e sindicatos rurais. Entretanto, em algumas área do Rio Grande do Sul e do Paraná, os preços já buscam uma aproximação dos R$ 60,00 por saca, como por exemplo Não-Me-Toque/RS, onde o último preço foi de R$ 59,50. 
Clima nos EUA
Depois de algumas sessões operando com estabilidade e movimentos técnicos, os preços da soja voltaram a ganhar força na CBOT com novas e fortes precipitações aparecendo novamente nas  últimas horas e nas novas previsões climáticas. 
Somente nesta sexta-feira (26) e final de semana, alguns estados como Iowa, Illlinois e Indiana podem receber mais de 100 mm de chuvas, segundo afirma Camilo Motter, analista de mercado e economista da Granoeste Corretora de Cereais, após, nos últimos dias, as previsões trazerem condições mais amenas e uma diminuição no voluime dessas precipitações.
"A intensificação das chuvas no Meio-Oeste americano foi uma surpresa desagradável para os trabalhos de campo da nova safra dos estados Unidos, mas muito favorável para os preços", afirma explicando que esse ainda é o dado mais importante para o direcionamento das cotações na Bolsa de Chicago.  
As informações que partem do Serviço Nacional de Meteorologia - o NOAA - indicam que nos períodos dos 6 a 10 e 8 a 14 dias, o clima deverá continuar úmido e com temperaturas mais amenas. No período de 30 de junho a 4 de julho, as chuvas para o Corn Belt devem ficar de 33% a 50% acima da média para a época e, de 2 a 8 de julho, esses índices ficam de 33% a 40%, como mostram os mapas a seguir. 
NOAA 6 a 10 dias - EUA 2015.16
NOAA 8 a 14 dias - EUA 2015.16
E essas condições são observadas com ainda mais cautela diante de um percentual de área de soja a ser semeada nos Estados Unidos que, até o último domingo (21), era de 10%, de acordo com o boletim de acompanhamento de safras divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta segunda-feira (22). 
O atual cenário não permite um desenvolvimento considerável dos trabalhos de campo e poderia fazer ainda com que o índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições - hoje em 65% - caísse novamente, como já aconteceu na semana passada, e aumentasse o total de plantações em situação ruim ou muito ruim, atualmente em 8%. 
"O mercado estaria tentando antecipar algumas dessas informações", explicou Motter. 
Assim, esse quadro é acompanhado com ainda mais cautela e ansiedade à medida em que os traders aguardam pelo boletim que o USDA traz na próxima terça-feira, 30 de junho, sobre a área de plantio dessa nova safra. 
Para Ênio Fernandes, consultor em agronegócio, os números poderiam vir menores tanto para a soja quanto o para o milho. "Essas 'novas' chuvas aparecem em um momento em que não poderia aparecer. Então, até o próximo dia 30, ainda vamos ver muita volatilidade e nervosismo no mercado em Chicago", acredita. "Na terça-feira poderemos ver um caminho mais bem definido para os preços. Até lá, o mercado continua muito bem encaixado entre os US$ 9,00 e US$ 10,00 por bushel", completa.
Como resumiu o analista de mercado Bob Burgdorfer, do site americano Farm Futures, "os futuros da soja subiram para suas máximas em quatro meses a medida em que o clima chuvoso nos EUA ameaça a conclusão da área a ser plantada e compromete os campos que já foram plantados". 
Previsões mais alongadas 
As previsões mais alongadas - para os próximos 30 a 90 dias - também indicam um tempo ainda mais chuvoso e com temperaturas mais baixas do que o normal para o período em determinados estados do Centro-Oeste, de acordo com informações do site internacional de meteorologia The Weather Channel, também baseadas nos dados do NOAA. 
EUA - Previsão para 30 dias - Fontes: NOAA e Weather Channel
EUA - Previsão para 30 dias de temperaturas e chuvas - Fontes: NOAA e Weather Channel
EUA - Previsão para 90 dias - Fontes: NOAA e Weather Channel
EUA - Previsão para 90 dias de temperaturas e chuvas - Fontes: NOAA e Weather Channel
Reposicionamento dos Fundos
Ao mesmo tempo em que acompanham o comportamento do clima nos Estados Unidos, os fundos de investimento - que estavam com boas e elevadas posições vendidas no mercado - estão se reposicionando e se ajustando antes da chegada dessas informações importantes a serem divulgadas no final de junho. 
Ainda de acordo com o portal Farm Futures, os fundos compraram cerca de 10 mil 'posições' em soja nesta quinta-feira após terem vendido 3 mil na sessão anterior. 
"Com base nesses fundamentos (climáticos), os fundos estão comprando", afirma Camilo Motter. 
Números do USDA
Nesta quinta-feira, também, o mercado recebeu as informações do USDA sobre as vendas semanais de soja para exportação dos EUA. Apesar de terem ficado abaixo do esperado, os números ainda são positivos e seguem indicando e confirmando a força da demanda pela soja norte-americana, ainda segundo os analistas. 
Na semana que terminou em 18 de junho, as vendas de soja, entre as safras velha e nova, somaram 321,3 mil toneladas, contra 665 mil da semana anterior. O número ficou também abaixo da expectativa média do mercado, de 660 mil toneladas. Foram 118,8 mil toneladas da safra 2014/15 e mais 202,5 mil da 2015/16. 
No acumulado do ano comercial atual, as vendas norte-americanas já somam 50.514,9 mil toneladas, enquanto a última projeção do USDA aponta para exportações totais de 49,26 milhões. No ano passado, nesse mesmo período, as vendas eram de 45.475,4 milhões de toneladas. 
Complexo Soja - No caso do farelo de soja, as vendas semanais somaram 316,9 mil toneladas, contra 176,3 mil da semana anterior. Da safra velha foram vendidas, na semana que terminou em 18 de junho, 106,3 mil toneladas e da nova mais 210,6 mil. Assim, o total de vendas no acumulado do ano comercial 2014/15 passa a 10.934,2 toneladas, frente às 9.730,6 milhões do ano anterior e às 11,52 milhões projetadas pelo USDA para esta temporada. 
O boletim informou ainda que as vendas semanais para exportação de óleo de soja dos EUA foram de 14 mil toneladas, positivas em relação ao cancelamento de 20 mil da semana anterior. Foram 9,5 mil da safra velha e mais 4,5 mil da safra nova. No acumulado da temporada 2014/15, as vendas americanas do derivado já chegam 750,3 mil toneladas frente ao esperado pelo USDA de 860 mil.