Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 31 de maio de 2012

Mau humor do financeiro pressiona e soja fecha o dia com forte queda

Quinta-feira de mais perdas para a soja na Bolsa de Chicago. Depois de uma sessão bastante volátil, os futuros da oleaginosa fecharam o dia com um recuo expressivo motivado pelo pessimismo vindo do mercado financeiro. Bolsas de valores e demais commodities também registraram um desempenho negativo hoje, como o petróleo, que chegou a cair mais de 2,5%, estimulando ainda mais a baixa dos preços, bem como a alta do dólar. O milho e o trigo também encerraram o dia no vermelho.

Segundo analistas, a expectativa com o fechamento da taxa Ptax do mês e os preços das commodities em queda foram alguns dos fatores que contribuíram para a alta da moeda norte-americana e a pressão nas commoidities agrícolas.

As incertezas sobre o futuro da economia da Zona do Euro, com a saúde financeira dos bancos espanhóis e o impasse político na Grécia, seguem preocupando os investidores, que aumentam a cada dia sua aversão ao risco, provocando uma liquidação por parte dos fundos, como explicou o analista de mercado Flávio Oliveira, da McDonald Pelz Level Brasil. Além disso, dados sobre os Estados Unidos que acabaram frustrando o mercado também tiraram o bom humor dos traders.

Com essa aversão permeando os negócios, os investidores acabam agindo com mais cautela, buscando migrar para ativos mais seguros, como é o caso da moeda norte-americana, por exemplo, o que provoca a alta da divisa. Esse movimento acaba pressionando as cotações das commodities, não só agrícolas, uma vez que provoca uma saída dos fundos de investimento do mercado e tira a competitividade do produto norte-americano.

Paralelamente, o mercado da soja ainda sente uma pressão negativa vinda das condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da nova safra dos Estados Unidos e também da ausência de novidades, especialmente sobre a demanda. Porém, os próximos dias podem registrar um clima mais seco, que pode comprometer o bom andamento das lavouras, mas nada, por enquanto, muito alarmante, como explicaram os analistas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de poucos
negócios e de dificuldade para a formação de uma tendência para os preços.
Chicago voltou a cair forte, respondendo ao clima favorável ao desenvolvimento
das lavouras. Este fator pesou sobre as cotações na maioria das praças.
O dólar teve leve valorização frente ao real, o que serviu para
sustentar os preços em outras praças. A comercialização seguiu retraída,
reflexo da postura defensiva dos produtores e da consequente menor
disponibilidade de soja.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 61,00 para R$ 60,00.
Na região das Missões, o preço caiu de R$ 60,50 para R$ 59,50 por saca. No
porto de Rio Grande, os preços passaram de R$ 63,70 para R$ 62,50 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço recuou de R$ 61,00 para R$ 60,00. No
porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 62,50 por saca, contra R$
63,50 de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$ 58,00 para R$ 58,50
por saca. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 57,50, contra R$ 58,00 de
quarta.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da quinta-feira com preços mais baixos. A ausência de novidades
nas exportações dos Estados Unidos e o clima favorável ao desenvolvimento das
lavouras americanas determinaram o recuo consistente das cotações.
O desempenho do mercado financeiro internacional também em pouco
contribuiu para uma recuperação dos preços. O nervosismo em torno da
situação da economia europeia, com ênfase na situação dos bancos da
Espanha, provocou recuo do petróleo, dos metais preciosos e das bolsas de
valores. O dólar subiu frente a outras moedas, retirando competitividade das
exportações americanas.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com perda de
33,25 centavos de dólar a US$ 13,40 por bushel. A posição agosto teve baixa
de 31,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,25 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 394,50 por
tonelada, perda de US$ 15,40. Os contratos do óleo com vencimento em julho
fecharam a 49,20 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,49 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje praticamente estável,
com leve alta de 0,09%, cotado a R$ 2,0160 na compra e R$ 2,0180 na venda.
Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0070 e a
máxima de R$ 2,0290.


FONTE: Safras e Mercado.

SOJA: CLIMA FAVORÁVEL NOS EUA DETERMINA PERDAS EM CHICAGO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quinta-feira com preços mais baixos. A ausência de
novidades nas exportações dos Estados Unidos e o clima favorável ao
desenvolvimento das lavouras americanas determinaram o recuo consistente das
cotações.
O desempenho do mercado financeiro internacional também em pouco
contribuiu para uma recuperação dos preços. O nervosismo em torno da
situação da economia europeia, com ênfase na situação dos bancos da
Espanha, provocou recuo do petróleo, dos metais preciosos e das bolsas de
valores. O dólar subiu frente a outras moedas, retirando competitividade das
exportações americanas.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com perda de
33,25 centavos de dólar a US$ 13,40 por bushel. A posição agosto teve baixa
de 31,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,25 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 394,50 por
tonelada, perda de US$ 15,40. Os contratos do óleo com vencimento em julho
fecharam a 49,20 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,49 centavo frente
ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

SOJA: PREOCUPAÇÃO COM MERCADO FINANCEIRO PRESSIONA CHICAGO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quarta-feira com preços mistos para o grão e o
farelo - as posições da safra velha caíram e as da safra nova subiram - e
mais baixos para o óleo. O péssimo desempenho do mercado financeiro
internacional, em meio às preocupações com a situação dos bancos da
Espanha, pesou sobre os contratos da oleaginosa, assim como o clima favorável
ao desenvolvimento da safra dos Estados Unidos.
A ausência de novidades sobre exportações de produto dos Estados Unidos
também contribuiu para as perdas. Somente as posições com vencimentos mais
distantes do grão e do farelo reagiram, seguindo a performance positiva do
milho.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com perda de
13,50 centavos de dólar a US$ 13,73 1/4 por bushel. A posição agosto teve
baixa de 12,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,54 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 409,90 por
tonelada, perda de US$ 2,60. Os contratos do óleo com vencimento em julho
fecharam a 49,69 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,48 centavo frente
ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

Chicago: Soja fecha o dia com o curto prazo perdendo mais de 10 pts

A soja registrou mais um dia de volatilidade nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago, com as cotações encerrando em território misto, porém, predominantemente negativas. As posições de curto prazo fecharam o dia com perdas de dois dígitos e apenas o contrato março/13, referente à safra nova, registrou alta, de apenas 0,25 ponto.

O mercado internacional de grãos mostrou estar na defensiva por conta da forte aversão ao risco que tomou conta das movimentações nesta quarta. O macrocenário viveu mais um dia negativo por conta da crise na Europa, onde a Espanha e a saúde financeira de seus bancos passou a ser o foco dos investidores.

Com isso, não só as commodities agrícolas recuaram, mas também metais, petróleo e as principais bolsas de valores mundiais. A aversão ao risco, portanto, acabou provocando uma migração dos investimentos para ativos mais seguros, como o dólar, o que incentivou o avanço da moeda norte-americana, fator que também pesa sobre o mercado de grãos.

Como explicou o analista Steve Cachia, da CerealPar, o mercado hoje mostra-se na defensiva diante da ausência de mudanças ou novidades no campo fundamental, mais sensível, portanto à movimentação da macroeconomia. "O comportamento do mercado está assim pelo fato das bolsas de valores estarem no vermelho hoje", reiterou o analista.

Sendo assim, o momento acaba trazendo cautela, principalmente por parte dos fundos e dos especuladores, consolidando uma postura "clássica de aversão ao risco". Como explicou Cachia, essa queda vista hoje, portanto, nada mais é do que um movimento técnico de correção dos preços influenciado por fatores externos, financeira e economicamente relacionados a euro.

O mercado ainda está bastante complexo e sensível a diferentes fatores, inclusive externos, como foi o que pressionou as cotações hoje. Há os fundamentos, que permanecem positivos, as incertezas sobre o clima e o desenvolvimento da produção nos Estados Unidos e também as expectativa para o futuro da economia Zona do Euro. Porém, faltam notícias novas sobre os mercados, principalmente vindas da demanda, que possam trazer novamente uma "faísca" aos negócios que estimule um novo, firme e significativo avanço dos preços.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 25 de maio de 2012

SOJA: CHICAGO ENCERRA SEMANA COM GANHOS MODERADOS

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da sexta-feira com preços mais altos para o grão e o
óleo e mistos para o farelo. Os participantes voltaram a buscar ajustes
técnicos, evitando passar o final de semana prolongado - segunda-feira é
comemorado o Memorial Day e não haverá negócios em Chicago - mal posicionado
em um período crítico com as atenções voltadas ao clima.
O cenário fundamental ajudou a garantir este posicionamento. A perspectiva
de maior demanda chinesa e quebra ainda maior na safra sul-americana
colaboraram para a alta.
A produção brasileira de soja na temporada 2011/12 deverá totalizar
66,331 milhões de toneladas, recuando 11% na comparação com a safra anterior,
que ficou em 74,380 milhões de toneladas. A previsão faz parte de
levantamento divulgado hoje por SAFRAS & Mercado. No relatório anterior,
divulgado no dia 9 de abril, a previsão era de safra de 66,815 milhões de
toneladas. O corte ficou em 0,72%.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com ganho de
6,00 centavos de dólar a US$ 13,82 por bushel. A posição agosto teve alta de
5,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,62 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 409,30 por
tonelada, perda de US$ 1,50. Os contratos do óleo com vencimento em julho
fecharam a 50,12 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,70 centavo frente
ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

MERCADO: SOJA TEM PREÇOS FIRMES, MAS POUCOS NEGÓCIOS NO BRASIL

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos
nesta quinta-feira no mercado físico brasileiro. O ritmo dos negócios
permaneceu lento. A alta em Chicago e a firmeza do dólar frente ao real na
maior parte do dia contribuíram para a elevação nos referenciais. A
movimentação seguiu lenta, com os vendedores segurando a oferta, à espera de
níveis melhores, com uma possível recuperação mais acentuada de Chicago.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 61,00. Na região
das Missões, o preço seguiu em R$ 60,50 por saca. No porto de Rio Grande, os
preços subiram de R$ 63,50 para R$ 64,50 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 59,00 para R$ 61,00. No porto
de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 63,80 por saca, contra R$ 62,70
da quarta. Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$ 58,50 para R$ 59,00 por
saca. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 56,50, mesmo valor de ontem.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da quinta-feira com preços mais altos. Fundos e especuladores
retornaram a ponta compradora, após as recentes quedas e diante do sentimento
de que o mercado está sobrevendido. Novidades fundamentais positivas também
contribuíram para a recuperação técnica.
Os participantes deverão buscar um melhor posicionamento frente ao final
de semana prolongado. Na segunda-feira, os americanos celebram o Memorial Day,
feriado nacional. Neste período em que as atenções estão voltadas para o
clima, ninguém se arrisca a passar um período mais longo mal posicionado.
Em relação ao quadro de oferta e demanda, o cenário ainda é positivo,
mesmo com o bom desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos. As
exportações semanais americanas ficaram acima do esperado e houve revisão
para baixo na estimativa de safra da Argentina.
Castigada pelas condições climáticas, a produção de soja da Argentina
deverá totalizar 39,9 milhões de toneladas na temporada 2011/12, volume bem
abaixo das estimativas iniciais e também inferior ao total produzido no ano
passado, quando o clima também prejudicou o resultado final. A estimativa é da
Bolsa de Cereais de Buenos Aires, que divulgou seu relatório semanal. Na
semana anterior, a previsão apontava safra de 41 milhões de toneladas.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à
temporada 2011/12, com início em 01 de setembro, ficaram em 800.100 toneladas
na semana encerrada em 17 de maio, contra 616.300 toneladas na semana anterior.
China (436.800 toneladas) foi o principal comprador. As informações são do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). As exportações para
2012/13 ficaram em 153.600 toneladas, contra 57.100 toneladas na semana
anterior.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com ganho de
13,50 centavos de dólar a US$ 13,76 por bushel. A posição agosto teve alta
de 13,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,56 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 410,80 por
tonelada, ganho de US$ 5,00. Os contratos do óleo com vencimento em julho
fecharam a 49,42 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,51 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

Após dia de forte volatilidade, o dólar comercial encerrou as
negociações com queda de 0,49%, a R$ 2,0270 para compra e R$ 2,0290 pra venda.
Durante o dia a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0270 e a
máxima de R$ 2,0540.



FONTE: Safras e Mercado.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

SOJA: COM CLIMA FAVORÁVEL E SEGUINDO OUTROS MERCADOS, CHICAGO RECUA

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quarta-feira com preços mais baixos. O clima
favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas fez com que fundos e
especuladores permanecessem na ponta vendedora, retirando o prêmio de risco
climático dos contratos. Notícias de cancelamentos de compras por parte da
China e o fraco desempenho do mercado financeiro também pesaram sobre as
cotações.
Importadores de soja da China estão cancelando aquisições de soja em
grão programadas para desembarcar nos portos do país nos próximos meses,
temendo que a atual queda nos preços internacionais comprometa ainda mais as
margens de esmagamento.
Com as margens negativas, os esmagadores chineses estariam perdendo cerca
de 100 iuanes por tonelada processada nos atuais patamares. Desde o início do
mês, as cotações em Chicago recuaram 10%. No mercado doméstico chinês, o
preço de importação recuou de 4.600 para 4.300 iuanes. Com isso, as
cotações do óleo e do farelo também recuaram, prejudicando as margens.
As preocupações com a economia mundial também contribuíram para o
recuo. Sem novidades de estímulo à atividade na Europa, o clima é de aversão
ao risco. Bolsas, metais, petróleo e o índice CRB, que mede o desempenho das
commodities, caíram. Já o dólar se valoriza frente a outras moedas, tirando
competitividade dos produtos de exportação dos Estados Unidos, caso do
complexo soja.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com perda de
19,75 centavos de dólar a US$ 13,62 1/2 por bushel. A posição agosto teve
baixa de 22,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,42 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 405,80 por
tonelada, ganho de US$ 0,80. As demais posições tiveram preços mistos. Os
contratos do óleo com vencimento em julho fecharam a 48,91 centavos de dólar
por libra-peso, baixa de 1,55 centavo frente ao fechamento anterior.


FONTE: Safras e Mercado.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Mais uma vez, mercado compra boatos e soja despenca em Chicago

Nesta terça-feira, a soja encerrou o dia com mais de 30 pontos de baixa na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa despencaram, de acordo com analistas, depois que fundos e especuladores retiraram parte do prêmio de risco climático das cotações. Segundo mostram mapas climáticos, os próximos dias deverão contar com condições mais favoráveis para o bom desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos.

No entanto, há muito outros fatores influenciando o mercado. "Trata-se de um mercado altamente complexo", disse o analista Pedro Dejneka, da corretora PHDerivativos, direto de Chicago. A terça-feira, segundo ele, foi mais um dia em que o mercado comprou alguns mercados para registrar oscilações tão expressivas.

O principal deles é de que a China estaria dando um "calote" em contratos de importação não só de soja, mas também de carvão, ferro e algodão. Dejneka afirma que são apenas boatos, porém, deixaram o mercado bastante nervoso.

Apesar de não acreditar que isso possa ser verdade, o analista alerta para uma possibilidade de os próprios chineses terem plantado essas informações como forma de forçarem uma baixa dos preços. "Não digo isso para colocar medo ou para alertar, estou reportando boatos que circularam aqui em Chicago e que influenciaram expressivamente o mercado", disse.

Além disso, Dejneka alertou ainda para a saída dos fundos de investimentos do mercado da soja. A oleaginosa foi a commodity que liderou as altas dos últimos meses no mercado internacional - em função principalmente dos fundamentos - e por isso, agora, em um cenário marcado pela forte volatilidade, é a que deverá sofrer com as perdas mais intensas.

"A soja subiu praticamente em linha reta nos últimos dois meses. E quanto mais ela sobe, por conta do alto volume de fundos no mercado, o risco de dias como os de hoje são maiores. A queda que vimos hoje foi até 'amena' perto do que poderia ter sido", explicou o analista.

Paralelamente a todo esse cenário de incertezas sobre os fundamentos e a China, que atualmente é o maior importador mundial de soja, há ainda a influência do macrocenário. A situação ainda á bastante delicada e exige cautela e atenção dos investidores.

A crise na Europa ainda não conta com medidas concretas que possam sinalizar melhores expectativas para os traders. Além disso, há uma boa quantidade de fundos de bancos europeus investindo no mercado da soja que podem deixar o mercado há qualquer momento e isso também pode pressionar as cotações. A relação com o mercado financeiro, portanto, ainda é bastante estreita, como explicou Dejneka.

O mercado internacional da soja passa por um momento de extrema complexidade e volatilidade. Os negócios mostram-se bastante sensíveis com os acontecimentos desde o início do ano e exigem muita serenidade e atenção extrema dos investidores.

Para que a soja volte a registrar novos e firmes avanços precisará de notícias frescas sobre a demanda. "O que o mercado que ver agora é novidade sobre a demanda imediata, no curto prazo. O mercado trabalha com o agora", confirma o analista.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Com clima adverso nos EUA, soja e trigo fecham o dia com boas altas

Nesta segunda-feira (21), a soja encerrou os negócios com altas de dois dígitos na Bolsa de Chicago. Além dos fundamentos altistas, o mercado agora encontra estímulo também nas preocupações com o clima nos Estados Unidos diante das expectativas para a nova safra do país. As posições mais distantes - referentes ao ciclo novo - registraram valorizações mais intensas. O vencimento novembro/12 fechou a US$ 13,06, com alta de 18,25 pontos.

Um dos focos dos traders ainda é a tendência técnica fundamental altista que persiste no mercado. A oferta mostra-se cada dia mais restrita e a demanda permanece aquecida. A procura aquecida pela oleaginosa norte-americana e estoques cada vez mais baixos preocupam o mercado e permitem um novo avanço dos preços.

Além dos fundamentos positivos de oferta e demanda, o chamado weather market (mercado climático) também começa a chamar a atenção dos investidores. O tempo quente e seco que contribui para o bom desempenho do plantio da soja pode chamar a atenção dos produtores já que já há bastante soja emergindo. Em importantes locais produtores de trigo já existe um princípio de seca.

A previsão é de que nos próximos 5 a 6 dias, os dias sejam bastante quentes e secos em importantes regiões produtoras dos EUA, o que poderia comprometer a produtividade das lavouras norte-americanas, como explicou Mário Mariano, analista de mercado da corretora Novo Rumo.

Milho - Diferente da soja, os futuros do milho encerraram o pregão desta segunda-feira em território misto. As oscilações, no entanto, foram leves e pouco expressivas, deixando as cotações próximas da estabilidade.

O suporte para o mercado veio dos mercados vizinhos - soja e trigo - que encerraram o dia com boas altas. Por outro lado, o mercado financeiro incerto e preocupante acabou pressionando os preços e limitaram as altas das cotações que encerraram no azul.

Trigo - Já o trigo encerrou o dia com bons ganhos. O desempenho da safra mundial do grão vem preocupando os investidores também por conta das adversidades climáticas. Lavouras sofrem com o clima seco na Rússia, nos Estados Unidos e no Leste Europeu.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Semana termina com forte queda para a soja e bons ganhos para milho e trigo na CBOT

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram o último pregão da semana com fortes e intensas quedas. Entre os principais vencimentos, as perdas ficaram entre 16 e 33 pontos. O recuo dos preços foi ampliado durante os negócios, que foram perdendo o fôlego ao longo da sessão.

Nesta sexta-feira, boatos de que a China irá realizar um leilão de soja de suas reservas na próxima quinta-feira (24) estimulou um movimento de realização de lucros, segundo analistas. A nação asiática irá leiloar 600 mil toneladas de suas reservas, de acordo com o Centro Nacional de Informações sobre Grãos e Óleos da China.

A China deverá injetar mais produto para ser leiloado O objetivo dos chineses com essas operações é o de atenuar os preços do grão. O volume total de soja a ser leiloado deverá ser de 3 milhões de toneladas.

Os preços também foram pressionados pelas boas expectativas para a safra 2012/13 dos Estados Unidos e também pela esperada recuperação da produção da América do Sul. Espera-se que os produtores norte-americanos aumentem sua área destinada à oleaginosa e as condições climáticas, até o momento, mostram-se favoráveis para a cultura.

Porém, essas vendas das reservas chinesas podem fazer com que o país volte às compras, estimulando uma nova alta dos preços da soja no mercado de Chicago.

Como explicou o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, o mercado já precificou essa demanda dos últimos dias e os estoques bastante apertados tanto nos EUA quanto na América do Sul, e agora aguarda novidades. "O mercado está muito ansioso para novas informações de demanda. Ele precisa disso para elevar novamente os preços e começar a racionar a demanda", diz.

Mercado Financeiro - Além dos fundamentos, principalmente climáticos e de oferta x demanda, o desempenho negativo do financeiro também pesou sobre os preços. A situação na Europa ainda é preocupante.

Ao redor do mundo, as principais bolsas de valores fecharam a sexta-feira em queda temendo pela saúde financeira dos bancos espanhóis e do futuro da Zona do Euro por conta da situação da crise política pela qual passa a Grécia.


Milho e trigo - Na contramão das baixas da soja, o milho e o trigo fecharam a semana com expressivas altas. O principal suporte para os preços veio das adversidades climáticas para ambos os grãos.

No caso do milho, previsões que apontam para uma estufa no Corn Belt, principal região produtora dos Estados Unidos, preocupou o mercado. A falta de chuvas pode comprometer o bom desempenho das lavouras e reduzir a esperada super safra recorde norte-americana.

Já o mercado internacional do trigo passa por preocupações com a safra mundial, que levaram as cotações a encerrarem o dia com mais de 30 pontos positivos.

Importantes regiões produtoras do Leste Europeu, da Rússia e dos Estados Unidos estão sofrendo com a seca e a falta de chuvas pode comprometer a produtividade das lavouras, reduzindo a oferta mundial do grão.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Grãos: Fundamentos positivos conferem boas altas ao mercado

O mercado internacional da soja encerrou a quinta-feira em alta na Bolsa de Chicago. As cotações da oleaginosa encontraram o suporte vindo da demanda pela soja norte-americana, principalmente no curto prazo. Os vencimentos mais próximos, referentes à safra 11/12, terminaram o dia com altas de dois dígitos.

Nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 480 mil toneladas de soja para a China com entrega para a safra 2011/12. O anúncio de hoje confirma o quadro fundamental positivo, principalmente sobre a procura do mercado internacional oleaginosa dos EUA depois da severa quebra na safra da América do Sul.

Como explicou o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, o mercado está se preocupando com o momento atual da situação de oferta ajustada e demanda aquecida. Dessa forma, eleva os preços como forma de tentar racionar a demanda pela oleaginosa para não enfrentar momentos de falta do produto.

"O mercado se preocupa com o agora. Se preocupa em racionar a demanda agora para que não haja uma situação em que não tenha soja até agosto ou setembro com a entrada da nova safra americana. Então, por isso você vê essa alta forte principalmente nos contratos mais próximos", explicou Dejneka.

Além disso, a baixa dos últimos dias - quando a commodity foi abaixo dos US$ 14 e até mesmo abaixo dos US$ 13 no novembro - estimulou uma volta dos compradores à ponta do mercado provocando uma nova alta dos preços.

Acompanhando as altas da soja, os futuros do milho também encerraram o pregão regular no azul nesta quinta-feira. Porém, os ganhos não foram muito expressivos, com o mercado do grão registrando um dia neutro, com estabilidade dos preços.

A demanda pelo cereal norte-americano segue bastante aquecida e isso vem dando estímulo ao mercado que, por outro lado, sofre a pressão negativa das expectativas de uma enorme safra recorde nos Estados Unidos. Os ganhos do milho na sessão de hoje ficaram entre 1,50 e 5 pontos.

Já o trigo, que também teve um fechamento positivo, focou as adversidades climáticas em importantes países produtores. O clima seco na Rússia, na Austrália e até mesmo nos Estados Unidos pode comprometer a próxima safra destas nações e reduzir a oferta do grão. Com este cenário e com o bom desempenho dos mercados vizinhos, o trigo fechou a sessão diurna desta quinta-feira com altas de quase 20 pontos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Com fundamentos e financeiro, soja fecha o dia no misto na CBOT

A soja fechou o dia em território misto nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago. Os contratos mais próximos fecharam o pregão regular no azul enquanto os vencimentos mais distantes recuaram. O mercado foi influenciado pelos fundamentos e pelo comportamento do mercado financeiro.

O quadro fundamental continua altista, principalmente no curto prazo. A demanda ainda se mantém firme e crescente diante de uma oferta cada dia mais ajustada. Os estoques da oleaginosa vêm sendo reduzidos a cada dia em função do aumento das vendas por parte de importantes fornecedores mundiais de oleaginosa, como o Brasil e os Estados Unidos.

Além disso, a produção na América do Sul desta temporada foi seriamente comprometida por uma severa estiagem causada pelo fenômeno climático La Niña. A seca cortou drasticamente a produtividade das lavouras brasileiras e argentinas, tornando a oferta mundial de soja ainda mais escassa.

Por outro lado, o mercado futuro da oleaginosa já começa a ver as boas expectativas para a próxima safra. Há a previsão de uma safra cheia nos Estados Unidos e de um aumento da área destinada à commodity no ciclo 2012/13, além da esperada recuperação da colheita sulamericana.

Confirmando essas estimativas, a Oil World divulgou nesta terça-feira (15) uma projeção de aumento de 16% da safra mundial de soja no próximo ano. Esse aumento deverá se dar em função dos melhores resultados tanto na América do Sul quanto dos EUA. Esta maior oferta, portanto, poderia dar espaço para uma nova retração dos preços mesmo com expectativas que apontam a continuidade da demanda sustentada.

A relação do mercado da soja com a situação da macroeconomia voltou a se estreitar. As indefinições que aterrorizam os investidores e os deixam cada dia mais avessos ao risco refletem diretamente no mercado de commodities agrícolas, ativos bastante voláteis.

Nesta quarta-feira, os negócios voltaram a caminhar por um viés negativo por conta da situação da crise na Europa. De acordo com a agência Reuters, os papéis do setor bancário foram os motivos que levaram os principais índices acionários da Europa a fecharem no vermelho, com a confiança dos investidores permanecendo em xeque por dúvidas sobre a estabilidade da zona do euro.

Essas incertezas provocam uma fuga dos fundos de investimento de mercados mais arriscados para ativos mais seguros, como o dólar, por exemplo, provocando uma queda nos preços. E a soja é a responsável pelas baixas mais expressivas uma vez que vinha liderando o rally de altas nos últimos dias. E essa maior demanda pela moeda norte-americana faz com que seu preço suba, chegando a mais de R$ 2,00 no Brasil, e pressionando ainda mais os preços da oleaginosa.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 15 de maio de 2012

Fundamentos voltam a impulsionar soja, que fecha com mais de 20 pts de alta em Chicago

Após o significativo e preocupante fechamento negativo desta segunda-feira (14), os futuros da soja recuperaram partes das perdas e fecharam a terça-feira com boas altas na Bolsa de Chicago. Nos contratos mais próximos, os ganhos superaram os 20 pontos. O vencimento julho encerrou o dia valendo US$ 14,13 por bushel, com alta de 26 pontos.

O mercado internacional da oleaginosa voltou novamente seus holofotes aos fundamentos, que seguem positivos e extremamente altistas para os preços. Segundo analistas, após duas sessões consecutivas de baixas, os fundos especuladores voltaram à ponta compradora dos negócios e estimularam novas altas dos preços.

A oferta mundial de soja continua muito apertada, com estoques cada vez menores. A seca que provocou uma quebra na produção da América do Sul comprometeu o volume ofertado pelos dois principais exportadores mundiais da commodity depois dos EUA, o Brasil e os Estados Unidos.

Paralelamente, a demanda continua aquecida e crescente. Nos últimos dias, foram divulgados números apontando para um aumento das exportações de soja tanto do Brasil quanto da Argentina e os dados atuaram como catalisadores para as altas na soja na CBOT.

Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório de inspeções de exportações reportando embarques de soja pelos portos norte-americanos acima das expectativas do mercado. Os embarques norte-americanos de soja somaram 552,8 mil toneladas na semana encerrada no último dia 10 e ficaram bem acima do embarcado na semana anterior, 291,6 mil toneladas.

No Brasil, a Céleres Consultoria informou que, até o último dia 11, os sojicultores brasileiros já haviam comercializado 83% da safra, volume bem maior do que os 63% registrados neste mesmo período do ano passado.

Enretanto, esse avanço registrado hoje não descarta ainda a influência negativa que pode vir do mercado financeiro e que provocou sérias perdas nas cotações nos últimos dois pregões. Como explicou o analista de mercado Flávio França, da agência Safras & Mercado, ainda há um grande volume de contratos em posições compradas e que são suscetíveis a uma fuga em caso de novas informações que possam trazer nervosismo ao mercado financeiro.

A situação na Europa ainda é bastante delicada e incerta. As atenções agora se voltam para a Grécia, que deverá passar por novas eleições presidencias haja visto que não se chegou a um acordo para um governo de coalizão.

A principal divisão entre os partidos é se o país deve ou não manter as severas medidas de austeridade exigidas por seus parceiros europeus em troca de um pacote de ajuda de 130 bilhões de euros fechado para garantir que o país pague suas contas e siga na zona do euro.

Nesta terça-feira, em função desse impasse de como isso poderá impactar nos negócios e principalmente no cumprimento do pacto de austeridade fiscal firmado entre as principais economias da Zona do Euro e o FMI, as principais bolsas de valores da Europa encerraram o dia no vermelho. Aqui no Brasil, a Bovespa também operou do lado negativo da tabela e o dólar chegou novamente aos R$ 2,00.

Safra 2012/13 - Apesar da firme sustentação que tem sido registradas nos vencimentos de curto prazo, nos vencimentos mais longos a soja pode apresentar novas retrações.

Ainda segundo Flávio França, uma safra cheia nos Estados Unidos e perspectivas de um expressivo incremento da safra da América do Sul na temporada 2012/13 podem limitar esse expansivo movimento de alta dos preços. Uma projeção da Oil World divulgada nesta terça-feira aponta para um aumento de 16% na colheita sulamericana no próximo ano.

De acordo com o analista, o mercado já começa a enxergar este cenário, condições confirmadas pela diferença entre as altas do vencimentos mais curtos - de mais de 20 pontos - e as dos contratos mais distantes, como a do março/13, de apenas 5 pontos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 14 de maio de 2012

MERCADO: DÓLAR PRÓXIMO DE R$ 2,00 SUSTENTA PREÇOS DA SOJA NO BRASIL

A valorização do dólar frente ao real, com a moeda
americana se aproximando de R$ 2,00, deu sustentação aos preços da soja no
mercado físico brasileiro, apesar da queda nas cotações futuras em Chicago. A
comercialização foi apenas moderada, com parte dos agentes se aproveitando do
câmbio favorável.
Com isso, alguns vendedores estão aproveitando esta firmeza dos preços
para negociar, já que há o receio de que Chicago volte a cair mais nos
próximos dias.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos passou de R$ 59,50 para R$ 60,50.
Na região das Missões, o preço subiu de R$ 59,00 para R$ 60,00 por saca. No
porto de Rio Grande, os preços avançaram de R$ 62,00 para R$ 63,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 58,00 para R$ 59,00. No porto
de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 63,00 por saca, contra R$ 62,00
da sexta-feira. Em Rondonópolis (MT), o preço seguiu em R$ 58,00 por saca. Em
Dourados (MS), a saca fechou em R$ 55,50, repetindo a sexta.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações da segunda-feira com preços mais baixos. A exemplo do que ocorreu
na sexta, o mercado voltou a ser pressionado por vendas especulativas, que
colocaram o contrato julho no menor nível desde 29 de março. O cenário
financeiro global negativo garantiu a pressão sobre as cotações futuras.
As incertezas em relação ao quadro político e o impacto sobre a economia
europeia determinaram perdas no mercado financeiro mundial. O petróleo caiu
mais e 1% em Nova York. As bolsas de valores e os metais também recuaram, assim
como o índice CRB, que mede o desempenho das commodities. Já o dólar se
valorizou frente a outras moedas, retirando competitividade da moeda americana.

O clima favorável ao plantio e ao desenvolvimento inicial das lavouras
americanas também contribuiu para a ação dos especuladores na ponta
vendedora, derrubando os principais contatos para níveis abaixo da casa de US$
14,00 por bushel.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com perda de
19,00 centavos de dólar a US$ 13,87 por bushel. A posição agosto teve baixa
de 20,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 13,72 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo teve preço de US$ 403,50 por
tonelada, perda de US$ 5,00. Os contratos do óleo com vencimento em julho
fecharam a 51,30 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,94 centavo frente
ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações hoje com alta de 1,73%, a R$
1,9880 para compra e R$ 1,9900 para venda. Durante o dia a moeda norte-americana
oscilou entre a mínima de R$ 1,9760 e a máxima de R$ 2,0030.


FONTE: Safras e Mercado.

Tensão no financeiro pressiona futuros da soja em Chicago

A segunda-feira é de tensão no mercado financeiro. O mau humor e a extrema aversão ao risco tomaram conta dos negócios hoje, provocando um forte recuo de importantes commodities e das principais bolsas de valores ao redor do mundo, e aproximando o dólar, no Brasil, dos R$ 2.

A pressão mais forte vem da crise, agora predominantemente política, na Grécia, onde se busca um novo governo de coalizão. Segundo uma matéria do site do jornal Valor Econômico, integrantes do Banco Central Europeu já falam explicitamente na possibilidade de o país deixar a zona do euro.

Além disso, dados atualizados mostram que a produção industrial da Zona do Euro recuou 0,3% em março, e 0,4% em toda a União Europeia em relação ao mês anterior. Os dados negativos contribuem para o quadro negativo e estimulam a aversão e o desempenho ruim dos mercados.

Paralelamente, a Alemanha e a Espanha também não trazem boas notícias. A agência de classificação de risco Moody's alertou para um possível aumento do endividamente espanhol por conta da situação delicada dos bancos. Já em território alemão, as preocupações são com o fato do partido de Angela Merkel ter perdido as eleições em um importante estado.

Diante desse quadro de incertezas e temores, a soja registra um dia bastante negativo na Bolsa de Chicago. No pregão noturno de hoje, a oleaginosa chegou a perder mais de 25 pontos e estendeu o recuo para a sessão regular. Por volta das 13h50 (horário de Brasília), o vencimento julho era cotado a US$ 13,82, perdendo 11,50 pontos. O contrato maio operava a US$ 12,77, perdendo 16,75 pontos.

O mercado internacional da soja sofre esse contágio da turbulência do financeiro, que se mostra bastante latente nesta segunda-feira. Os investidores estão bastante avessos ao risco, deixando suas posições em ativos tão voláteis, como as commodities agrícolas, e migrando para investimentos mais seguros, como o dólar. Hoje, a moeda norte-americana exibe um firme avanço, se aproximando dos R$ 2.

Como explica o analista de mercado Flávio França, da agência Safras & Mercado, o que se observa hoje é uma fuga de investidores, de especuladores, principalmente de soja. Isso acontece já que a oleaginosa vinha mantendo um posicionamento especulativo maior do que milho e trigo. "O movimento agora é vender soja e comprar milho e trigo, em operações de spread. E é difícil a soja continuar em alta ", afirma.

Outro fator que já começa a exercer alguma pressão no mercado da soja são as expectativas para a safra 2012/13 dos Estados Unidos. França afirma que "sem nenhum problema de clima nos EUA, é bem provável que os picos de preços da soja já tenham sido atingidos".


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Financeiro incerto pressiona e soja fecha semana com quase 50 pts de queda

A soja despencou no pregão regular desta sexta-feira na Bolsa de Chicago e fechou a semana perdendo quase 50 pontos nos principais vencimentos. O contágio do nervosismo do mercado financeiro - causado principalmente pelo prejuízo do banco norte-americano JP Morgan e da crise político econômica na Europa - foi inevitável hoje, haja visto que o cenário de incertezas fez com que os investidores se mostrassem bastante avessos aos riscos. O milho e o trigo encerraram o dia com perdas mais modestas.

O mercado financeiro foi surpreendido pela informação de um prejuízo de US$ 2 bilhões do banco JPMorgan, resultado de uma estratégia errada de hedging, nas últimas seis semanas. Atualmente, o JP Morgan é o segundo maior banco norte-americano e considerado o mais conservador dos Estados Unidos. Com isso, o temor da macroeconomia é de que depois desse anúncio, mais instituições financeiras apresentem perdas dessa magnitude.

Porém, apesar do reflexo imediato bastante negativo do mercado como um todo, trata-se de um caso pontual que não deverá trazer um contágio mais grave para as commodities. "O sistema bancário continua solvente, e as perdas do JP MOrgan foram ganhos de outras instituições. Mas, em todo caso, se acende uma luz amarela na questão dos derivativos", disse o economista Roberto Troster.

Por outro lado, para o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, de Chicago, esse episódio merece sim uma atenção do mercado já que o próprio presidente do JP Morgan disse que as perdas atuais poderiam ser ainda maiores no futuro. “Não acho que é, necessariamente, uma repetição de 2008 (referindo-se à crise imobiliária), mas eu acho que é uma coisa que o mercado deve prestar atenção”. diz.

Além disso, a situação se agrava na Europa com os países passando por uma crise além de econômica, política também, com a troca de governantes em importantes economias da Zona do Euro. As notícias mais preocupantes vêm da Grécia, onde um consenso ainda parece distante e com líderes que já prometem medidas menos austeras - o que poderia ameaçar o pacto de austeridade fiscal firmado no início do ano - e da França. O mercado teme que o novo presidente francês, François Hollande, poderia entrar em atrito com a chanceler alemã Angela Merkel, limitando o bom desempenho da procura por medidas de contenção da crise no continente.

Tantas incertezas e expectativas preocupantes fazem com que os investidores mantenham-se mais distantes dos risco, liquidando suas posições em ativos mais arriscados, como as commodities, estimulando movimentos de realizações de lucros. Essa forte baixa no mercado da soja chega, justamente, em um quadro fundamental bastante positivo. Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório de oferta e demanda confirmando estoques menores e bastante ajustados para a oleaginosa, além de uma demanda firme e aquecida.

São esses fundamentos positivos que devem dar sustentação aos preços mais adiante, principalmente no médio prazo. "A questão europeia e de perdas no exterior serão absorvidas e não serão um problema. E a médio prazo a demanda por commodities agrícolas irá crescer mais que a oferta e isso mantém a tendência de alta para os preços ", disse Troster.

No entanto, ainda de acordo com Dejneka, apesar desse quadro fundamental positivo e que deve dar um firme suporte às cotações no segundo semestre, o receio com o comportamento do mercado financeiro ainda é grande, ainda mais por estar baseado em incertezas e expectativas. Os problemas econômicos europeus e até mesmo os norte-americanos não estão solucionados e podem interferir de forma negativa e severa no mercado de Chicago.

Milho e trigo - Os futuros do milho e do trigo também encerraram a semana em queda, porém, as perdas foram significativamente menores. Os mercados, segundo analistas, fecharam o dia no vermelho ainda sentindo os dados baixistas do USDA e também a pressão bastante negativa do financeiro.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Refletindo números do USDA, soja encerra com forte alta e milho recua

Os números divulgados nesta quinta-feira pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu relatório mundial de oferta e demanda confirmaram o cenário fundamental altista para a soja e de franca baixa para o milho. Os dados vieram em linha com o esperado pelo mercado e as primeiras projeções para a safra 2012/13 contribuem para esse quadro.

"As primeiras projeções para 2012/13 reforçam o cenário de alta para a soja e o de franca baixa para o milho", disse o analista de mercado Carlos Cogo, analista de Mercado da Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica.

No pregão regular de hoje, os negócios no mercado internacional de grãos foram guiados por esses últimos números do departamento norte-americano. A soja encerrou o dia registrando altas de mais de 25 pontos nos principais vencimentos e o milho, na contramão, com quedas de dois dígitos.

A sustentação para os preços da oleaginosa vieram da confirmação do seriamente ajustado quadro de oferta e demanda. O USDA reportou uma baixa para os estoques finais de soja nos Estados Unidos, bem como na safra mundial 2011/12, cortando, principalmente, os números do Brasil e da Argentina.

No cenário mundial, a produção foi reduzida de 240,15 milhões para 236,87 milhões de toneladas e os estoques finais passaram de 55,52 milhões para 53,24 milhões de toneladas.

A estimativa para a produção brasileira foi reduzida de 66 milhões para 45 milhões de toneladas, e a da Argentina, de 45 milhões para 42,5 milhões de toneladas. E os estoques norte-americanos foram reduzidos de de 6,8 milhões para 5,72 milhões de toneladas, uma redução de 16%. O volume também ficou abaixo do que era esperado pelo mercado, algo em torno de 6,014 milhões de toneladas.

Para os estoques finais da safra 2012/13 de soja, as primeiras estimativas apontam para algo em torno de 3,946 milhões de toneladas, enquanto o mercado apostava em 4,626 milhões. A produção foi estimada em 87,22 milhões de toneladas.

"O cenário de aperto da soja, que já grande este ano, não terá alívio no ano que vem, mesmo considerando a recuperação da América do Sul. Os estoques mundiais de soja A expectativa é de aumento da área de soja de verão para o Brasil com toda certeza e preços acima dos US$ 14 por bushel", afirma Cogo.

Enquanto os números são extremamente favoráveis para os preços da soja, para o milho são bastante preocupantes e já sinalizam um expressivo recuo dos preços.

Sobre a safra 2011/12, o USDA trouxe um aumento dos estoques finais mundiais e norte-americanos. As estimativas para as reservas globais passaram de 122,7 milhões de toneladas, estimadas em abril, para 127,56 milhões. Já nos EUA, os estoques foram projetados em 21,62 milhões de toneladas contra a projeção de abril de 20,35 milhões de toneladas. A alta foi de 6,24%.

Segundo explicou Carlos Cogo, os estoques nos Estados Unidos nem são muito altos e podem ser considerados até mesmo levemente baixos. No entanto, na próxima safra, a primeira projeção do USDA é de algo em torno de 47,78 milhões de toneladas, com uma produção de 375,68 milhões de toneladas, enquanto no ciclo 2011/12 foram produzidas 313,91 milhões de toneladas.

"Isso para o mercado futuro, para longo prazo, é uma variável extretamente baixista. Hoje, em Chicago, o vencimento dezembro está 21% mais baixo do que o maio", diz Cogo. Essa baixa esperada para o mercado futuro internacional, como explicou o analista, deverá ser prontamente assimilada e sentida pelo mercado doméstico.

Nesta quinta-feira, os futuros do cereal encerraram o dia com expressivas baixas em seus principais vencimentos. Em um reação imediata aos números do USDA, o milho fechou o pregão com perdas entre 8,75 e 19,75 pontos nos contratos mais próximos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Suprimentos recorde de 2012/13 de milho


Grãos grosseiros: fornecimento de cereais dos EUA de alimentação para 2012/13 são projetadas em um recorde de 416,3 milhões de toneladas, um aumento de 16 por cento a partir de 2011/12 com maior área e produção para milho, sorgo, cevada e aveia. A produção de milho para 2012/13 é projetada em um recorde de 14,8 bilhões de bushels, até 2,4 bilhões de 2011/12. 
 
A projetado aumento de 5,1 milhões de hectares na área colhida e os rendimentos esperados mais elevados, em comparação com 2011/12, acentuadamente melhorar as perspectivas de produção. A produção de milho 2012/13 é projetada em um recorde de 166,0 bushels por acre, 2,0 bushels acima da tendência 1990-2010 refletindo o rápido ritmo de plantio e emergência. Apesar da menor carryin esperado em 16 anos, o abastecimento de milho para 2012/13 são projetadas em um recorde de 15,7 bilhões de bushels, até 2,2 bilhões de 2011/12.
 
Uso total de milho dos EUA para 2012/13 é projetado um aumento de 9 por cento a partir de 2011/12 em mais ração e desaparecimento residual, aumento do uso de adoçantes e amidos, e as exportações maiores. Alimentação e uso residual para 2012/13 é projetada para cima de 900 milhões de bushels refletindo uma forte recuperação no desaparecimento residual com a safra recorde e um aumento na alimentação com preços mais baixos de milho e carne de porco esperado e maior produção de aves. Uso do milho para o etanol projetada permanece inalterada em relação ao ano como o consumo de gasolina fraco limita domésticos oportunidades de mistura. 
 
As exportações de milho para 2012/13 são projetadas 200 milhões de bushels superior em 2011/12 em abundantes suprimentos domésticos, preços mais baixos e maior demanda da China esperado. Grave fornecimentos de milho estrangeiros, no entanto, são esperados para limitar o aumento de transferências dos EUA. EUA milho terminando ações para 2012/13 são projetadas em 1,9 bilhões de bushels, acima de 1.0 bilhões de bushels de projeção corrente ano. O preço médio quinta temporada está projetado em US $ 4,20 a US $ 5,00 por bushel, uma queda acentuada a partir do registro 2011/12 projetada em 5,95 dólar para 6,25 dólar por bushel.
 
Estoques de milho projetadas finais para 2011/12 são criados 50 milhões de bushels para 851 milhões com menor espera alimentação junho-agosto e desaparecimento residual. O aumento ano a ano em grande medida, a produção de trigo de inverno e os preços atraentes para o trigo em relação ao milho deverão aumentar alimentação trigo verão. 
 
Plantações recordes de meados de abril e início de milho podem surgir perspectivas emergência impulso para o uso do milho no início de 2012-colheita antes do 01 de setembro início da campanha de comercialização 2012/13. Como nos últimos anos, este fim de verão o uso de culturas-se que a nova safra de idade deslocar o uso e aumentar a carryout.
 
Globais abastecimento de grãos grosseiros para 2012/13 são projetadas em um recorde de 1,389.2 milhões de toneladas, um aumento de 6 por cento a partir de 2011/12. Produção global de milho para 2012/13 é projetada em um recorde de 945,8 milhões de toneladas, até 75,3 milhões de 2011/12, e 6 º ano consecutivo em que produção de milho mundial estabeleceu um novo recorde.Produção de milho estrangeiro é também projetado para ser um registro de 570,1 milhões de toneladas, 13,6 milhões com os maiores aumentos para Argentina, México, Canadá, África do Sul, China e Ucrânia. Comércio global de milho é projetada superior para 2012/13 com as importações aumentado 6 por cento de apoio na maior parte maior de milho alimentar na China, Vietnã, Coréia do Sul, Japão, UE-27, e no Oriente Médio. 
 
Mundial de milho uso de alimentos, sementes e industrial também é gerado com o aumento do processamento de milho esperadas para a China, Argentina, UE-27, e no Brasil. Consumo global de milho é projetada em um recorde de 921.0 milhões de toneladas, 53,7 milhões de 2011/12 com mais de metade do aumento nos mercados estrangeiros. Milho Mundial terminando ações para 2012/13 são projetadas em 152,3 milhões de toneladas, até 24,8 milhões de 2011/12, eo mais alto desde 2000/01.

Produção de soja dos EUA Superior prevista


OLEAGINOSAS: EUA produção de oleaginosas para 2012/13 está projetada em 97,0 milhões de toneladas, um aumento de 6 por cento a partir de 2011/12. Contas mais altas de produção da soja para a maior parte do aumento, mas Girassol, canola, amendoim e produção de algodão também estão projetadas acima do ano passado. A produção de soja é projetado em 3,205 bilhões de bushels, acima da safra 2011 como rendimentos mais elevados mais do que compensado menor área colhida. 
 
A área colhida deverá ser de 73,0 milhões de acres com base em uma média de 5 anos colhido-a-plantada relação e área plantada de 73,9 milhões de hectares. Produtividade da soja são projetadas em 43,9 bushels por acre, um aumento de 2,4 bushels em 2011. Com início estoques projetados em 210 milhões de bushels, suprimentos 2012/13 de soja está projetada em 3,43 bilhões de bushels, acima de 4 por cento a partir de 2011/12. 
 
EUA esmagamento de soja para 2012/13 está projetada em 1,655 bilhões de bushels, praticamente idêntico ao 2011/12 como um deslocamentos menores taxas de extração reduziu o uso de farelo de soja totais. 
 
Uso refeição total de soja está projetada para baixo de 1 por cento as exportações reduzidas são apenas parcialmente compensadas por ganhos em uso doméstico. Exportações de soja aumentou refeição do Paraguai e Argentina deverão exceder os ganhos limitados na demanda global de importação, resultando em perspectivas de exportação reduzidas dos Estados Unidos. Com o aumento de 2012/13 de soja dos EUA e suprimentos acentuadamente mais baixos suprimentos de soja da América do Sul na mão esta queda, as exportações de soja dos EUA são projetadas em 1.505 bilhões de bushels, até 190 milhões de 2011/12. 
 
Acabar com ações para 2012/13 são projetadas em 145 milhões de bushels, uma queda de 65 milhões de 2011/12, deixando os estoques de usar relação a um nível historicamente baixo de 4,4 por cento. Os EUA preço da soja temporada da média para 2012/13 está projetado em US $ 12,00 a $ 14,00 por bushel em comparação com $ 12,35 por bushel em 2011/12. Preços de farelo de soja estão previstos em US $ 335 a $ 365 por tonelada curta, em comparação com US $ 360. Preços de óleo de soja são projetadas em 52,5 para 56,5 centavos por libra em comparação com 53,5 centavos para 2011/12.
 
Produção de oleaginosas global para 2012/13 é projetada em um recorde de 471,5 milhões de toneladas, um aumento de 8 por cento a partir de 2011/12, principalmente devido ao aumento da produção de soja. Produção mundial de soja está projetada em 271,4 milhões de toneladas, quase 15 por cento. A cultura da soja na Argentina está projetado em 55 milhões de toneladas, um aumento de 12,5 milhões de 2011/12 como rendimentos rebote e preços relativamente altos levam a gravar área colhida. A cultura da soja o Brasil está projetada em um recorde de 78 milhões de toneladas, um aumento de 13 milhões, também devido a gravar área colhida e melhores rendimentos. Paraguai produção de soja é projetado em 7,8 milhões de toneladas, um aumento de 3,8 milhões de 2011/12 como rendimentos recuperar fortemente a partir de seca redução dos níveis. 
 
China a produção de soja é projetado em 13,1 milhões de toneladas, uma queda de 0,4 milhões de 2011/12 os produtores continuam a mudar a área de culturas mais rentáveis. A produção global de sementes de alto teor de óleo (Girassol e colza) é projetada quase inalterado desde 2011/12 como área maior é em grande parte compensado por rendimentos mais baixos. 
 
Fornecimento de sementes oleaginosas para 2012/13 estão acima de 3 por cento a partir de 2011/12 apesar de uma redução de 23 por cento em ações que começam a partir de culturas resultante da seca com redução sul-americanos. Com queda projetada para aumentar 2,9 por cento, 2012/13 mundial de oleaginosas ações que terminam são projetadas em 65,6 milhões de toneladas, 2,9 milhões de 2011/12, mas ainda 15,8 milhões abaixo 2010/11.
 
Consumo mundial de proteína refeição deverá aumentar 2,8 por cento em 2012/13. Consumo de alimentos protéicos é projetada para aumentar de 5 por cento na China, representando cerca de metade dos ganhos de consumo mundial de proteína. Exportações de soja globais são projetadas em 97,3 milhões de toneladas, um aumento de 9 por cento a partir de 2011/12. As importações de soja da China são projetadas em 61 milhões de toneladas, 5 milhões de 2011/12. Consumo global de petróleo vegetal deverá aumentar 3,2 por cento em 2012/13, liderada por aumentos de China e Índia.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

CBOT: Grãos fecham o dia em baixa à espera dos números do USDA

A soja encerrou mais um dia com expressivas baixas na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa voltaram a ser pressionados pelo financeiro, pela alta do dólar e pela espera dos traders pelo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será divulgado nesta quinta-feira (10).

O cenário continua sendo de incertezas na macroeconomia, com importantes mudanças políticas na Europa e o rumo que o futuro da economia do Zona do Euro deverá tomar. O temor dos traders é de que o pacto de austeridade fiscal firmado no início desse ano esteja ameaçado.

Entre os fundamentos, as expectativas vêm do boletim de oferta e demanda mundial que o USDA divulga amanhã. O mercado está atento, principalmente, aos estoques de soja dos Estados Unidos e a safra da América do Sul, que vem sofrendo reduções nas estimativas por parte de consultorias privadas.

Além dos fatores técnicos e fundamentais, analistas afirmam que essa é uma correção natural do mercado depois das fortes altas registradas nas últimas semanas. Em função dos fundamentos altistas, os preços da soja ultrapassaram os US$ 15 por bushel, atingindo os melhores níveis em quatro anos.

O milho e o trigo também fecharam o dia em queda. Os investidores, assim como no mercado da soja, se mostraram mais avessos ao risco diante do financeiro negativo e das expectativas pelo relatório do USDA. O desempenho ruim da oleaginosa contribuiu para o recuo dos grãos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes