SOJA - COMENTÁRIO SOBRE A CRISE
Não era difícil prever que, se a Zona do Euro tem um endividamento médio de 100pct do PIB, com as economias expandidas pelos altos preços praticados em todas as commodities e demais produtos. É certo que a desimbolização dos preços e mercados que promoveram, teria uma repercussão direta na diminuição na arrecadação de impostos e tributos em todos os países da Zona do Euro.
O resultado seria uma redução dos PIB´s e consequentemente um aumento proporcional de seus endividamentos em relação a um PIB reduzido pela crise, ainda mais, comprometendo também a capacidade de arredação para mitigar as dívidas existentes.
É admirável a imprevisão da administração estratégica global, responsáveis por este prejudicado cenário econômico da Zona do Euro, quando o custo de pagar a dívida da Grécia teria saído bem mais em conta.
Agora, a única maneira de reduzir e tornar administrável seus déficts será realçar novamente as economias de mercados com preços altos, expandir o PIB e arrecadação de impostos, competitivos o suficiente para a retomada do curso de desenvolvimento sustentado.
Os custos de uma instituição, empresa ou estado, concorrem com o aumento da receita, mas a recíproca não é verdadeira. Portanto, o que podemos esperar é uma retomada ou re-evolução dos muitos mercados afetados por uma tentativa de solução muito distante do que se poderia considerar como adequada.
Com o advento do mundo global, os mercados se tornaram mais complexos ou de maior valor contributivo, do que foi num passado em que esses domínios prosperavam sem qualquer percepção dos prejuízos que estendiam há muitos setores produtivos, principalmente no setor agrícola primário que amargavam anos eternos de preços aviltados, sem qualquer poder de reação.
Nossa agricultura já não vive essa dependência, mas ainda hoje está marcado em nossa saga, o temor de assistir o levante de nossas máquinas confiscadas pelos bancos pela impossibilidade de obter uma receita legítima pela nossa produção agrícola.
Fonte: Liones Severo - Analista de mercado
Jesus
APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.
Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.
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quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Comentário do analista de mercado Liones Severo
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Soja: Mercado dos EUA já sente pressão da concorrência com América do Sul
As exportações e o esmagamento de soja dos Estados Unidos registraram um declínio de 22% em setembro e outubro se comparado ao mesmo período do ano passado. A consultoria alemã Oil World informou que as vendas norte-americanas têm diminuído ao passo que os compradores se voltam mais para a oferta da América do Sul.
Nos últimos dois meses, as exportações e o esmagamento tiveram uma baixa de 13,74 milhões de toneladas. Na Argentina, por outro lado, as vendas aumentaram 15% e no Brasil, 21%. As exportações sulamericanas subiram para 22,2 milhões de toneladas e, de acordo com a Oil World, é o maior nível já registrado.
\"Os sojicultores e exportadores dos Estados Unidos sofreram com a competição com o produto da América do Sul. A disposição da soja sulamericana parece ser, portanto, a principal razão para a redução das exportações e do processamento de soja no país em setembro e outubro\", afirmou a consultoria em seu último reporte.
Em novembro, as exportações brasileiras de soja podem somar 1,8 milhões de toneladas. O volume é maior do que as 1,41 milhões de toneladas exportadas em outubro.
Mercado - Só neste ano, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago já recuaram 20%. Parte dessas perdas foram ocasionadas por conta de um recuo da demanda por matérias-primas, agravado pela crise financeira pela qual passa a economia europeia e também por notícias negativas sobre as finanças dos EUA.
Com informações da Bloomberg. Clique no link abaixo e veja a notícia original, em inglês.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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terça-feira, 29 de novembro de 2011
Financeiro dá trégua e soja ganha mais de dois dígitos em Chicago
Os futuros da soja operam com ganhos de até dois dígitos na primeira hora do pregão regular desta terça-feira em Chicago. Às 14h29 (horário de Brasília) a oleaginosa subia mais de 10 pontos no vencimento janeiro 2012, negociada a US$11,31. O milho ganhava 5 pontos em seus principais contratos e o trigo mostrava fôlego com ganhos superiores aos 14 pontos nos papéis negociados para março de 2012 na CBOT.
O sentimento positivo em relação à crise na economia europeia traz tranquilidade aos investidores que voltam as compras hoje frente a um mercado muito vendido. A notícia de que a Itália realizou leilão de títulos com venda de quase 8 bilhões de euros em bônus também animou o mercado financeiro, puxando para cima as principais bolsas de valores mundiais.
Os investidores operam ainda nesta terça-feira sob expectativa da reunião do Eurogrupo marcada para hoje entre ministros de finanças do bloco europeu. Os traders esperam que do encontro saiam medidas de controle para a crise financeira.
Para o milho, apesar do cenário também positivo, as altas são limitadas pela fraca demanda. Segundo analistas, as recentes perdas não foram suficientes para atrair compradores para o grão estadunidense que ainda sofre com a competitividade do cereal dos países da região do Mar Negro. Já o trigo, se apoia no cenário macroeconômico favorável e realiza as perdas das últimas sessões
A leve desvalorização do dólar completa, mesmo que timidamente, o tom altista do dia para as commodities agrícolas.
Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira
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USDA estima safra brasileira de soja 11/12 4,1% menor que safra passada
De acordo com o levantamento divulgado pelo USDA, estima-se que a produção brasileira de soja será de 72,2 milhões de toneladas na safra 11/12, sendo 4,1% menor que o volume produzido na safra 10/11. Mesmo com essa diminuição, o total importado permanecerá o mesmo. Já o consumo brasileiro do grão passará dos 40,45 para 40,65 milhões de toneladas para a próxima safra.
Entretanto, as estimativas para o volume exportado deverá diminuir 2,8% com relação à safra passada, quando 33,8 milhões de toneladas foram exportadas. Assim, os estoques finais apontam para 2,69 milhões de toneladas, ou seja, 30,3% menores que os 3,86 milhões de toneladas da safra 2010/11.
Exportações
De acordo com o relatório da Secex, o volume exportado pelo Estado de Mato Grosso nos primeiros 10 meses do ano foi de 8,2 milhões de toneladas, sendo 20,6% menor que o volume exportado no mesmo período de 2009, classificado como o segundo menor dentre os últimos 4 anos, sobressaindo apenas ao volume exportado em 2008, que foi de 8,04 milhões de toneladas. Os fatores desse cenário podem ser a colheita tardia e a diminuição de compra em 14,5% por parte da China, principal cliente do grão em Mato Grosso. Nos dois últimos meses do ano está se exportando cada vez menos, desde 2008, e, seguindo essa tendência, e também avaliando o estoque de soja da safra 10/11 que possui 98,8% comprometidos, neste ano poderemos ver o menor volume exportado da séria analisada.
Fonte: Imea
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Crise da zona do euro é risco para a economia mundial, diz OCDE
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmou nesta segunda-feira (28) que a crise dos países da zona do euro representa o principal risco para a economia mundial neste momento.
De acordo com o relatório "Perspectiva Econômica", a OCDE vê que a recuperação econômica mundial está perdendo força, deixando a zona do euro em uma leve recessão e os Estados Unidos em risco de seguir o mesmo caminho.
Em dificuldade para conter uma crise de dívida sem precedentes, a zona do euro crescerá apenas 0,2% em 2012, disse a OCDE, cortando a previsão anterior de 2%.
"A crise da zona do euro representa o risco principal para a economia mundial no momento, com a preocupação sobre a sustentabilidade da dívida soberana dos países haver se tornado generalizada", informou relatório da OCDE.
Se medidas não forem tomadas, de acordo com o relatório da OCDE, o contágio recente que afeta países cujas finanças públicas eram antes consideradas sólidas poderia levar a uma "ruptura econômica massiva".
Mais cedo, a agência de classificação financeira americana Moody's advertiu que todas as notas que medem o risco de crédito da União Europeia (UE) estão ameaçadas pela atual crise financeira.
"Nós vemos o crescimento dos Estados Unidos se recuperando lentamente, a zona do euro entrando em uma leve recessão e o Japão crescendo mais rápido por causa da reconstrução, mas esse impulso é temporário e irá desvanecer".
Previsões reduzidas
A ameaça de recessões ainda mais devastadoras existe se a zona do euro não conseguir controlar sua crise de dívida e se os parlamentares dos EUA não puderem acertar um plano de redução de gastos estatais, advertiu a OCDE.
Seu relatório semestral previu que o crescimento mundial desacelerará para 3,4% em 2012, contra 3,8% neste ano.
Isso marca uma forte queda em relação ao cenário projetado em maio, quando a OCDE estimava expansão de 4,2% neste ano e 4,6% em 2012.
Fonte: Do G1, com informações de agências internacionais
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Financeiro dá sinais positivos e anima mercado de grãos
A forte correlação entre o mercado financeiro mundial e o mercado de commodities agrícolas está sendo refletida no pregão noturno desta segunda-feira. Os grãos negociados na Bolsa de Chicago registraram boas altas na sesão eletrônica de hoje, com a soja subindo mais de 14 pontos e o milho e o trigo mais de 10 nos principais vencimentos.
A Europa começou a semana dando sinais de que poderia estar próxima de medidas efetivamente concretas para a contenção e solução da crise que vem castigando as principais economias do continente. Com isso, ao redor do mundo as principais bolsas de valores operam em alta, bem como importantes mercados como o do ouro, da prata e do petróleo, que oferecem suporte às commodities agrícolas neste processo de recuperação.
A melhora vista no cenário macroeconômico impacta diretamente no apetite dos fundos e no comportamento dos investidores, que acabam reduzindo sua aversão ao risco e voltando para as commodites. "Ainda não é uma forte alta, apenas um avanço moderado, mas que reflete puramente a melhora no humor do investidor e nas expectativas de compras dos fundos", disse o analista de mercado Steve Cachia, da corretora Cerealpar, de Curitiba/PR.
Porém, a cautela deve ser mantida, uma vez que o cenário segue bastante incerto e ainda opera baseado em expectativas positivas, e não em medidas anunciadas. Por conta disso, é preciso muita atenção à movimentação do financeiro e às novas baixas que ele pode voltar a provocar.
Cachia diz ainda que entre a falta de novidades entre os fundamentos - sejam positivas ou negativas - também deixam o mercado mais sensível em relação à macroeconomia, já que essa acaba sendo a principal referência para o mercado, em especial para os fundos.
Nos últimos dias, o que se pode observar foi uma liquidação geral dos fundos entre as commodities agrícolas por conta das notícias negativas que chegavam incessantemente da Europa e provocam um aumento constante da aversão ao risco por parte dos agentes do mercado.
>> No Estadão: Bolsas na Europa disparam; Bovespa acompanha otimismo
A sinalização de uma resolução para as regras do uso do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês) causa otimismo nos mercados nesta segunda-feira. As bolsas na Europa sobem e são acompanhadas pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que avançou 0,78%, a 55.320 pontos, na abertura.
O mercado trabalha nessa possibilidade de definição da ajuda, mas nenhuma notícia oficial foi divulgada, diz o operador da Renascença, Luiz Roberto Monteiro. Segundo notícia da agência Reuters, as regras operacionais detalhadas para o fundo de resgate estão prontas para serem aprovadas pelos ministros de Finanças da zona do euro na terça-feira. Amanhã, as autoridades fazem uma reunião.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Comentário do analista de mercado Liones Severo
É surpreendente o que está acontecendo com a degradação das economias dos países desenvolvidos e como trouxe a derrocada em todos os mercados globais.
As commodities agrícolas pela primeira vez na história moderna, perderam suas relações de parâmetros e equivalência entre todos os produtos, até mesmo em relação ao ouro, sabidamente competidor competente na formação de preços de muitos mercados.
A crise financeira de 2008, deixou a compreensão de decisões equivocadas dos governantes americanos que não atacaram de imediato os problemas de endividamento privados de seus habitantes, mas nem mesmo serviu de lição para a Zona do Euro que está carregando um plano de indefinições com imprevisíveis conseqüências para todas as economias globais.
Felizmente esta crise surgiu num momento em que as atividades agrícolas da America do Sul estão organizadas e com competência para administrar os problemas que poderão advir desta situação global. O mercados de commodities agrícolas, embora passando por um período de dificuldades, não deverão sofrer grandes alterações no médio e longo prazo, porque são imprescindíveis para a existência e sustentação da vida humana.
É da natureza dos mercados que situações invasivas de caráter diverso não pertinentes à atividade, neste caso agrícola, não tem sustentação por longos períodos, embora por um determinado tempo se confundam e se comuniquem. Seria como ´o gato bebe leite e o rato come queijo`, com semelhança de origem com o fim completamente diverso.
As crises acontecem por necessidades de ajustes e mudanças de determinados padrões existentes, mas qualquer que seja a resultante, não se pode entender que haverá uma forma diferenciada no consumo humano de alimentos.
Neste tempo os ativos agrícolas representados por contratos de futuros na Bolsa de Chicago estão sendo vendidos agressivamente pelos fundos de investimentos. A condição que este mercado oferece de primeiro ´vender` para depois ´comprar`, permite este tipo de negócio, mas também tem a outra incomum característica de um mercado que soma zero, isto é, um mercado de contra-partida que para cada vendedor tem que ter um comprador.
Resta-nos saber, se quando os fundos de investimentos decidirem cobrir com compras suas posições vendidas, encontrarão um universo de vendedores nos atuais preços deprimidos ? - Afinal, o fluxo do produto físico é soberano para a formação dos preços do produto.
Fonte: Liones Severo - Analista de mercado
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Soja recua na CBOT diante de mercado financeiro turbulento
Os futuros da soja, do milho e do trigo voltaram a registrar fortes perdas na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira. Depois do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, que foi comemorado nesta quinta-feira (24), dia em que os mercados não funcionaram, as cotações seguem refletindo a tensão do cenário financeiro mundial e fecharam a sessão noturna com expressiva queda.
A situação na Europa está se agravando e o sentimento dos investidores é de que os líderes de importantes economias, como Alemanha, França e Itália, estão fracassando na busca por soluções de contenção de crise.
O quadro, portanto, acaba impulsionando o aumento da aversão aos risco por parte dos traders, que seguem sua liquidação geral de posições, resultando nas fortes baixas vistas nas últimas semanas. No pregão noturno de hoje, os contratos mais próximos encerraram com mais de 14 pontos de baixa. O vencimento janeiro/12 fechou a US$ 11,08 por bushel, perdendo 14,25 pontos, próxima de perder o patamar dos US$ 11.
Paralelamente, a alta do dólar index também pesa sobre os preços, uma vez que prejudica a demanda pelos produtos norte-americanos, pois torna-os mais caros para os compradores.
Já na sessão diurna, porém, os preços devolveram parte das perdas e, no início dos negócios, por volta das 14h (horário de Brasília), a oleaginosa perdia pouco mais de 9 pontos em seus pincipais vencimentos. O milho já havia passado para o terreno positivo e o trigo operava em campo misto. O movimento de pouca oscilação, com preços próximos da estabilidade é típico da sexta-feira, ainda mais que nesta sexta-feira o pregão deverá ser encerrado às 16h (de Brasília) ainda por conta do feriado de ontem.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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China amplia presença na África em busca de alimentos, diz banco
A China vai se voltar cada vez mais à África durante a próxima década, na medida em que busca formas de garantir seu abastecimento com alimentos, de acordo com estudo do Standard Bank. Os chineses já têm recorrido à África como fonte de energia e matérias-primas para combustíveis, mas em breve aumentarão sua demanda por commodities alimentares, explicam os analistas de pesquisa Simon Freemantle e Jeremy Stevens.
"A África subsaariana é imensa e seu potencial agrícola amplamente inexplorado vem sendo cada vez mais visto pela China como uma engrenagem numa estratégia de segurança alimentar inclusiva e em desenvolvimento" diz o relatório. Freemantle e Stevens observam que o setor agrícola subdesenvolvido da África dá à China a oportunidade de construir e melhorar laços bilaterais por meio do fornecimento de assistência técnica e desenvolvimento.
Eles acreditam que já está claro que Pequim busca estabelecer relações mais profundas em países com agricultura e terras ricas, politicamente estáveis e que sejam amigáveis à China, como Moçambique, onde os chineses têm feito pesados investimentos em agricultura.
"Por enquanto, a estratégia da China é abertamente o desenvolvimento e, embora o comércio inspire muitos dos projetos de cooperativas agrícolas, os lucros são gerados quase que inteiramente em mercados locais e regionais. A maioria dessas iniciativas vai buscar impulsionar os laços comerciais agrícolas da China com a África, embora algumas, como tem ficado evidente em movimentos na América Latina, posicionarão as empresas chinesas para controlar a fonte externa de produção", afirmaram os analistas no documento.
Os autores avaliam que a China pode oferecer à África o capital e as habilidades de que precisa, mas autoridades têm de garantir que os investimentos sejam propriamente estruturados para preservar a segurança alimentar local e os interesses domésticos.
"Administradas bem, as parcerias com a China podem ser significativas. No entanto, a segurança alimentar doméstica precisa ser colocada em primeiro lugar", afirmam.
Fonte: Canal Rural
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Estudo de risco climático orienta plantio de três culturas
O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (24) traz as portarias que indicam os municípios com as melhores condições climáticas para o plantio de cacau, milheto e milho segunda safra. O estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recomenda o plantio de cacau em áreas de Mato Grosso e Pará; de milheto, no Ceará, Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Piauí; e de milho segunda safra no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rondônia, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
O cacau pode ser encontrado em terras baixas, dentro de bosques escuros, ou em florestas menos úmidas das Américas. O cacaueiro começa a frutificar com cerca de três anos e produz normalmente a partir do oitavo ano e até trinta anos após o plantio, atingindo até seis metros de altura.
O milheto é uma gramínea anual de clima tropical de porte alto e desenvolvimento uniforme. Apresenta excelente valor nutritivo e é facilmente digerida quando oferecida aos animais de pasto. No Brasil, o milheto é utilizado como planta forrageira, especialmente na região Sul, onde foi introduzido na produção de semente para fabricação de ração como planta de cobertura do solo no sistema de plantio direto. O milheto também pode ser usado na recuperação de pastagens, na integração agricultura e pecuária e na produção de silagem em regiões mais secas.
A segunda safra de milho é cultivada após uma cultura de verão. Conhecida como safrinha, pode ter sua produtividade bastante afetada pelo regime de chuvas e por limitações de radiação solar e de temperatura na fase final de seu ciclo. O zoneamento agrícola identifica os períodos de semeadura de menor risco climáticos em estados específicos. A identificação foi feita a partir de análises térmicas e hídricas. Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás se destacam na produção da segunda safra de milho. Esses estados colheram, respectivamente, 6,2 milhões de toneladas, 3,2 milhões e 2,9 milhões de toneladas, na última safra.
Fonte: Assessoria
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Dilma diz que Brasil é uma potência agropecuária
A presidenta Dilma Rousseff afirmou ontem (23) que o Brasil é hoje uma potência agropecuária, ao prestigiar o evento de comemoração dos 60 anos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que ocorre em Brasília. Ela também destacou que o setor responde por 22,4% do nosso Produto Interno Bruto.
Estou certa de que todos, mas todos mesmo, explícita ou implicitamente, sabem que o Brasil é hoje uma potência agropecuária. Além de produzirmos a maior parte dos alimentos que nossa população consome, somos os maiores produtores mundiais dos complexos de soja, açúcar, carne e produtos florestais, disse.
No seu discurso, ela fez um cumprimento especial aos sindicatos do setor presentes ao evento e exaltou, em vários momentos, os produtores do País, tidos por ela como verdadeiros empreendedores e batalhadores incansáveis.
Acredito que, sem dúvida, a agricultura deu uma contribuição essencial para termos chegado até aqui a esse momento em que o Brasil mostra sua força, capacidade e, sobretudo, um novo presente, mas um novo futuro, com perspectivas e todos reconhecem, tanto investidores, consumidores, população, afirmou.
Essa posição privilegiada do Brasil foi conquistada respeitando e fortalecendo a convivência e complementaridade de pequenos, médios e grande produtores, completou. Temos um agronegócio dinâmico e pujante, afirmou Dilma, ressaltando que hoje o Brasil exporta produtos agrícolas para 214 destinos internacionais.
Fonte: Agência Estado
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terça-feira, 22 de novembro de 2011
Soja: Mercado opera com forte volatilidade na Bolsa de Chicago
Os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago já perderam, novamente, o suporte do bom humor do mercado financeiro. O mercado da soja abriu o pregão regular com leves altas, operou durante boa parte da sessão no lado negativo da tabela, voltou a subir e em seguida a recuar. O pregão é marcado, portanto, por uma forte volatilidade que pode ser sentida no cenário macroeconômico também.
Por conta da estreita relação das commodities agrícolas com o mercado financeiro, a revisão negativa para o PIB dos Estados Unidos informada hoje, por volta de 12h (horário de Brasília), acabou revertendo a tendência de alta dos negócios e contaminando os mercados da soja, do milho e do trigo.
Com isso, as cotações seguem acompanhando o ritmo negativo da crise financeira não só da Europa, mas também dos Estados Unidos. Por volta das 15h35 (horário de Brasília), o vencimento janeiro/12 era cotado a US$ 11,47, com baixa de 0,25 ponto, e o contrato maio/12 - referência para a safra brasileira - valia 11,67/bushel, perdendo 0,50 ponto.
Diante disso, os fundos seguem liquidando suas posições nas commodities agrícolas. "Neste momento, os preços internacionais em Chicago, tanto na soja quanto no milho, estão sofrendo com a atuação de liquidação de contratos não só de posições comerciais, mas também de posições de fundos", diz o analista de mercado Glauco Monte, da FCStone.
No caso da soja, especificamente, outro fator que pressiona os preços são as boas expectativas para as grandes da safra do Brasil e da Argentina. Além disso, a fraca demanda para a oleaginosa norte-americana também é um pressiona os preços nesta terça-feira. Monte afirma que essa combinação de fatores poderia promover uma nova onde de baixas nos preços.
Por outro lado, o analista afirma uma volta aquecida da demanda seria um importante ponto de sustentação para o mercado, segurando as quedas registradas nos últimos dias. Afinal, os atuais patamares de preços podem incentivar a volta dos compradores ao mercado, principalmente a China. A nação asiática já afirmou que cotações abaixo dos US$ 12 são atrativos para a volta da procura pela oleaginosa norte-americana para a recomposição de seus estoques.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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Bolsas da Europa fecham em queda pelo quarto dia seguido
As bolsas de valores da Europa encerraram a terça-feira (22) em queda pelo quarto dia seguido, conforme rendimentos recordes em um leilão de bônus espanhóis mostraram que investidores não estão convencidos de que a região esteja no caminho para resolver sua crise.
O Tesouro da Espanha pagou o maior rendimento em 14 anos para emitir títulos de curto prazo, elevando os rendimentos de títulos espanhóis, italianos e franceses no mercado secundário, e pesando sobre as ações de bancos, cujo índice caiu 3%.
O índice FTSEurofirst 300, que mede as principais ações europeias, caiu 0,4%, a 916 pontos.
Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,30%, a 5.206 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX recuou 1,22%, para 5.537 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 caiu 0,84%, para 2.870 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 1,54%, a 14.286 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou desvalorização de 1,45%, para 7.904 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 teve perda de 1,23%, para 5.263 pontos.
Fonte: g1.com
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Glauber Silveira: tendência é de baixa para o preço da soja
As previsões para o mercado de soja no curto prazo não são as melhores. Participei entre os dias 12 e 13 deste mês da 6ª Conferência Internacional de Óleos e Oleaginosas, realizada em Guangzhou, na China, e diversos analistas econômicos presentes no evento afirmaram que a tendência é de baixa nos preços. Os especialistas estimam que o bushel da soja estará em queda até março de 2012, e a cotação deve girar em torno de US$ 10,50.
Os fatores que influenciam o preço da soja para baixo são maiores que os de uma possível alta. Quando se olha o mercado de soja deve-se levar em consideração diversos outros mercados, como por exemplo, o do óleo, da carne, do milho, do trigo e do petróleo. O preço da soja não se baseia somente na simples regra de oferta e demanda, já que seu consumo é influenciado também pelo consumo de outras commodities.
Sendo assim as conjunturas macros do mercado podem influenciar diretamente no preço da soja para a próxima safra. A expansão da área de soja vem crescendo rapidamente e a demanda no curto prazo pode não ser tão elevada quanto se espera, em virtude de diversos fatores, dentre eles as crises mundiais.
Analistas dizem que fatores como câmbio e estoque são muito importantes, porém uma má administração do estoque pode trazer riscos sérios ao mercado. O câmbio pode ser um fator de forte influencia no curto prazo, em virtude da desvalorização do dólar.
Todos os analistas disseram ser muito difícil prever um preço exato para a soja e o quanto realmente cairá, mas afirmaram que somente no caso de uma grande frustração na safra da América do Sul para os preços voltarem a subir, já que a demanda da China para 2012 vai depender do preço futuro. A expectativa é que o governo Chinês só faça estoques se o preço cair, daí sim poderá importar 10% a mais do que em 2011.
Outro fator que deve ser levado em consideração é como vai se comportar a crise da Europa e a economia americana. Se essa crise se acentuar ela pode afetar a economia chinesa e com certeza as bolsas mundiais e o valor das commodities seriam afetados também.
Atualmente o valor das moedas influencia muito o preço das commodities, o dólar deve enfraquecer ainda mais no primeiro semestre de 2012 e a consequência são muitas incertezas no mercado.
Especialistas presentes no evento disseram que talvez nos próximos três anos o crescimento da economia chinesa desacelere, com isto a demanda por soja tende a diminuir ou pelo menos crescer num ritmo mais lento. Desta forma se não surgir outro país puxando a demanda, o preço para a commodity pode não ser o que se esperava.
Fonte: Glauber Silveira - presidente da APROSOJA
Grãos sentem turbulência do financeiro e registram forte queda
O mercado de grãos continua seguindo a tendência de baixas e começou mais uma semana de fortes baixas na Bolsa de Chicago. A soja, o milho e o trigo fecharam o pregão noturno com um expressivo recuo e as baixas se agravaram na sessão regular no começo de tarde desta segunda-feira.
O futuro da economia global é o principal fator de pressão nos preços hoje. Além do agravamento do cenário na Europa, a situação financeira dos Estados Unidos também tem chamado a atenção dos participantes do mercado e pesam sobre as cotações.
No continente europeu, além dos problema já conhecidos e da falta de soluções efeitvas para os mesmos, informações de que a Hungria também teria pedido auxílio financeiro ao FMI (Fundo Monetário Internacional) preocupa ainda mais os investidores.
Já nos Estados Unidos, há indícios de que um Comitê do Congresso não teria conseguido aprovar o aumento do teto da dívida e nem cortar em US$ 1,2 trilhão o déficit da nação ao longo de dez anos.
Essa turbulência no mercado financeiro acaba ampliando a aversão ao risco por parte dos investidores, que deixam cada vez mais suas posições entre ativos tão voláteis como as commodities agrícolas, e migram para mais seguros, como o dólar.
Frente a isso, o dólar opera com forte alta nesta segunda-feira, o que tambem afats os compradores dos mercado, já que torna os produtos mais caros e investimentos menos vantajosos, ao menos nesse momento. Trata-se de uma liquidação geral do fundos.
Por volta das 15h10 (horário de Brasília), as perdas superavam os 19 pontos no mercado da soja. No milho, mais de 15 pontos de baixa e no trigo, mais de 11 pontos negativos nos principais vencimentos.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Bolsas dos EUA fecham em queda com temor por Europa
Investidores fugiram do mercado acionário norte-americano nesta quinta-feira (17), derrubando seus principais índices. A retirada do mercado foi causada por uma repentina queda para baixo de um nível técnico importante, graças a mais preocupações quanto à Europa.
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 1,13%, para 11.770 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,68%, para 1.216 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,96%, para 2.587 pontos.
No Brasil, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, caiu 2,68%, a 56.988 pontos.
Os líderes da Itália, França e Alemanha afirmaram nesta quinta-feira que estão prontos para partilhar a responsabilidade om objetivo de garantir a estabilidade e a prosperidade da zona do euro.
Em um comunicado conjunto, o novo primeiro-ministro italiano Mario Monti, o presidente da França Nicolas Sarkozy e a primeira-ministra da Alemanha Angela Merkel disseram que realizaram uma conference call nesta tarde para discutir em profundidade a situação econômica e financeira da zona do euro.
Os três líderes disseram que concordam em "acelerar a implementação das medidas" anunciadas na reunião de cúpula de Cannes (França), realizada no início do mês, com objetivo de assegurar a estabilidade financeira e o crescimento da zona do euro.
O atual primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse mais cedo que uma solução para a crise das dívidas da zona do euro tem que vir de dentro da Europa. Monti venceu na noite desta quinta-feira o voto de confiança no Senado, passando assim pelo primeiro teste de seu governo de tecnocratas.
Fonte: G1.com
Com fundos fora do mercado, grãos recuam e operam no vermelho
O mercado de grãos voltou a operar com forte baixa na Bolsa de Chicago. Os futuros da soja, do milho e do trigo fecharam o noturno com leves ganhos, estenderam o avanço para o início da sessão regular, porém, por volta das 15h (horário de Brasília), as cotações passaram para o lado negativo da tabela, trabalhando com quedas de dois dígitos.
A alta vista hoje foi reflexo de uma tentativa de recuperação depois de forte baixa de ontem e também, no caso da soja, da presença mais constante da China no mercado norte-americano. Entre terça e quinta-feira, os chineses compraram mais de 1 milhão de toneladas da oleaginosa dos EUA e hoje o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de mais de 100 mil toneladas para a nação asiática.
Porém, essa demanda chinesa, segundo a opinião de analistas, já estava precificada e por conta disso já não dão tanto suporte ao mercado como se esperava. Frente a isso, o mercado de grãos volta a sucumbir aos problemas financeiros vividos pela Europa.
Como disse o analista de mercado Steve Cachia, da corretora Cerealpar (em Curitiba/PR), "sem novidades do lado fundamental, pesa o quadro tecnicamente baixista". Cachia explica ainda que apesar de o mercado financeiro ter parado de operar em forte baixa, ainda não há nenhum sinal de reversão de tendência ou de uma solução para a crise na Zona do Euro.
Com um cenário de incertezas e falta de medidas efetivas, os fundos estão cada vez mais ausentes do mercado de commodities, ao passo que a aversão ao risco dos investidores aumenta a cada dia. "Os fundos estão fora das commodities agrícolas e ninguém quer comprar o mercado ainda", diz o analista.
No meio pregão, por volta de 15h20 (horário de Brasília), os contratos mais próximos da soja registravam baixas de mais de 12 pontos. No caso do milho, as perdas superavam os 10 pontos, e no do trigo, os 7 pontos. Acompanhe as cotações nas tabelas ao lado.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Confira o comentário sobre as tendências da soja com Liones Severo
SOJA - COMENTÁRIO SEMANAL
Não foi surpresa a Zona do Euro acusar redução no crescimento econômico porque a crise financeira reduziu créditos e desempenho das economias, resultando numa diminuição da atividade produtiva gerando desemprego e principalmente redução na captação de impostos e tributos para cobrir os déficits soberanos.
Essa imprevisão ou falta de avaliação competente é que esta afetando os mercados, inclusive os agrícolas, embora a China tenha declarado abertamente que os preços estão fracos e oportuniza compras para a formação de estoques, o que deverá aumentar a importação anual chinesa para cerca de 60 milhões de tons.
Minha experiência e percepção sugerem que os Chineses que tem boa gestão administrativa estão demonstrando preocupação que a situação economica global possa promover uma ruptura nos sistemas produtivos globais, agravando ainda mais a escassez de alimentos agrícolas, com sérias consequencias para própria China, o maior importador de soja do mundo. Se não vejamos, porque o maior comprador declararia que os preços estão fracos e que abaixo de usd 12,00 por bushel retornarão às compras para formação de estoques? Se bem conheço os chineses, eles não são de fazer declarações abertas em mercados, a menos que queiram sugerir que o mercado precisa ser suportado para não diminuir a produção agrícola mundial.
Os Chineses que já viveram situação semelhante nos anos 60, assim como leste europeu na ´Perestroika`, sofreram drástica redução na produção agrícola, desencadeada por fortes crises políticas e econômicas.
De outro lado temos os fundos de investimentos que carregam a máxima de que o único remédio para preços altos - são preços altos - Somente com preços altos pode-se aumentar a produção e/ou reduzir a demanda, para adequar a oferta & demanda, e eliminar qualquer possibillidade de desabastimento ou escassez de alimentos.
Evidente que nesse momento estão experimentando o mercado em operações diárias: um dia compram e no outro vendem, dependendo das reações do mercado com está prática de testes, decidem a direção à investir, afinal se não há lucro vendendo, então haverá lucro comprando.
Na prática foi o que aconteceu nesses últimos 2 dias depregão em Chicago, antes de ontem compraram 8.000 contratos de soja e o mercado fechou com 22 cents de alta, ontem venderam a mesma quantidade de contratos e mercado fechou com 10 cents de baixa.
Portanto, às compras da China e a atual performance dos fundos demonstram que o potencial do mercado está voltado para a valorização das commodities agrícolas.
Acrescente-se que a alta do petróleo sempre teve relação direta com o aumento das commodities
agrícolas.
Fonte: Liones Severo - Analista de mercado
Bolsas europeias fecham em queda com temor de contágio
As bolsas de valores da Europa encerraram a quinta-feira no menor patamar em seis semanas, em meio a preocupações de que a crise de dívida da região saia de controle, depois de Espanha e França pagarem altos rendimentos nos leilões de seus títulos.
O índice de ações da região fechou em queda de 1,34%, a 957 pontos.
França e Espanha viram seus custos de financiamento subir nos leilões de dívida nesta manhã, refletindo as crescentes incertezas sobre as finanças públicas dos países e a insatisfação com a resposta das autoridades à crise.
O setor bancário foi o mais abatido, com quedas acima de 2%.
Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,56%, a 5.423 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX recuou 1,07%, para 5.850 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 declinou 1,78%, para 3.010 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 1,43%, a 15.198 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou desvalorização de 0,4%, para 8.270 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 teve queda de 0,81%, para 5.440 pontos.
Fonte: g1.com
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
China deve comprar mais soja do Brasil em 2012
Produtores brasileiros devem permanecer otimistas em relação à comercialização da safra de soja em 2012. A China está precisando importar cada vez mais e a América do Sul deve abastecer o país. Segundo os dados levantados pelo jornalista e apresentador do Canal Rural, João Batista Olivi, a estimativa da COFCO Corporation, estatal chinesa responsável pelo desenvolvimento agrícola do país, o volume importado de soja pela China em 2012 deve ficar entre 58,5 milhões e 61 milhões de toneladas.
Primeiramente eles compram dos Estados Unidos, mas agora que acabou a safra norte-americana eles estão comprando no Brasil afirma Olivi.
O jornalista apontou que além do grão, os chineses vão comprar farelo de soja para engordar suínos, uma grande necessidade do país.
Olivi comentou ainda uma declaração publicada em um portal financeiro estatal da China que afirma que o balanço de oferta e demanda do país permanecerá bastante apertado devido ao aumento da população e a redução de terras para a agricultura.
É o governo dizendo que eles não têm condições de dar autossuficiência em grãos para toda a população aponta Olivi.
Fonte: Canal Rural
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Crise na Zona do Euro volta a pesar sobre mercado de grãos
Os preços dos grãos voltaram a cair na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira e fecharam o pregão noturno no vermelho. O mercado devolveu parte dos expressivos ganhos registrados na sessão regular de ontem e voltou a focar os problemas com a crise da Europa.
No pregão regular desta terça-feira (15), os futuros da soja fecharam o dia com mais de 20 pontos de alta refletindo os sinais da volta aquecida da demanda chinesa ao mercado norte-americano. As informações foram confirmadas pela notícia de que a China comprou 600 mil toneladas de soja dos EUA nesta terça-feira, pela companhia Sinograin. Especialistas afirmam que a nação asiática estaria aproveitando os baixos preços para recompor seus estoques, lê-se preços abaixo dos US$ 12 por bushel.
Entretanto, no pregão de hoje, essas notícias não foram suficientes e os preços acabaram recuando novamente, em um movimento de realização de lucros, pois os holofotes se voltam, mais uma vez à crise instalada na Zona do Euro.
A situação no Velho Continente segue preocupando os mercados e fazendo com que os investidores se mantenham aversos ao risco, aplicando seu capital em ativos mais seguros, como o dólar, por exemplo. E a alta da moeda norte-americana acaba sendo mais um motivo de pressão para os preços nesta quarta-feira.
A bola da vez é a Espanha, mesmo que a Grécia e a Itália ainda tire o sono dos participantes do mercado. Analistas afirmam que mesmo diante de boas informações sobre a demanda, a crise política e financeira pela qual passa a Europa ainda gera temores de uma redução da procura por matérias-primas, como as commodities, por exemplo.
Além disso, as previsões de que a Europa caminha para uma nova fase de recessão só se fortalecem diante de números que apontam para um quarto trimestre negativo em importantes economias da Eurozona. Analistas dizem ainda que o contágio da crise poderia estar chegando agora aos membros mais fortes da União Europeia, o que preocupa ainda mais o mercado.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011
SOJA: PERSPECTIVA DE AQUECIMENTO DA DEMANDA SUSTENTA CHICAGO
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da segunda-feira com preços mais altos. Após a
recente queda nas cotações, cresceram as especulações em torno de uma
possível recuperação da demanda, principalmente com compras por parte da
China. Tecnicamente, o quadro também sugere recuperação, em meio ao
sentimento de que o mercado se encontra sobrevendido.
A posição novembro do grão encerrou a US$ 11,72 por bushel, com alta de
6,00 centavos na comparação com o fechamento anterior. Os contratos com
vencimento em janeiro avançaram 2,75 centavos de dólar por bushel, fechando a
US$ 11,78 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo teve preço de US$ 299,20
por tonelada, baixa de US$ 0,30. Os contratos do óleo com vencimento em
dezembro fecharam a 51,22 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 0,24
centavo frente ao fechamento anterior.
Inspeções
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 53,524
milhões de bushels na semana encerrada no dia 10 de novembro, conforme
relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA). Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 51,730 milhões de
bushels (número revisado). No ano passado, em igual período, o total foi de
76,170 milhões de bushels. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de
setembro, as inspeções estão em 313,299 milhões de bushels, contra 469,184
milhões de bushels no acumulado do ano-safra anterior.
Esmagamento
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA)
informou que o esmagamento de soja atingiu 141,179 milhões de bushels em
outubro. Em setembro, o processamento somou 110,313 milhões de bushels. Em
outubro de 2010, o número foi de 151,864 milhões de bushels. No acumulado do
ano comercial, iniciado dia 01 de outubro de 2010, os esmagamentos somam 141,179
milhões de bushels, ante 151,864 milhões no mesmo período da temporada
anterior.
FONTE: Safras
SOJA: PLANTIO CHEGA A 85,9% NO MATO GROSSO - IMEA
O último levantamento do Instituto Mato-Grossense de
Economia Agropecuária para o plantio de soja em Mato Grosso apontou que 85,9%
da área total já foi concluída. No comparativo de safras, neste ano-safra
2011/12 a semeadura está se comportando com maior velocidade ante as duas
últimas safras.
Em 09/10, no mesmo período do ano, 67,9% estavam finalizados, ou seja, 18
pontos percentuais inferiores e, na 10/11, 14,9 pontos percentuais menores se
comparados ao plantio atual.
Segundo o Imea, essa antecipação da safra da soja mato-grossense já foi
verificada em outros indicadores do agronegócio, como ocorreu com a
comercialização de insumos, antecipada ante os anos anteriores, e também a
comercialização dos grãos, que na média histórica foi a mais adiantada; o
plantio seguiu a mesma linha. Esse adiantamento, desde que o clima se mantenha
estável e úmido, favorece o desenvolvimento da cultura precocemente.
FONTE: Safras
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Confira o comentário de Liones Severo: problemas macro-econômicos derrubam preços
Problemas macro-econômicos derrubam preços
A casa de corretagem de derivados e banco de investimento, MF Global, abre falência.
Todos os mercados já amargavam fortes dificuldades pelo demorado desenlace da situação
Grega e os problemas da Zona do Euro, recebeu a quebra da MF Global como a gota dágua
que faltava para detonar um processo de liquidação de posições na Bolsa de Chicago.
Entretanto, os níveis de preços descontados das commodities agrícolas já despertaram movimentos de compras por parte dos mercados consumidores, principalmente a China.
Embora exista certa descrença dos analistas sobre o potencial dos preços para a soja, continuo
considerando que a situação de estoques mundiais de todas as commodities agrícolas, com
suprimento reduzido em comparação ao ano anterior, deverá oferecer desempenhos muito favorável para os preços das commodities agrícolas para o ano de 2012, como sempre aconteceu através da historia.
Minhas análises são baseadas em operações efetivas de mercado. A considerar minha experiência de 9 anos como gerente comercial de empresa estatal chinesa, com compras de cerca de 2.0 milhões de toneladas de soja anualmente, me possibilita um profundo entendimento das economias asiáticas e como se desenvolve os mercados de consumo naquela região que consome cerca de 60pct da produção agrícola mundial.
Sabidamente a Zona do Euro é autosuficiente na produção de grãos e oleaginosas, portanto são mais competidores dos produtos brasileiros do que consumidores. Os mercados podem estar mal interpretados na extensão da crise econômica da Zona do Euro. Eventualmente pode ter outros tipos de problemas que agravariam, ainda mais, o suprimento mundial, à saber:
- Qual será o desempenho da agricultura européia que sobrevive de fortes subsídios governamentais ?
- Haverá recursos financeiros na combalida Zona do Euro para manter o nível de produção que os tornou autosuficientes na produção de grãos, cereais e oleaginosas ?
Se os responsáveis pelo resgate econômico da Zona do Euro não tiverem uma boa resposta
para essas perguntas, o mundo provavelmente estará iniciando a marcha para uma nova e maior de todas crises, que será a falta de alimentos em escala para o suprimento mundial.
Desde já, temos que considerar que o hemisfério norte detém 80pct da produção agrícola mundial onde a Europa tem grande contribuição com suas produções de grãos, como milho e trigo e oleaginosas como a colza e girassol, além de frutas e legumes etc.
Atenciosamente,
Liones Severo
Fonte: Liones Severo - Analista de mercado
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Soja opera em alta na contramão do milho e do trigo, que recuam
A soja já sinaliza uma reação no mercado internacional, operando em alta no pegão regular desta sexta-feira. Por volta das 15h18 (horário de Brasília), o vencimento novembro/2011 já operava com alta de 10 pontos, cotado a US$ 11,68 por bushel.
Depois das fortes baixas de ontem, os preços da oleaginosa encontram sustentação, principalmente, em rumores de que a demanda estaria novamente se voltando para o produto norte-americano, principalmente por parte da China.
Com os preços em patamares baixos, os investidores e compradores estariam voltando ao mercado com o objetivo de aproveitar o momento para recompor seus estoques.
Porém, por outro lado, analistas afirmam que a falta de confirmação dos negócios acaba limitando as altas. Afinal, o mercado também se deparou com informações de que, em outubro, as compras chinesas de soja foram as menores em sete meses.
Milho e Trigo - A soja, entretanto, opera na contramão dos mercados vizinhos. O milho e o trigo operam em queda nesta sexta-feira.
Analistas afirmam que o recuo, no caso do milho, é justificado por um movimento de realização de lucros frente ao final de semana, típico do último pregão da semana.
Além disso, há quem diga ainda que pecuaristas norte-americanos estariam importando o grão ao invés de fazerem suas compras no mercado interno, outro fator de pressão para os preços.
O trigo parece seguir o mesmo caminho e o declínio dos preços é reflexo da demanda mais retraída pela produção norte-americana.
O que limita as baixas em ambos os mercados é o cenário macroeconômico, que parece estar menos nervoso nesta sexta-feira. As bolsas de valores, metais e o petróleo operam em alta e o dólar recua.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Líderes gregos se reúnem para tentar acordo sobre novo governo
Os partidos majoritários gregos tentam nesta quinta-feira (10), pelo quarto dia consecutivo, chegar a um acordo sobre quem será o primeiro-ministro do governo de coalizão na Grécia, necessário para aprovar o resgate pactuado com a zona do euro.
Líderes políticos estão reunidos desde as 6h desta quinta-feira (horário de Brasília) para superar as divergências entre socialistas e conservadores. Participam da reunião com o presidente Carolos Papoulias, o líder da oposição conservadora da Nova Democracia (ND), Antonis Samaras, e Giorgos Karatzaferis, do partido de extrema direita LAOS.
Na quarta-feira (9), o primeiro-ministro grego, George Papandreou, oficializou sua renúncia ao cargo, em rápido pronunciamento transmitido pela TV estatal grega. "Eu gostaria de desejar todo o sucesso ao novo primeiro-ministro e, claro, ao novo governo. Eu vou ficar ao lado deles e apoiá-los com toda a minha força", disse, em rápido discurso à nação.
Lucas Papademos
Segundo publicam nesta quinta-feira os meios de comunicação gregos, Papandreou e Samaras entraram em contato nas últimas horas com o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos para conhecer sua disponibilidade para ocupar o cargo.
O canal da televisão estatal 'NET' informou que Papademos condicionou sua participação no novo governo à assinatura de ambos líderes de um compromisso sobre a aplicação do acordo do resgate financeiro aprovado em Bruxelas no último dia 26 de outubro, que perdoa 50% da dívida grega e concede um crédito de 130 bilhões de euros.
Além disso, exige que a ND participe do novo Governo e que a data inicial de 19 de fevereiro para as eleições adiantadas possa ser adiada para finalizar as negociações com a zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Samaras declarou ontem à noite não ter problemas 'com nenhum candidato' e garantiu estar 'aberto a tudo'.
Fonte: G1.com
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Grãos amargam mais um dia negativo. Soja perde patamar dos US$ 12
Os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago não conseguiram sustentar as altas registradas na sessão noturno e já operam no vermelho no pregão regular desta quinta-feira.
Por volta das 14h51 (horário de Brasília), os preços da soja trabalhavam com baixas de dois dígitos e os contratos mais próximos, novamente, abaixo dos US$ 12 por bushel. O vencimento janeiro/12 era cotado a US$ 11,72, perdendo 13,25 pontos.
No mercado do milho, as baixas eram mais suaves, de pouco mais de 3 pontos nos principais vencimentos. O março/12 tinha recuo de 3,75 pontos, operando a US$ 6,61/
Para o trigo, o contrato que mais sofre é o dezembro/11, que perde 14,50 pontos, operando a US$ 6,28 por bushel. Entre os contratos mais próximos, apenas o setembro/12 ainda mantinha os US$ 7/bushel.
A indefinição na situação de países da Zona do Euro continua e pesa, cada vez mais, no mercado de commodities. Com isso, o cenário acaba favorecendo uma liquidação generalizada dos fundos frente a uma aversão ao risco crescente por parte dos investidores.
A bola da vez é a Itália. A situação da dívida pública do país é insustentável e a recuperação da 11ª economia do mundo é algo bastante complexo. Além disso, já se sabe que a Itália não será, nem de longe, o último país a anunciar seus problemas financeiros na Europa. Trata-se de um efeito cascata.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Em pronunciamento, Papandreou oficializa renúncia ao cargo de premiê
O primeiro-ministro grego, George Papandreou, oficializou sua renúncia ao cargo nesta nesta quarta-feira (9), em rápido pronunciamento transmitido pela TV estatal grega antes de uma reunião com o presidente da Grécia na qual espera-se que ele apresente o pedido de saída.
"Eu gostaria de desejar todo o sucesso ao novo primeiro-ministro e, claro, ao novo governo. Eu vou ficar ao lado deles e apoiá-los com toda a minha força", disse, em rápido discurso à nação. Papandreou, no entanto, terminou o pronunciamento sem informar quem será o substituto para o seu cargo.
O primeiro-ministro disse que um novo governo interino buscará defender o acordo sobre a dívida da Grécia e a posição do país dentro da zona do euro.
A agência de notícias Reuters disse nesta quarta-feira (9) que o presidente e porta-voz do Parlamento, Philippos Petsalnikos deverá liderar o novo governo de coalizão da Grécia, oficializou em pronunciamento nesta quarta-feira (9) sua renúncia ao cargo.
A expectativa é de que o nome seja anunciado oficialmente ainda nesta quarta.
Em rápido pronunciamento transmitido pela TV grega, de acordo com a Reuters, o atual primeiro-ministro, George Papandreou disse em pronunciamento realizado neste momento que forças políticas estão trabalhando para tirar a Grécia da crise, e que o governo fará "tudo o que puder" para salvar o euro.
Possível substituto
De acordo com informações do site do Parlamento grego, Petsalnikos nasceu em Mavrochori, Kastoria, e tem seguido a carreira política na Grécia por mais de 25 anos. Ele foi eleito pela primeira vez como membro do parlamento pelo partido PASOK em 1985.
O novo governo grego conduzirá o país em meio à crise financeira e supervisionará a implementação das medidas de austeridade requeridas pelos credores do país.
Os líderes do país estão sob pressão da União Europeia para chegar a uma administração de unidade nacional, que controle assentos no Parlamento suficientes para aprovar o pacote de ajuda europeu anunciado em outubro, bem como as medidas de austeridade associadas à ele.
Segundo uma fonte dentro do governo, o atual primeiro-ministro, George Papandreou, se reunirá nesta manhã com o presidente, Karolos Papoulias.e o anúncio se daria após este encontro.
As negociações entre Papandreou e Antonio Samaras, líder do principal partido de oposição, Nova Democracia, entram nesta quarta-feira no seu terceiro dia.
Há informações de que os políticos gregos ainda não chegaram a uma decisão sobre quem liderará o novo governo.
Um dos mais cotados para o cargo de primeiro-ministro seria o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu Lucas Papademos.
Além disso, espera-se que o atual ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, permaneça no cargo.
Compromisso por escrito
Mas há relatos de que membros da oposição ficaram irritados com uma reivindicação, feita por ministros das Finanças da zona do euro, de que o novo governo se comprometa por escrito com os termos do pacote de ajuda.
Expressando a reivindicação dos ministros, o presidente do grupo, o premiê de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, condicionou o compromisso à liberação da próxima parcela do primeiro pacote de ajuda concedido à Grécia, no valor de 8 bilhões de euros.
No mês passado, os líderes da União Europeia concordaram em uma nova ajuda ao país no valor de 130 bilhões de euros e o perdão de 50% da dívida grega em mãos de credores privados, em troca de medidas de austeridade.
Depois que o novo governo estiver formado, deve assumir o poder na próxima semana. Em meio às negociações, tanto o atual governo quanto a oposição concordaram que o dia 19 de fevereiro do próximo ano é a melhor data para realização de novas eleições.
Fonte: g1.com
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SOJA: USDA ELEVA PROJEÇÃO DE ESTOQUES DOS EUA EM 2011/12
O relatório de novembro de oferta e demanda norte-americana,
divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), reduziu
as estimativas para safra, produtividade e exportações dos Estados Unidos na
temporada 2011/12. O Departamento, no entanto, elevou a previsão para os
estoques finais.
Para 2011/12, o USDA estima safra de 3,046 bilhões de bushels (82,9
milhões de toneladas), ante 3,060 milhões de bushels no mês passado (83,28
milhões de toneladas). A produtividade foi reduzida de 41,5 bushels para 41,3
bushels por acre.
O esmagamento foi previsto em 1,635 bilhão (44,48 milhões), repetindo
outubro. A projeção de exportação foi cortada de 1,375 bilhão (37,42
milhões) para 1,325 bilhão (36,06 milhões de toneladas). Os estoques finais
foram elevados de 160 milhões de bushels (4,35 milhões de toneladas) para 195
milhões de bushels, ou 5,31 milhões de toneladas.
O USDA estima produção de 3,329 bilhões de bushels para 2010/11, o
equivalente a 90,61 milhões de toneladas, repetindo o relatório anterior. Os
estoques finais foram mantidos em 215 milhões de bushels (5,85 milhões de
toneladas).
FONTE: Safras
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terça-feira, 8 de novembro de 2011
La Niña fraco pode permitir safras recordes no Brasil
E num cenário de crescimento de área plantada e maiores investimentos, as chances de safras recordes ficam maiores.
O Brasil está na fase intermediária de plantio de soja e milho, os dois principais grãos produzidos no país, e ainda serão necessários pelo menos mais dois meses para que as culturas atinjam fases críticas em que chuvas são necessárias.
Mas no que depender dos modelos climáticos, e do que eles indicam em relação ao La Niña, o produtor não tem muito com o que se preocupar.
"Pelo menos por enquanto, não tem nada tão alarmante", afirmou a agrometeorologista Ana Ávila, diretora do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura), da Unicamp, parceira da estatal Embrapa.
O La Niña, fenômeno caracterizado pelo esfriamento das águas na região central do oceano Pacífico, tende a interferir no clima em algumas regiões brasileiras importantes produtoras de grãos. Mas neste ano ele se configura como menos intenso e ocorrerá em um período mais curto, explicam os especialistas.
"A grande característica dessa La Niña, diferente da de 2010/11, é que ela vai ser de intensidade moderada, por isso que ela é 'light', mas estão falando isso porque ela vai ser de tiro curto, de curta duração", afirmou o agrometeorologista da Somar, Marco Antônio dos Santos.
O La Niña na safra passada estendeu-se de junho de 2010 até o outono de 2011. O atual provavelmente começará na segunda metade da primavera, acabando no outono.
"No que depender do fenômeno, os problemas serão mínimos", acrescentou Santos, lembrando que na safra atual o La Niña no Sul do Brasil deve ser marcado por alguns períodos de falta de chuva, que podem variar de uma semana a dez dias.
O La Niña pode causar a redução do volume de chuvas na metade sul do Rio Grande do Sul, no sudoeste do Paraná e oeste de Santa Catarina. Além disso, o fenômeno pode trazer chuvas intensas e concentradas em períodos de colheita no Centro-Oeste e Sudeste.
Mas "a intensidade da La Niña a princípio vai ser bastante fraca, a diferença da temperatura do oceano Pacífico em relação à média está baixa, menos de um grau na região estudada. Então o reflexo não é tão significativo", ressaltou Samuel Braun, meteorologista do Simepar, do Paraná.
No entanto, o La Niña tem feito alguns órgãos públicos e privados a manterem a cautela em relação à próxima safra, apesar de tudo indicar que o plantio de soja será recorde, em torno de 25 milhões de hectares, com produtores estimulados pelos bons preços das commodities agrícolas.
Na safra passada, quando o tempo foi extremamente favorável apesar do desenvolvimento de um La Niña mais forte, a produtividade média da soja brasileira foi recorde, de 3.115 quilos por hectare, e a safra do segundo produtor mundial da oleaginosa superou 75 milhões de toneladas.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que divulgará na próxima quarta-feira sua segunda previsão de safra 2011/12, terá a chance de rever seus números após a avaliação do mês passado refletir temores com o La Niña.
Por ora, a estatal vê uma safra de soja de no máximo 73,3 milhões de toneladas, apesar do crescimento de 800 mil ha no plantio. No caso do milho, para a Conab, também poderá ser uma das maiores áreas da história, de 14,5 milhões de hectares.
Isso num ano em que o uso de fertilizantes será recorde, assim como os investimentos em variada gama de biotecnologia, o que geralmente favorece o aumento da produtividade agrícola.
"O grande problema que vejo pelo La Niña é o excesso de chuva na colheita de soja do Centro-Oeste e Sudeste", acrescentou o especialista da Somar, lembrando que isso não quebra a safra, mas pode afetar a qualidade.
Já a agrometeorologista do Cepagri avalia que produtores ainda podem tomar algumas ações para evitar problemas com o La Niña, como o uso de sementes adequadas e o escalonamento do plantio para evitar que alguns períodos de estiagem afetem a safra como um todo.
Fonte: Reuters
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Soja se recupera e opera em alta. Milho e trigo também sobem
O terça-feira é de recuperação para os grãos negociados na Bolsa de Chicago. Por volta das 13h54 (horário de Brasília), os principais vencimentos da soja já operavam com significativas altas, que superavam os 12 pontos. O milho e o trigo também trabalhavam em terreno positivo.
O principal suporte para os preços na sessão de hoje vem da alta das bolsas europeias, que sinalizam melhores expectativas para a situação da crise da dívida na Zona do Euro.
Frente a melhores perspectivas, os participantes do mercado voltam a investir em commodities, uma vez que acabam reduzindo sua aversão ao risco.
Além disso, esses mesmos investidores buscam um melhor posicionamento no mercado às véspera da divulgação do relatório de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quarta-feira.
O mercado aposta em número semelhante ao atual para a produção americana de soja, mas elevação na estimativa para os estoques finais dos Estados Unidos na temporada 2011/12.
Milho - O mercado do milho também avança nesta terça-feira. Os impulsos vêm das expectatitivas dos analistas de um corte nas estimativas de produção e estoques finais da safra norte-americana 2011/12. Às 14h26, os contratos mais próximos tinham altas de mais de 6 pontos.
A aposta do mercado é de que a colheita dos EUA será 0,2% menor do que o volume indicado no boletim de outubro, e os estoques, sofreriam um corte de 7,5% em função do aumento da demanda pelo cereal para a produção de etanol.
Trigo - O mesmo cenário do milho e da soja é o que movimenta o mercado do trigo. Os futuros do grão também não possuem novidades no campo fundamental e por isso devem acompanhar o bom desempenho das commodities vizinhas.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Expectativa para relatório do USDA é de aumento dos estoques de soja
Uma pesquisa da agência Dow Jones revelou algumas das expectativas do mercado para o relatório mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta quarta-feira, dia 9.
A previsão da Dow Jones é de que os estoques de milho sejam reduzidos de 22 milhões de toneladas (866 milhões de bushels) para 20,35 milhões de toneladas (801 milhões de bushels).
A projeção é também de declínio na produção do cereal. Segundo a DJ, os Estados Unidos devem produzir cerca de 315,03 milhões de toneladas (12,402 bilhões de bushels) ante as 315,82 milhões de toneladas (12,433 bilhões de bushels) estimadas anteriormente.
A produtividade, estimada pela Dow Jones, foi reduzida de 148,1 para 147,9 bushels por acre.
Soja - No caso da soja, a agência estima que a produção seja ligeiramente reduzida e 83,28 para 83,25 milhões de toneladas.
Por outro lado, a estimativa para os estoques finais da oleaginosa dos Estados Unidos aumentaram de 4,35 milhões para 5,03 milhões de toneladas.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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SOJA: CHICAGO DESPENCA NO MEIO-PREGÃO POR CONJUNÇÃO DE FATORES
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
opera com preços bem mais baixos no meio-pregão de hoje. O mercado é
pressionado pela queda nas principais bolsas de valores da Europa e da Ásia. O
avanço do dólar - que reduz a competitividade norte-americana no cenário
exportador -, a fraca demanda de exportação pela soja e o clima favorável à
colheita no leste do Meio Oeste dos Estados Unidos completam o quadro negativo.
Além disso, os investidores buscam um melhor posicionamento frente ao
relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura
norte-americano(USDA), que será apresentado nesta quarta-feira.
As negociações são influenciadas negativamente pelo anúncio de que os
líderes políticos da Grécia acertaram um acordo para formação de um governo
de coalizão, segundo comunicado do gabinete do presidente Karolos Papoulias. O
criticado primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, concordou em não
liderar a coalizão.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2011 estão
cotados a US$ 11,91 1/2 por bushel, baixa de 21,00 centavos de dólar por bushel
em relação ao fechamento anterior. As posições da soja em grão com entrega
em janeiro de 2012 estão cotadas a US$ 12,01 1/4 por bushel, retração de
19,75 centavos de dólar por bushel em relação ao fechamento anterior.
No farelo, dezembro de 2011 tem preço de US$ 308,90 por tonelada, perda de
US$ 6,50 por tonelada em relação ao fechamento anterior. No óleo de soja, a
posição dezembro de 2011 vale 51,16 centavos de dólar por libra-peso,
desvalorização de 0,71 centavo de dólar em relação ao fechamento anterior.
Fonte: SAFRAS
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sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Confira o comentário de Liones Severo sobre o mercado
O desempenho dos preços agrícolas no mercado de Chicago, seguiram o desempenho histórico para o início do mês de novembro, com a retomada de tentativas de firmeza para todos os preços das commodities agrícolas.
A crise na Zona do EURO deixou muitas marcas em todos os mercados globais, com a desimbolização de investidores de todos os ativos reais, agrícolas e financeiros.
Também os consumidores finais reduziram dràsticamente suas atividades esperando por notícias mais consistentes sobre as soluções das dívidas soberanas dos países da Zona do Euro. É perfeitamente natural que os compradores trans-nacionais realizem uma diminuição de suas atividades por um tempo, o que certamente oferece uma ´calmaria` nas negociações
de mercadorias, principalmente agrícolas ou as commodities de maior expressão na atividade global.
Basicamente as soft commodities, cujo nome se apropria pela exigência suprema para a sobrevivência humana, são classificadas por importância da atividade decisiva de suas aplicações : 1) Petróleo - caracteriza seu desempenho pelas medidas de tempo e espaço. 2) Soja - caracteriza seu desempenho pela alimentação. 3) Algodão - caracteriza seu desempenho pelo vestuário.
Portanto, são as commodities agrícolas básicas do consumo e até mais importantes que as hard commodities, basicamente metais cuja atuação está mais caracterizada pelos desempenhos das economias ou mesmo movimentos financeiros globais.
A soja é a proteína de maior escala na produção de alimentos, também é decisiva para a produção de óleos comestíveis e ainda, para a produção de energia limpa (biodiesel). A Soja além de sua aplicabilidade é também o ativo financeiro agrícola de maior expressão para investidores em contratos de futuros em bolsas de mercadorias, que as representa.
Portanto, a importância do mercado de soja e como deriva sua formação de preço exige um complexo conhecimento de sua aplicabilidade e importância em todos os cenários mundiais. A capacidade de produção e/ou suprimento mundial precisa ser medida em todos os momentos com acompanhamento das safras americana, brasileira e argentina, países que dominam o cenário mundial para o abastecimento de soja e derivados, a nível mundial.
Liones Severo
Fonte: Liones Severo - Analista de mercado
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Com traders evitando assumir posições, grãos recuam
Pregão típico de sexta-feira para o complexo de grãos na Bolsa de Chicago. A soja encerrou a sessão noturna de hoje próxima da estabilidade, no terreno misto sinalizando um mercado calmo e sem direcionamento, movimento bastante comum no final da semana.
Já na abertura da sessão regular, os preços passaram para o lado negativo da tabela, operando com uma perceptível, porém, leve volatilidade. Às 13h02, o vencimento novembro era cotado a US$ 12,15, perdendo 4,25 pontos, e o contrato janeiroo valia US$ 12,23, com baixa de 3,75.
O mercado se depara com a ausência de novidades entre os fundamentos e também com as expectativas que já começam a chegar sobre o relatório de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga no próximo dia 9.
Com isso, os traders optam por não tomar posições às vésperas do final de semana e pouco antes da divulgação do reporte do departamento norte-americano. Além disso, os agentes aproveitam o momento também para realizar lucros depois das expressivas altas de ontem, que superaram os 20 pontos.
Mesmo assim, as commodities agrícolas ainda não estão completamente descoladas do cenário macroeconômico. Como explicou o analista de mercado Steve Cachia, da Cerealpar, "a direção da soja segue indefinida, apesar da tentativa de recuperaçao. O mercado começa a criar expectativa em torno da possibilidade de um relatório do USDA de novembro positivo para a direçao dos preços na proxima semana".
Milho - O ritmo do mercado do milho também está calmo nesta sexta-feira. Os investidores, segundo informações da Safra & Mercado, estão pouco dispostos a assumir riscos frente a vulnerabilidade do futuro da economia mundial.
Além do cenário externo, os fundamentos da demanda também atuam e a maior procura do grão para a produção de etanol deve dar uma certa sustentação às cotações.
O mercado do milho também já está na expectativa para o boletim que o USDA divulga na próxima quarta-feira, dia 9. Às 13h18 (horário de Brasília), os principais vencimentos da commodity operavam com recuos de pouco mais de 3 pontos.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Sem proteção cambial, soja perde valor
O preço da soja segue abaixo dos patamares de 2010 pela primeira vez neste ano no Paraná. O mercado abre nesta quinta-feira pagando R$ 41,7 pela saca de 60 quilos da oleaginosa, valor 3,9% menor que o praticado em novembro do ano passado (R$ 43,4). Com a queda na cotação do dólar que passou de R$ 1,89 para R$ 1,74 no último mês (-7,9%) , o mercado interno passou a refletir a desvalorização internacional da commodity registrada nos últimos meses. Os preços internos ainda são considerados bons, mas preocupam os produtores, que podem ter faturamento menor que o previsto no auge das vendas, entre fevereiro e abril de 2012.
Diante da crise que afeta mercados consumidores como Europa e Estados Unidos, a soja perde demanda e, consequentemente, cai de preço, explicam os especialistas. Isso só não ocorreria se os investidores apostassem mais na commoditys. Além da soja, o trigo e o milho perderam cerca de 20% de seu valor na Bolsa de Chicago em setembro. Em outubro, a oleaginosa teve a maior queda entre essas três commodities: 9,17%, na comparação com setembro. O milho caiu 8,21% e o trigo, 7,07%. O dólar valorizado diante do real vinha amortecendo esse efeito no Brasil.
A entrada da colheita americana no mercado e o avanço do plantio na América do Sul também contribuem para a derrubada dos preços internacionais, dizem o analistas. As cotações estavam favoráveis até às vésperas do plantio da safra brasileira, mas entraram em colapso. O que ainda segura os valores é a demanda em alta e os estoques em baixa, aponta a economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) Gilda Bozza.
Fonte: Gazeta do Povo
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SOJA: CHICAGO SE RECUPERA, SEGUINDO MELHORA NO CENÁRIO FINANCEIRO
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
encerrou as operações da quinta-feira com preços mais altos. O quadro mais
tranquilo no mercado financeiro, a firmeza dos preços no físico dos Estados
Unidos e o potencial de vendas de produto americano para a China garantiram a
recuperação das cotações.
O dia foi de ganhos para ações, petróleo, metais e outras commodities,
enquanto o dólar perdeu frente a outras moedas. Os investidores receberam
positivamente a postura dos líderes europeus frente ao possível referendo
grego. Segundo estes líderes, se a Grécia não aceitar o pacote de ajuda
deixará a União Europeia.
A posição novembro do grão encerrou a US$ 12,19 1/2 por bushel, com alta
de 25,75 centavos na comparação com o fechamento anterior. Os contratos com
vencimento em janeiro caíram 24,50 centavos de dólar por bushel, fechando a
US$ 12,27 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo teve preço de US$ 314,50
por tonelada, alta de US$ 4,00. Os contratos do óleo com vencimento em dezembro
fecharam a 52,03 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 1,18 centavo
frente ao fechamento anterior.
Exportações
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à
temporada 2011/12, com início em 01 de setembro, ficaram em 209.700 toneladas
na semana encerrada em 27 de outubro, contra 227.600 toneladas na semana
anterior. China (217.700 toneladas) foi o principal país comprador. As
informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Fonte: Agência Safras
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