Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Soja: Novembro de poucos negócios no mercado interno

No mês de novembro, o mercado da soja foi surpreendido, mais uma vez, pela indicação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) será maior do que o esperado para depois da quebra pelo qual passou o país por conta da seca. O órgão estimou sua safra em 80,66 milhões de toneladas enquanto, em outubro, a estimativa era de 77,84 milhões de toneladas.

Estes números pesaram severamente sobre as cotações da soja em Chicago, levando preços que bateram nos mais altos patamares em setembro - se aproximando dos US$ 18 - abaixo dos US$ 14 por bushel nos principais vencimentos. Porém, depois das baixas mais expressivas, o mercado exibiu dias de recuperação técnica e aos poucos foi voltando. A média de preços em novembro, em Chicago, foi de US$ 14,49 por bushel.

O foco dos traders começou, pouco a pouco, a se voltar para uma oferta, apesar do aumento nos EUA, ainda muito ajustada, e a uma demanda bastante firme, superando as expectativas do mercado. Além disso, incertezas sobre a safra da América do Sul também já começam a oferecer algum suporte às cotações.

Nessa semana, o mercado operou com forte volatilidade, alternando sessões de alta e baixa, com os negócios sofrendo com a alta de novidades expressivas que pudessem direcionar o mercado de forma mais efetiva. Na sessão desta sexta-feira, a última do mês, os preços da soja operaram todo o tempo do lado negativo da tabela e, aos poucos, foram ampliando suas perdas.

De acordo com Pedro Dejneka, analista de mercado da Futures International, de Chicago, esse recuo é um movimento normal do mercado depois da positiva recuperação apresentada pela oleaginosa durante essa semana. "O mercado não conseguiu a lenha na fogueira suficiente para segurar a alta , principalmente com as chuvas aparecendo nos mapas climáticos para o Sul do Brasil, isso aliviou os ânimos em Chicago", disse. Por outro lado, Dejneka afirma que as chuvas excessivas na Argentina preocupam, porém, ainda não são um motivo suficiente para elevar os preços a patamares importantes nos gráficos.

No mercado interno, novembro foi marcado pelos poucos negócios. Nas principais praças do país, poucas vendas foram feitas já que a oferta da soja disponível - safra 2011/12 - é extremamente ajustada, e os negócios para o produto da temporada 2012/13 também diminuíram depois da mudança dos preços no cenário internacional.

Porém, apesar das baixas registradas em Chicago, o que segurou os preços no mercado interno, que tentaram manter a estabilidade, foi a alta do dólar frente ao real. Nessa semana, a moeda norte-americana chegou a se aproximar de R$ 2,10, contribuindo para bons preços da soja no Brasil. Nos portos brasileiros, a saca de soja variou entre R$ 65 e R$68, cotada, nesta sexta-feira, a R$ 67,70 no Porto de Rio Grande.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Milho: EUA exportam o menor volume em 30 anos

Entre setembro e meados de novembro, os EUA exportaram o menor volume de milho em 30 anos, cerca de 470,1 milhões de bushels do cereal, segundo a corretora TCFG LLC. A redução nos embarques norte-americanos acontece após o país enfrentar a pior seca dos últimos 50 anos, que dizimou sua safra de milho, levando as cotações às alturas.

As elevações nos preços na Bolsa de Chicago resultaram em compradores em busca de milho no Brasil, Argentina e Ucrânia, onde os valores do cereal tendem a ser menores. A diferença entre o milho brasileiro e norte-americano pode chegar a US$1 por bushel, no entanto, desde agosto essa diferença já recuou 50% para os compradores asiáticos, chegando a US$0,51 por bushel.

Com as exportações de países produtores elevadas, diminuindo assim seus estoques e com o recuo do preço no milho nos EUA, alguns investidores acreditam que a demanda possa retornar em breve ao grão norte-americano e as cotações do cereal registrar novas altas, segundo informações do The Wall Street Journal.

Na semana passada, um boletim do governo revelou que exportadores tinham registrado recentemente mais pedidos do que os operadores esperavam.

Nos últimos meses, importadores de grãos do Japão e Taiwan estiveram fora das compras no mercado americano, migrando para destinos como o Brasil. No entanto, problemas logísticos estariam causando lentidão nas entregas do cereal e diminuindo a preferência de alguns compradores. Somente para o Japão, cerca de 900 mil toneladas de milho foram entregues com atraso.

Ainda assim, segundo analistas, boa parte dos compradores cogita esperar a próxima safra da América do Sul a partir de fevereiro em função dos preços mais baixos, ante as cotações norte-americanas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira

CBOT: Soja testa recuperação depois da realização de lucros

Depois da realização de lucros da sessão desta quarta-feira (29), os futuros da soja, operam em alta na sessão de hoje na Bolsa de Chicago. Por volta de 12h20 (horário de Brasília), as primeiras posições subiam pouco mais de 9 pontos e os vencimentos mais longos tinham altas de mais de a pontos. O vencimento maio, referência para a safra brasileira, era cotado a US$ 14,18.

O quadro de fundamentos para os preços ainda é positivo e seguem dando sustentação à soja negociada no mercado internacional. A demanda aquecida, principalmente por parte da China, em tempos de uma oferta muito ajustada, com estoques ajustados nos Estados Unidos e incertezas sobre a nova safra da América do Sul.

A recente e forte baixa dos preços, que fez com que as cotações testassem patamares abaixo dos US$ 14 por bushel, fez com que a procura pela soja fosse ainda menor. "Os preços regulam um pouco da demanda, e os preços caíram tanto que tornaram-se interessantes para a indústria que aproveitam o momento para garantir parte de sua produção", disse Leonardo Menezes, analista da Céleres Consultoria.

Outro fator que influencia positivamente o mercado nesse momento são as preocupações e indefinições sobre a safra sul-americana 2012/13. No Brasil, algumas regiões pontuais sofrem com o clima seco, enquanto, na Argentina, os trabalhos de plantio têm sua evolução comprometida por conta das chuvas excessivas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Rússia suspende embargo de carnes dos estados do MT, PR e RS

A Rússia suspendeu o embargo às importações de carne suína, bovina e de aves dos estados do Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná, segundo informaram Ênio Marques, secretário de Defesa Agropecuária, e Célio Porto, secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, na tarde desta quarta-feira (28).

A decisão foi comunicada às autoridades brasileiras na última sexta-feira (23), em um encontro com o chefe do serviço sanitário do país, Sergey Dankvert.

O governo do Brasil, no entanto, afirma que a retomada das exportações dos três estados aprovados ainda depende de uma emissão do comunicado oficial pelo serviço sanitário da Rússia, além de uma habilitação específica para cada estabalecimento exportador.

No acordo entre os dois países consta que todos os lotes de carne que serão enviados à nação devem conter uma declaração adicional que confirme a audsência do indutor de crescimento ractopamina e de hormônios de crescimento.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

SOJA: CHICAGO REGISTRA PERDAS PARA FARELO E ÓLEO NO MEIO-PREGÃO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
opera com preços mais baixos para grão e óleo, e cotações mistas para
farelo no meio-pregão de hoje. O mercado realiza parte dos lucros acumulados na
terça-feira. De qualquer forma, a boa demanda pelo produto norte-americano e
as incertezas em relação ao tamanho da safra na América do Sul limitam as
perdas, trazendo volatilidade ao mercado..
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 290 mil toneladas de soja em
grão para a China, a serem entregues na temporada 2012/13. Toda operação
envolvendo a venda de volume igual ou superior a 100 mil toneladas do grão,
feita para o mesmo destino e no mesmo dia, tem que ser reportada ao USDA.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro de 2013 estão cotados
a US$ 14,48 1/2 por bushel, baixa de 0,75 centavos de dólar por bushel em
relação ao fechamento anterior. As posições da soja em grão com entrega em
março de 2013 estão cotadas a US$ 14,37 1/4 por bushel, recuo de 0,25 centavos
de dólar por bushel.
No farelo, dezembro de 2012 tem preço de US$ 441,50 por tonelada, ganho de
US$ 2,20 por tonelada em relação ao fechamento anterior. No óleo de soja, a
posição dezembro de 2012 vale 50,01 centavos de dólar por libra-peso,
retração de 0,11 centavo de dólar em relação ao fechamento anterior.


Fonte: Safras e Mercado.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

RISCOS DE PRODUÇÃO PODEM ELEVAR PREÇOS GLOBAIS - OIL WORLD

Os preços da soja e outras oleaginosas estão subvalorizados
devido aos riscos de produção na América do Sul e a projeção de estoques
menores do que o normal no começo de 2013, de acordo com a Oil World,
publicação alemã especializada em oleaginosas.
Os estoques mundiais da soja deverão recuar para 49,3 milhões de
toneladas no primeiro trimestre de 2013, ante aos 70,1 milhões de toneladas no
mesmo período do ano anterior, o menor nível dos últimos cinco anos, aponta
publicação sediada em Hamburgo.
Os estoques irão recuar para 39% do nível de consumo de setembro a
fevereiro, comparado aos 55% do ano anterior, segundo a Oil World. Os baixos
estoques tornarão os consumidores "fortemente dependentes" da oferta da
América do Sul, afirma a publicação em nota.
"Praticamente não existe amortecimento contra importantes problemas de
safra causados por condições climáticas adversas na América do Sul", aponta
a Oil World. "Há uma necessidade urgente de disposição rápida da oferta da
nova safra sul-americana muito cedo na temporada. Atrasos na colheita e, em
particular, qualquer restrição logística poderão ser problemáticas para os
consumidores", completa.
Atrasos da chega da produção da América do Sul no mercado poderá
acionar um "rali dos preços impulsionado pela demanda", de acordo com a Oil
World.
Os estoques de soja dos Estados Unidos deverão cair para 29,5 milhões de
toneladas até 01 de março, ante aos 40 milhões no mesmo período do ano
anterior, enquanto os estoques da China deverão totalizar 10,8 milhões de
toneladas, o menor nível em quatro anos. Isto se compara aos 15,3 milhões de
toneladas em 2012.
No Brasil, os estoques de soja até 01 de janeiro estão estimados em 1
milhão de toneladas ante aos 5,4 milhões de toneladas no começo de 2012.

América do Sul

"As exportações na segunda metade desta safra irão depender do
resultado da produção de soja da América do Sul, o começo e o andamento dos
trabalhos de colheita, o ritmo de vendas dos produtores, assim como a
logística", disse a Oil World.
A produção de soja nos cinco países da América do Sul, incluindo o
Brasil e Argentina, deverá crescer para 149,2 milhões de toneladas no próximo
ano, ante as 116,6 milhões de toneladas em 2012, escreve a Oil World.
A safra de soja do Brasil deverá avançar para 81 milhões de toneladas,
comparado as 66,8 milhões de toneladas, enquanto a produção da Argentina é
projetada em 54 milhões de toneladas, ante as 40,5 milhões de toneladas da
safra anterior. Já o Paraguai poderá produzir 8,6 milhões de toneladas. ante
as 4,5 milhões de toneladas anteriores.
Estragos com enchentes na Argentina poderão manter a área de cultivo de
soja abaixo da intenção de plantio, enquanto o clima foi desfavoravelmente
seco nos Estados produtores do sul do Brasil, segundo a Oil World.
"Poderá ser muito perigoso para os consumidores, caso os estoques caiam
demais antes do começo da colheita na América do Sul, uma vez que poderá
demorar mais do que o esperado até que um volume suficiente da nova safra
chegue ao mercado", afirma a Oil World em nota.

Exportações

Estima-se que as exportações mundiais de soja no período setembro a
fevereiro deverão cair para 40,7 milhões de toneladas, ante aos embarques de
42,8 milhões de toneladas, nota a publicação. As exportações dos Estados
Unidos irão saltar para 29,5 milhões de toneladas, comparado as 24,5 milhões
de toneladas embarcadas nos seis meses do ano anterior, enquanto as entregas da
América do Sul deverão recuar para 7,4 milhões de toneladas, ante as 15,4
milhões exportadas anteriormente.
Os embarques no período de março a agosto do próximo ano deverão
crescer para 59 milhões de toneladas, ante as 52,1 milhões de toneladas
anteriores. As exportações da América do Sul deverão atingir 51,1 milhões
de toneladas, acréscimo quando comparado as 37,2 milhões de toneladas,
enquanto os embarques dos Estados Unidos deverão recuar para 6,3 milhões de
toneladas, comparado as 12,6 milhões de toneladas em período correspondente do
ano anterior. As informações partem de agências internacionais.


Fonte: Safras e Mercado.

Soja: Mercado foca estoques ajustados nos EUA e clima adverso na América do Sul

O foco principal dos investidores do mercado internacional de grãos é agora a nova safra de soja da América do Sul. Nesta terça-feira (27), a soja segue o movimento positivo da sessão anterior e ainda opera em alta. De acordo com a agência internacional Bloomberg, os preços atingiram seu melhor patamar em duas semanas.

A preocupação agora é com os impactos que o atraso do plantio da oleaginosa possa ter na produtividade e isso já impacta sobre as cotações em Chicago. De acordo com a Céleres Consultoria, no Brasil, a semeadura já está concluída em 74%, contra 81% no mesmo período do ano passado. Já na Argentina, esse número chega a apenas 37% contra 47% em 2011, segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires.

"O mundo todo está observando a produção de milho e soja da América do Sul neste momento. Nós precisamos de uma grande safra para aliviar as preocupações sobre os apertos nos estoques mundiais de grãos e também no complexo de oleaginosas", disse o economista de agronegócio Michael Creed, do National Australia Bank.

Como explicou o consultor de mercado Márcio Genciano, a certeza de que a América do Sul produziria uma "super safra" passou a ser uma dúvida e agora o clima passa a ditar a volatilidade na Bolsa de Chicago. Os questionamentos serão sobre quanto o Brasil será capaz de atender a falta de soja que é conhecida no mercado mundial.

De acordo com Genciano, os preços em Chicago deverão ser sustentados pelos baixos estoques nos Estados Unidos e pelo intervalo antes da entrada do novo ciclo sulamericano. Dessa forma, o cenário traz de volta os fundos especulativos à ponta compradora e também impulsionam a recuperação dos preços.

"Os Estados Unidos têm 36,6 milhões de toneladas de soja, aproximadamente, para exportar, porém, já 27 milhões de toneladas vendidas, o que deixa uma margem de pouco mais de 9 milhões de toneladas para suprir essa necessidade que ainda temos nesse período de dezembro, janeiro e fevereiro até que entre a nova safra da América do Sul", explicou o consultor.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Chicago: Soja volta do feriado operando em terreno positivo

Depois do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, o mercado da soja retomou os negócios na Bolsa de Chicago operando em território positivo nesta sexta-feira (23). A sessão é mais curta hoje (13h30 - 16h horário de Brasília) e o volume de negócios é mais baixo, cenário típico de um dia pós-feriado.

Segundo analistas, os preços da soja na CBOT sobem procurando encontrar suporte na demanda mundial aquecida, em especial por parte da China, além do excesso de chuvas na Argentina - que comprometem o bom andamento dos trabalhos de campo - e também da firmeza do mercado do óleo de soja nos Estados Unidos.

Nesta sexta, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informaram que as exportações semanais de soja em grão vieram dentro do esperado e as de óleo acima do esperado pelos traders. Os números também trazem um axílio para essa tentativa de alta dos preços.

Além disso, na Bolsa de Dalian, na China, os preços da soja também subiram, o que acaba sendo mais um fator de estímulo para o avanço das cotações em um momento em que o mercado busca novidades concretas para tentar sustentar os ganhos.

De acordo com Vinícius Ito, analista de mercado Jefferies Corretora, de Nova York, esta é uma semana em que, tradicionalmente, os preços da soja sobem.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

AVISULAT: GOVERNO ESTÁ PREOCUPADO COM SETOR AGROPECUÁRIO

Por Arno Baasch, de Bento Gonçalves (RS)
O Superintendente Federal do Ministério da Agricultura no
Rio Grande do Sul, Francisco Signor, sinalizou durante a abertura do Avisulat
2012, na manhã de hoje, em Bento Gonçalves (RS), que o ministro da
Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, está muito preocupado com o setor
agropecuário do Brasil e Rio Grande do Sul no que tange à política de
abastecimento de milho aos setores de aves, suínos e leite. "Como ficaria a
economia do Rio Grande com o risco destes setores ficarem impossibilitados de
produzir?", indagou Signor.
Signor disse que o setor público tem de se fazer presente, no sentido de
criar mecanismos para a colocação de produtos no mercado interno e externo.
"Há alguns anos o grande problema era crédito, que agora está resolvido, mas
agora precisamos trabalhar para desenvolver produtos com qualidade e sanidade,
especialmente levando em conta que nos próximos 10 anos a produção de carne
de frango, bovina, suína e do setor lácteo terão de crescer
significativamente para atender as demandas", afirma.
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados
do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Wilson Zanatta, destacou a
evolução do setor lácteo e reiterou a necessidade de discussões envolvendo
as políticas nacional e estadual do leite para o crescimento da cadeia
produtiva, assuntos estes que serão debatidos pela entidade no Avisulat 2012.
O presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Suínos do Rio Grande
do Sul (SIPS), Osmildo Bieleski, sinalizou que o evento contribuirá para a
busca de soluções para os problemas enfrentados pelas indústrias e produtores
na atualidade, os quais envolvem a falta de matéria-prima para a produção de
ração para aves, suínos e bovinocultura de leite. "Não há condições de
continuarmos assim", desabafou.
O presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Nestor
Freiberger, salientou o esforço do governo estadual no sentido de desenvolver
um novo projeto de política industrial e uma readequação tributária, mas
reforçou a necessidade de uma solução para a carência de milho no Rio Grande
do Sul. "Chegamos ao limite", admitiu.


Fonte: Safras e Mercado.

Soja: Oil World estima baixa de 3 mi de ton nas safras do Brasil e da Argentina

A Oil World mais uma vez reduziu suas estimativas para a safra de soja da Argentina e do Brasil. Juntas, a safra dos dois países deverão apresentar uma baixa de 3 milhões de toneladas, de acordo com a consultoria. Essa diminuição se daria em função das condições climáticas desfavoráveis em regiões produtoras importantes de ambos os países.

Com isso, a projeção para a colheita da Argentina passou a 54 milhões de toneladas, contra as 56 milhões estimadas em outubro. Já para o Brasil, o estimado é que sejam colhidas 81 milhões de toneladas. No mês anterior, o estimado era de um volume de 82 milhões de toneladas.

Apesar dessas expectativas de menores safras, os números ainda ficam bem acima dos registrados na safra 2011/12. Na temporada anterior, os produtores brasileiros produziram 66,8 milhões de toneladas e os argentinos, 40,5 milhões.

A nova safra da América do Sul é aguardada com ansiedade pelo mercado, já que a produção norte-americana foi severamente atingida por uma das piores secas da história dos Estados Unidos. O que se espera é que a soja sulamericana seja capaz de aliviar os estoques mundiais no próximo ano, os quais já são historicamente baixos.

Por conta dessas perdas, em setembro deste ano os preços da oleaginosa no mercado internacional atingiram os maiores preços ede todos os tempos em Chicago. No entanto, na última semana as cotações desceram ao menor nível em cinco meses depois de informações de que a produção nos EUA seria maior do que o esperado.

Frente a isso, a Oil World acredita ainda que os Estados Unidos possam satisfazer uma parcela um pouco maior da demanda mundial, haja vista que a sua produção será maior do que mostravam as estimativas anteriores.

Farelo de Soja - A Oil World reduziu também suas estimativas para a os estoques finais de farelo de soja, que podem cair 6,8% chegando a 6,86 milhões de toneladas. As reservas mundiais de farelos de oleaginosas, por sua vez, devem registrar um recuo de 7,7%, passando a 8,47 milhões de toneladas.

Segundo a consultoria alemã, essa baixa dos estoques de farelo deverá impactar mais o setor de alimentação animal do que o de óleos vegetais, já que a produção de óleo de palma é bastante expressiva. As reservas de farelo deverão ser reduzidas até meados de abril, quando há a entrada da safra de soja da América do Sul amenizando as faltas de produto.

"A rentabilidade das rações se deteriorou severamente nos últimos meses e o racionamento da demanda por farelo de soja já começou. Esse racionamento será necessário, o que deverá manter os preços do produto em níveis elevados no médio prazo", disse a Oil World em seu relatório.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Trigo e Inverno nos EUA.

O inverno está prestes a se instalar aqui nos EUA. Nosso trigo de inverno em Illinois está em melhor forma do que nunca. A maior parte foi plantada mais cedo possível considerando a data recomendados para evitar Fly Hessian (espécie de mosca). Algumas lavouras foram plantadas mais tarde e estão apenas emergindo, mas parece ok também. Nós estamos olhando para a frente precisamos de mais chuvas. Eu introduzi uma sonda em um buraco profundo no fim de semana e temos umidade muito boa (cerca de 2 metros). O solo é muito seco abaixo disso, mas temos potencial para 15 dias de inverno através destes centímetros de chuvas acumulados desde o início da primavera, por isso ainda é de cedo para entrar em pânico.

Por David B. Rahe / Illinois - EUA.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Soja: Mercado recua com cancelamento de compras da China

O Centro de Informações sobre Grãos e Óleos da China (CNGOIC) informou nesta sexta-feira (16) que o país teria cancelado a compra de 10 navios de soja dos Estados Unidos (600 mil toneladas) por conta das margens de esmagamentos negativas. Segundo Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest, essa informação seria a principal a pressionar o mercado internacional da soja na sessão de hoje.

De acordo com o analista, os preços já vêm pressionados desde a divulgação do último relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), onde o órgão indicou um aumento da produção de soja no país. Com isso, essa notícia negativa sobre a demanda acaba abrindo ainda mais espaço para o recuo das cotações.

Por isso, ainda de acordo com Vanin, é preciso que o mercado acompanhe de perto as informações sobre o comportamento das margens de esmagamento na China, que é o fator que está mais atrelado à demanda dos que os preços propriamente ditos.

Além disso, o mercado sente ainda a pressão negativa vinda do clima favorável para a safra 2012/13 na América do Sul. As condições têm sido favoráveis, principalmente para o Brasil e também para o Paraguai, e isso também pesa sobre os negócios em Chicago.

"O mercado vinha com uma tendência de alta, mas com dois relatórios do USDA negativos na sequência e também um clima favorável na América do Sul temos uma realização de lucros. E tecnicamente, o mercado - vencimento janeiro - perdeu a média de 200 dias que é tomado pelo mercado como a tendência de longo prazo, ou seja, a soja perdeu a tendência de alta de longo prazo", explicou Vanin. Para o analista, agora a chave do mercado é o clima na América do Sul.

No momento atual do mercado, outro fator que dá direcionamento aos negócios da soja em grão é o andamento do mercado do farelo. Os preços do produto também tem devolvido boa parte de seus ganhos, até mais do que o grãos, e isso pesa sobre as cotações.

A pressão nesse mercado vem, principalmente, de informações sobre uma possível safra recorde de soja na América do Sul. Caso se confirme esse grande volume na colheita sulamericana, espera-se que a produção de farelo também seja bastante expressiva, pressionando os preços no mercado global.

"Hoje temos, dos estoques globais, entre 60 e 70% na América do Sul e a produção sulamericana de farelo também deverá ser recorde (..). Além disso, ainda temos a Índia tomando o mercado de farelo de soja para os consumidores asiáticos, ou seja, temos também produtos substitutos em maior quantidade e isso tudo pressiona o mercado", completou Vanin.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Demanda firme estimula recuperação da soja em Chicago nesta quarta feira

A soja sobe pelo segundo dia consecutivo na Bolsa de Chicago e exibe uma recuperação técnica nesta quarta-feira (14). O foco do mercado, pós pressão vinda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), é a demanda ainda muito aquecida pelo produto dos EUA.

Depois da forte liquidação dos últimos dias, o mercado, como explicou o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, teria encontrado seu nível de suporte na faixa dos US$ 14 para o novembro, o mês disponível. Com isso, o mercado enxerga que a soja estaria "muito barata", o que permite essa recuperação dos preços, já que estimula a demanda.

Nesta terça-feira (13), o USDA divulgou seu relatório de inspeções semanais reportando um expressivo aumento dos embarques de soja na semana encerrada no último dia 8. O volume embarcado foi de 1,74 milhões de toneladas enquanto, na semana anterior, foi de 1,63 milhão. Os dados mostraram também que os embarques do acumulado deste ano-safra também estão bem acima do registrado na temporada anterior.

"Os Estados Unidos já estão com a comercialização da soja desta safra bastante adiantada e vai ter pouca oferta nas próximas semanas, e isso faz com que se desperte um olhar de alta nesse momento", explicou Brandalizze.

As projeções de consultorias internacionais, como disse o consultor, já indicam um aumento da procura por soja principalmente por parte de países emergentes como a China, maior consumidor mundial da oleaginosa, a Índia. Nem mesmo uma possível desaceleração no crescimento econômico estaria reduzindo a demanda destas nações por alimentos, o que também acaba sendo um fator altista para o mercado.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 13 de novembro de 2012

AGRICULTURA: GOVERNO AMPLIA AUXILIO A PRODUTORES CASTIGADOS PELA

Medida provisória (MP) publicada hoje, no Diário Oficial da
União pela Presidência da República reforça os benefícios concedidos a
agricultores e famílias atingidas pela estiagem que castiga o Nordeste e os
estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
Os agricultores prejudicados pela seca receberão um auxílio extra de R$
280 por meio do Programa Garantia-Safra 2011/2012, que já paga cinco parcelas
de R$ 80 a produtores atingidos pelo problema.
Excepcionalmente para a safra de 2012/2013, a MP exclui a exigência de o
produtor aderir ao programa apenas antes do plantio. Ainda para 2012, a
presidente Dilma Rousseff ampliou o auxílio emergencial financeiro em R$ 160,
elevando para R$ 560 o máximo a ser pago para famílias que sofrem com
desastres naturais.


Fonte: Agência Brasil.

SOJA: CHICAGO REVERTE E REGISTRA PERDAS NO MEIO-PREGÃO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
opera com preços mais baixos no meio-pregão de hoje. O mercado chegou a
buscar uma recuperação frente às perdas de segunda-feira, quando atingiu o
pior patamar em cinco meses. Apesar do relatório de oferta e demanda do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na sexta-feira,
ter elevado a estimativa de safra do país acima do esperado, a demanda pela
oleaginosa continua firme e os estoques apertados, garantindo o avanço inicial.
Porém, o mercado reverteu para o território negativo, estendendo as últimas
perdas.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 64,065
milhões de bushels na semana encerrada no dia 08 de novembro conforme
relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA). Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 59,969 milhões de
bushels (número revisado). No ano passado, em igual período, o total foi de
54,123 milhões de bushels. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de
setembro, as inspeções estão em 434,246 milhões de bushels, contra 314,290
milhões de bushels no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2012 estão
cotados a US$ 14,04 1/2 por bushel, baixa de 6,50 centavos de dólar por bushel
em relação ao fechamento anterior. As posições da soja em grão com entrega
em janeiro de 2013 estão cotadas a US$ 13,96 por bushel, perda de 9,00 centavos
de dólar por bushel.
No farelo, dezembro de 2012 tem preço de US$ 428,60 por tonelada, recuo de
US$ 2,80 por tonelada em relação ao fechamento anterior. No óleo de soja, a
posição dezembro de 2012 vale 47,11 centavos de dólar por libra-peso,
retração de 0,28 centavo de dólar em relação ao fechamento anterior.


Fonte: Safras e Mercado.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

SOJA: CHICAGO REGISTRA FORTES PERDAS COM VENDAS TÉCNICAS

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja
opera com preços bem mais baixos no meio-pregão de hoje. O mercado é
pressionado por vendas associadas a fatores técnicos, que levam a oleaginosa ao
pior patamar em quatro meses. O relatório de oferta e demanda do Departamento
de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na sexta-feira, que elevou a
estimativa de safra do país acima do esperado, segue influenciando
negativamente. Os poucos problemas na oferta global completam o quadro baixista.
A produtividade está agora estimada em 39,3 bushels por acre, contra 37,8
bushels previstos em outubro. Com isso, a projeção para a produção americana
foi elevada de 2,860 bilhões (77,84 milhões de toneladas) para 2,971 bilhões
de bushels (80,66 milhões de toneladas).
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2012 estão
cotados a US$ 14,42 por bushel, baixa de 40,00 centavos de dólar por bushel em
relação ao fechamento anterior. As posições da soja em grão com entrega em
janeiro de 2013 estão cotadas a US$ 14,08 3/4 por bushel, perda de 42,50
centavos de dólar por bushel.
No farelo, dezembro de 2012 tem preço de US$ 434,50 por tonelada, recuo de
US$ 15,20 por tonelada em relação ao fechamento anterior. No óleo de soja, a
posição dezembro de 2012 vale 47,16 centavos de dólar por libra-peso,
retração de 0,61 centavo de dólar em relação ao fechamento anterior.


Fonte: Safras e Mercado.

Em Chicago, soja inicia semana dando continuidade ao recuo de sexta-feira

A soja iniciou a semana dando continuidade ao fechamento bastante negativo da última sexta-feira (9) e opera com expressiva baixa na sessão de hoje, perdendo mais de 20 pontos nos principais vencimentos por volta das 8h50 (horário de Brasília).

No último pregão, o mercado trabalhou em campo negativo refletindo os últimos números de oferta e demanda divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O departamento indicou um aumento na oferta, apesar das perdas ocasionadas pela seca, e esses dados exerceram forte pressão sobre os preços.

Paralelamente, alguns outros fatores completaram o cenário negativo e pesaram ainda mais sobre as cotações. Um desses fatores foi a foi a previsão da consultoria Informa Economics de um aumento de área e produtividade na próxima temporada nos Estados Unidos que poderiam fazer com que a produção norte-americana no ano que vem chegasse aos 94 milhões de toneladas, volume 16,5% maior do que o registrado em 2012. Um grande aumento foi previsto também para o milho.

Continue acompanhando o mercado pelo Notícias Agrícolas. Em instantes, mais informações sobre o andamento dos preços da soja, do milho e do trigo em Chicago.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Produção pode chegar a 182 milhões de t de grãos (atualizado)

A safra nacional de grãos do período 2012/2013 deve ficar entre 176,82 e 181,55 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 6,4% a 9,3% ou o correspondente a 10,65 milhões e 15,38 milhões de toneladas a mais que a da safra passada que chegou a 166,17 milhões. Os números são da intenção de plantio apurada no 2º levantamento da safra e divulgados hoje (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A soja teve maior o destaque entre as culturas em termos de crescimento de produção, com um acréscimo estimado entre 13,71 milhões e 16,61 milhões de toneladas em comparação com o período passado. Já o milho primeira safra apresentou uma elevação entre 216,6 mil e 1,52 milhão de toneladas, enquanto que o feijão primeira safra sofreu uma variação de – 1,4 mil a 49,3 mil toneladas. O motivo se deve aos altos preços do grão no mercado, devido à quebra de safra dos principais países exportadores.

Área – A estimativa aponta para uma área cultivada entre 50,89 e 52,22 milhões de hectares, resultado que indica uma variação desde a manutenção a um aumento de 2,6%, ou seja, poderá haver acréscimos de 1,34 milhão de hectares à área de 50,85 milhões cultivada na safra anterior.

A soja foi o único grão que apresentou crescimento de área, em comparação com o estudo das culturas de algodão, arroz, feijão primeira safra e milho primeira safra. A variação é de 5,5% a 9,3% ou o intervalo entre 1,39 e 2,34 milhões de hectares acima do obtido em 2011/2012, quando foram cultivados 25,04 milhões de ha.

Participaram do levantamento cerca de 50 técnicos da Conab que foram a campo nas principais regiões produtoras do país, no período de 22 a 26 de outubro.


Fonte: Raimundo Estevam/ Conab

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Safra 2012/13: Após perdas das últimas temporadas, produtores do RS dão início a plantio da soja

O Rio Grande do Sul dá início ao plantio da safra de soja verão. Em Catuípe, na região das Missões e em Cruz Alta, produtores investem no plantio das culturas de verão, após severas perdas do plantio 11/12 em função da estiagem e das geadas de setembro que dizimaram parte dos cultivos de trigo.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Catuípe, Ernani Cézar Bernardi, umidade do solo é boa e precipitações que aconteceram nesta primavera favorecem plantio no município. Até o final da semana plantio deve chegar a 30% e expectativa é de produtividade média de 50 sacas/hectare.

Em Cruz Alta, semeadura deve chegar a 50% da área nos próximos dias. De acordo com o presidente do Sindicato Rural, Airton Carlos Becker, no ciclo 11/12 foram plantados 86 mil hectares com soja, acréscimo para este ciclo deve ser de 4 mil hectares.

Negociações futuras, no entanto, seguem a passos lentos em ambos os municípios. Após prejuízos das últimas safras, produtores se mantêm cautelosos quanto a vendas antecipadas. De acordo com Becker, vendas não foram maiores em função das quebras nas produções passadas, que prejudicaram cumprimento de contratos dos produtores. Esperança para Estado é de que El Niño contribua com maior volume de chuvas.

São Paulo

No interior de São Paulo, enquanto algumas regiões estão com plantio parado devido à falta de chuvas, produtores de Cândido Mota estão com semeadura praticamente concluída.

Segundo presidente do Sindicato Rural, João Motta, em relação aos últimos anos semeadura está antecipada em 15 dias e irá favorecer cultivo da safrinha de milho, que ocupará área da soja, em torno de 140 mil hectares.

Mato Grosso do Sul

Produtores de Laguna Carapã (MS) estão prestes a concluir plantio da soja verão e já preparam cultivo da safrinha de milho. De acordo com o técnico agrícola, Antonio Rodrigues Neto, parte dos insumos da segunda safra já foram negociados e produtores esperam abertura das negociações para o cereal em torno de R$25.

Para novembro, expectativas são de volume menor de chuvas e em algumas localidades chuvas de manga já preocupam sojicultores.


Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira

USDA pode aumentar produção e estoques de soja nos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta sexta-feira (9) seu novo relatório de oferta e demanda. Segundo analistas, os dados não deverão apresentar mudanças muito expressivas em relação aos apresentados no boletim anterior, no início de outubro.

Uma pesquisa feita pela agência internacional Dow Jones mostra que a média estimada para a produção de soja seja apresentada em 78,68 milhões de toneladas, volume 1,1% maior do que o apresentado há um mês de 77,84 milhões.

Já a produtividade, de acordo com a Dow Jones, pode ser estimada em 43,32 sacas por hectare, também 1,1% maior do que a projetada no mês anterior de 42,87 sacas.

Há a estimativa ainda de que o USDA indique o aumento de 2,3% nos estoques finais de soja, que devem passar a 3,62 milhões de toneladas. Apesar desse crescimento, o volume ainda seria 21,3% menor do que no mesmo período da safra 2011/12.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Resumo agrícola EUA‏

A maioria do estado experimentou condições anormalmente frias e secas esta semana passada, permitindo 5 ou 6 dia adequado de trabalho no campo.
A média estadual total pluviométrica é de apenas 0,05 cm, 0,85 cm abaixo da média. Temperaturas médias 5,8 ºC em alguns lugares houve menos (abaixo da média).
De um total de 100% de umidade do solo superficial foi classificado, 4 por cento muito curto, de 18 por cento curta, de 75 por cento adequada, e 3 excedente.
Umidade do subsolo foi relatada como 19 por cento muito curto, de 45 por cento, Resumindo, de 35 por cento é um excedente suficiente percentual.

A queda da lavoura tem sido relatado como quase completa. A colheita da safra de milho agora é de 98 por cento em relação ao ano passado que era de 93 por cento e 77 por cento que a média de cinco anos.
Colheita de soja aumentou para 96 por cento, o mesmo percentual do ano passado e 9 pontos sobre a média de cinco anos que é de 87 por cento.

Plantio de trigo de inverno está quase completo em 96 por cento, com 74 por cento da colheita.
Condições de trigo foram avaliados em 1 por cento pobres, 21 por cento regulares, 74 por cento bom, e 4 por cento excelente. Colheita do sorgo é agora 93 por cento concluído. Condições de pasto foram avaliados em 12 por cento muito pobres, 17 por cento por cento pobres, de 30 por cento regulares, 37 por cento bom, e 4 excelente.

Nesta quinta teremos relatórios de oferta e demanda e atualizar dados de produção (a expectativa é que venha maior) e com as eleições dos EUA estamos vendo um mercado bem variado esta semana, ontem fechando negativo e hoje recuperando, mas vamos ver se mantém!

É fato que as empresas estão já neste momento se posicionando para buscar soja para 2013.

Média de plantio de 66% MT


Fonte: David Rahe

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Soja: Mercado amplia perdas à espera de novos dados do USDA

Nesta segunda-feira (5), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago ampliaram suas perdas e registram expressivo recuos de dois dígitos. Por volta das 16h40 (horário de Brasília), os principais vencimentos operavam com perdas de mais de 15 pontos.

De acordo com analistas, na sessão de hoje o mercado sente a pressão dos fundos de investimentos liquidando parte de suas posições à espera da consolidação de algumas informações. Na próxima quinta-feira, 8 de novembro, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga seu novo relatório de oferta e demanda e o mercado já passa a operar na defensiva em busca de um melhor posicionamento.

Neste boletim, o departamento irá atualizar seus dados sobre a produtividade e a produção de soja norte-americana e a expectativa é de que venham maiores do que as reportadas no anterior. Diante disso, a realização de lucros é estimulada, ampliando as perdas da oleaginosa.

"Tudo indica que o relatório pode corrigir os números da soja para cima nos EUA, em cerca de 1 ou 2 milhões de toneladas na produção, mesmo assim ainda fica abaixo do que poderia ser colhido. No milho já se comenta uma melhora na produtividade, o que significa que as perdas foram grandes, mas não tão grandes como era esperado e o mercado vem absorvendo isso", disse Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting.

O departamento norte-americano deverá revisar também seus números para a próxima safra chinesa de grãos, e a projeção é de que seja menor do que a esperada. De acordo com o consultor, o USDA trará uma produção de soja menor do que os dados anteriores e, ao mesmo tempo, um aumento das importações por parte da nação asiática.

Paralelamente, a véspera das eleições presidenciais nos Estados Unidos influencia o mercado financeiro, o que também deixa os investidores mais avessos ao risco, migrando para ativos mais seguros e contribuindo para a pressão negativa nas cotações.

Uma melhora registrada no clima em regiões produtoras de soja do Brasil também reforçam o tom negativo aos negócios nesta segunda-feira. No último final de semana, foram registradas algumas chuvas nos estados de Mato Grosso, Tocantins, Goiás e Bahia, o que permite um melhor desenvolvimento dos trabalhos de campo nestes estados. "Isso deixa o mercado um pouco mais tranquilo no que se refere à oferta de soja no médio e longo prazos", explicou Brandalizze.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes