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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Soja tem sessão de volatilidade nesta 4ª feira e fecha em campo negativo na Bolsa de Chicago

Depois de uma sessão de volatilidade e, ao mesmo tempo, oscilações tímidas, o mercado internacional da soja, nesta quarta-feira (3), fechou em campo negativo na Bolsa de Chicago. Os negócios chegaram a testar o lado positvio da tabela ao longo da sessão, porém, voltaram a recuar e as baixas entre as posições mais negociadas ficaram entre 2 e 5 pontos. Assim, o contrato novembrio/15, referência para a safra dos Estados Unidos, fechou o dia acima dos US$ 9,10 por bushel. 
O mercado segue observando, segundo analistas, dois fatores com mais atenção nesse momento: o andamento do dólar no quadro internacional e o impacto do comportamento climático na nova safra dos Estados Unidos. Com isso, apesar de variações não tão expressivas, os negócios apresentam considerável volatilidade nesta sessão. 
Para o Meio-Oeste americano, as previsões seguem indicando chuvas pesadas em regiões importantes de produção de grãos e os traders as observam com atenção e cautela. Os últimos mapas apontam para tempestades se direcionando do Nebraska e Dakota do Sul para o estado de Iowa, um dos mais importantes e maiores produtores de soja. Segundo o noticiário internacional, há até mesmo o risco de inundações em partes de Iowa. 
Já nas regiões mais ao norte do Meio-Oeste, o tempo deverá ficar mais seco novamente, segundo as previsões para os intervalos dos próximos 6 a 10 e 8 a 14 dias. Nas demais regiões, grande probabilidade de chuvas dentro ou acima da média. 
E são condições como estas que poderiam, caso continuem, reduzir o ritmo dos trabalhos de campo no Corn Belt nos próximos dias, resultando em um avanço menor do que o esperado a ser reportado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na próxima segunda-feira (8), quando também serão divulgados os primeiros índices de condições das lavouras de soja norte-americanas. Assim, ainda segundo explicam analistas, é em tempos de mercado climático que o mercado deve ser observado com ainda mais cautela e atenção. 
Dólar e Mercado Brasileiro - Após bater em R$ 3,18 no início da semana, a moeda americana perdeu força nos últimos dias e, nesta quarta, chegou a operar em terreno negativo por boa parte da sessão. Porém, por volta das 15h20, subia 0,06% era cotada a R$ 3,136. 
Com a semana mais curta no Brasil e às vésperas do feriado desta quinta-feira, 2 de junho, o mercado de câmbio se apresenta mais morno esperando, principalmente, os indicadores que saem hoje sobre a economia dos EUA e a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre o futuro da taxa básica de juros do Brasil. A perspectiva é de uma alta de 0,5 ponto percentual para 13,75% ao ano. Além disso, o mercado digere a decisão de Banco Central Europeu de manter os juros na Europa em 0,05%. 
Com o dólar mais fraco, os negócios esfriaram no Brasil também e alguma reação das cotações em Chicago são, novamente, neutralizadas, pelo recuo do câmbio. Assim, nesta quarta-feira, os preços da soja disponível nos portos de Paranaguá e Rio Grande variavam entre R$ 68,00 e R$ 68,10, respectivamente. Para o produto da safra nova, valores de R$ 70,00 e R$ 73,00 por saca. 

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