O cenário para os preços, neste momento, é de instabilidade. Enquanto há uma severa pressão vinda do aumento da oferta mundial de soja, principalmente nos Estados Unidos, na outra ponta, a demanda se mostra firme, crescente e muito presente no mercado. Não só a China, mas outros países asiáticos têm participado mais ativamente dos negócios, vindo às compras diante de preços mais atrativos e estimulado as cotações no mercado futuro americano.
Nesta quinta, o USDA traz seu novo boletim semanal de vendas para exportação e há expectativa sobre a a divulgação dos números. Há semanas, o órgão vem mostrando que, mesmo com estoques muito apertados e pouquíssima oferta de soja disponível da safra velha, as vendas continuam acontecendo e superando largamente a última projeção do departamento para as exportações da temporada 2013/14 de 44,09 milhões de toneladas. Um novo boletim mensal de oferta e demanda será reportado pelo USDA no próximo dia 12.
Assim, o que se espera para as próximas semanas é um quadro de volatilidade, ainda mais que agosto é o mês determinante para a cultura da soja nos Estados Unidos e as incertezas climáticas no Corn Belt, que ainda não configuram uma ameaça climática às lavouras, deverão dar o tom de mais fragilidade e sensibilidade dos preços nesse momento.
Soja +0,4
Milho -3,0
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