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O Fed também anunciou a redução das compras mensais de bônus em US$ 10 bilhões, para US$ 35 bilhões. Com isso, o Fed dá continuidade aos planos de encerrar o programa de estímulo até o fim do ano, como era amplamente esperado.
Segundo o comunicado da instituição, 9 dos 16 membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) veem a taxa de juros em ou abaixo de 2,5% até o fim de 2016.
A maioria dos membros do Fed considera que o primeiro aumento dos juros virá ainda no ano que vem. Por outro lado, o pequeno grupo de dirigentes que apoiam um aperto monetário somente em 2016 passou de dois para três membros.
Após o anúncio das decisões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), o dólar à vista no balcão acentuou sua queda ante o real. Às 15h28, registrou a mínima do dia, em baixa de 0,84%, a R$ 2,2370.
Entenda. A retirada dos estímulos dos EUA preocupa os países emergentes porque reduz a liquidez internacional e pode trazer turbulências aos mercados financeiros. Diante desse cenário, os BCs dos emergentes subiram suas taxas de juros, num movimento para conter a fuga de capital.
Estes mais de cinco anos de afrouxamento monetário e juro (quase) zero nos Estados Unidos tiveram três fases. Até dezembro de 2013, cerca de US$ 3,8 trilhões foram injetados nos mercados. A primeira fase começou em novembro de 2008. Despejou US$ 1,7 trilhão na economia em dois anos na compra de "investimentos podres" e títulos do Tesouro americano.
De novembro de 2010 a setembro de 2011, a segunda fase aumentou em US$ 600 bilhões a liquidez mundial. Na sequência, começou uma operação de troca de títulos de até três anos por papéis de 6 e 30 anos. O plano foi até junho de 2012 e alcançou volume acima de US$ 400 bilhões.
A terceira fase vigora desde setembro de 2012. Primeiro, instituiu recompras de ativos de US$ 40 bilhões mensais e, depois, subiu a dose para US$ 85 bilhões, que foi gradualmente reduzida até os US$ 35 bilhões anunciados nesta quarta-feira.
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