O dólar à vista abriu o dia em queda no balcão, a R$ 2,3950 (-0,46%). O ajuste de baixa, visto também após a abertura do dólar futuro, segue a correção iniciada na quinta-feira, 13, depois que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sinalizou que as reservas internacionais podem ser usadas para suavizar a volatilidade no câmbio e diminuir o impacto da desvalorização da moeda brasileira sobre o lado real da economia.
Às 9h48, a cotação à vista estava em R$ 2,3940 (-0,50%), na mínima, de uma máxima a R$ 2,3970 (-0,37%). O contrato para março marcava R$ 2,4030 (-0,04%).
No exterior, os dados fracos da economia norte-americana ontem e notícias hoje da China, zona do euro e Japão favorecem ainda a desvalorização da moeda norte-americana ante o euro, o iene e algumas das principais divisas de emergentes.
Se de um lado a divisa tem uma pressão de baixa com Tombini, de outro o fraco resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central, o IBC-Br, pode limitar a queda, já que os números confirmam a perspectiva de uma atividade ruim no início de 2014.
O IBC-Br apresentou queda de 0,17% no quarto trimestre do ano passado em relação ao trimestre anterior, no dado com ajuste, abaixo do esperado. Levantamento do AE Projeções mostrava intervalo entre queda de 0,20% a crescimento de 0,40% na comparação entre o quarto e o terceiro trimestres de 2013, com mediana de estabilidade (variação zero).
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