O dólar abriu com sinais mistos no mercado brasileiro, em alta no contrato futuro de fevereiro e em queda nos negócios à vista. A moeda norte-americana no balcão começou cotada a R$ 2,3510 (-0,21%) e, em seguida, recuou para a mínima até então, a R$ 2,3450 (-0,47%), na contramão da valorização contabilizada pelo dólar no mercado futuro e também em âmbito mundial. Na sequência, o futuro também virou e passou a cair.
Pesam a aprovação de captação no exterior do Santander Brasil, o início amanhã da rolagem do vencimento de cerca de US$ 11 bilhões em swap cambial de fevereiro e a operação diária hoje de venda de US$ 200 milhões em swap cambial pelo Banco Central.
Lá fora, a moeda ganha terreno ante euro, iene e as divisas ligadas a commodities. A valorização do dólar é sustentada por declarações de dois membros do Federal Reserve com direito a voto este ano - Charles Plosser e Richard Fisher -, defendendo a continuidade e ampliação dos cortes de estímulos nos Estados Unidos.
Os investidores monitoram também a reunião do Copom, que deve decidir por nova alta da Selic, hoje em 10%. O mercado está dividido entre a manutenção do ritmo de elevação em 0,50 ponto porcentual e uma diminuição do passo para 0,25pp
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