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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Ferrugem asiática: Fundação MT alerta produtores

Os primeiros casos da ferrugem asiática já foram detectados no início deste mês nas lavouras de soja na safra 2013/14 em Mato Grosso e estão se disseminando de forma rápida. As condições climáticas atuais e futuras são apontadas como grandes aliadas ao aumento da incidência da doença fúngica que pode reduzir a produtividade das plantas. Associado a estas, têm-se um cenário em que o patógeno, neste caso o fungo, já se encontra no ambiente distribuído ao longo das principais regiões produtoras de soja.

No Brasil já foram registrados, de acordo com o Consórcio Antiferrugem, 37 focos da ferrugem asiática, destes 18 em Goiás, 11 em São Paulo, dois no estado do Paraná, um em Minas Gerais e cinco em Mato Grosso. No Estado, o primeiro caso foi identificado no município de Alto Araguaia no dia 20 de novembro em soja guaxa (planta que germina na entressafra voluntariamente). Contudo, já foram detectados sintomas da ferrugem também em lavouras comerciais de diferentes regiões, resultado da rápida evolução da doença.

Para o pesquisador Ivan Pedro, do programa de Proteção de Plantas da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), o fato de a doença ter sido identificada um pouco mais tarde não diminui a sua importância e, portanto toda classe produtora deve ficar em estado de alerta. Aplicações iniciais no momento correto e de forma preventiva são as principais ferramentas apontadas pelo especialista. “As medidas de controle mais indicadas no momento são o monitoramento e o controle químico por meio dos fungicidas. As aplicações dos produtos devem ser feitas respeitando as condições climáticas ideais e de forma preventiva. As mesmas devem ser iniciadas na fase de pré-florescimento ou florescimento da cultura (R1), mesmo em áreas em que a doença ainda não tenha sido identificada. Aplicações complementares devem ser feitas em intervalos planejados visando atingir maiores patamares de controle. Como opções de fungicidas, devem-se optar por misturas de triazóis com estrobilurinas ou estrobilurinas com carboxamidas para uma maior eficácia no controle”.

Para os locais onde a doença não foi identificada, o pesquisador recomenda o monitoramento efetivo e aplicações preventivas de fungicidas. Segundo ele, o produtor que faz o controle de forma planejada e criteriosa consegue minimizar os efeitos negativos da doença e com isso propicia incrementos na produtividade.

“Vale ressaltar a importância do controle também nas variedades de ciclo superprecoce e precoce, até porque contribui para uma menor pressão de inóculo para as cultivares de ciclo médio e tardio. Muitas vezes o controle não é feito adequadamente nas primeiras lavouras, o que pode evoluir para problemas e aumento do custo de controle sobre variedades mais tardia”.

Conforme Ivan Pedro, o produtor que quer colher bons resultados tem de monitorar todos os possíveis inimigos da lavoura. A atenção não pode estar voltada apenas à principal praga da lavoura no momento, a Helicoverpa armigera, mas também as outras ameaças que ocorrem simultaneamente nas lavouras como os nematoides, as plantas daninhas e as doenças, especialmente a ferrugem asiática.

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