A semana começa sob a expectativa em torno da reunião de dois dias do Federal Reserve, que tem início amanhã e pode marcar o início do desmonte dos estímulos monetários à economia norte-americana. Por mais que os investidores tenham se preparado para uma mudança, é esperada volatilidade após o anúncio, na tarde de quarta-feira, seja qual for a decisão. Até lá, há ainda importantes indicadores aqui e lá fora que devem garantir ainda mais instabilidade aos mercados.
O dólar à vista abriu o dia em leve queda, enquanto o contrato de moeda para janeiro estava perto da estabilidade, de olho na queda do índice dos gerentes de compras (PMI) do setor industrial em dezembro na China, para 50,5, de 50,8 em novembro. O euro, por sua vez, sobe com os PMIs acima do previsto na região da moeda comum, além do Bundesbank esperar "expansão considerável" para a economia alemã entre o fim de 2013 e início de 2014.
No câmbio, há ainda a apreensão com a estratégia que será adotada pelo Banco Central brasileiro para a continuidade do programa de hedge, que será anunciado até sexta-feira, com base justamente na decisão do Fed.
A primeira intervenção hoje aconteceu às 9h30, com a oferta de 10 mil contratos (US$ 500 milhões) em swap cambial tradicional distribuídos em 2 vencimentos: 5/3/2014 e 2/6/2014. À tarde, às 15 horas, o BC dá continuidade à rolagem de swap cambial com vencimento em 2/1/2014, que totaliza cerca de US$ 9,9 bilhões. Hoje será feita a sexta tranche dessa rolagem , com oferta de até 20 mil (US$ 1 bilhão) contratos com vencimentos em 02/05/2014 e 01/09/2014.
Além disso, às 15h o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior divulga os dados semanais da balança comercial. Às 9h50, o dólar à vista recuava 0,30% ante o real, cotado a R$ 2,3280. No mercado futuro, o dólar para janeiro perdia 0,06%, a R$ 2,3375.
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