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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Dólar sobe na abertura após Fed reduzir estímulos

 dólar abriu em alta nesta quinta-feira, 19, após o Federal Reserve anunciar na tarde de quarta-feira, 18, a redução gradual no seu programa de estímulos. Nem mesmo o comunicado do Banco Central brasileiro de que o programa de swap cambial será estendido até o fim de junho de 2014 - com ajustes - foi suficiente para reverter a tendência de valorização da divisa norte-americana no início dos negócios.

Por volta das 9h35, o dólar à vista no balcão subia 0,30%, a R$ 2,3500. No mercado futuro, o dólar para janeiro avançava 0,60%, a R$ 2,3520. Ontem, o Fed trouxe certo alívio aos mercados ao anunciar o corte de US$ 10 bilhões nas compras mensais de bônus a partir de janeiro de 2014. A maior transparência no desmonte dos estímulos e o ritmo gradual da redução agradaram aos investidores.
Logo na sequência, o BC brasileiro divulgou que suas intervenções no câmbio serão estendidas até pelo menos 30 de junho do ano que vem, totalizando US$ 24 bilhões. Os leilões de swap cambial, que eram feitos de segunda a quinta-feira, no valor de US$ 500 milhões por dia, serão realizados de segunda a sexta, mas em montante menor: US$ 200 milhões. Os leilões de linha, atualmente às sextas-feiras, ocorrerão em função das condições de liquidez do mercado de câmbio.
Para o gerente de câmbio da Correparti, João Paulo de Gracia Corrêa, o dólar poderá ter alguma volatilidade, com picos de alta ante o real. "Entre hoje e amanhã o mercado vai se ajustar a essas novidades visando se posicionar para a rolagem de contratos no mercado futuro a partir da próxima semana", avaliou.
Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o IPCA-15 de dezembro subiu 0,75% na margem, uma forte aceleração após a alta de 0,57% em novembro. O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 0,70%. Na comparação anual, o IPCA-15 avançou 5,85% em dezembro, que também marca o resultado final de 2013. O teto das projeções era de 5,84%.
Por outro lado, a taxa de desemprego em novembro voltou ao patamar mais baixo já verificado desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002, divulgada pelo IBGE. A taxa de desocupação ficou em 4,6%, mesmo resultado verificado em dezembro do ano passado. Em outubro, a taxa de desemprego tinha ficado em 5,2%. 

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