Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Feriado nos EUA reduz liquidez dos juros futuros.


Os juros futuros abriram a segunda-feira, 11, alinhados ao mercado de câmbio e com pouca liquidez, conforme esperado em função do feriado nos Estados Unidos que deixa fechado o mercado de Treasuries. O viés é de baixa, tal qual a moeda norte-americana, numa correção modesta das altas recentes.

Por volta das 9h30, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 tinha taxa de 10,93%, ante 10,96% no ajuste de sexta-feira. O DI com vencimento em janeiro de 2017 apontava 12,10%, ante 12,11% na última sessão.

Na sexta-feira, 8, as taxas futuras operaram em forte alta ao longo de todo o pregão, em função de dados robustos da economia norte-americana sinalizarem que o desmonte dos estímulos do Federal Reserve poderia ocorrer ainda neste ano. Os contratos de DI mais longos romperam a barreira dos 12,50%. 

A questão fiscal, que também pesou na semana passada, permanece como grande tema para os mercados domésticos. Mesmo passando o recado à economistas, em reunião na sexta-feira na sede do ministério da Fazenda, em São Paulo, de que cumprirá o superávit de R$ 73 bilhões, o governo tenta manobra para não compensar a necessidade de economia primária de Estados e municípios. 

Ao mesmo tempo, notícias dão conta que o Refis, esperança de engordar o resultado das contas públicas, pode não ser do tamanho esperado pelo governo caso os bancos não aceitem as condições oferecidas pela Receita Federal. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou ainda neste fim de semana que não pretende aceitar uma fórmula de reajuste dos combustíveis que represente uma indexação da inflação.

Mesmo com a ligeira descompressão das taxas, a tendência de pressão para os juros continua, já que os dados da pesquisa Focus e do IPC-Fipe, divulgados na manhã de hoje, dão força à percepção de resistência da alta da preços domésticos. A projeção de inflação medida pelo IPCA para 2014 subiu de 5,92% para 5,93%. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário