O plantio da soja de primeira safra vêm preocupando os produtores argentinos. A falta de chuvas dificulta o início dos trabalhos, trazendo um atraso, sobretudo na parte central da região dos pampas, que aguarda por uma melhor umidade no solo.
No entanto, as chuvas previstas não devem atender ao padrão exigido. Se, por exemplo, pensarmos em uma demanda de 80 milímetros, o ideal seriam dois eventos de 40 milímetros nas próximas semanas. Até 01 de novembro, não devem cair precipitações significativas.
Se reduzirmos as pretensões e consideramos que os melhores níveis de umidade são fatores superficiais para fazer o plantio da soja, o panorama fica mais acessível, mesmo que arriscado. O plantio teria uma melhora a partir da continuidade na vinda de boas chuvas, mas a produção pode ser reduzida.
As previsões apontam para chuvas nas primeiras semanas de novembro para satisfazer os requerimentos mínimos para o plantio, mas não para trazer um estado de normalidade. As decisões que deverão ser tomadas na primeira quinzena de novembro serão feitas dentro de um contexto de risco de déficit hídrico aumentado.
De acordo com a consultoria Granar, cada safra deve ser vista como uma oportunidade para adquirir a experiência necessária para enfrentar e adaptar-se a condições climáticas que trazem desafios em uma das zonas agrícolas mais importantes do mundo. Portanto, é recomendável uma posição conservadora, fundamentada no bom manejo da água. "A primeira coisa a fazer é plantar e esperar".
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