O mercado doméstico abriu com o dólar em baixa ante o real, na
contramão da valorização generalizada da moeda dos Estados Unidos no
exterior. O recuo inicial da divisa norte-americana representa um
ajuste, uma vez que o patamar atual, acima de R$ 2,00, é considerado
forte em meio às preocupações dos agentes financeiros com a inflação
elevada e o crescimento baixo do País, segundo operadores de câmbio.
O dólar no mercado à vista de balcão começou a sessão a R$ 2,020 (-0,20%). No mercado futuro, às 9h18, o contrato de dólar com vencimento em 1º de maio de 2013 recuava 0,25%, a R$ 2,0275, após começar a sessão a R$ 2,0315 (-0,05%). Até esse horário, o dólar para maio oscilou de uma mínima de R$ 2,0270 (-0,27%) a uma máxima, de R$ 2,0325 (estável).
Na quarta-feira (03), a moeda norte-americana à vista fechou em alta e acima de R$ 2,00 pela nona sessão consecutiva. Na máxima do dia anterior, o dólar à vista atingiu R$ 2,0280, mesmo nível que acionou o último leilão de swap cambial do Banco Central - equivalente à venda de dólares no mercado futuro, realizado na segunda-feira da semana passada (25/3). No entanto, as cotações desaceleraram durante a tarde e a autoridade monetária não interveio, demonstrando tolerância com as taxas de câmbio recentes uma vez que refletem a cautela dos agentes financeiros com o quadro de incertezas interno e externo.
Na zona do euro a queda do índice do setor de serviços em março juntamente com uma inflação ao produtor no nível mais baixo em 35 meses em fevereiro confirmam a continuidade da contração econômica do bloco europeu e deprimem o euro. Na tentativa de estimular a economia, o Banco da Inglaterra (BOE) e o Banco Central Europeu anunciaram nesta quinta-feira a manutenção de suas respectivas taxas básicas de juros, em 0,50% e 0,75% ao ano. O BOE também manteve inalterado o seu programa de compra de ativos em 375 bilhões de libras. Há grande expectativa agora pela entrevista à imprensa do presidente da instituição, Mario Draghi, às 9h30. No Japão, o iene também recua diante do dólar, reagindo às medidas de estímulo anunciadas no começo da madrugada pelo Banco do Japão (BoJ) sob nova liderança. Com o feriado hoje e amanhã na China, o dólar também avança ante moedas correlacionadas a commodities, refletindo a busca de proteção.
Nos Estados Unidos, os mercados operam sob cautela antes do anúncio, na sexta-feira (05), do relatório oficial do mercado de trabalho referente a março. Na agenda desta quarta-feira, o indicador de demissões anunciadas mostrou uma alta de 30% em março ante o mesmo mês do ano passado. Já os números de pedidos de auxílio-desemprego da semana passada saem às 9h30 (de Brasília. O mercado aguarda ainda um discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, às 11h30 (de Brasília), sobre educação financeira e econômica. Mais cedo, o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que ainda é preciso esperar mais alguns meses de evidências de recuperação, mas não descartou totalmente a redução de compras de ativos neste verão. A declaração ajuda a impulsionar o dólar, disse um operador de uma corretora.
Na Europa, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da zona do euro caiu 46,4 em março, de 47,9 em fevereiro, segundo dados da Markit. O resultado de março também ficou abaixo da previsão de economistas, de 46,5. Os PMIs da Espanha e da Itália vieram acima do esperado, mas o dado da França foi o mais fraco em 48 meses e na Alemanha o PMI composto se aproximou da contração ao cair para 50,6, a mínima em três meses.
No Japão, sob o comando de seu novo presidente, Haruhiko Kuroda, o BoJ também manteve a taxa básica de juros entre 0,0% e 0,1% e anunciou um plano de política monetária para acabar com a deflação do país e atingir a meta de inflação de 2%. Entre as medidas, o banco aumentará seu programa de compra de títulos do governo japonês, o que incluirá bônus com vencimentos mais longos. Até então, as compras que o BoJ vinha fazendo eram de títulos com vencimento de um a três anos. O Banco do Japão também elevou a avaliação da economia do país pelo quarto mês seguido. A instituição afirmou que a economia japonesa "parou de se enfraquecer e tem mostrado alguns sinais de aceleração".
Em Nova York, às 9h23, o euro estava em US$ 1,2818, de US$ 1,2848 no fim da tarde de ontem. Na mínima, mais cedo, o euro escorregou até US$ 1,2783, de uma máxima intraday de US$ 1,2855. O dólar avançava a 95,40 ienes, de 93,05 ienes na véspera. A moeda norte-americana também subia ante o dólar australiano (+0,35%), o dólar canadense (+0,06%), o peso chileno (+0,16%), a rupia indiana (+0,85%) e o dólar neozelandês (+0,32%).
O dólar no mercado à vista de balcão começou a sessão a R$ 2,020 (-0,20%). No mercado futuro, às 9h18, o contrato de dólar com vencimento em 1º de maio de 2013 recuava 0,25%, a R$ 2,0275, após começar a sessão a R$ 2,0315 (-0,05%). Até esse horário, o dólar para maio oscilou de uma mínima de R$ 2,0270 (-0,27%) a uma máxima, de R$ 2,0325 (estável).
Na quarta-feira (03), a moeda norte-americana à vista fechou em alta e acima de R$ 2,00 pela nona sessão consecutiva. Na máxima do dia anterior, o dólar à vista atingiu R$ 2,0280, mesmo nível que acionou o último leilão de swap cambial do Banco Central - equivalente à venda de dólares no mercado futuro, realizado na segunda-feira da semana passada (25/3). No entanto, as cotações desaceleraram durante a tarde e a autoridade monetária não interveio, demonstrando tolerância com as taxas de câmbio recentes uma vez que refletem a cautela dos agentes financeiros com o quadro de incertezas interno e externo.
Na zona do euro a queda do índice do setor de serviços em março juntamente com uma inflação ao produtor no nível mais baixo em 35 meses em fevereiro confirmam a continuidade da contração econômica do bloco europeu e deprimem o euro. Na tentativa de estimular a economia, o Banco da Inglaterra (BOE) e o Banco Central Europeu anunciaram nesta quinta-feira a manutenção de suas respectivas taxas básicas de juros, em 0,50% e 0,75% ao ano. O BOE também manteve inalterado o seu programa de compra de ativos em 375 bilhões de libras. Há grande expectativa agora pela entrevista à imprensa do presidente da instituição, Mario Draghi, às 9h30. No Japão, o iene também recua diante do dólar, reagindo às medidas de estímulo anunciadas no começo da madrugada pelo Banco do Japão (BoJ) sob nova liderança. Com o feriado hoje e amanhã na China, o dólar também avança ante moedas correlacionadas a commodities, refletindo a busca de proteção.
Nos Estados Unidos, os mercados operam sob cautela antes do anúncio, na sexta-feira (05), do relatório oficial do mercado de trabalho referente a março. Na agenda desta quarta-feira, o indicador de demissões anunciadas mostrou uma alta de 30% em março ante o mesmo mês do ano passado. Já os números de pedidos de auxílio-desemprego da semana passada saem às 9h30 (de Brasília. O mercado aguarda ainda um discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, às 11h30 (de Brasília), sobre educação financeira e econômica. Mais cedo, o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que ainda é preciso esperar mais alguns meses de evidências de recuperação, mas não descartou totalmente a redução de compras de ativos neste verão. A declaração ajuda a impulsionar o dólar, disse um operador de uma corretora.
Na Europa, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da zona do euro caiu 46,4 em março, de 47,9 em fevereiro, segundo dados da Markit. O resultado de março também ficou abaixo da previsão de economistas, de 46,5. Os PMIs da Espanha e da Itália vieram acima do esperado, mas o dado da França foi o mais fraco em 48 meses e na Alemanha o PMI composto se aproximou da contração ao cair para 50,6, a mínima em três meses.
No Japão, sob o comando de seu novo presidente, Haruhiko Kuroda, o BoJ também manteve a taxa básica de juros entre 0,0% e 0,1% e anunciou um plano de política monetária para acabar com a deflação do país e atingir a meta de inflação de 2%. Entre as medidas, o banco aumentará seu programa de compra de títulos do governo japonês, o que incluirá bônus com vencimentos mais longos. Até então, as compras que o BoJ vinha fazendo eram de títulos com vencimento de um a três anos. O Banco do Japão também elevou a avaliação da economia do país pelo quarto mês seguido. A instituição afirmou que a economia japonesa "parou de se enfraquecer e tem mostrado alguns sinais de aceleração".
Em Nova York, às 9h23, o euro estava em US$ 1,2818, de US$ 1,2848 no fim da tarde de ontem. Na mínima, mais cedo, o euro escorregou até US$ 1,2783, de uma máxima intraday de US$ 1,2855. O dólar avançava a 95,40 ienes, de 93,05 ienes na véspera. A moeda norte-americana também subia ante o dólar australiano (+0,35%), o dólar canadense (+0,06%), o peso chileno (+0,16%), a rupia indiana (+0,85%) e o dólar neozelandês (+0,32%).
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