Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Mercado positivo em função dos problemas logístico no Brasil e estoques baixos dos EUA


Fundos voltando às compras para cobrir posições vendidas;
E ALEM DISSO O MERCADO OBSERVA O AQUECIMENTO DA DEMANDA NOS ESTADOS UNIDOS
Os países compradores estão vendo que terão dificuldades em comprar soja no Brasil, em função dos problemas logísticos no país que podem atrasar a entrada efetiva da safra no mercado. “Com isso, a demanda acaba voltando para os EUA, que têm baixos estoques de soja”


FECHAMENTO EM 28-02-2013


Dólar R$ 1,9774 (-0,2180)

FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:

Mês Pontos Bushel
MAR13 (+20,014,77

MAY13 (+16,2) 14,55
JUL13 (+12,0) 14,38

FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês Pontos Bushel
MAR13 (+11,4) 7,21
MAY13 (+7,6) 7,03
JUL13 (+6,2) 6,85



FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:
Rondonópolis: R$ 50,00


FECHAMENTO DOS PREÇOS DE MILHO EM:
Rondonópolis: R$ 14,00

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Media de produção de colheira


Continuamos a colher a soja com um bom clima e boas chuvas devem fazer o milho produzir bem!
Está havendo atrasos na entrega das sementes de milho e isso pode prejudicar a produção no geral e ainda temos o fator que as chuvas em excesso atrapalharam a colheita da soja e prejudicou o inicio do plantio do milho safrinha!
Hoje eu conversei com alguns produtores de soja e sua média é de 50 sacas por ha na maioria das fazendas, é uma produção normal! A média pode cair porque muitas fazendas estão misturando a soja podre com soja de boa qualidade!
Na Argentina, o clima continua castigando lavouras, neste fim de semana choveu nas áreas mais importantes, mas não foram chuvas grandes.

O clima aqui agora é bom para a colheita de soja e para o milho se desenvolver.

Umidade dos solos nos EUA‏


"Tenho a relatar que, nas últimas 2 semanas, temos recebido uma boa quantidade de umidade. Mesmo para o oeste, tenho certeza as coisas vão começar a ser melhor. Eu vi pelo menos um analista de mercado dizem que a situação atual de umidade no cinturão de trigo vai impulsionar o mercado agora com a adição de chuvas e trazendo preços para baixo com as chuvas, e de longo prazo veranicos trazendo um pouco de uma colisão melhor para preços.
A colheita no Texas começará em maio e vamos começar a ter um melhor controle sobre fontes de 2013-2014".

Por: David B. Rahe - Illinois-EUA

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Soja: mercado registra sessão volátil


O mercado internacional de grãos registra mais uma sessão de volatilidade na Bolsa de Chicago. Os futuros da soja que chegaram a operar do lado positivo da tabela, ao longo das negociações recuaram e trabalham com pequenas quedas, próximos da estabilidade. Por volta das 14h01 (horário de Brasília) os principais vencimentos trabalhavam com pouco mais de 2,25 de baixa.  

Segundo o operador de mesa da Terra Investimentos, Bruno Perottoni, sem grandes novidades no mercado, a tendência é que as cotações operem com volatilidade nos próximos dias, entre US$ 14 e US$ 14,80/bushel, seguindo a demanda chinesa. 

Além disso, o foco do mercado internacional de grãos ainda observa o clima na Argentina. As chuvas no final de semana foram esparsas, o que segundo analistas, poderia aliviar a situação das lavouras. O operador destaca que o mês de fevereiro é fundamental para o desenvolvimento das plantações, uma vez que a soja entra na fase de enchimento de grãos. E nesse período foram registradas precipitações em várias regiões produtoras no país.

“A safra sulamericana vai caminhando para uma safra cheia, mas teremos alguns ajustes finos nos números. A produção brasileira deve alcançar 84 milhões de toneladas e na Argentina a safra deve somar 52 milhões de toneladas”, acredita Perottoni. 

Por outro lado, a Bolsa de Cereais de Rosário na Argentina projetou na tarde de ontem (25), que a produção da oleaginosa no país vizinho deverá somar 48 milhões de toneladas na safra 2012/13. O número representa uma redução em comparação com as primeiras projeções, que indicavam uma safra de 54 milhões de toneladas. 

Outro fator que também tem exercido influência nas cotações futuras em Chicago são os problemas logísticos no Brasil, que podem atrasar a entrada efetiva da produção no mercado. Na semana passada, os trabalhadores dos portos brasileiros entraram em greve contra a Medida Provisória 595, que prevê modificações nas atividades do setor. 

Entretanto, após as negociações com o Governo, as manifestações foram suspensas até o dia 15 de março, enquanto as partes envolvidas tentam entrar em um acordo. Segundo o operador, há cerca de 200 navios parados nos portos esperando para embarcar soja.

Analistas sinalizam que a possibilidade de uma greve poderia comprometer o abastecimento da China, principal comprador mundial de soja, e direcionar a demanda para os EUA que tem os estoques do grão ajustados. 

Milho – O mercado do cereal opera com pequenos ganhos, próximos da estabilidade nesta terça-feira (26) em Chicago. Segundo o operador de mesa, o foco dos investidores é a soja o que deixa o mercado mais morno. 

Do mesmo modo, no mercado interno as negociações seguem em ritmo lento. “Com a logística ineficiente não conseguimos nem exportar soja, quanto mais milho. Então, o mercado segue olhando a definição da safrinha”, diz Perottoni. 
Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

Monsanto adia cobrança de royalties da soja RR1 em todo o Brasil


Em nota oficial, publicada agora a pouco em seu site, a Monsanto informa estar adiando a cobranca dos boletos relativo aos  royalties (direitos sobre a patente), cujo vencimento estava previsto para ocorrer na proxima quinta-feira, dia 28 . A cobranca de 2,5% incide sobre todos as sementes que utilizam  a tecnologia  RR1.

SEGUE A NOTA:

"A Monsanto trabalhou com diversas lideranças do setor rural do Brasil para estabelecer um caminho no que diz respeito à soja RR1 no País. 

Em consequência, a empresa adiará a cobrança de royalties da soja RR1 no Brasil até que haja decisão final da justiça.


A companhia  pretende continuar documentando e mantendo as informações comerciais relativas àqueles que usam a soja RR1 durante este período de adiamento da cobrança.



No Brasil, a soja RR1 é protegida por vários direitos de propriedade intelectual, inclusive patentes. De acordo com a legislação brasileira, a Monsanto busca corrigir o prazo de uma de suas patentes brasileiras para essa tecnologia até 2014. 

Esse assunto ainda está pendente de decisão judicial e a Monsanto recorreu da recente decisão do Superior Tribunal de Justiça. Após manifestação final do STJ, a decisão definitiva ficará a cargo do Supremo Tribunal Federal.


Os agricultores que preferirem uma solução imediata e definitiva podem fazê-lo por meio de uma versão simplificada do termo de quitação geral. 

Os agricultores que assinaram a primeira versão desse termo poderão mantê-la, encerrá-la ou substituí-la pelo novo documento que está disponível no site www.monsanto.com.br


A Monsanto e as lideranças rurais reconhecem que a biotecnologia tem um importante papel na agricultura brasileira ao proporcionar maior eficiência no campo e aumento de produtividade. Também reconhecem que a propriedade intelectual e o pagamento das tecnologias a cada uso viabilizam a inovação. 

A Monsanto continua aberta ao diálogo com os agricultores e seus representantes de forma a pavimentar o caminho para novas tecnologias na agricultura brasileira".

Fonte: Redacao NA




Dólar R$ 1,9845 

FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:


Mês Pontos Bushel

MAR13 (-2,614,48
MAY13 (-3,0) 14,32
JUL13 (-3,0) 14,148

FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:


Mês Pontos Bushel

MAR13 (+11,0) 7,04

MAY13 (+9,0) 6,94

JUL13 (+7,0) 6,78

FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:

Rondonópolis: R$ 50,00

Tendência de mercados relacionados ao clima‏


ISRAEL:
Como já falamos anteriormente, o clima vai direcionar o mercado/preços deste ano e principalmente após o segundo semestre de 2012 e principalmente para 13/14, se por acaso o clima for bom nos EUA, quem tem estoques baixos (China por ex.) vai segurar para regular os níveis!
O mercado interno (Brasil) vai dar boas oportunidades para vendas de soja caso o clima estrague as exportações, mas ainda acho que segurar muito no segundo semestre é arriscado, vai ser um "jogo duro"! Baixar os preços dos grão é de interesse mundial!
MAS LEMBRANDO, TODO ESTE RECUO NO PREÇO VAI DEPENDER DE CLIMA! OBSERVAR O CLIMA!!

Leiam a matéria que pode fazer os preços recuarem "SE" o clima for bom!

Os preços das commodities vão cair "significativamente" em 2013, devido à forte produção de milho e soja em 2013, economista-chefe do USDA previu hoje (21/02/13) na conferência da agência Outlook agrícola anual em Arlington, Virgínia.
Joe Glauber previu que os preços do milho , em média, serão 4,80 dólares por bushel em 2013/14, uma queda de 33% a partir da campanha anterior (2012). preços da soja , estimou, deve cair 27%, para US $ 10,50 por bushel. Um retorno às condições climáticas normais, previu, vai resultar em maior produção que vai deprimir os preços.
"Não há razão para acreditar que não vamos estar de olho para os rendimentos normais este ano", disse Glauber, observando recente melhoria em condições de seca, principalmente no Cinturão do Milho oriental. "Historicamente, há pouca correlação entre a precipitações de um ano e no próximo ano."
Melhor tempo, combinado com mais hectares plantados, deve resultar em rendimentos agrícolas fortes em 2013, disse ele.Renda agrícola líquida, de acordo com dados do ERS divulgados no início deste ano, será igual a $ 128 bilhões, o mais alto nível em termos reais desde 1973.
Produtores de gado, por outro lado, não vão sentir o impacto benéfico da redução dos preços de alimentação até o final do ano. Renda líquida de caixa para a indústria de gado, de acordo com a previsão da ERS, vai cair em 2013 devido a um aumento de 6% nos preços de matérias-primas.
Glauber espera que os agricultores este ano vão plantar pelo menos como muitos hectares de milho, soja, trigo, como ocorreu no ano passado. Mas isso vai variar de cultura. Ele espera que o plantio de milho deve ter uma queda de 0,7%, enquanto a soja é de 0,4% e de trigo é de 0,5%. "Área combinada para essas culturas superou 230 milhões de hectares em 2012, e provavelmente vai atingir os níveis semelhantes para 2013", disse ele.
A produção de milho e soja deve ser um resultado grande das plantações e com o melhor tempo. USDA prevê que a produção de milho será de 34,8% para 14,5 bilhões de bushels de soja e de 12,9% para 3,4 bilhões de bushels.
A indústria será apoiada por recordes exportações agrícolas para 2013, de acordo com estimativas do USDA. "O ritmo de exportações este ano tem sido impressionante. Nos primeiros três meses do ano fiscal, os EUA exportaram 43 bilhões de dólares de produtos agrícolas, maior do que o que nós exportados anualmente no início de 1990", disse Glauber.
Enquanto isso, os Estados Unidos, que usou para comandar 70 a 80% do mercado mundial de exportação de milho, é provável que abandone sua posição de liderança. Este ano, por causa da seca, e os rendimentos fortes no Hemisfério Sul, os EUA devem terminar em segundo e primeiro para o Brasil. "Eu espero que isso seja uma situação muito temporária", disse ele.
Aumento da produção de milho e soja deve reconstruir estoques historicamente baixos. Estoques de milho do mundo estão nos níveis mais baixos desde 1993/94. Estoques de trigo caíram para 2008/09 níveis.
Compras de milho, os produtores de etanol este ano não vai voltar a 2011/12 níveis. Glauber previsões que 4,675 bilhões de bushels de milho vai entrar em etanol, ante os 5 bilhões de bushels compraram em 2011/12. O economista explicou que as pessoas estão comprando menos gasolina devido aos problemas econômicos e à eficiência de combustível aumentada de carros.
Preços mais baixos de alimentação no final do ano pode conter a perda de gado. Glauber observou que o país perdeu 3,4 milhões de cabeça em Kansas, Oklahoma e Texas nos últimos dois anos.Durante o verão, 60% das pastagens sofreram condições de seca. Sem mais chuva, ele disse, "infelizmente, nós poderíamos ver liquidação adicional."

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Soja: frente à melhora climática na Argentina, mercado opera em baixa


Na sessão desta segunda-feira (25), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam do lado negativo da tabela. Por volta das 14h45 (horário de Brasília) os principais vencimentos trabalhavam com quedas de dois dígitos. Com o adiamento da greve dos portos no Brasil e a melhora climática na Argentina, os fundos de investimentos liquidam seus posições, segundo relata o analista de mercado da Cerealpar, Steve Cachia.

No momento, o foco do mercado internacional de grãos são os problemas logísticos no Brasil, conforme acredita o consultor de mercado da FCStone, Glauco Monte. O escoamento não está sendo suficiente para atender a demanda, principalmente, da China, maior comprador mundial de soja, conforme afirma o consultor.

“A China está preocupada com os atrasos e pode, em alguns momentos, voltar a comprar soja nos EUA. Sabemos que os estoques norte-americanos da oleaginosa são ajustados, e essa situação faz com que haja movimentações positivas em Chicago”, explica. 

Na última sexta-feira (22), os portuários de todos os portos do Brasil entraram em greve contra a Medida Provisória 595, que prevê mudanças nas atividades do setor. No entanto, após negociações entre o Governo e os trabalhadores as manifestações foram suspensas até o dia 15 de março, enquanto as partes envolvidas tentam chegar a um acordo. 

Além disso, o mercado internacional de grãos ainda observa a situação climática na América do Sul. As precipitações registradas no país no último final de semana foram esparsas e atingiram as principais regiões produtoras de soja argentina, o que poderia aliviar a situação das lavouras do país. Desde o começo da semeadura, as plantações argentinas sofrem com as adversidades climáticas. 

Milho – As cotações futuras do cereal que trabalhavam em baixa nesta segunda-feira expressaram uma recuperação e operam com pequenos ganhos na CBOT. O consultor destaca que as exportações norte-americanas estão abaixo do que o esperado, o que deixa o mercado mais morno. “Com a safra norte-americana menor em função da seca, os preços não estão competitivos na exportação”, sinaliza Monte. 
Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Mercado nesta sexta (compras técnicas/fundos)‏


Na abertura Chicago chegou a trabalhar com +20 na soja (neste momento +8 e 14,93/BU) e no milho +2.
Os fundamentos ainda são os mesmos de oferta apertada, estoques baixos, redução de produção na Argentina e hoje fundos realizando compras técnicas. Este movimento técnico (compra/venda) deve continuar até os dias que antecedem o pré-relatório de intenção de plantio dos EUA (12/03/13) e relatório definitivo no final do mês.
Por momento vamos ter mercados de necessidade e as empresas vão continuar a participar, certamente a intenção de plantio pode segurar por momento as cotações na bolsa, mas no médio prazo vamos ter empresas buscando a soja para poder esmagar ou exportar e no longo prazo o mercado interno deve demandar muito.

Temos que ficar de olho nestas compras técnicas (antes do pré e antes do relatório), isso pode abrir janelas para quem precisa vender para receber curto e pagar contas de colheita.

Entrando no março os fretes continuam a prejudicar a evolução dos preços, como a soja que deveria ser escoada no mês de fevereiro não saiu devido as chuvas, agora a disputa por caminhões está encarecendo o frete.

Soja Rondonópolis R$ 52,50
Itiquira R$ 52,00
Guiratinga / chapadão R$ 50,00
Canarana R$ 50,00

Milho / safrinha / agosto R$ 17,00 em Itiquira

Chicago: frente aos fundamentos positivos, soja opera em alta


No início desta sexta-feira (22), os futuros da soja negociados em Chicago operam do lado positivo da tabela. Os vencimentos que fecharam em campo misto, na sessão anterior, exibem altas de dois dígitos na CBOT. Por volta das 10h35 (horário de Brasília) os principais vencimentos da commodity trabalhavam com mais de 12 pontos de ganhos.

Segundo o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, os fundamentos no mercado internacional de grãos são positivos. E a situação climática na América do Sul, principalmente, na Argentina, ainda é observada pelo mercado. As lavouras de várias regiões produtoras no país sofrem com o tempo seco. Algumas projeções indicam que a produção argentina alcance 50 milhões de toneladas, número menor do que as estimativas iniciais.

Do mesmo modo, os problemas logísticos no Brasil também contribuem para a formação desse cenário. Os atrasos dos embarques da soja através dos portos brasileiros impedem que os produtos cheguem à velocidade necessária ao mercado. Nesta sexta-feira (22), portuários vinculados, avulsos e terceirizados de todos os portos do país entraram em greve contra a Medida Provisória 595, que prevê mudanças nas atividades do setor. 

Paralela ao apertado quadro de oferta e demanda norte-americana, há a o retorno da China ao mercado. Durante esta semana, o USDA anunciou a venda de 120 mil toneladas de soja em grão para o país, para serem entregues ainda nesta temporada. O que indica que a demanda pela oleaginosa permanece aquecida e não dá sinais de retração. 

Diante desse cenário, o consultor destaca que o mercado conseguiu ultrapassar o patamar de resistência de US$ 15/ bushel no vencimento março. “A tendência é altista para o mercado pelas próximas semanas”, afirma. 


Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

Protesto nos portos afeta exportações agrícolas do Brasil

Uma manifestação dos trabalhadores portuários iniciada na manhã desta sexta-feira em Santos e outros importantes portos do país, em protesto contra Medida Provisória 595, interrompeu as exportações de grãos e outros produtos agrícolas nos principais terminais brasileiros. O protesto afeta os embarques de soja, milho e açúcar nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), num momento em que começa o escoamento de uma safra recorde de grãos do país.

Negado à Monsanto pedido de extensão de patente de soja transgênica


O ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou nesta quinta-feira (21) recurso especial da Monsanto Technology LLC, que pretendia ampliar a vigência da patente de soja transgênica. Seguindo jurisprudência consolidada pela Segunda Seção, o ministro entendeu que a patente vigorou até 31 de agosto de 2010. 

O recurso é contra decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que reconheceu o vencimento da patente, pois a vigência de 20 anos começou a contar da data do primeiro depósito da patente no exterior, em 31 de agosto de 1990. No outro polo da ação está o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). 

No recurso, a Monsanto contestou o termo inicial da contagem do prazo de vigência da patente, que foi a data do primeiro depósito no exterior, pois este foi abandonado. Também sustentou que o processo deveria ser suspenso porque tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI 4.234) dos artigos 230 e 231 da Lei 9.279/96 (Lei de Propriedade Industrial), que tratam do depósito de patentes. 

Inicialmente, o ministro ressaltou que a pendência de julgamento no STF de ação que discute a constitucionalidade de lei não suspende a tramitação de processos no STJ. Há precedentes nesse sentido. 

No mérito, Cueva destacou que a Segunda Seção, que reúne as duas Turmas de direito privado, uniformizou o entendimento de que “a proteção oferecida às patentes estrangeiras, as chamadas patentes pipeline, vigora pelo prazo remanescente de proteção no país onde foi depositado o primeiro pedido, até o prazo máximo de proteção concedido no Brasil – 20 anos –, a contar da data do primeiro depósito no exterior, ainda que posteriormente abandonado”. 
Fonte: Superior Tribunal de Justiça

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Chicago: após fortes altas, soja opera com volatilidade nesta 5ª feira


Na manhã desta quinta-feira (21) as cotações futuras da soja operam do lado negativo da tabela na Bolsa de Chicago. A soja trabalha com volatilidade, com leves correções técnicas, após operar com altas expressivas nos últimos pregões. Por volta das 15h35 (horário de Brasília) os principais vencimentos da commodity trabalhavam com leves ganhos.

O analista de mercado da Cerealpar, Steve Cachia, explica que o mercado ainda tem algumas incertezas e diante do ajustado quadro de oferta e demanda norte-americana, a demanda permanece forte. A China voltou às compras no mercado internacional de grãos. Nos Estados Unidos, há rumores de que, somente nesta semana, cerca de 6 a 8 cargos de soja foram vendidos, mas as informações não foram oficialmente confirmados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Além disso, o mercado de commodities agrícolas ainda observa o clima nas lavouras da América do Sul que foram prejudicadas pelas adversidades climáticas. Na Argentina, o volume de chuvas registrado no último final de semana não foi suficiente para amenizar as condições das plantações que sofrem com tempo seco e as temperaturas elevadas. E a expectativa é que a produção alcance 50 milhões de toneladas. 

Por outro lado, no Brasil, o excesso de chuvas atrasa a colheita nas principais regiões produtora do país. E os problemas com a ineficiente logística que logísticos impedem que os produtos cheguem à velocidade necessária ao mercado.

Ainda de acordo com o analista as estimativas de safra recorde de milho nos EUA, e uma safra cheia na América do Sul, apesar dos problemas pontuais, a situação é incerta até que a colheita da produção norte-americana. “Vamos ter uma situação de oferta muito apertada e estoques baixos e com isso acreditamos que o mercado está se sustentando, mesmo com a entrada da safra sulamericana no mercado, que poderia pressionar sazonalmente os preços futuros”, afirma o analista.

Frente a esse cenário, Cachia destaca que os Estados Unidos podem não ter produto suficiente para atender a demanda tanto no mercado interno como externo ao mesmo tempo. “E o mercado vai colocar um processo de racionamento do produto através do aumento de preços. Até a definição 100% da safra norte-americana acredito que os compradores vão continuar sendo agressivos e terá momento em que o mercado irá reagir e talvez dando suporte aos preços no mercado interno de soja. No entanto, se o clima for favorável nos EUA sem dúvidas a tendência do mercado ficaria baixista”, afirma. 

Milho – Os futuros do milho também trabalham em baixa nesta quinta-feira (21). Segundo o analista o mercado está um pouco decepcionado uma vez que as exportações do cereal norte-americano seguem em ritmo lento. Entretanto, é preciso ressaltar a quebra na produção dos EUA em função do clima seco. 

“Mas, os preços não podem ceder demais, principalmente, se a soja voltar a subir nos próximos dias, vai ocorrer uma disputa nas áreas de plantio nos EUA. E caso as cotações do milho se distancie da oleaginosa corre o risco de perder área para a oleaginosa. E sabemos que os estoques de milho também são baixos, e a forte demanda que tem para etanol daí a necessidade de ter uma safra cheia, mas sem duvidas se o mercado ficar mais firme o milho deve seguir atrás”, relata Cachia. 
Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

USDA projeta queda nos preços da soja e milho nos EUA para safra 13/14


As autoridades agrícolas norte-americanas aprofundaram nesta quinta-feira (21) as previsões de uma queda nos preços do milho e da soja na temporada 2013/14 com expectativas de colheitas recordes para ambas as culturas nos EUA.  

O economista chefe do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), Joe Glauber, afirmou durante o Fórum anual do órgão que os preços da soja no mercado físico norte-americano podem cair 27% na safra 13/14, para uma média de US$10,50/bushel.  Para o milho as quedas podem atingir a mínima em quatro anos, chegando a US$5,40/bushel. 

A queda nos preços pode acontecer caso as estimativas de produção da temporada se confirmem nos EUA. Hoje, o USDA estimou a produção de soja estadunidense na safra 13/14 em 92,67 milhões de toneladas. Para o milho a produção poderá somar 369,1 milhões de toneladas. A área plantada com soja deve atingir 31,36 milhões de hectares, ante 31,24 milhões de hectares na safra passada. No o milho são esperados 39,05 milhões de hectares plantados, contra 39,34 milhões de hectares na produção anterior.

Clima

No fórum, o economista reconheceu que a persistência da seca era uma incerteza importante para confirmação dos números. No entanto, Glauber acredita que há pouca relação entre a falta de chuvas em um ano e no próximo, o que significa que “um verão seco em 2012 tem poucas implicações no volume de precipitações do verão de 2013”, afirma. 

Ele afirma ainda que os baixos níveis de umidade na pré-temporada podem não ser determinantes para a safra de grãos estadunidense, uma vez que o mais importante para o tamanho da safra é o volume de chuvas no mês de julho. 

Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Chicago: soja amplia ganhos e opera pelo terceiro dia em alta


A soja opera do lado positivo da tabela pelo terceiro dia consecutivo nesta quarta-feira (20) na Bolsa de Chicago. Por volta das 11h00 (horário de Brasília), os contratos trabalhavam dois dígitos de alta, ampliando os ganhos registrados na sessão anterior. 

De acordo com o analista de mercado da Agrinvest, Eduardo Vanin, no último final de semana o mercado aguardava chuvas nas principais regiões produtoras da Argentina. Entretanto, as precipitações foram esparsas e em volumes insuficientes para amenizar a situação das lavouras argentinas que são castigadas pelo tempo seco. Na última quinta-feira (14), a Bolsa de cereais de Buenos Aires informou que a safra argentina deve atingir 50 milhões de toneladas. 

“As temperaturas estão elevadas no país, e já temos estimativas de consultorias privadas considerando quebra entre 15% a 17% ante as projeções iniciais. A expectativa é que a produção alcance 50 milhões de toneladas. E o mercado está nervoso com essa situação”, afirma. 

Paralela ao ajustado quadro de oferta e demanda mundial, há também a volta da China ao mercado internacional de grãos. Após o feriado de Ano Novo no país, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou ontem (19), uma venda de 120 mil toneladas de soja em grão para a nação asiática, para serem entregues na temporada 2012/13. O que indica que a demanda pelo grão permanece aquecida.

O analista destaca que, a importação seria uma forma da China se proteger contra uma possível paralisação dos portos brasileiros. Na última segunda-feira (18), trabalhadores portuários de Santos invadiram um navio chinês em protesto. “Diante desse quadro, podemos ver a demanda se deslocando para os EUA, mas sabemos que os estoques norte-americanos são apertados”, relata o analista. 

E caso, as exportações dos Estados Unidos permaneçam em ritmo acelerado, é possível que o país tenha que importar soja mais para frente para cumprir os seus compromissos, conforme acredita Vanin. 

Milho – Na contramão da soja, os futuros do milho em campo misto nesta quarta-feira (20) em Chicago. O analista da Agrinvest, explica que, há um deslocamento da demanda dos compradores tradicionais para outras origens como Brasil e Ucrânia e a substituição do cereal por outros produtos. 

“Com isso, as vendas de milho dos EUA são cerca de 50% menores em comparação com a temporada anterior”, diz Vanin. Essa situação reflete nos preços futuros e também, segundo analistas, é visto pelo mercado como um fator de limitante de alta. 

CNA rejeita termos dos acordos individuais propostos pela Monsanto aos produtores de soja


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) rejeita os acordos individuais que a Monsanto está apresentando aos produtores de soja, pois os mesmos não obedecem aos termos da Declaração de Princípios firmada entre as partes. 

Não tratamos, em nenhum momento, da forma de cobrança de royalties, apenas ressaltando que o respeito a patentes é um princípio aceito pela CNA e pelas federações signatárias como forma de incentivar a inovação e a tecnologia, tão importantes para o aumento da produtividade da agricultura brasileira.

O objetivo da CNA é e sempre foi oferecer oportunidade de escolha para aqueles produtores rurais que não dispõem dos recursos necessários para enfrentar longas batalhas judiciais, de resultados imprevisíveis.  Os termos da Declaração de Princípios são claros e tratam exclusivamente dos royalties referentes ao uso da semente de soja RR1.

A CNA, ao tomar conhecimento de que a Monsanto está incluindo no acordo individual o termo de licenciamento de outras tecnologias, que sequer estão no mercado, manifestou o seu repúdio ao comportamento adotado pela empresa, exigindo a anulação dos acordos individuais firmados fora dos termos pactuados.

Aguardamos a confirmação oficial da Monsanto quanto à decisão, já antecipada de forma verbal, de recolher os contratos até agora assinados. E que um novo documento que venha ser oferecido aos produtores rurais seja claro, de fácil compreensão e, principalmente, que respeite o que foi pactuado entre as partes na Declaração de Princípios.  
Fonte: AI - CNA

Aprosoja solicita na Justiça apresentação da patente da Intacta


A Aprosoja protocolou nesta terça (19), no Fórum de Cuiabá, uma notificação judicial solicitando que a empresa Monsanto apresente as patentes da soja Intacta RR2 Pro. A intenção é dar transparência às negociações da empresa com os produtores rurais, já que a nova variedade já poderá ser plantada na próxima safra, caso a China a libere.
 
“Em nenhum momento a empresa divulgou o número das patentes desta variedade, nem quando os diretores foram notificados pessoalmente, em uma reunião. Por isso, decidimos solicitar na Justiça”, explicou o vice-presidente da Aprosoja, Ricardo Tomczyk.
 
A Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato) e Sindicatos Rurais, em parceria com a Aprosoja, já questionam na Justiça a validade da patente da soja RR1. Segundo estudos técnicos, a validade já expirou em setembro de 2010 e as entidades pedem o reembolso dos pagamentos feitos nas safras 2010/11 e 2011/12. Até o momento, os produtores de Mato Grosso ganharam o direito de depositar em juízo os royalties que estão sendo cobrados indevidamente.
 
“Ingressamos com uma Ação Coletiva porque temos certeza de que a patente sobre a tecnologia usada atualmente está vencida. A multinacional diz o contrário, mas até o momento não apresentou nenhum documento provando sua validade”, disse Tomczyk.
 
A Aprosoja e os produtores rurais de Mato Grosso apoiam o uso de novas tecnologias e entendem a importancia da pesquisa para o desenvolvimento do agronegócio. A entidade também ressalta que totalmente favorável ao pagamento por estas tecnologias, mas de forma transparente e dentro da legalidade brasileira.
Fonte: AI - Aprosoja

Clima nos EUA


Boa tarde!

"Está faltando ainda cinco ou seis semanas para começo de plantio de milho. O tempo está se tornando mais frio e mais úmido agora, eu vi alguns melões plantados, mas eles estão cobertos com plástico preto e coberto com plástico transparente por causa do frio. Eu não tenho certeza de que vai dar certo porque tivemos até -10 graus Celsius na noite passada. É uma aposta para obter um mercado mais cedo".

Illinois-EUA David B. Rahe

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

PEC permite concessão de terra indígena a produtor rural


A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 237/13, em análise na Câmara, permite a posse indireta de terras indígenas por produtores rurais. A PEC acrescenta um parágrafo à Constituição para determinar que a pesquisa, o cultivo e a produção agropecuária nas terras tradicionalmente ocupadas pelos índios poderão ocorrer por concessão da União, tendo em vista o interesse nacional.


O texto prevê que os produtores rurais que explorarem esses territórios deverão se comprometer com o aproveitamento racional e adequado do terreno e de seus recursos naturais, sendo proibida a exploração das riquezas do solo, de rios e de lagos existentes. Os concessionários deverão ainda observar as regras relativas às relações de trabalho e também a convivência harmônica e pacífica com os grupos indígenas.



Impedimentos



A PEC não permite a concessão de terras que se destinem a atividades produtivas do grupo indígena, à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar ou à sua reprodução e à manutenção de seus costumes.



A concessão não poderá abranger mais da metade da área indígena demarcada e terá sempre prazo determinado. Aos índios fica assegurada a participação nos resultados da exploração agropecuária.



O autor da proposta, deputado Nelson Padovani (PSC-PR), argumenta que a parceria entre produtores e índios pode resultar em benefícios para os dois lados. Ele cita exemplo de parceria em Mato Grosso entre produtores e os parecis da terra indígena Utiariti. “Há oito anos eles viviam na penúria. Uma parceria com produtores rurais da região transformou suas vidas. Os fazendeiros forneceram máquinas e insumos para o plantio de soja e girassol”, diz Padovani.



Esse caso, segundo o parlamentar, leva a uma reflexão sobre as reais necessidades da população indígena. “Enquanto a Funai [Fundação Nacional do Índio] e as organizações não governamentais cuidam apenas de seus interesses políticos, a vida financeira dos índios se deteriora cada vez mais. A miséria, as doenças, o tráfico de drogas e o consumo de álcool avançam em terras indígenas”, aponta o deputado.



Tramitação



A proposta será analisada Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania. Se aprovada, será examinada por uma comissão especial e, posteriormente, votada em dois turnos pelo Plenário.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Soja: diante de baixos estoques, cotações registram altas expressivas em Chicago


Após o feriado do Dia do Presidente, comemorado ontem (18) nos EUA, a soja trabalha com altas expressivas nesta terça-feira (19). Por volta das 15h20 (horário de Brasília) as principais posições, negociadas na Bolsa de Chicago ganhavam mais de 40 pontos. O vencimento maio, referência para a safra brasileira, operava US$ 14,57/bushel. 

De acordo com o consultor de mercado, Liones Severo, os fundamentos no mercado de commodities agrícolas são fortes, e essa elevação nos preços futuros representa a situação apertada dos estoques mundiais da soja. E os atrasos dos embarques da soja através dos portos brasileiros impedem que os produtos cheguem à velocidade necessária ao mercado, conforme sinaliza o consultor. 

Além disso, a demanda chinesa pelo grão permanece aquecida e não dá sinais de retração. Segundo o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, na última semana, o Governo chinês liberou as importações de alimentos, antes havia uma política para tentar reduzir as compras de grãos nos próximos anos. Hoje (19), os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) a venda de 120 mil toneladas de soja em grão à China, para serem entregues na temporada 2012/13. 

Severo ainda explica que, somente a China consome cerca de 30% do total da soja produzida por Estados Unidos, Brasil e Argentina. “Suas importações do grão correspondem a cerca de 21 milhões de hectares de plantação de soja, com projeções de fortes aumentos anuais, e sem acrescentar o aumento de demanda de outros países de economias emergentes da Ásia e da África, cujas economias em expansão acusam forte desempenho de crescimento para os próximos 5/6 anos”, acredita Severo.

Portanto, mesmo com safras de soja recordes nos dois hemisférios, será muito difícil reconstituir estoques em nível de conforto nos próximos 3 a 5 anos, segundo relata o consultor. E devido às intempéries climáticas várias regiões produtoras de grãos na América do Sul apresentam problemas pontuais. Na última quinta-feira (14), a Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu a projeção da safra argentina para 50 milhões de toneladas, em função das adversidades climáticas que castigam as lavouras do país. 

Diante desse cenário, Severo afirma que a tendência altista permaneça no mercado internacional de grãos até o final de março com a confirmação do tamanho da safra sulamericana. E depois disso, as atenções do mercado serão voltadas para o início do plantio da safra norte-americana. 


Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Chicago: soja esboça recuperação e opera com leves ganhos


No início desta sexta-feira (15), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam do lado positivo da tabela. As cotações da oleaginosa esboçam uma recuperação, após encerrar a sessão anterior com perdas entre 5,00 e 6,25 pontos. Por volta das 16h05 (horário de Brasília) os principais vencimentos trabalhavam com mais de 3 pontos de alta.

Segundo o analista de mercado da Novo Rumo Corretora, Mário Mariano, o mercado registra um movimento técnico e por isso, as cotações futuras ensaiam uma recuperação. O analista ainda sinaliza que a realização de lucros se faz necessária nesta sexta-feira, uma vez que não haverá pregão em Chicago na próxima segunda-feira em função do feriado do Dia do Presidente, comemorado na terceira semana do mês de fevereiro. 

O analista ainda explica que essa correção técnica não cria uma tendência. “E temos que considerar que os fatores negativos estão presentes no mercado. Ao longo dos últimos dias mais de 600 mil contratos em todas as commodities agrícolas foram liquidados”, afirma. 

Um dos fatores que exercem influência no mercado são as previsões climáticas para a Argentina que indicam chuvas ou umidade maior nos próximos dias e exercem pressão negativa nos preços futuros, conforme relata Mariano. A expectativa é que com o retorno das precipitações as lavouras do país apresentem uma melhora. Da mesma forma que, as chuvas também trouxeram alívio para as plantações no Sul do Brasil. 

Além disso, as exportações semanais dos Estados Unidos reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgadas ontem (14), contribuem para pressionar negativamente os preços em Chicago. Segundo analistas, os números vieram abaixo da expectativa do mercado. De acordo com o órgão, as exportações totalizaram 109.200 mil toneladas na semana que terminou no dia 07 de fevereiro. Na semana anterior, o volume havia sido de 896.2 mil toneladas.  Entretanto, é preciso salientar que os chineses estão fora do mercado essa semana devido ao feriado de Ano Novo no país. 

Por outro lado, também há o cenário macroeconômico que não tem apresentado noticias favoráveis para o mercado de commodities agrícolas. De acordo com Mariano, ontem, foram divulgadas informações de que alguns países da Zona do Euro não estariam conseguindo aumentar o PIB.

“E por essa questão os fundos estariam entendendo que não haveria interesse de demanda por países que não conseguem crescer economicamente. E os fundos estão saindo do mercado de agrícolas, então aparentemente a percepção é que não estão mais olhando a evolução de risco nesse mercado e, portanto, é melhor tirar o time de campo, e não haverá muita alavancagem”, acredita o analista. 

Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Custódio

Faltam 6 semanas para começar o plantio de milho nos EUA‏



Estamos a cerca de seis semanas do início da temporada de plantio de milho na nossa área (Illinois). No ano passado, começou em meados de março, mas em geral, que não funcionou bem. Embora as condições atmosféricas e do solo foram boas, tivemos geada em meados de abril, que fez algum dano.

Há ainda preocupações sobre as condições de seca, especialmente a oeste de nós. No início desta semana, eu escrevi sobre um comunicado de imprensa de Missouri, nosso estado vizinho a oeste, sobre as condições de seca.

Universidade de Missouri, diz que vai levar dois anos para recuperar da seca.

Miles Randall, da Universidade de Missouri, criou uma celeuma com um comunicado de imprensa e disse que vai levar dois anos para se recuperar da seca de 2012. "Eu sigo o que ele está dizendo a um certo ponto. Não tenho certeza exatamente do ponto que ele está tentando mostrar", disse David. Eu vou admitir que o monitor Seca EUA de modo geral, as condições estão mais secas no Missouri que em Illinois, de modo que pode apoiar o Dr. Miles nesta premissa. É natural ficar preocupado com condições de crescimento áridas, mas Darrel Boa apontou na semana passada que os registros parecem indicar que um ano extremamente seco raramente segue a outra. Em Illinois, as nossas condições de umidade do solo estão melhorando a ponto de que a produção agrícola em 2013 vai depender mais de chuvas recebidas durante o período de crescimento do que na umidade do subsolo no presente. Também tenha em mente que cada chuva, não importa o quão pequeno tende a infiltrar-se no solo nesta época do ano. Temos praticamente evapotranspiração não ocorrendo até por volta de 01 de abril.

Jim Angel-Illinois climatologista do Estado publicado sobre as perspectivas para o próximo ano de crescimento. Angel também apontou que chuvas de janeiro é acima da média, apesar da falta de neve.        
  
"Meu pai sempre disse que leva dois anos para secar depois de um ano húmido. Minhas próprias observações não científicas levaram-me a acreditar que há alguma verdade nessa afirmação. Ele também pode estar com a razão, então, que poderia levar dois anos para se recuperar totalmente de uma seca".      

"Eu tendo a concordar que isso pode levar dois anos para obter a umidade normal a fluir no solo. Só porque a umidade do subsolo não está ligado para as águas subterrâneas não significa que não podemos ter uma boa colheita. Neste ponto, a seca está a afetar os fluxos dos rios e poços mais do potencial produtivo da cultura em Illinois. Sim, nós poderíamos usar mais água, mas acho que também temos o potencial para ter um ano agrícola muito bom". 
Por: David B. Hare-Illinois (EUA)

PRODUÇÃO DE SOJA 2012/13

 O plantio da safra 2012/13 de soja, em Mato Grosso estava previsto em 7,89 milhões hectares, mais devido a falta de chuvas no inicio do plantio da soja esta área certamente foi reduzida em aproximadamente 7%.

O Mato Grosso não deve produzir os 24 milhões de toneladas, primeiro motivo é que área inicial não foi toda plantada e o segundo motivo é que no inicio da colheita as chuvas atrapalharam (apodreceu soja na lavoura).

Em alguns lugares a soja está podre e os produtores já estão plantando milho em cima da soja que as chuvas não deixaram colher e acabaram apodrecendo.