Jesus

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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Em Chicago, grãos fecham mais um dia em território negativo

A soja encerrou mais um dia com expressivas baixas no pregão da Bolsa de Chicago nesta terça-feira (18). O mercado marcou mais um dia realização de lucros e fechou a sessão com mais de 30 pontos de baixa em seus principais vencimentos. O milho e o trigo também encerraram no vermelho.

A baixa registrada essa semana pelas cotações no mercado internacional da soja refletem um pressão sazonal do início e avanço da colheita da safra norte-americana. De acordo com o último relatório de oferta e demanda divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no dia 12, o processo já havia sido concluído em 10% da área estimada.

Diante disso, os investidores acabam diminuindo sua exposição ao risco e acabam liquidando boa parte de suas posições, provocando essas fortes baixas dos preços. Os fundos, portanto, deram continuidade ao seu movimento de realização de lucros depois dos recordes batidos nos últimos 15 dias.

"Há um refluxo nos preços nessa época de colheita e isso é natural diante da entrada física do produto. O mercado físico norte-americano cai, esfria um pouco e isso reflete em Chicago", explica Flávio França, analista de mercado da Safras & Mercado.

Ainda de acordo com França, o atual momento não traz ao mercado novos motivos para voltar a subir, e por isso, acaba passando pro esse reenquadramento dos preços. Porém, não há uma mudança da tendência positiva para as cotações, haja visto que a situação da oferta é bastante apertada e a demanda mundial, principalmente por parte da China, deverá se manter aquecida.

Os futuros do milho e do trigo também terminaram a terça-feira em queda. A forte baixa da soja pesou sobre os mercados vizinhos e contribuiu para a baixa registrada nessa sessão. Além disso, no caso do milho, o avanço da colheita nos EUA também pesou sobre as cotações e, no do trigo, expectativas de melhores condições climáticas para a cultura nos EUA foi mais um fator de pressão negativa para o mercado.

Percentuais de Progresso de Culturas:




Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

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