A soja conseguiu encerrar a semana em campo positivo. Nesta sexta-feira (24), os futuros da oleaginosa ampliaram seus ganhos e fecharam com boas altas que, nos vencimentos referentes a 2013 se aproximaram dos 20 pontos. A sustentação para o mercado continua vindo da oferta restrita e da demanda ainda muito aquecida mesmo diante de preços tão altos - os principais contratos se mantêm acima dos US$ 17 por bushel.
Como já vem sendo dito pelos analistas de mercado, as novidades sobre a demanda serão os principais fatores de estímulo para novas altas dos preços. "Há rumores de que a China teria comprado cerca de 1 milhão de toneladas de soja dos Estados Unidos nesta semana", disse Daniel D'Ávilla, analista de mercado da New Edge.
Além disso, o mercado vê agora também os resultados da Crop Tour Pro Farmer. A expectativa é de que os números divulgados pela expedição indiquem estimativas menores do que as do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para a safra norte-americana. Caso isso se confirme, esses índices podem provocar novas altas nos preços.
“A tendência é de alta. Por enquanto, os preços não devem recuar e ainda temos uma demanda firme, apesar das elevadas cotações”, completou D'Ávilla.
Na contramão da soja, milho e trigo fecharam o último pregão da semana no vermelho. Os grãos deram continuidade ao movimento de realiazação de lucros que permeou os negócios durante toda a semana.
Entretanto, assim como para a oleaginosa, o milho também conta ainda com o suporte das perdas na safra dos Estados Unidos. As perdas, de acordo com consultorias e especialistas, podem ultrapassar as 100 milhões de toneladas e essas baixas vêm sendo confirmadas pelos números da Pro Farmer.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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