A ausência de um acordo entre Grécia e credores privados a respeito da reestruturação da dívida do país provocou uma onda de aversão ao risco que elevou o dólar e pesou sobre os mercados financeiros pelo mundo. No caso das commodities agrícolas, as perdas foram generalizadas nas bolsas de Chicago e de Nova York.
O mercado da soja esteve entre os mais pressionados. Além da crise, a previsão de chuvas sobre áreas secas da Argentina ajudou a baixar o preço da oleaginosa, que cedeu 2,77%, para US$ 11,8525 por bushel. A expectativa é que a umidade ajude as lavouras do vizinho a recuperar produtividade depois de um extenso período de estiagem. O milho também teve desvalorização expressiva, acompanhando as perdas da soja.O contrato março recuou 1,56%, para fechar cotado a US$ 6,3175 por bushel.
Em Nova York, o contrato março do açúcar fechou em baixa de 1,49%, em 23,85 centavos de dólar por libra-peso. Sem novidades nos fundamentos de oferta e demanda, esse mercado tem acompanhado as preocupações com a economia europeia e a valorização do dólar. É o mesmo caso do café, que recuou 0,35%, cotado a 216,60 centavos por libra em um dia sem novidades.
O preço do suco de laranja caiu 0,52%, para 209,80 centavos de dólar por libra-peso, no contrato março, depois de ter disparado na sexta-feira com a decisão do governo dos Estados Unidos de devolver cargas da bebida contendo níveis do defensivo carbendazim acima do permitido no país.
Fonte: O ESTADO DE S. PAULO - SP
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